Eu sou louco!

Irreverência, humor, criatividade, non-sense, ousadia, experimentalismo. Mas tudo pode aparecer aqui. E as coisas sérias também. O futuro dirá se valeu a pena...ou melhor seria ter estado quietinho, preso por uma camisa de forças! (este blog está registado sob o nº 7675/2005 na IGAC - Inspecção Geral das Actividades Culturais)

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quinta-feira, agosto 04, 2005

Fórmula 1 na Boavista

Teve lugar nos passados dias 8, 9 e 10 de Julho o Grande Prémio Histórico do Porto, organizado, entre outras entidades, pela Câmara Municipal.
Não fui assistir a corridas nem acompanhei de perto os pormenores do evento.
Penso que foi um acontecimento muito variado que teve como mote principal os Grandes Prémios de Fórmula 1 disputados no citadino circuíto da Boavista nos anos de 1958 e 1960.

Como tive o privilégio de assistir a essas duas corridas que contavam para o campeonato do mundo de pilotos e construtores, não posso deixar de relembrar esses dias. Repito, que contavam para o campeonato mundial, pois houve outras corridas desta classe superior que eram meramente particulares.
O circuíto, perigosíssimo, como muitos daquele tempo e nos mais variados países, tinha as boxes e a meta na marginal marítima, entre as praças da Cidade do Salvador e de Gonçalves Zarco (Castelo do Queijo). Os automóveis subiam a avenida da Boavista até virarem à esquerda para a avenida Dr. Antunes Guimarães. Iam pela rua do Lidador até à sinuosa Circunvalação (toda ela marginada por grossas árvores a dois ou três metros dos carros) e esta terminava na praça que citei inicialmente.
O primeiro destes “Grand Prix” teve lugar no dia vinte e quatro de Agosto de 1958.
O segundo a catorze do mesmo mês de 1960.
Eram domingos. Nos sábados anteriores disputaram-se os treinos.
A vinte e três de Agosto de 1969 realizou-se idêntica prova no circuíto de Monsanto, em Lisboa., mas a este não assisti.
Só muitos anos depois se voltariam a disputar corridas do mesmo nível mas então no autódromo do Estoril. Foram treze provas, de 1984 a 1996.

