O viúvo - parte XIII
No dia seguinte, segunda-feira, Maria Cristina telefonou à mãe e disse-lhe que à noite iria a casa dela. Combinaram que lá estaria por volta das sete e meia, jantariam e conversariam.
E assim aconteceu.
Maria Laura Marques tinha completado cinquenta e oito anos em Julho.
Era de Luanda e filha de cabrito e mulata, pelo que seria uma mulata clara. Teria muitos cabelos brancos se não os escondesse com uma coloração castanho escura cujo tom, aliás, não a favorecia muito.
Os olhos eram muito negros.
Era ligeiramente mais baixa que a filha Maria Cristina e estava um pouco gorda.
Não era muito bonita e estava desgastada para a idade.
A vida não lhe fora muito fácil, mas um curso comercial tirado em Luanda foi uma boa ajuda para progredir na empresa de louças e cristais onde começou e continua a trabalhar, no Porto. Agora tem um lugar na Contabilidade.
Era como secretária que trabalhava em Luanda quando casou, em Dezembro de sessenta e nove, tinha vinte e dois anos, com Raimundo Lopes Soares, empregado numa firma de ferragens e que, na altura, tinha trinta e dois anos. Era de estatura média e magro.
Namoraram três anos e ele adorava-a.
Também ela gostava dele, mas era uma cabeça um pouco levantada demais para a época, mesmo em África onde o clima é mais propício a devaneios amorosos, e tinha namoricos simultâneos com o Raimundo e outros rapazes.
Em fins de Julho de setenta tiveram a primeira filha, Maria Cristina e em Março de setenta e três a segunda, Maria Teresa.
Em Setembro do ano seguinte ao da revolução dos cravos toda a família veio para o continente; mais precisamente para o Porto, após uns dias de permanência em Lisboa.
Enviuvou em Setembro do ano dois mil.
O Raimundo tinha na altura sessenta e três anos e ela menos dez, naturalmente. A falta do seu companheiro sentiu-a, e muito.
A campaínha do apartamento de Laura soou quando passavam poucos minutos das sete e meia.
- É a Cristina! – adivinhou a mulher enquanto limpava as mãos ao avental e deixava a cozinha dirigindo-se em direcção à porta.
Abriu-a e a filha entrou:
- Olá mãe! – abraçou-a e beijou-a – então continua tudo bem?
- Felizmente não me queixo de nada. Só do trabalho, que é muito. Mas vou ver se faço um acordo com a empresa para me reformar aos sessenta anos – disse com um brilho no olhar.
- Mas não tem de ser aos sessenta e cinco? – interrogou a filha.
- Enquanto não sair uma nova legislação posso escapar-me. É isso que muita gente está a fazer e eu vou tentar.
- Mas isso seria óptimo. E trarias o máximo de reforma?
- Sim! Sem penalizações – disse risonha a mãe de Cris – vamos para a cozinha que eu estou a preparar o jantar.
- E que há para comer, mãe? Coisa boa, como sempre, não? – quis saber a sensual morena que mostrava bastantes semelhanças fisionómicas com a Maria Laura.
- Nada de especial. Um arrozinho seco e umas costeletas de porco panadas.
- Tu sabes que adoro roer essas costeletas, velhota! És um amor de mãe! – e beijou a progenitora de novo.
- Que é feito da Teresa? – perguntou a jovem mulher.
- Tu sabes como ela é! – disse a viúva – aparece, desaparece, telefona, não telefona, está no escritório, está em viagem, está em Portugal, está no estrangeiro...enfim!
- Deixe-a gozar a vida agora, mãe!
- A vida é dela – disse a mais velha – mas uns conselhos tenho obrigação de dar. Há asneiras que se podem evitar.
- Pois! – respondeu a mais nova – mas com a idade ela deve ir assentando. Comigo deve acontecer o mesmo.
E riu-se com prazer.
A Maria Laura sorriu e perguntou:
- Mas então já estás totalmente instalada no novo apartamento?
- Faltam umas coisitas, mas o principal já está – e continuou – aliás quero que vás lá jantar comigo uma noite destas.
- Claro que irei com todo o prazer!
