O anúncio
Nos finais de 1975, eu e mais dois amigos, após alguns agradáveis bate-papos em casa do Fernando, decidimos que todas as quartas feiras nos encontraríamos depois do jantar nesse mesmo local para uma sessão de conversa. Os quatro.
O Fernando, de que já falei num texto aqui publicado em dezasseis de Maio de 2005 com o título de “traz outro amigo também”, era o anfitrião natural pois já estava casado e tinha um filho, uma casa e uma boa sala com confortáveis sofás (além das bebidas, claro). Engenheiro Civil, professor de Vias de Comunicação, de inteligência e cultura superior, era casado com a Maria João que fora nossa colega e também era de Civil.
O Vítor também já aqui foi referido. Lembram-se do jovem industrial do ”Línguas traiçoeiras” colocado à vossa disposição em cinco de Junho deste ano? Licenciado em Engenharia Electrotécnica era o mais novo e o único que não fora nunca nosso colega nem no liceu nem na universidade. Havia sido vizinho do Nando e eram amigos há alguns anos. Eu também já o conhecia. O Duarte só se relacionou com ele na casa das reuniões. Tinha também uma inteligência e cultura bem acima da média.
Finalmente, o meu amigo Duarte, o mais velho, Engenheiro Mecânico, trabalhava na empresa do Vítor e dava aulas ao nível do secundário.
O dono da casa e o industrial eram (e são) politicamente mais direitistas.
Eu e o mais velho, mais para as esquerdas.
Não fora eu me recusar peremptoriamente a jogar às cartas, provavelmente aquilo ter-se ia convertido num casino. Mas tal nunca sucedeu. Foi sempre uma tertúlia onde se conversava e discutia, às vezes com algum calor, tudo e todos.
E as reuniões semanais continuaram. Às quartas-feiras à noite, como já disse. Em alguns anos o dia da semana mudava por força dos horários nocturnos do Duarte.
Esses encontros prolongaram-se durante mais de vinte anos.
Depois o Fernando divorciou-se e passamos a fazer uns jantares mensais (que geralmente são bimensais) que ainda perduram.
Nos primórdios de 1978, já não sei como nem por quem, foi posta a questão de colocar um anúncio no jornal. Um anúncio procurando uma rapariga para namoro. A ideia surgiu por brincadeira mas, piada daqui, piada dali, todos acabamos por achar que era uma boa ideia.
- Só vamos ter uma ou duas respostas, falou um.
- Ainda nos vai aparecer um travesti, palpitou outro.
- Vão aparecer mais respostas do que vocês pensam, disse eu.
- Ainda vai haver casório no fim, gozou o Fernando.
- Ó pá, tu és casado, não há problema? – inquiriu o sensato Duarte.
- Não! Isto é um brincadeira. E agora estou curioso de saber quantas respostas vamos ter – respondeu o anfitrião.
E passamos à acção.
A primeira coisa a fazer foi redigir o anúncio. Foi fácil.
Saiu uma coisa parecida com o que se segue:
Cavalheiro, solteiro, 30 anos e com formação
superior, procura menina ou senhora com um
máximo de 35 anos, para conhecimento mútuo
e futura relação de amizade. Guarda-se sigilo.
Resposta ao nº 123 deste jornal
Ficou combinado que o Vítor iria ao Jornal de Notícias entregar o anúncio para ser publicado no domingo. As despesas seriam divididas pelos quatro. As respostas chegariam ao JN durante a semana seguinte e na sexta-feira o nosso parceiro iria buscá-las. Quinze dias depois as cartas seriam abertas ali mesmo.
- E a tua mulher? – perguntei.
- Às quartas ela vem sempre mais tarde pelo que quando cá chegar já temos tudo visto – retorquiu o Nando.
Na quarta seguinte, a única novidade trazida pelo Vítor, para além de nos dizer que tinha cumprido o combinado e de ter apresentado a conta (que logo pagamos), foi dizer que:
- Os gajos do jornal não aceitaram a nossa redacção. Tive de acrescentar que era para casamento. Caso contrário o anúncio ia para a secção das “Massagens”.
- Isso é um bocado chato – disse o Duarte.
- Bom! Está feito, está feito. Acho que com esse detalhe vamos ter mais respostas – falei.
- Vítor! Não te esqueças de na sexta ir buscar as cartas, ok? – lembrou o Nando.
E chegamos à aguardada quarta feira.