Com nove e onze anos, o meu pai fez questão de me levar a ambas as corridas.
Quer aos treinos de sábado, quer no domingo, o grande dia.
Em pleno Agosto, no pino do calor, colocados a meio da recta da avenida da Boavista, ponto onde os carros atingiam a máxima velocidade, com precárias condições de seguranças (ao bólidos passavam a sete ou oito metros da nossa posição, tendo como única protecção duas fileiras de fardos de palha paralelipipédicos, cada uma com dois sobrepostos), aguentando a pé firme sobre um passeio, com o programa das corridas na mão para leitura prévia e consulta durante a prova e o enorme entusiasmo de vermos correr os grandes nomes do que agora se chama o Circo da Fórmula 1. E algum nervoso, também. E se algum carro se despistasse e viesse para cima de nós? Pois não estaria agora a contar-vos essa inolvidável experiência.
As sensações foram semelhantes nos dois anos.
No início da corrida, com as máquinas todas juntas, não se conseguiu distinguir senão o que ia em primeiro. Em dois ou três segundos tinham passado todos os concorrentes. O ruído era ensurdecedor. O cheiro era intenso e estranho, mas agradável.
O meu pai apalpava as minhas mãos e dizia:
- Estás com suores frios. Tens medo?
- Não, não, papá! – mentia.
Passados alguns minutos começava a ouvir-se um ruído distante.
- Estás a ouvir? São eles. Vem aí outra vez! – dizia o meu pai, excitadíssimo.
E o barulho aumentava, aumentava e, de repente lá vinha outra vez o magote dos concorrentes. E o cheiro. E o barulho.
Com o decorrer da corrida o espaço entre os concorrentes foi aumentando. Alguns foram desistindo. Já se podiam identificar todos os corredores. E acompanhar volta a volta a luta pelos primeiros lugares e também por outras classificações entre os que tinham carros menos competitivos.
E a adrenalina tinha baixado o seu nível.
- Olha, olha, agora não passou o 32. Quem é? – perguntava o meu progenitor.
- É o português. O Mário Araújo Cabral. – respondia eu depois de consultar o cardápio.
- Esse é um pixote! – sentencia o adulto.
- Oh! Agora não passou o vermelho! – exclama o pai.
- É o Ferrari do Phil Hill, o 26. – avançava eu, já dominando o assunto.
Já perto do fim o importante era saber quem seria o vencedor.
Ganhou o Stirling Moss em 1958. Era o nosso ídolo: meu e do meu pai. Mas o campeão do mundo foi o Mike Hawthorn, em Ferrari. Ambos ingleses. Passados poucos meses de se sagrar campeão, o loiríssimo Mike morreria no meio de uma amálgama de ferros retorcidos num acidente de viação quando conduzia o seu Ferrari pessoal.
O Jack Brabham ganhou a corrida e o título mundial em 1960.
A volta de honra encerrava o espectáculo, com os três primeiros classificados empoleirados numa pequena camioneta de caixa aberta. O vencedor tinha à volta do pescoço uma enorme coroa de louros. Exibiam taças. Foram os últimos e mais fortes aplausos.
Depois, o regresso a pé até um local onde houvesse carros eléctricos para voltar a casa.
E os pilotos percorriam o mesmo caminho dos populares, conduzindo os bólidos em que haviam acelerado minutos antes. Lembro-me de ver o inglês Graham Hill, o seu fino bigode e o cabelo muito liso passar mesmo ao meu lado, no seu BRM em forma de charuto, como todos os outros bólidos da época, muito devagarinho. Haveria de ser campeão do mundo em 1962 e 1968. Morreria na queda de um pequeno avião em Novembro de 1975, quando, no meio de denso nevoeiro tentava aterrar num pequeno aeródromo perto de Londres. O seu filho Damon Hill seria também laureado em 1996.
Alguns nomes muito importantes da Fórmula 1 correram nestas provas:
Stirling Moss, o eterno segundo, inglês.
Mike Hawthorn, prematuramente desaparecido, inglês.
Jean Behra, o mais famoso piloto francês.
Wofgang von Trips, o conde alemão da Ferrari que morreria nas pistas sem ter sido campeão.
Jack Brabham, o australiano três vezes campeão do mundo, que agora veio ao Porto.
Graham Hill, o inglês cavalheiro, duas vezes triunfador.
Maria Teresa de Filippis, a italiana que foi a primeira mulher (e penso que a única) a competir na Fórmula 1.
Bruce McLaren, neozelandês.
Jim Clark, o inglês que foi o melhor por duas vezes e que morreu na pista de Hockenheim, numa prova de fórmula 2, em Abril de 1968. Muitos se recusaram a admitir que o despiste tivesse sido provocado por erro de condução, tal era a sua competência como piloto.
John Surtees, o inglês que veio das motos e ganhou um título.
Mário Araújo Cabral, o primeiro português a competir nesta fórmula.

Para terem uma ideia de como estávamos nos primórdios deste tipo de competição, não posso deixar de vos maçar com mais uns dados.
O primeiro campeonato do mundo disputou-se em 1950. O vencedor foi o italiano Nino Farina. Também ele venceu a primeira corrida desse ano, em Silverstone. Em 1952 e 1953 ganhou outro italiano: Alberto Ascari. E o mítico argentino Juan Manuel Fângio venceu por cinco vezes. O seu record só muito recentemente foi batido pelo alemão, ainda em actividade, Michael Schumacher, com sete vitórias.
Portanto, os dois Grandes Prémios a que assisti directamente, ao vivo como se começou a dizer mais tarde, foram o oitavo e o décimo.
Muita coisa mudou entretanto.
Vou só referir que em 1965 apareceu a correr um jovem escocês (campeão em 1969, 1971 e 1973) que, com a sua luta pela melhoria das condições de segurança das pistas e nos carros, contribuiu decisivamente para que hoje o número de pilotos mortos em corrida seja percentualmente muitíssimo menor do que o daquela época. O seu nome era e é: Jackie Stewart, o escocês voador.