Entretanto a comida já estava quasi pronta e a mãe disse para a Cris:
- Olha! Vai-te sentando na mesa que eu vou só colocar as coisas nas travessas e vou já fazer-te companhia. Podes pegar na bebida que quiseres. Eu vou beber o meu copito de maduro, como de costume.
- Eu também bebo do mesmo – disse a Maria Cristina – vou lavar as mãos.
Pouco depois estavam as duas sentadas à mesa.
Conforme íam comendo, conversavam:
- E então a ruptura com o Jaime é definitiva? – perguntou a Laura.
- Completamente. Essa relação morreu e já foi enterrada.
- Já tens trinta e cinco anos. Está na altura de arranjares um companheiro para o resto da vida. E dares-me um netinho.
E prosseguiu:
- Se me reformar, era um bom processo de passar o tempo. Olhar pelo neto.
- Calma, mãe! Ainda não sou velha! – e riu-se, a vizinha do Zé.
- Olha que o tempo corre veloz! – sentenciou a mais velha.
- É verdade! Sabes que travei conhecimento com um vizinho que é da sua idade? – perguntou a empregada da agência de viagens.
- E tu já me tinhas dito? Não! Então como haveria de saber? – questionou com toda a lógica a Laura.
- Ó mãe! Já sabes que é uma maneira de dizer.
- Eu sei! Eu sei!
- É um viúvo, que vive sozinho e que é uma simpatia. E bem parecido, o raio do homem – avaliou a filha.
- Não me digas que agora se segue um velho da minha idade. Ai que tu nunca mais ganhas juízo, rapariga! – disse sorrindo, mas revelando uma certa apreensão, a mãe.
- Não é nada disso! Mas já o convidei a ir lá a casa jantar quando a mãe for. Ele esteve a fazer a tropa em Luanda e veio embora em...salvo erro em Novembro de sessenta e nove. Mais ou menos um mês antes de os pais casarem.
- Interessante! E como é que se chama o sujeito? – perguntou a viúva.
- Zé! José Luís Novais – respondeu a filha com toda a naturalidade.
A mãe parou de comer.
Fez uma expressão estranha que deixou a filha apreensiva.
- Que foi, mãe? Não te sentes bem? – Maria Cristina quis saber a causa daquela reacção tão inesperada.
- Tens alguma fotografia dele? – perguntou a Laura.
- Por acaso tenho. Espera um bocadinho que vou à bolsa buscá-la. Mas o que se passa? Conheces-lo? Olha, aqui está! – e a jovem mulher entregou à mãe uma foto que o Zé lhe dera.
A Laura olhou atentamente e acabou por dizer:
- Está mais velho mas é ele. É o Zé Luís! – afirmou num tom angustiado.
- Mas que se passa mãe? Há qualquer coisa que te perturbou.
- Pois!
E fez uma pausa, deixando que a cabeça repousasse sobre as mãos e com os cotovelos apoiados na mesa.
- Pois, o quê, mãe?
- Não sei o que te dizer. Espera. Deixa-me pensar uns minutos – pediu a mais velha das duas mulheres.
- Pronto! Pensa! Está à vontade e acalma-te.
Seguiu-se um silêncio sepulcral que só foi quebrado pela voz sumida da mãe que disse:
- Tenho que te contar a verdade que trago escondida no meu peito desde essa altura. Desde quando tu foste gerada.
- Que se passou, mãe?
- Eu já te vou contar com mais pormenores. Mas desde já te digo uma coisa: esse homem pode ser o teu verdadeiro pai!
E assim aconteceu.
Maria Laura Marques tinha completado cinquenta e oito anos em Julho.
Era de Luanda e filha de cabrito e mulata, pelo que seria uma mulata clara. Teria muitos cabelos brancos se não os escondesse com uma coloração castanho escura cujo tom, aliás, não a favorecia muito.
Os olhos eram muito negros.
Era ligeiramente mais baixa que a filha Maria Cristina e estava um pouco gorda.
Não era muito bonita e estava desgastada para a idade.
A vida não lhe fora muito fácil, mas um curso comercial tirado em Luanda foi uma boa ajuda para progredir na empresa de louças e cristais onde começou e continua a trabalhar, no Porto. Agora tem um lugar na Contabilidade.
