Uma turma difícil
Tendo regressado da comissão de serviço no Ultramar (como se dizia na altura) em Outubro de 1975, e tendo terminado um mês depois o serviço militar obrigatório, vi-me com um “canudo” debaixo do braço mas sem emprego.
A situação era particularmente delicada pois estávamos no auge do gonçalvismo (que esteve em vias de provocar uma guerra civil em Portugal) e, consequentemente, as empresas fechavam às catadupas, muitos empresários fugiam para o estrangeiro e a oferta de emprego baixava.
Acresce que a procura aumentou imenso. Quer devido aos imensos militares que estavam na tropa e que, de repente, vieram engrossar as hostes de desempregados, quer devido aos incontáveis “retornados” das nossas colónias africanas.
Foi neste quadro que, três anos após ter concluído os meus estudos, estava a viver com os meus pais. É certo que tinha um bom pé-de-meia trazido da Marinha mas, com a inflação na casa dos vinte por cento, esse dinheiro desvalorizava rapidamente.
Lembro-me de quando nós, os desempregados, nos encontrávamos na baixa portuense e perguntávamos:
- Ó pá! O que é que fazes?
A resposta era, invariavelmente:
- Nada! Compro tudo feito!
Ou de uma anedota que circulava na época:
“Um jovem engenheiro sem emprego, foi oferecer os seus préstimos a um circo. O dono deste disse-lhe que só tinha uma vaga. A de funâmbulo e teria de caminhar no arame sobre uma arena com leões. O nosso jovem, valente, aceitou o desafio a troco de um pequeno salário, Mas, como não era propriamente um expert nessa actividade, logo no primeiro ensaio caiu na arena. Estarrecido, viu um dos leões aproximar-se mas, qual não é o seu espanto quando o animal lhe sussurra ao ouvido:
- Não te preocupes. Nós, os leões, também somos todos malta de engenharia!”.
Corri tudo a procurar onde ganhar dinheiro. Escrevi muitas dezenas de cartas.
Finalmente, talvez em Janeiro de 1976, arranjei umas aulas de Matemática num ano “zero” do Instituto Industrial, hoje o Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP). Mas sem qualquer vínculo.
Entretanto recebi uma comunicação do Ministério da Educação para me apresentar na Escola Industrial de Penafiel.
Era uma escola muito velhinha, que ficava no monte do Sameiro, bem perto do centro da cidade. Ao lado já estava em construção uma escola nova que seria inaugurada no ano lectivo seguinte.
Mudei logo. Tinha mais segurança de emprego. E, enquanto não aparecesse outra coisa, era trabalho. Embora nunca tivesse sido meu objectivo leccionar, era uma actividade que me dava algum prazer.
Isso aconteceu na altura das férias da Páscoa e fui substituir uma professora que dava Física ao antigo 6º ano do liceu ou equivalente (já não sei muito bem como estava organizado – ou desorganizado – o ensino na época, pelo que podem haver aqui algumas imprecisões) e que fora com o marido para o Canadá.
Daria também aulas a uns miúdos do 3º (ou 7º) ano.
Quando comecei a travar conhecimento com outros professores e lhes dizia que tinha ido substituir a Drª. Alice Pires, diziam-me invariavelmente:
- Então tens o 6º B! Estás lixado! Tem lá um grupo que é do piorio. Ninguém tem mão neles.
Comecei a ficar com algumas preocupações.
Mas quando falei com a professora de Matemática dessa turma e a vi quasi a chorar por não conseguir controlar a rapaziada, reparei no ar choninhas e absolutamente despido de autoridade que ela tinha e pensei:
- A esta até eu tinha vontade de dar tanga.
As primeiras aulas a essa turma decorreram com toda a normalidade. E refiro-me às primeiras duas ou três semanas. Não compreendia a razão de tanto alarmismo. Havia mesmo um grupo de alunos aplicados e interessados em aprender.
Uma vez, em conversa com uma professora que dava aulas de Química, a Conceição Castro, e falando sobre as minhas impressões acerca dessa turma, disse-me ela:
- Olha! Se os professores se souberem impor não há problemas.
Concordei.