Uma nota para referir que o Grande Prémio disputado em Monsanto foi ganho por Stirling Moss e Jack Brabham sagrou-se campeão nesse ano de 1959. Nessa corrida estreou-se Mário de Araújo Cabral.

Finalmente, não posso deixar de mencionar que além da Fórmula 1, havia corridas para viaturas menos potentes. E alguns pilotos nacionais batiam-se com os melhores estrangeiros.
Eis alguns nomes para a posteridade:
Joaquim Filipe Nogueira.
Casimiro de Oliveira (irmão do cineasta Manoel de Oliveira).
José Nogueira Pinto.
Manuel Nogueira Pinto.

Muito haveria para dizer.
Mas não é meu propósito contar aqui a história da Fórmula 1.
Talvez já tenha escrito demais.
Desculpem!
(apesar de que, quem não gostou não chegou até aqui, não é verdade?)

33 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Nem sempre os dias nos correm como desejaríamos.
Hoje foi um deles!
Sento-me e vaguei-o na net. Encontro este blog.!
Vou lendo os títulos. Nenhum me parece despertar interesse.
Paro, no post do “ANÚNCIO”, e vou lendo, lendo, todos os outros post’s!
Brilhante!
Já pensou editar em livro estas histórias?
Parabéns!
GR

10:46 da tarde  
Blogger wind said...

Li tudo com uma atenção incrível. Repito-me, a maneira como escreves e descreves, prendes a atenção e consegue-se visualizar tudo. Parabéns:) beijos

11:07 da tarde  
Blogger António said...

Para o/a GR (que não sei quem é):

Pensar já pensei!
Mas só isso.

Abraço / Beijo

11:40 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Sou fã destas coisas...sim de ti tu sabes(ah!ah!)mas de carros...verdade,adorava coduzir um fórmula um...o meu pai vivia numa angústia!! fui sempre danada para conduzir,jeeps,carros,motas nunca me deu para isso,dei uma valente queda com uma e fiquei conversada!!!o meu pai deu-me logo o meu austin 1000,o meu GZ-10-23...andava pouco mas o carinho com que mo deu...fez-me gostar muito do meu "berlinde"!
Mas...as coisas que tu sabes!!!pois,eu sei menos mas vi correr o Nicha Cabral, assisti a algumas corridas ,há circuitos de que gosto particularmente(por acaso o do Estoril não o acho muito giro,já o fiz a conduzir um carro "normal",é basaroco,acho eu,mas são gostos,né?!)
Pronto,podes sair à rua,não sou condutora de F1 e...tenho um bocadinho o pé pesadote mas pouco, já passei o prazo de validade para essas coisas mas adoro conduzir!
Tu gostas de motas,ou foi impressão minha?hum...estou a ver!
Gostei,hoje fizeste-me lembrar tudo isto...beijinhos,claro,sou,não misteriosa,nem enigmática mas ...como tu dirias(toma!)uma mulher de bom gosto...ah!ah!
até...já!

11:41 da tarde  
Blogger António said...

Para o "anjo" Pat:

Sabes se GR é "o" ou "a"?

Se dizes o mesmo que GR vais ler o que escrevi para ele/ela, ok?
eh eh eh
Lixei-te!

Jinhos

11:51 da tarde  
Blogger António said...

Para "uma mulher de bom gosto":

Nem tu imaginas o trabalhão que me deu a pesquisa para este texto.
Mas é tudo certinho!
Não falha nada (acho eu)!
E podes ficar a saber que não sou fã de carros e muito menos de motas.
Mas a 1 é a 1, não é?
Ahhh...obrigado pela visita.
Até já!

12:01 da manhã  
Blogger Nina said...

Não me pareces ser nada louco :)

gosto da maneira como escreves...beijinho :)

3:01 da manhã  
Blogger margusta said...

Olá António è sempre muito bom ler as tuas crónicas...e sou daquelas que lê tudo até ao fim...até consegui sentir o cheiro e o barulho dos carros e... imaginar-te ao lado do teu progenitor.
Contigo é sempre a aprender e já estou como diz (o) (a) anonymous, já pensas-te em editar um livro?
Pensa nisso seria muito interessante.
Um beijinho.