Era como secretária que trabalhava em Luanda quando casou, em Dezembro de sessenta e nove, tinha vinte e dois anos, com Raimundo Lopes Soares, empregado numa firma de ferragens e que, na altura, tinha trinta e dois anos. Era de estatura média e magro.
Namoraram três anos e ele adorava-a.
Também ela gostava dele, mas era uma cabeça um pouco levantada demais para a época, mesmo em África onde o clima é mais propício a devaneios amorosos, e tinha namoricos simultâneos com o Raimundo e outros rapazes.
Em fins de Julho de setenta tiveram a primeira filha, Maria Cristina e em Março de setenta e três a segunda, Maria Teresa.
Em Setembro do ano seguinte ao da revolução dos cravos toda a família veio para o continente; mais precisamente para o Porto, após uns dias de permanência em Lisboa.
Enviuvou em Setembro do ano dois mil.
O Raimundo tinha na altura sessenta e três anos e ela menos dez, naturalmente. A falta do seu companheiro sentiu-a, e muito.
A campaínha do apartamento de Laura soou quando passavam poucos minutos das sete e meia.
- É a Cristina! – adivinhou a mulher enquanto limpava as mãos ao avental e deixava a cozinha dirigindo-se em direcção à porta.
Abriu-a e a filha entrou:
- Olá mãe! – abraçou-a e beijou-a – então continua tudo bem?
- Felizmente não me queixo de nada. Só do trabalho, que é muito. Mas vou ver se faço um acordo com a empresa para me reformar aos sessenta anos – disse com um brilho no olhar.
- Mas não tem de ser aos sessenta e cinco? – interrogou a filha.
- Enquanto não sair uma nova legislação posso escapar-me. É isso que muita gente está a fazer e eu vou tentar.
- Mas isso seria óptimo. E trarias o máximo de reforma?
- Sim! Sem penalizações – disse risonha a mãe de Cris – vamos para a cozinha que eu estou a preparar o jantar.
- E que há para comer, mãe? Coisa boa, como sempre, não? – quis saber a sensual morena que mostrava bastantes semelhanças fisionómicas com a Maria Laura.
- Nada de especial. Um arrozinho seco e umas costeletas de porco panadas.
- Tu sabes que adoro roer essas costeletas, velhota! És um amor de mãe! – e beijou a progenitora de novo.
- Que é feito da Teresa? – perguntou a jovem mulher.
- Tu sabes como ela é! – disse a viúva – aparece, desaparece, telefona, não telefona, está no escritório, está em viagem, está em Portugal, está no estrangeiro...enfim!
- Deixe-a gozar a vida agora, mãe!
- A vida é dela – disse a mais velha – mas uns conselhos tenho obrigação de dar. Há asneiras que se podem evitar.
- Pois! – respondeu a mais nova – mas com a idade ela deve ir assentando. Comigo deve acontecer o mesmo.
E riu-se com prazer.
A Maria Laura sorriu e perguntou:
- Mas então já estás totalmente instalada no novo apartamento?
- Faltam umas coisitas, mas o principal já está – e continuou – aliás quero que vás lá jantar comigo uma noite destas.
- Claro que irei com todo o prazer!
Entretanto a comida já estava quasi pronta e a mãe disse para a Cris:
- Olha! Vai-te sentando na mesa que eu vou só colocar as coisas nas travessas e vou já fazer-te companhia. Podes pegar na bebida que quiseres. Eu vou beber o meu copito de maduro, como de costume.
- Eu também bebo do mesmo – disse a Maria Cristina – vou lavar as mãos.
Pouco depois estavam as duas sentadas à mesa.
Conforme íam comendo, conversavam:
- E então a ruptura com o Jaime é definitiva? – perguntou a Laura.
- Completamente. Essa relação morreu e já foi enterrada.
- Já tens trinta e cinco anos. Está na altura de arranjares um companheiro para o resto da vida. E dares-me um netinho.
E prosseguiu:
- Se me reformar, era um bom processo de passar o tempo. Olhar pelo neto.