Até que, numa aula teórica (não havia aulas práticas) das onze ao meio-dia, a ser dada no laboratório de Física, estava eu a escrever no quadro quando começo a ouvir um tic-tac esquisito. Voltei-me e vi o ar de riso da malta. Caminhei em direcção ao ponto donde vinha o som e deparo com um metrónomo (um daqueles aparelhos que servem para marcar o compasso da música), dentro de um armário com material para experiências, a funcionar.
Desliguei-o e disse com um tom autoritário:
- Quem ligou isto tem a dignidade de se acusar?
Claro que ninguém o fez. Após uma pausa, concluí:
- Espero que isto não volte a acontecer.
E voltei para o quadro continuando a exposição da matéria. Quando estava de novo virado para o quadro: Tic-tac…tic-tac…tic-tac…
Comecei a ferver.
Fui outra vez desligar o aparelho mas, desta vez, dirigi-me a um grupo de discentes (dos mais atrevidotes) que estava sentado junto do armário:
- Só pode ter sido um de vocês! Ninguém quer assumir o acto que praticou?
Silêncio….
Voltei para a secretária, olhei para os gajos e disse com um tom de voz mais alto que o costume:
- Meus senhores. Se isto voltar a acontecer eu dou a aula por terminada. Ouviram bem? E mais! Considero toda a matéria que deveria ter sido ensinada nesta aula como efectivamente leccionada. Entendidos?
- Sim, senhor doutor – responderam timidamente poucas vozes.
Passado um pouco eis-me, de novo, voltado para o quadro, e:
Tic-tac…tic-tac…tic-tac…
Fiz uma pausa. Poisei o giz. Assumi um ar austero e disse:
- A aula está terminada! Podem estudar a matéria até à página 112 pois é considerada como ensinada. Muito bom dia!
Arrumei as minhas coisas e saí.
Apercebi-me que havia alguma discórdia entre os alunos. Mas fui à minha vida.
Na aula seguinte tudo correu normalmente. E assim foi até ao fim do ano.
Sem querer, tinha aplicado o velho lema dos líderes:
“Dividir para reinar”.
De facto, os alunos interessados tinham-se imposto aos outros alegando que estavam ali para aprender e passar. Era rapaziada humilde e não se podiam dar ao luxo de andar a brincar. Senão iriam trabalhar mesmo sem terem completado os estudos.
Terminadas as aulas, uma tarde encontrei-me com um numeroso grupo de alunos daquela turma. Estavam a ver as notas. Cumprimentamo-nos como normalmente mas, um dos mais irreverentes, o Pinheiro, dirigiu-se a mim e disse-me:
- Tenho de lhe dar os parabéns, senhor doutor. Foi o único professor que conseguiu dominar a nossa turma.
Confesso que fiquei um bocado inchado. Mas fora assim mesmo!
Mais tarde uns colegas disseram-me que eu cometera uma ilegalidade e que, se fosse apresentada queixa contra mim, eu estaria tramado.
Só respondi:
- Então apresentem queixa e depois veremos!
Afinal, uma turma difícil nem sempre é assim tão difícil. Depende…
A situação era particularmente delicada pois estávamos no auge do gonçalvismo (que esteve em vias de provocar uma guerra civil em Portugal) e, consequentemente, as empresas fechavam às catadupas, muitos empresários fugiam para o estrangeiro e a oferta de emprego baixava.
Acresce que a procura aumentou imenso. Quer devido aos imensos militares que estavam na tropa e que, de repente, vieram engrossar as hostes de desempregados, quer devido aos incontáveis “retornados” das nossas colónias africanas.
Foi neste quadro que, três anos após ter concluído os meus estudos, estava a viver com os meus pais. É certo que tinha um bom pé-de-meia trazido da Marinha mas, com a inflação na casa dos vinte por cento, esse dinheiro desvalorizava rapidamente.
Lembro-me de quando nós, os desempregados, nos encontrávamos na baixa portuense e perguntávamos:
- Ó pá! O que é que fazes?
A resposta era, invariavelmente:
- Nada! Compro tudo feito!