Parecendo que o fazia de propósito, o nosso correio foi o último a chegar.
Entra na sala com as mãos atrás das costas, um sorriso mordaz e atira:
- Boa noite! São capazes de adivinhar quantas respostas recebemos?
- Vinte!
- Doze!
- Vinte e cinco – procurei eu adivinhar.
O sorriso do Vítor já era do tipo orelha a orelha.
- Sessenta e quatro!
E repetiu:
- Sessenta e quatro!
E atirou com uma caterva de cartas para cima da mesa.
- Foda-se! – dissemos em uníssono.
- Impressionante!
- E vamos ler isso tudo?
- Claro!
Segui-se a distribuição de tarefas:
- Vamos ver dezasseis cada um – sentenciou o Vítor.
- E seleccionamos as melhores – concluí eu com um sorriso malandro.
- De acordo! Ó Nando, arranja aí uma faca ou um canivete para ajudar a abrir – pediu o Duarte.
Eis que se ouve uma chave no trinco da porta do apartamento.
- É a minha mulher. Escondam isso!
Nem um minuto depois já a Maria João entrava para nos cumprimentar como fazia habitualmente.
Ainda hoje estou para perceber como, num ápice, as cartas desapareceram: debaixo de livros, de cinzeiros, de almofadas, de sofás, de carpetes, de rabos. O facto é que a patroa não deu por nada.
Pouco depois despediu-se com o habitual:
- Tenham uma boa noite. Fiquem à vontade.
Começamos o trabalho. Durante a sua execução alguém lia passagens de uma ou outra missiva. Normalmente dava para rir.
Às vezes mais apetecia chorar, tais os dramas que se conseguiam vislumbrar por trás de autênticos pedidos de ajuda. Até de emigrantes em França chegou resposta.
Acabamos seleccionando dezoito. Seis para cada um dos solteiros.
Cada um de nós contactaria as suas seis “namoradas”.
O Nando, exemplar chefe de família, não ficou com nenhuma. E disse mais:
- Acho que tirando as que vão ser contactadas, devemos dar resposta a todas as gajas que responderam. Acho que isto pode ser uma brincadeira para nós mas, para muitas delas, não o é certamente. E também temos de devolver as fotos às que as enviaram.
Concordamos.
Na quarta feira seguinte trataríamos das respostas. O anfitrião encarregar-se-ia da logística.
E que resultou dos contactos?
O Vítor, que andava com problemas na empresa, acabou por não contactar nenhuma.
O Duarte, se bem me lembro, só contactou uma. Simpatizou com a moça e começaram a sair juntos.
Eu contactei três:
O Fernando, de que já falei num texto aqui publicado em dezasseis de Maio de 2005 com o título de “traz outro amigo também”, era o anfitrião natural pois já estava casado e tinha um filho, uma casa e uma boa sala com confortáveis sofás (além das bebidas, claro). Engenheiro Civil, professor de Vias de Comunicação, de inteligência e cultura superior, era casado com a Maria João que fora nossa colega e também era de Civil.
O Vítor também já aqui foi referido. Lembram-se do jovem industrial do ”Línguas traiçoeiras” colocado à vossa disposição em cinco de Junho deste ano? Licenciado em Engenharia Electrotécnica era o mais novo e o único que não fora nunca nosso colega nem no liceu nem na universidade. Havia sido vizinho do Nando e eram amigos há alguns anos. Eu também já o conhecia. O Duarte só se relacionou com ele na casa das reuniões. Tinha também uma inteligência e cultura bem acima da média.
Finalmente, o meu amigo Duarte, o mais velho, Engenheiro Mecânico, trabalhava na empresa do Vítor e dava aulas ao nível do secundário.
O dono da casa e o industrial eram (e são) politicamente mais direitistas.
Eu e o mais velho, mais para as esquerdas.
Não fora eu me recusar peremptoriamente a jogar às cartas, provavelmente aquilo ter-se ia convertido num casino. Mas tal nunca sucedeu. Foi sempre uma tertúlia onde se conversava e discutia, às vezes com algum calor, tudo e todos.
E as reuniões semanais continuaram. Às quartas-feiras à noite, como já disse. Em alguns anos o dia da semana mudava por força dos horários nocturnos do Duarte.
Esses encontros prolongaram-se durante mais de vinte anos.
Depois o Fernando divorciou-se e passamos a fazer uns jantares mensais (que geralmente são bimensais) que ainda perduram.