- Calma, mãe! Ainda não sou velha! – e riu-se, a vizinha do Zé.
- Olha que o tempo corre veloz! – sentenciou a mais velha.
- É verdade! Sabes que travei conhecimento com um vizinho que é da sua idade? – perguntou a empregada da agência de viagens.
- E tu já me tinhas dito? Não! Então como haveria de saber? – questionou com toda a lógica a Laura.
- Ó mãe! Já sabes que é uma maneira de dizer.
- Eu sei! Eu sei!
- É um viúvo, que vive sozinho e que é uma simpatia. E bem parecido, o raio do homem – avaliou a filha.
- Não me digas que agora se segue um velho da minha idade. Ai que tu nunca mais ganhas juízo, rapariga! – disse sorrindo, mas revelando uma certa apreensão, a mãe.
- Não é nada disso! Mas já o convidei a ir lá a casa jantar quando a mãe for. Ele esteve a fazer a tropa em Luanda e veio embora em...salvo erro em Novembro de sessenta e nove. Mais ou menos um mês antes de os pais casarem.
- Interessante! E como é que se chama o sujeito? – perguntou a viúva.
- Zé! José Luís Novais – respondeu a filha com toda a naturalidade.
A mãe parou de comer.
Fez uma expressão estranha que deixou a filha apreensiva.
- Que foi, mãe? Não te sentes bem? – Maria Cristina quis saber a causa daquela reacção tão inesperada.
- Tens alguma fotografia dele? – perguntou a Laura.
- Por acaso tenho. Espera um bocadinho que vou à bolsa buscá-la. Mas o que se passa? Conheces-lo? Olha, aqui está! – e a jovem mulher entregou à mãe uma foto que o Zé lhe dera.
A Laura olhou atentamente e acabou por dizer:
- Está mais velho mas é ele. É o Zé Luís! – afirmou num tom angustiado.
- Mas que se passa mãe? Há qualquer coisa que te perturbou.
- Pois!
E fez uma pausa, deixando que a cabeça repousasse sobre as mãos e com os cotovelos apoiados na mesa.
- Pois, o quê, mãe?
- Não sei o que te dizer. Espera. Deixa-me pensar uns minutos – pediu a mais velha das duas mulheres.
- Pronto! Pensa! Está à vontade e acalma-te.
Seguiu-se um silêncio sepulcral que só foi quebrado pela voz sumida da mãe que disse:
- Tenho que te contar a verdade que trago escondida no meu peito desde essa altura. Desde quando tu foste gerada.
- Que se passou, mãe?
- Eu já te vou contar com mais pormenores. Mas desde já te digo uma coisa: esse homem pode ser o teu verdadeiro pai!
36 Comments:
tcham tcham, não sei porquê, mas estava à espera de algo assim parecido, com as pistas que deste:)
Está muito bom este enredo, vê lá se editas a continuação mais cedo;) beijos
Ehehehehehe António!!! Cuidado com a tua inspiração!! Este episódio sim! É o primeiro que acho verdadeiramente bonito!! Beijos...
pai........enfimmmm.....
adorei ler, reli...
gosto dessa tua mente criativa:)))
jocas maradas
CREDO!.......
Era so' o que faltava!...
confesso, que esta VOLTA, me apanhou completamente de surpresa!...
Meu Caro ANTONIO*, sendo, embora, este CAPITULO mais tranquilo, menos envolvente...acaba, exactamente deixando uma ENORME QUESTAO NO AR!
???????????????????????????????
Ca' estarei no PROXIMO ( se, a saude nao me "trocar as voltas"!...).
Hoje, faltam-me palavras, mas... nao O INTERESSE PELA SUA EXCELENTE ESCRITA!!!!!!
Fica UM ABRACO!
Heloisa.
**************
bemmmmmmmmmmmm isto está cada vez melhor, estás-nos a deixar todos em grande suspense! e que venha o xiv rapidinho....
António,
Admirável, colossal, execelente!
Eça de Queirós, não faria melhor, esta relação incestuosa!
Terrível!Pobre Novais!
Agora sim, o Zé Luís fica mesmo com a Rosa!E com um grande trauma!