Ou de uma anedota que circulava na época:
“Um jovem engenheiro sem emprego, foi oferecer os seus préstimos a um circo. O dono deste disse-lhe que só tinha uma vaga. A de funâmbulo e teria de caminhar no arame sobre uma arena com leões. O nosso jovem, valente, aceitou o desafio a troco de um pequeno salário, Mas, como não era propriamente um expert nessa actividade, logo no primeiro ensaio caiu na arena. Estarrecido, viu um dos leões aproximar-se mas, qual não é o seu espanto quando o animal lhe sussurra ao ouvido:
- Não te preocupes. Nós, os leões, também somos todos malta de engenharia!”.
Corri tudo a procurar onde ganhar dinheiro. Escrevi muitas dezenas de cartas.
Finalmente, talvez em Janeiro de 1976, arranjei umas aulas de Matemática num ano “zero” do Instituto Industrial, hoje o Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP). Mas sem qualquer vínculo.
Entretanto recebi uma comunicação do Ministério da Educação para me apresentar na Escola Industrial de Penafiel.
Era uma escola muito velhinha, que ficava no monte do Sameiro, bem perto do centro da cidade. Ao lado já estava em construção uma escola nova que seria inaugurada no ano lectivo seguinte.
Mudei logo. Tinha mais segurança de emprego. E, enquanto não aparecesse outra coisa, era trabalho. Embora nunca tivesse sido meu objectivo leccionar, era uma actividade que me dava algum prazer.
Isso aconteceu na altura das férias da Páscoa e fui substituir uma professora que dava Física ao antigo 6º ano do liceu ou equivalente (já não sei muito bem como estava organizado – ou desorganizado – o ensino na época, pelo que podem haver aqui algumas imprecisões) e que fora com o marido para o Canadá.
Daria também aulas a uns miúdos do 3º (ou 7º) ano.
Quando comecei a travar conhecimento com outros professores e lhes dizia que tinha ido substituir a Drª. Alice Pires, diziam-me invariavelmente:
- Então tens o 6º B! Estás lixado! Tem lá um grupo que é do piorio. Ninguém tem mão neles.
Comecei a ficar com algumas preocupações.
Mas quando falei com a professora de Matemática dessa turma e a vi quasi a chorar por não conseguir controlar a rapaziada, reparei no ar choninhas e absolutamente despido de autoridade que ela tinha e pensei:
- A esta até eu tinha vontade de dar tanga.
As primeiras aulas a essa turma decorreram com toda a normalidade. E refiro-me às primeiras duas ou três semanas. Não compreendia a razão de tanto alarmismo. Havia mesmo um grupo de alunos aplicados e interessados em aprender.
Uma vez, em conversa com uma professora que dava aulas de Química, a Conceição Castro, e falando sobre as minhas impressões acerca dessa turma, disse-me ela:
- Olha! Se os professores se souberem impor não há problemas.
Concordei.
Até que, numa aula teórica (não havia aulas práticas) das onze ao meio-dia, a ser dada no laboratório de Física, estava eu a escrever no quadro quando começo a ouvir um tic-tac esquisito. Voltei-me e vi o ar de riso da malta. Caminhei em direcção ao ponto donde vinha o som e deparo com um metrónomo (um daqueles aparelhos que servem para marcar o compasso da música), dentro de um armário com material para experiências, a funcionar.
Desliguei-o e disse com um tom autoritário:
- Quem ligou isto tem a dignidade de se acusar?
Claro que ninguém o fez. Após uma pausa, concluí:
- Espero que isto não volte a acontecer.
E voltei para o quadro continuando a exposição da matéria. Quando estava de novo virado para o quadro: Tic-tac…tic-tac…tic-tac…
Comecei a ferver.
Fui outra vez desligar o aparelho mas, desta vez, dirigi-me a um grupo de discentes (dos mais atrevidotes) que estava sentado junto do armário:
- Só pode ter sido um de vocês! Ninguém quer assumir o acto que praticou?
Silêncio….
Voltei para a secretária, olhei para os gajos e disse com um tom de voz mais alto que o costume:
- Meus senhores. Se isto voltar a acontecer eu dou a aula por terminada. Ouviram bem? E mais! Considero toda a matéria que deveria ter sido ensinada nesta aula como efectivamente leccionada. Entendidos?
- Sim, senhor doutor – responderam timidamente poucas vozes.
Passado um pouco eis-me, de novo, voltado para o quadro, e:
Tic-tac…tic-tac…tic-tac…
Fiz uma pausa. Poisei o giz. Assumi um ar austero e disse:
- A aula está terminada! Podem estudar a matéria até à página 112 pois é considerada como ensinada. Muito bom dia!