Nos primórdios de 1978, já não sei como nem por quem, foi posta a questão de colocar um anúncio no jornal. Um anúncio procurando uma rapariga para namoro. A ideia surgiu por brincadeira mas, piada daqui, piada dali, todos acabamos por achar que era uma boa ideia.
- Só vamos ter uma ou duas respostas, falou um.
- Ainda nos vai aparecer um travesti, palpitou outro.
- Vão aparecer mais respostas do que vocês pensam, disse eu.
- Ainda vai haver casório no fim, gozou o Fernando.
- Ó pá, tu és casado, não há problema? – inquiriu o sensato Duarte.
- Não! Isto é um brincadeira. E agora estou curioso de saber quantas respostas vamos ter – respondeu o anfitrião.
E passamos à acção.
A primeira coisa a fazer foi redigir o anúncio. Foi fácil.
Saiu uma coisa parecida com o que se segue:
Cavalheiro, solteiro, 30 anos e com formação
superior, procura menina ou senhora com um
máximo de 35 anos, para conhecimento mútuo
e futura relação de amizade. Guarda-se sigilo.
Resposta ao nº 123 deste jornal
Ficou combinado que o Vítor iria ao Jornal de Notícias entregar o anúncio para ser publicado no domingo. As despesas seriam divididas pelos quatro. As respostas chegariam ao JN durante a semana seguinte e na sexta-feira o nosso parceiro iria buscá-las. Quinze dias depois as cartas seriam abertas ali mesmo.
- E a tua mulher? – perguntei.
- Às quartas ela vem sempre mais tarde pelo que quando cá chegar já temos tudo visto – retorquiu o Nando.
Na quarta seguinte, a única novidade trazida pelo Vítor, para além de nos dizer que tinha cumprido o combinado e de ter apresentado a conta (que logo pagamos), foi dizer que:
- Os gajos do jornal não aceitaram a nossa redacção. Tive de acrescentar que era para casamento. Caso contrário o anúncio ia para a secção das “Massagens”.
- Isso é um bocado chato – disse o Duarte.
- Bom! Está feito, está feito. Acho que com esse detalhe vamos ter mais respostas – falei.
- Vítor! Não te esqueças de na sexta ir buscar as cartas, ok? – lembrou o Nando.
E chegamos à aguardada quarta feira.
Parecendo que o fazia de propósito, o nosso correio foi o último a chegar.
Entra na sala com as mãos atrás das costas, um sorriso mordaz e atira:
- Boa noite! São capazes de adivinhar quantas respostas recebemos?
- Vinte!
- Doze!
- Vinte e cinco – procurei eu adivinhar.
O sorriso do Vítor já era do tipo orelha a orelha.
- Sessenta e quatro!
E repetiu:
- Sessenta e quatro!
E atirou com uma caterva de cartas para cima da mesa.
- Foda-se! – dissemos em uníssono.
- Impressionante!
- E vamos ler isso tudo?
- Claro!
Segui-se a distribuição de tarefas:
- Vamos ver dezasseis cada um – sentenciou o Vítor.
- E seleccionamos as melhores – concluí eu com um sorriso malandro.
- De acordo! Ó Nando, arranja aí uma faca ou um canivete para ajudar a abrir – pediu o Duarte.
Eis que se ouve uma chave no trinco da porta do apartamento.
- É a minha mulher. Escondam isso!
Nem um minuto depois já a Maria João entrava para nos cumprimentar como fazia habitualmente.
Ainda hoje estou para perceber como, num ápice, as cartas desapareceram: debaixo de livros, de cinzeiros, de almofadas, de sofás, de carpetes, de rabos. O facto é que a patroa não deu por nada.
Pouco depois despediu-se com o habitual:
- Tenham uma boa noite. Fiquem à vontade.
Começamos o trabalho. Durante a sua execução alguém lia passagens de uma ou outra missiva. Normalmente dava para rir.
Às vezes mais apetecia chorar, tais os dramas que se conseguiam vislumbrar por trás de autênticos pedidos de ajuda. Até de emigrantes em França chegou resposta.
Acabamos seleccionando dezoito. Seis para cada um dos solteiros.
Cada um de nós contactaria as suas seis “namoradas”.
O Nando, exemplar chefe de família, não ficou com nenhuma. E disse mais:
- Acho que tirando as que vão ser contactadas, devemos dar resposta a todas as gajas que responderam. Acho que isto pode ser uma brincadeira para nós mas, para muitas delas, não o é certamente. E também temos de devolver as fotos às que as enviaram.