10:12 da manhã  
Blogger Mitsou said...

Sim, senhor! Não sou grande apreciadora de corridas mas gostei muito de ler este relato detalhado e lembro-me de alguns desses nomes. Para quando o livro, pergunto eu juntando-me à(ao) GR :)
Beijocas e um óptimo fim de semana.

10:34 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

eu cheguei até ao fim (do texto), mas confesso que já tinha os olhos, não com sifroes como o tio patinhas, mas com carros de corridas formula 1 e 2 a passar, a passar-zum-zum-hihihi.
antonio alem do tema não ser aquele que mais me fascina, tenho que admitir mais uma vez a tua pericia em relatar vivências tuas de um forma relatadoraaaaaa, faz inveja (neste caso)aos jornalistas desportista que deviam tomar-te como exemplo- porra.jinhos-amcosta

12:45 da tarde  
Blogger Leonor said...

ola antonio
revolucionária?
entre a esquerda e a direita, passando pelo centro quando nao fujo para a anarquia, rssssss

mais do que uma pequena parte da tua biografia é um documento histórico, com certeza, bem fundamentado, comonomes e datas.

parabéns. a tua crónica está óptima, pela qualidade e pela variedade.

abraço da leonor

1:17 da tarde  
Blogger heidy said...

Elahhhhhhh!! tens um GR a dizer-te coisas nitas. :p belo texto... onde tava eu nessa altura? deixa ver... ah simmm... a ser anjo... mais ainda do que sou hoje...

1:58 da tarde  
Blogger António said...

Para Ana Maria Costa:

Mais uma vez obrigado pela visita e pelas palavras estimulantes.
Jinhos

4:18 da tarde  
Blogger margusta said...

Obrigada pelo comment...mas ó António achas que com o degelo dava para a gente se safar na torre na serra da estrela....estou a brincar o assunto é muito sério.

Olha ainda esta tarde assisti a uma coisa muito fora do vulgar, as águas aqui no mar da Caparica ficaram completamente castanhas...protecção civil, guarda costeira , fotografos ,TVI ..tudo estava lá...muito se especulava...por fim acabei por perguntar ao presidente da junta o que se passava....disse-me que eram micro algas..devido ás temperaturas elevadas....estás a ver o aquecimento do planeta é um assunto muito sério.
Tirei algumas fotos com o meu telemovel amanhã se tiverem boas mostro.
Beijinhos

7:25 da tarde  
Blogger Leonor said...

Sem querer fazer desta zona de comentários uma sala de chat...
Contudo, tenho que dizer...

todos nós, que aplicamos artisticamente a linguagem, isto é, fazemos do uso da escrita uma arte, temos um estilo próprio da construcção estética da frase que é próprio de cada um e, nunca, mas nunca falha.
se não desiludiste até agora, muito dificilmente o farás.

abraço da leonor

7:53 da tarde  
Blogger margusta said...

...era suposto hoje ter ido vadiar um pouco...mas os planos sairam furados..e como estou por aqui aproveito para te dizer que tens toda a razão...sempre houve incêndios...digo isto porque o combate aos fogos fazia parte do trabalho do meu pai (mestre florestal), e recordo perfeitamente quando ele chegava cansado , com os olhos vermelhos e todo enfarruscado e mal acabava de entrar em casa e já estavam a chamá-lo novamente.
Chegava a estar 3 e 4 noites sem vir a casa.È verdade que com os meios de comunicação tudo se torna mais empolgante...de qualquer modo existem muitos incêndios e acho que quanto mais meios de combate existem ..menos efeitos se vêm...no tempo do meu pai safavam-se com bastões feitos por eles .....
Quanto ao quadro meu amigo......ihihihih...bruxo....já tenho um pintado á uns meses e chama-se " Terra queimada" ...dai o nome do meu post.
Agora sou eu que digo po--- já escrevi demais.
Beijinhos.

11:14 da tarde  
Blogger margusta said...