Arrumei as minhas coisas e saí.
Apercebi-me que havia alguma discórdia entre os alunos. Mas fui à minha vida.
Na aula seguinte tudo correu normalmente. E assim foi até ao fim do ano.
Sem querer, tinha aplicado o velho lema dos líderes:
“Dividir para reinar”.
De facto, os alunos interessados tinham-se imposto aos outros alegando que estavam ali para aprender e passar. Era rapaziada humilde e não se podiam dar ao luxo de andar a brincar. Senão iriam trabalhar mesmo sem terem completado os estudos.
Terminadas as aulas, uma tarde encontrei-me com um numeroso grupo de alunos daquela turma. Estavam a ver as notas. Cumprimentamo-nos como normalmente mas, um dos mais irreverentes, o Pinheiro, dirigiu-se a mim e disse-me:
- Tenho de lhe dar os parabéns, senhor doutor. Foi o único professor que conseguiu dominar a nossa turma.
Confesso que fiquei um bocado inchado. Mas fora assim mesmo!
Mais tarde uns colegas disseram-me que eu cometera uma ilegalidade e que, se fosse apresentada queixa contra mim, eu estaria tramado.
Só respondi:
- Então apresentem queixa e depois veremos!
Afinal, uma turma difícil nem sempre é assim tão difícil. Depende…
41 Comments:
UUUUHHHHH!
Temos post novo!
Yupi!
:)
Gostava de te ter tido como professor! :)
Ehehehehe!
Nos treinos tb tenho uns miúdos supostamente mais difíceis... são os que dão mais trabalho, mas tb são os que dificilmente esquecerei! Acho-lhes piada! Fazem-nos superar os nossos limites...
Beijinhos.
:p (tirei o adesivo) è verdade Xuinha. Tenho experiência nesse campo e vários amigos que são profs e também dizem o mesmo. Os putos são aquilo que nós os puxarmos para serem. Se lhes dermos incentivos, podem ser reis. :) E isso sabe tão bem!!! Dá gozo ver um aluno mais complicado chegar longe. Ás vezes, só precisam de saber que estamos lá por eles. Infelizmente, muitas pessoas esquecem-se desse pormenor.
Quanto aos pestinhas.... eu nunca fiz isso aos profs. Sempre me ensinaram a respeitar. Só lhas pregava, quando mereciam. E infelizmente para eles, eu tinha nome e renome na turma, para o conseguir. Malcriada não era, e sempre expliquei o porquê de fazer o que fazia, mas Às vezes, era bastante complicado....e não havia outra solução.
É interessante (talvez um pouco triste) constatar que certas coisas não se alteraram nos últimos 30 anos: o desemprego, a colocação difícil de professores (ainda bem q sou engª), a dificuldade de comunicação entre profs e alunos... Acho q lidou mto bem com a situação e merece ter ficado orgulhoso! (Se era ilegalidade,azar!) Continue a escrever estes posts "deliciosos". (Por falar em delicioso, gostava de saber mais acerca da paixão do post anterior. Estou curiosa.)
Um abraço da Guerreira
ó stor! não meta esta matéria no ponto, tá stor? não meta e a gente porta-se bem, tá stor?
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até há pouco tempo pensava que o facto de haver um homem atrás da secretária impunha mais respeito. engano. tive um colega que chorava água pela barba.rs
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bem lembrados os tempos do gonçalvismo.por isso, e por muito mais claro, os teus posts valem a pena.
abraço da leonor
Eu gosto desta tasca! :)
Com os miúdos... funcionam as flexões (estas particularmente), os abdominais, os dorsais, a cadeirinha, umas voltinhas ao campo e quando há jogos não jogar na equipa deles, aliás jogar sempre na equipa adversária e mostrar-lhes que têm muito q aprender! ;)
Tenho uns posts mais antiguitos com fotos dos miúdos.
Beijos e obrigada pela marquinha.
Uma beijoca para a Heidy.
É António os adolcentes precisam que lhe imponham limites e falo como mãe.O meu filho do meio sofre de hiperactividade com défice de atenção e está neste momento no 8ºano, è uma desgraça e sou chamada constantemente á escola.