Concordamos.
Na quarta feira seguinte trataríamos das respostas. O anfitrião encarregar-se-ia da logística.
E que resultou dos contactos?
O Vítor, que andava com problemas na empresa, acabou por não contactar nenhuma.
O Duarte, se bem me lembro, só contactou uma. Simpatizou com a moça e começaram a sair juntos.
Eu contactei três:
A primeira, que tinha uma linda letra e uma carta escrita sem erros e perfumada, chamava-se Susana.
Telefonei-lhe para marcar um encontro.
Ficou para o domingo seguinte, à porta de casa dela, depois do almoço.
No dia aprazado, já em pulgas (estas coisas criam alguma adrenalina), meti-me no meu 127 branco e lá fui. Estacionei, toquei à campaínha e disse ao que ía.
Passados poucos minutos apareceu-me uma mulherzinha atarracada, meio anã, feia como um bode (acho que até tinha bigode), que recusou o meu convite para entrar na viatura. “Sem nos conhecermos bem não entro no carro”. Porra! Não teria espelhos em casa? Ou seria ceguinha? Enfim: teríamos que dar uma volta a pé. Claro que a minha vontade foi fugir a toda a velocidade. Mas os meus princípios de cavalheirismo obrigaram-me a ser educado. E, contrariado e olhando para todos os lados para ver se ninguém me topava, lá fui dar a passeata com a horrorosa Susana. Azar o meu. Passado pouco tempo passo por um carro onde estava o Manel e a família. Lá os cumprimentei com um uivo e a olhar de lado e segui caminho. Mas a minha companheira era também asmática. E ao fim de algumas centenas de metros ao caminhar soltava um autêntico assobio dos brônquios. Façam um pequeno esforço e imaginem eu a caminhar com um aborto sibilante. Nem me quero lembrar mais disso. O passeio acabou depressa. Despedimo-nos. E a coitada ainda me perguntou se queria sair no domingo seguinte. Disse que sim; que depois telefonava. Claro que esta conquista foi logo riscada da lista!
A segunda era uma mulher fisicamente bem interessante. Saímos algumas vezes, de carro, mas só falava de astrologia. Vinha carregada de livros para me provar que aquilo era tudo verdade. E para me adivinhar o futuro. Mas, de facto, os astros que eu queria ver era na cama, não eram aquelas idiotices de Marte e Vénus e conjunções e não sei que mais. Foi de vela em dois tempos.
À terceira, a Lúcia, telefonei-lhe e marcamos encontro para um domingo. Chovia copiosamente. Entrou para o meu estimado 127 (foi o primeiro carro novo que comprei, com dinheiro ganho por mim; ainda me lembro da matrícula – PS-16-53).
A Lúcia era uma bonita e elegantíssima mulher de 31 anos. Com uns lábios carnudos e uns dentes alinhados e alvíssimos. Cabelos negro azeviche, lisos e curtos. Pele branca de princesa. Olhos como tições, levemente amendoados e feitos com riscos de timidez. Não vou dizer muito mais. Tivemos um envolvimento que durou cerca de seis meses. Um ano depois eu casava com a minha actual mulher.
Mas, tenho de vos confessar, ela foi um caso lindo na minha vida.
Já estavam a perceber, não estavam?
Não vou entrar em mais pormenores.
Estabeleci a mim próprio limites para o que poderia escrever destas histórias verdadeiras. E nesta cheguei ao limite. Embora não tenha chegado ao fim.
Não vou entrar em mais pormenores.
Estabeleci a mim próprio limites para o que poderia escrever destas histórias verdadeiras. E nesta cheguei ao limite. Embora não tenha chegado ao fim.
62 Comments:
É uma pena não poder contar mais mais.
Acho que vai deixar os seus leitores desapontados... mas, são coisas da vida.
Então das 6 "namoradas" só fala de 3? Como é?
Fico a aguardar o episódio seguinte.
Para "rt":
Ó pá!
Depois da Lúcia...que se lixassem as outras três!
Abraço
Linda história!!
Uma preciosidade esta história.Fez-me até lembra aquela expressão de um bom amigo(não posso escrever o nome)"elevas demasiado a fasquia, e depois é como nos jogos olímpicos:passas por baixo" ;)
Para "azul":
Eis a minha querida amiga de regresso.