Não, não me parece que possa ficar com a mãe da Cris!
Ele é muito bonito, calmo, independente, tem os seus hábitos.
Não o estou a ver com uma senhora cansada, não pela idade mas pela dura vida! Mesmo que o Novais, tenha andado com ela...!
Não podemos esperar muito, pelo próximo capítulo!
Esta história está MAGNÍFICA!
Parabéns!
Um beijinho,
GR
Digo-te, é obra ler assim de rajada tantos textos... felizmente são de rápida assimilação e bem descritos...
Quanto à trama... porque é que já adivinhava uma coisa parecida quando se meteu com a Cristina???
E quase que posso adivinhar o que se segue... mas isso são contas de outro rosário...
Logo que possivel venho acompanhar a Cristina...ok?
Ou será o Zé?... e a Rosa?
Olha, venho acompanhar a todos..hehehe
Um abraço
seu maganão!
Só tu António! Está excelente este episódio.
Pai! Era só o que faltava ao Zé!
Continua em breve por favor. Não nos deixes aqui na expectativa!
Beijo
Agora é que isto está a aquecer...mas pai não é demasiado forte? Não seria suficiente ter dado umas "voltas" com a mãe?
Beijinhos
Para "sonamaia":
Obrigado pela visita.
Agora diz-me uma coisa!
Eu disse que havia incesto?
Ainda não disse, pois não!
Segue atentamente os próximos episódios.
Beijinhos
Para "GR":
Obrigado pela visita.
Estás a falar em incesto mas a Laura acabou o capítulo dizendo:
"- Eu já te vou contar com mais pormenores. Mas desde já te digo uma coisa: esse homem pode ser o teu verdadeiro pai!".
Hummm...PODE SER...que mais irá acontecer?
Atenção aos próximos e emocionantes capítulos...eh eh
Beijinhos
Ai a serio, ela anda metida com o pai?! não pode, uma coisa tao escaldante e logo com o pai!?
Aguardam-se os proximos capitulos! E rapido!
Beijinhos
Querido, eu ja esperava!
E alias, tanto entrosamento fisico na primeira vez que estavam juntos, denotava um certo sangue... Nao sei se me percebes. Enfim, cala-te boca, para nao me chamares depravada! Beijos!
Ai meu Deus! Esta história está empolgante! O novo capítulo - depressa, por favor.... :)
Para "sonamaia":
Pois não foste, não!
Eu sei!
A Laura acabou o episódio dizendo:
"- Eu já te vou contar com mais pormenores. Mas desde já te digo uma coisa: esse homem pode ser o teu verdadeiro pai!"
PODE SER ou PODE NÃO SER...
Eu sou pior que a Aghata Christie...eh eh
Beijinhos
ahhhhhhhhhhhhhh
uma tragedia. estamos na fase que se chama agnorise.
a seguir, a peripecia e depois a catestrofe. rssssssss
abraço da leonoreta
Querido António
Agora é que isto está ao "rubro" em que alhada é que o "nosso" viuvinho está!!! - oh! meus Deus não pode ser pior!
Andava ele tão satisfeito da vida - zás! uma coisa destas.
Parabéns pela forma que estás a conduzir esta intrigante história.
Beijinhos
Realmente «não há bem que sempre dure.....» o viúvo estava a ter a vida muito facilitada, ele era a Rosa, a Marlene e agora a Cristina...o teu viúvo alegre é um «arreliado», vamos lá ver como é que ele se sai desta.
Estou ansiosa pelo desenvolvimento.
Beijokas
Anabela Gordita
XIIIIIIIIIIII 'ca ganda bronca!!!!Agora temos incesto na novela!!!!!!! Isto promete.....
Não estava à espera desta, não Sr. Fico em pulgas à espera do seguimento.
Beijinhos grandes
Zica
Para a "Anabela Gordita":
Minha querida amiga!
Mas que prazer ver-te aqui a comentar!
Não é muito comum, mas quando apareces devoras uma série de posts.
Volta sempre!