Mas no 6º e 7º ano teve uma Directora de turma muito autoritária(tipo militar) que o conseguia meter na ordem a ele e ao resto da turma conhecida como indisciplinada.E eles por íncrivel que pareça adoravam-a e ela a eles.
NO fim do ano convidou-os para um lanche em casa dela com direito a piscina , e eles levaram-lhe prendas.
Respeitinho é muito bonito.....
Fica bem.
Ah...gostei muito desse leão da tua anedota, fez-me rir...leão evoluido esse .hem
Tal era o sdesemprego........
O teu manicómio...hummmmmmmm.
se por enquanto for algo como "voando sobre um ninho de cucos" vai sendo interessante.rs
abraço da leonor
António, mas afinal, além de cronista, és o homem dos sete instrumentos! Gosto mesmo do jeito
como narras as tuas histórias.
Beijinhos
Antes de mais, bigado pela beijoka xuinha e mando de volta (este blog até dá para isto). :)
Sabem o que me disseram amigos meus? que os alunos sentem falta da presença dos pais. Podem ter tudo. Mas falta-lhes o mais importante. O tal NÃO, que na grande maioria das vezes, lhes dá a sensação que alguém se importa com eles. E transportam essa necessidade para a escola. Se existir alguém que lhes diga isso, mas que lhes explique o porquê, pode ganhar um "excelente engº. :)
Xuinha já te vou cuscar
Bom António, eu experiências dessas nunca tive, mas tive que aprender a dominar as "panteras" durante uns anos, e sozinha, antes de me aparecer o meu "Caranguejo", e digo-te não é pêro doce... Um dia apanhei o meu mais velho a pegar-me no carro, á noite, e as escondidas... Bem depois de ter descoberto onde ele guardava a chaves duplicado(debaixo do colchão) deixei-as estar para o apanhar em flagra. Dita noite, já estava eu em pijama, lá veio ele ter comigo e diz-me vou sair mama, venho já. ok saiu, chaves de grilo, e cá a menina rapidamente se vestiu, chegou à garagem antes dele, enfiou-se entre o banco traseiro e o da frente, bem escondidinha, e passados uns segundos lá me chega o "magano" como sendo rei e senhor daquela m... toda, enfia-se no carro, Cd a tocar em alto som, chaves na ignição, e ala que se faz tarde... Bom aqui a nina, caiu-lhe tudo... Soltei um berro daqueles de estalar o verniz, o rapaz ia ficando gago ao ver-me sair da parte traseira do carro, e sai do carro, dizendo-lhe: Em primeiro lugar, ficas a saber que nunca se entra num carro sem verificar se o mesmo está vazio, sendo em garagem particular, colectiva ou parque de estacionamento, em segundo lugar, vais pra casa que eu quero ter uma conversa contigo! Bom o resto tu já podes adivinhar mais ao menos ;-) mas isto vem a propósito que realmente por vezes se for preciso ir á lei da bala (salvo seja), que seja... O importante e mostrar quem manda naquele momento, para bem de todos. Jinhos
...hoje há festa na CLAVE...se puderes aparece...
Beijos.
Antonio se tivesse tido um professor como tu além da "chepa" (lembras-te? hoje não andaria a estudar à noite.
como já me habituaste. está uma história bem contada e tb muito bem situada no tempo o que poucos conseguem faze-lo.parabéns-amcosta
Para Ana Maria Costa:
Mais uma vez aqui apareces para me fazer corar de tantos elogios.
És uma querida.
Beijinhos para ti
eheheh, soubeste dar a volta muito bem:) beijos
Ah pois é...nem tudo o que parece é...portanto nada como dar o beneficio da dúvida.
Jinhos...obrigada pelas palavras simpáticas...
Relaxe ; Boas!!! Vim te convidar para conheceres o meu blog e me ajudares apagar as velas. O meu blog faz hoje um ano. Há bolos e champanhe. Paz e amor!!!
Toni,
tu com essa barbicha vais-te sentir em casa no Tuareg! :)
Episódio a não perder!
Poderás comprovar se as meninas da dança do ventre são mesmo mulheres-bomba ou n.
Eu confesso que já lá vi e fiquei um bocadinho desiludida... :(
Mas uns amigos foram a um bar árabe no Cais de Gaia e vieram mais satisfeitinhos!