E já vi que andas a ver as minhas historinhas.
Não percebi bem essa da fasquia: referes-te à Susana?
Um beijinho repenicado
Só mesmo um louco escreve coisas incriveis assim...
Jinhos, gostei de visitar a sua loucura.
Vim cuscar. Ai estes homens! Com que então, 6 à escolha... :) foi gira a "estória". Todos nós temos o nosso telhado e vidro. :p
Tu és uma moca!!! :)
Ehehehehehe!
Essa Lúcia deixou marca...
Beijos e bom fim-de-semana!
Gargalhadas. Gostei de mais esta história da vida real e há de facto limites para certas coisas:) beijos e bom fim de semana
ó antónio, tive pena da susana...
então os feios nao têm direito à vida? olha que tu........rs
nos finais de 75 vestia jeans apertados, usava o cabelo encaracolado e ouvia o huricane de bob dylan e a vida era o máximo.
abraço da leonor
BINGO!
Sou mesmo essa! :)
Quanto ao "tu és uma moca": és divertido; é uma animação ler o que escreves; tens piada! :)
Eheheheheh!
Somos da Maia e basta! :)
Bom fim-de-semana!
Beijos,
Xuinha
PS - sonhos vermelhos! Hi hi hi
Excelente.
Muito bom.
Excelente! Passei para deixar um um beijinho doce! Tem um optimo fim de semana!
Parei por aqui, vi que és capricórnio como eu ,então pensei.... aqui deve haver boas histórias.Gostei escreves muito bem , tens um grande poder de descrição parecia que estava a ver as cenas todas.Bom fim de semana.
Fico sempre banzada com estes anúncios!...acreditas que acho sempre que é gozo?...bem,gostei da tua história,e registo...engenheiros são...fogo!!!!
Ah!achei lindo,a vossa eficiência...no evaporar das cartas!!!...e na escolha criteriosa,a tua)peço menos!)enfim uma Lúcia em três hipóteses,meu amigo,és um bafejado da sorte!!!!
Sr engenheiro, de tudo...gostava de ter sido mosca na selecção das referidas cartas...grande juri,digo eu!ah!ah!
beijinho
ana
...desculpa lá ,era pelo menos... era a tecla ao lado...
beijinho!
ana
Para a "Ana embuçada":
Vou fazer uma correcção ao texto.
A Lúcia tinha 31 e não 33 aninhos.
E muito bem aplicados...eh eh eh
Jinhos
Para a "Ana embuçada":
Aproveitei e melhorei a descrição da Lúcia.
A rapariga merecia!
Jinhos
tu és louco e eu sou tia, anda tudo lá por perto!!! obrigada pela passagem lá na Onda!
agora vou ler o teu post e já volto!
sabes do que eu gostei mais no meio disto tudo? desse - Foda-se! – dissemos em uníssono., saiu mesmo ao mesmo tempo que o meu! confesso, que também gostei do aborto sibilante, se bem que por razões mais mordazes... ehehehe
lindo!
=)
Tu és um tolo!
Lol...
venho aqui explicar-me de que não não me expliquei bem! não tenho expressão mais mordaz para essa que é muito mais do que só mordaz. simplesmente, ela mesma fez nascer em mim um riso mordaz. não gosto de o ser, mas senti-me mesmo má a pensar na figura abortiva sibilante promenando-se pela rua abaixo... posso rir com maldade?!? uops!
...António...as tuas histórias são sempre muito engraçadas e interessantes...e realmente quando se é novo...faz-se cada uma!...então com o grupinho de amigos, nem se fala...rs...mais uma vez adorei!...e compreendo, embora curiosa, porque não contaste mais nada da Lúcia...rs...
Tem uma boa semana.
Beijos.
És impagável....
:)
D-e-l-i-c-i-o-s-o!!!! Regalei-me, António! O que eu tenho perdido. Mas garanto-te que rapidamente me ponho em dia :) Um beijo muito grande!
Olá!
Contei estrelas antes de ir dormir... estava tão cansada que quando cheguei ao colchão adormeci!
De manhã acordei com chuvinha! Se tivesse ficado a dormir mais 30 minutinhos era capaz de pensar que tinha feito xixi na cama como certas e determinadas pessoas!
Ehehehehehe!
Beijos.