Ah...vai parlapatar para a tv e arranja lá um tacho para mim ...ihihihih..

11:17 da tarde  
Blogger maresia said...

não li, vim só avisar que passo esta noite em terra... há lá novidades, na onda que conheces!

12:13 da manhã  
Blogger maresia said...

da BerlengA, homem! da BerlengA! mania esta de lhe darem um S a mais!!!

e não é "gostaste" que se chama, é "gostas desde que te existes" e temo que para ate "te acabes"!!

12:44 da manhã  
Blogger maresia said...

voltarei, para ler! porque "Fórmula 1 na Boavista" faz parte de uma parte de mim.

12:46 da manhã  
Blogger Lmatta said...

ès Louco!
dame a tua loucura que eu te dou a minha
bjs

12:57 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Oias gente boa, um beijinho especial para ti António, porque gostei de tudo o que brilhantemente escreveste, mas como sempre tenho que falar sobre aquilo que mais me sensibilizou, a tua descrição de como o Sr teu pai te segurava as mãos e o cuidado dele querendo saber ao pormenor como te estavas sentindo... aquela descrição para mim foi momento para mim divinal... Tá certo que por vezes ando mais melancólica e acabo por sentir-me bastante sensibilizada, com estes pequeninos "q's" da vida que para mim têm tanto, mas tanto sabor. Eu ainda tenho felizmente o meu pai, comigo, mas o meu Caranguejo, já perdeu o dele, (bem como a mãe, com aquela maldita doença que quando aparece, é uma... ,bem mas isto foi um aparte «top secret» e agradeço que não o refiras lá no nosso cantinho para não fragilizar o meu Mais+que+tudo...), o que eu quero dizer é que me delicio também quando ele me conta passagens idênticas á que referiste... Fico toda derritidinha ao vê-lo contar de olhos brilhantes, como ele e o pai passaram este ou aquele momento... Jinhos. Ps: mas este teu blog aviva-me e transporta-me sempre para recordações lindas...

2:56 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Cheguei ao fim da narrativa maravilhada!
Adoro corridas e em tempos não perdia nenhuma...O Rally do Vinho do Porto... inesquecível... aquelas viagens doidas, para fazer o percurso dos concorrentes... eheh

Talvez um dia me disponha a contar umas "aventuras" minhas... para já deliciei-me com a tua.

Um abraço e bom domingo:)

11:29 da manhã  
Blogger Caiê said...

Estás a ver, amigo? Até já tens proposta de edição em livro! Parabéns!

Um abarção da Gata e da dona!

8:34 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

O senhor não ia de férias?

desculpa...lol

Eu ja voltei!
Ah...apecio F1, mas apreciarei mais quando tirar a carta...

Quanto aos teus textos...como sei ler...também sei apreciar!

:)

9:25 da tarde  
Blogger BlueShell said...

hehehhe...deliro com as tuas narrativas...
Sabes que sou LOUCA por F1 ( e por desportos de alta velocidade, em geral....)
BShell

10:52 da tarde  
Blogger António said...

Fernanda:
Fiquei parado, calado e corado!
eh eh eh
Muitos beijos para ti.
Até sempre!

8:41 da manhã  
Blogger margusta said...

Olá António anda brindar comigo.....o meu post fez um mesinho...as taças já estão cheias ...
Beijinho

3:06 da tarde  
Blogger margusta said...

Vá queremos festa....queremos festa ..tens de comerar os 6 meses , não te escapas....sou a loirinha sim ...mas não sou burra tá...

3:57 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Que pena eu tive de não poder ter lá estado...!Imagino o encanto do cenário, a envolvência, e o espírito divertido da corrida.Mas depois de te ler, muito obrigada!!!

11:02 da manhã  
Blogger António said...

Aquilo era a F1 ainda a nascer.
E com aquela idade...que coisa porreira!!!

Jinhos

12:54 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Conta , conta!Era menina ou menino?!

7:01 da tarde  
Blogger António said...

Para "azul":

Está-se mesmo a ver:
- A fórmula 1 é menina!

ah ah ah

Beijinhos

7:21 da tarde  

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