Ehehehehe!
Beijos.
com que então "vis conspiradoras...." e coisa e tal... bem meninas do trio odemira... só a parte das pragas. já merecia um castigo. :) ai toni toni..eu benzia-me. :) ia para agarrado aos postes com medo. :) oh ohhhhhhh
bejokas
Oh António essa ideia da peruca é genial....eheheheh...quem sabe se estiveres em dificuldades te ajudam a mudar os pneus.
Obrigada pela visita.
Beijinhos.
Ajudar a mudar pneus? hum.... eu sei o que se fazia aos mauzões dos profs no final de ano (apesar de não achar muita piada a isso). Alguém sabe de mecânica? Xuinha?pachita? toca a tirar o ar dos pneus do sor prof... e depois roubemos a bomba! :) Hi HI Hi, já tou a imaginar o sor engenheiro a enche-los tipo balão... (confexa sou mesmo má)
jinhus
até logo ou até amanhã
com que então queres bater recorde de comentários?
Impossível, tinhas q ser o Murcon!
beijo...
bom diaaaaaaaaaaaaa! Ultimo dia de trabalho antes das merecidas férias. Custa a passar, mas amanhã começa a boa vida.
BEijokas e te jai
Bom dia!!!!
Está quase...
Só tens de nos aturar mais este dia!
Beijos.
Acho que já tinha passado por aqui. Gostei deste seu post. Actualmente eu sei que é dificil ter atitudes destas, pois existem logo pais que estão do lado dos filhos sem se preocuparem em analizar a questão e ver de onde está a razão.
Eu já assisti a situações destas na reunião de pais da escola onde o meu filho anda.
Gosto de ler as suas recordações, pois temos algum em comum, mas em períodos diferentes: o Alfeite.
Parabéns, e continue com os seus relatos
Mas eu não...
A partir de sexta, não sei se voltarei cá tão cedo. Talvez dia 22 de Agosto!
Pronto! Não fiques triste!
Vá lá! Anima-te! A heidy e a pachita vão saber dar conta do trabalho!
Ehehehehehe!
Beijocas.
Olarecas se vamos. :) O trio pode ficar em stand by, mas...o espirito continua....
:p Não percam os episódios dos próximos capítulos.
Li até ao fim e encontrei muitos pontos de apoio que também uso. Mas a única coisa que vou comentar é: ao ler os primeiros parágrafos, fiquei totalmente convencida que farias uma analogia ao ano de 2005. Afinal, mudam-se os tempos, mas não se mudam as condições.
ah! paixoneta?? nem pensar! é uma paixão enorme e constante pela capacidade em acreditar nas inúmeras possibilidades que a vida nos dá! uma mensagem em branco, é uma janela para o infinito!
E que tal "conversas cruzadas"? Foi assim que tudo começou. :)
Eu gostei de conversas cruzadas!
Bem... está na horinha!
Vou cortar o cabelo.
Inté!
Beijos.
Boa tarde, setôr. Já me marcou uma data de faltas, não? Prometo dedicar-me à leitura da matéria dada. Beijos grandes :)
Tens razão António essas malvadinhas são adoráveis...dão-te cabo da cabeça mas tu gostas.
Ontem à noite divirti-me á brava a cuscar tudo...com que então vestido com uma gabardina aí no canto de um blog a espiar a conversa das meninas ihihihih.
Divertidissimo...eu vou continuar no meu canto sempre á espreita..estou a adorar.
Beijinhos para ti e as tuas malvadinhas.
Ah pois... À maior parte das turmas "difíceis", dá-se-lhes a volta... Tudo depende do profe e do modo como se entrosa com os alunos.
Faltou o beijinho! ;)
oh toni...andas a dizer bem de nós ou é impressão minha? :p apanhado em flagra...
beijokas magusta e obrigado pelo apoio durante a tarde
Bom diaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!!!
Olá, antônio. você tem tantos comentários que nem dá para acompanhar e ler a todos.
gostei da história. também fui professora de adolescentas uma época e depois de adultos pós graduados. é o mesmo! Grupinho difícil a gente sempre encontra.
gostie também da história das "cartas".
Besos.
Bom diaaaaaaaaa! Oh pa mim já acordada. :p
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