Um texto sublime, que me tocou. Quando comecei a lê-lo estava seria, a meio do texto ri-me perdidamente e as lágrimas saltaram de tanto rir e finalmente quando acabei estava novamente séria, parada a olhar o ecrã como se esperasse mais, mas não…isso não aconteceu. O final pouco esperado permitiu que eu imaginasse o resto e fi-lo na velocidade de luz no correr das águas que me molharam os olhos.
No fim inacabado o amor fugiu das letras e entrou no coração (da Lúcia, claro).
Espero que a Lúcia leia este belo texto de amor escrito por um cavalheiro que ainda a ama.
amcosta
Obrigada pela tua visita.É tens razão as fotos não estão nada boas....foi o meu filho.
Quanto a expor no norte...sim... qualquer dia , não fosse eu uma nortenha , minhota de gema.Adoro esse canto de Portugal.Beijinhos e fica bem.
Para a Ana Maria Costa:
Obrigado por mais uma vez teres cá vindo e pelo lindo comentário que fizeste ao texto.
Volta sempre.
Fazes falta aqui.
Jinhos
Não te estava a ver como uma pessoa vingativa, mas se és...
... espera SENTADO!
Eheheheheheh!
:)
Beijocas.
(desculpa quebrar um momento mais sério de comentários com as minhas palhaçadas, mas estavas a merecer resposta)
Amigo António:
Nunca pensei que tivesse uma história destas para contar, ainda mais sendo verdadeira!! Achei imensa graça, para não variar!
Até pensei que depois da primeira fosse desistir, mas não, ainda tentou mais! Adorava saber os trilhos que faltam... hummmm!!!
Beijos
Sabes que fiquei até emocionada?
Parece uma coisa de filme!
Porque é que acabou?
E-mail, please...
Beijinhos
Uolha, não podias mandar-me para outro país? Coreia... Não me apetecia muito! :P
Estou cheia de medo!
Ui!
Bah!
Oh pá!
Isto vai de mal a pior!
O almoço deve ter-te caído mal. Aliás, mal é a favor! :P
Tenho a solução para os teus problemas... diria até SEUS problemas, para ainda FICAR mais chateadinho!
Bem, mas como ia a dizer tenho a solução para os teus problemas: KOMPENSAN e isso passa! ;)
Pode ser que passe aí uma águiazita e te bique a cabeça ou a careca?
EHEHEHEHEHEHEHEH
Toma!
Eu com peso na consciência a pensar que me tinha excedido...
Eheheheheh!
Olha, sabes que mais?
Nunca ouviste dizer que elas gostam é dos carecas?
:)
Bagdad está mesmo fora dos meus planos. Fico-me pela Maia...
Caro toni pah... tou a ber que te estás a ber grego (grego não, porque ainda não digeri, aquilo que todos sabemos) pah. Atão? os vermelhos estão a ganhar? como te bais ber com esta mulherada toda? :) Força Xuinha...
O texto tá melhor sim senhor, mas isso já tu sabes. mete lá outro, para não nos deixares descançar. :)
Eu gosto muito do meu cantinho!
E se forem 1001 com o sino a bater de 15 em 15m bem encostadinho ao meu ouvido... dispenso! :)
Já me chegou uma noite!
Estou a ver que costumas ir mts vezes a Bagdad! Tu tem cuidado...
Beijos.
Oh Toni!:P
Eu já ando de Metro... A minha linha é a de Pedras Rubras! :)
Não me procures na inauguração.
Vou estar de férias! Ehehehehe!
E se quiseres verificar o meu bom gosto vê um post no meu cantinho do meu paraíso de uns dias atrás. ;)
Quanto às aventuras... Gosto e mt! E por isso é que declinava esse teu recâmbio para Bagdad! Tenho melhores ideias para aventuras!
Beijos.
O metro vai até Pedras Rubras há muito tempo!
E a minha 1ª semana de férias vai ser na aldeia, sim sr! As outras 2 serão para outras andanças.
Campismo... NÃO!
Tenho lá a casa da minha avó.
Só mocinhas? TB NÃO! :P
Coisa insípida? Achas?
Vou-te dizer o que se faz por lá... uma semana lá vai ser pouco!
Reencontram-se amigos de férias de longos anos, tenta pôr-se a conversa em dia, belos passeios pelas montanhas com paisagens de cortar a respiração, andar de bicicleta, mergulhos no rio, saídas à noite para um cafézinho ou para dançar, jogo de setas e bilhar, antes de ir dormir um mergulhito no rio às tantas da manhã seguidinho de uma excursão até à padaria para comer pão quentinho com manteiga!