Beijinhos
não vou negar que esperava algo do género, ou uma aproximação presente ou passada entre o José Luís e a Laura
o enredo continua deslumbrante, magnifico,
a forma como escreves e descreves cada momento, envolve-me totalmente
que bem me cheiraram as costeletas panadas
não me passou nem passa pela cabeça que o José Luís seja o pai da Cristina, que houve romance em terra de África, isso houve, é natural, não me lembro bem dessa época de 1969, ainda quase usava “fraldas”, mais tinha e tenho uma irmã muito mais velha que eu e ainda hoje recordamos muitos momentos passados lá e até acho graça
e o que me ri com:
"onde o clima é mais propício a devaneios amorosos,"
aqui também sempre os houve, talvez mais disfarçados,
acontece que lá havia uma certa liberdade e nem tudo parecia mal
vou ficar agora ansiosa com o desenlace deste teu romance, que adoro, fazendo-me lembrar e recordar muitas coisas, continuo a entrar nos teus personagem e acho que se me cruzasses com o José Luís na rua já o conhecia, pois foi o personagem que talvez me tenha tocado mais, apesar de admirar a Cristina e a ciumenta mas adorável Rosa
deixo-te um beijinho meu, querido amigo António, com carinho e os meus parabéns pela excelente maneira como escreves e partilhas tudo cheio de muita criatividade, continuo a repetir que devias editar
lena
Xiiiiiiiii António, que suspense! Poupa lá o coitadito do Novais que acaba de sofrer uma perda de vulto, ainda está vulnerável e não vai aguentar tamanho choque. Alem disso... ninguem merece uma sorte dessas! Tadinho dele. Poupa-o! Ele só estava à procura dum tinteirinho! eheheheheh
Estou a achar graça à novela e desejosa de ver a volta que lhe vais dar. rsss Palpita-me que muita "tecla" baterá até à teclada final!rsss
Beijinhos e até já
Ana Joana
E...então?? Vai um fox-trot??!Ehehehe! Beijos. Eu até gosto de ti.
Para "Ana Joana":
Depois de uma férias muito saborosas, aqui estás de novo a comentar. Obrigado por isso.
Quanto ao desenvolvimento da história, não irá durar muito mais (salvo alteração da minha vontade) pois já vai com XIII episódios e muitos mais seria fastidioso.
Mas ainda há coisas muito importantes por decifrar.
Beijinhos
antónio ... antónio ... antónio ... tu nã m digas akilo k tou a pensar ... :S
Que trama...brilhante!;-)))))
António, tens razão quanto à preguiça, mas anda misturada com a nostalgia, e por sentir frio hoje até escrevi
beijihos doce amigo
lena
Está cada vez mais interessante. Agora teremos relações incestuosas?
Não seria novo na literatura portuguesa e não só.
Abraços
Olá António. Mais três se passaram e sempre com um enredo que nos deixa suspensas. Os pormenores e um certo tipo de humor muito bem elaborados, já são característica tua. Incesto? Será?! Lá vai haver testes de DNA. As letras vão tremer na próxima parte (lol). Um bjo, um doce sorriso e um bom Domingo
só podia... nunca ninguém é filho do pai neste mundo, somos sempre filhos da mãe, mas nunca do pai! :)
Ai vizinho, que caraças! Por esta não esperava eu! Vai levar tempo até me recompôr...
Agora é que a coisa vai aquecer... Que mais irá acontecer? No fim ainda é a empregada que vai secar-lhe as lágrimas!
Pelo que vejo, António, deste pouco descanso à tua vista... Isto é viciante!
Beijinhos
Leonor
António que horror...eu sem ter lido este capitulo deitei-me logo a adivinhar sobre a possibilidade de ter existido uma relação entre a mãe da Cristina e o nosso viuvo...mas daí a ser o pai...ops...
Beijocas se possivel ainda volto hoje para ler o capitulo que me falta...agora vou cuidar do meu doentinho...
Hummm teias que a aranha da vida consegue tecer... e que tu tão bem acabas de escrever...
Ai ai vou ler o proximo capitulo...
Jinhos
Gostei!
Até fiquei arrepiada. :)
E aquele apontamento da reforma antecipada tem que se lhe diga!
:)
Eu não disse??? Boa, António! O incesto é sempre espicaçante..
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