Antes ainda dormíamos nas escadas da capela, acendíamos uma fogueira, conversavamos e cantavamos e só íamos para casa já de manhã... agora não se pode acender fogueiras...
Já para não esquecer a comidinha da avó e matar saudades da família que só vem cá nesta altura do ano!
E ainda há as festas... os arraias!
Tu achas que eu deixo passar a juventude? HHHUUUMMM! Não me parece!
Eheheheheheh!
Estou a pensar em alugar o meu espaço de "comments".
Tenho de pensar no preço que levarei por linha.
eh eh eh
Jinhos
Gostei da história do anúncio. Nunca imaginaria que houvesse tantas respostas.
Ana
Ui ui... toni... andas a desvendar os secrets das pessoas. Ele é sonhos molhados, ela é mistério sobre como tomou conhecimento com o marido... mas está muito giro. São vidas, experiências que se vão trocando. Afinal a net, ainda tem coisas positivas.
Eh pá Toni!
Tantas férias...
Tu nem sabes o que fazer a tantos dias! :)
Ah já agora: BOM DIA!
Beijos.
:x
Esclareço que ESTAREI de férias 25 dias úteis (de acordo com a lei), mas NÂO IREI de férias esse tempo todo.
Saudações
Desculpem a Pachita!
Mas juro que a partir de agora vai estar fortemente vigiada.
Li,adorei!Ñ passei 1 linha,ñ pago imposto! ;)
Isto não é tudo Comentários!
Há respostas minhas e muita brincadeira pelo meio!
l i n d o ... sim sr.
que bela história.
e as dos outros? :)
eheheh
louco é dizer .. pouco!
abraço
@@ Mas oh toni... isso é que tem piada. Era disso que eu estava a falar no meu coment. Está a começar a existir uma certa interactividade por estas bandas. Só mostra, que és uma boa pessoa. E que o teu blog, é de loucos. :) O que se compova.
Hoje é dia dos avós. A quem o for: Os meus parabêns. e um beijito por tudo o que passaram.
Eu ainda não sou avô!
Mas, sinceramente, já me está a apetecer ter um neto.
E digo mais:
Se não me derem um neto, acho que vou arranjar um filhinho pequenino...eh eh eh
E que é que respondeste?
Tu és o máximo, Pachita!
Adoro a tua loucura...eh eh eh
Jinhos
(conta-lhes uma anedota sem piada nenhuma...assim ficas definitivamente incólume; ficas taxada de louca e nunca mais te chateiam, foi o que eu fiz aqui na empresa...eh eh)
Isto está animado! Está sim sr.!
A Pachita é uma moca tb! :)
Que rica parelha se foi juntar!
Eheheheheh!
Beijos.
primeiro " gandas malucos " e cheira-me que no meio da historia verdadeira a sua mulher tem cabelo preto , saiu-te o tiro pela culatra na brincadeira ... heheheh mas gostei ... as saus historias sáo giras, muito giras , e é um grande maluco, começo a entender o nome do blog ou então é defeito de profissão os eng , especialmente os do IST que pairam por aqui , tb não regulam muito bem... mas é assim existem males menores
e já agora só por curiosidade... como foi com os outros !?!? no que deu ?!?
Pois foi de uma brincadeira assim com mais 4 amigas de faculdade, que me casei em 1990!
O mais engraçado é que ele morava ao pé de mim e não o conhecia. Só "dei" por ele quando me escreveu dos Açores, onde estava deslocado em serviço para o Exército.
Marcamos encontro para o dia 11 de Maio de 1988 em frente aos Jerónimos. O hilariante da "coisa" é que era o dia da benção das fitas e os Jerónimos deviam ter à porta umas 200 ou 300 pessoas.
Agora imaginem a cena!
;)
Bem...era caso para dizer ...oh elsaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa... O que é certo é que se encontraram. :)
Está a chover á fora... adoro o cheiro a terra molhada. Sinceramente? sentia falta!
"Essa coisa dos parentescos é que não percebi!" - são os conceitos de família alargada, um dia eu faço um esquema...
Realmente esta história aguçou-me o apetite (de ler mais, claro!!!!) Diverti-me imenso à medida que ia avançando! Parabéns pela forma como escreves e como prendes o leitor pelas palavras. Vou continuar a conhecer(-te)!
Para "Becas":
Terei muito gosto em que continues a conhecer-me!
Beijinhos
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