Eu sou louco!

Irreverência, humor, criatividade, non-sense, ousadia, experimentalismo. Mas tudo pode aparecer aqui. E as coisas sérias também. O futuro dirá se valeu a pena...ou melhor seria ter estado quietinho, preso por uma camisa de forças! (este blog está registado sob o nº 7675/2005 na IGAC - Inspecção Geral das Actividades Culturais)

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terça-feira, janeiro 17, 2006

O viúvo - parte VI

À hora aprazada da tarde de quarta-feira, lá estava o José Luís parado junto à porta do velho café, do lado de dentro, a tentar descobrir a Júlia. Não viu ninguém que se assemelhasse à descrição que ela havia feito de si mesma e à fotografia que lhe enviara e que não era muito recente. Resolveu sentar-se de forma a estar de frente para a entrada.
Passaram-se cinco, dez, quinze minutos.
Como tinha o número do telemóvel da professora, resolveu ligar-lhe. Antes de carregar na tecla de chamar, olhou para a porta e viu uma senhora que seria, provavelmente, a Júlia Campos.
Levantou-se e fez um discreto sinal com os dedos que ela viu. Imediatamente se dirigiu para a mesa do Novais.
Saudaram-se com um “olá”, deram um beijo e sentaram-se.
- Quero pedir-lhe mil perdões pelo atraso, José! – começou ela.
- De nada! – desculpou o homem – atrasos são coisas que acontecem a qualquer um.
- Muito obrigado pela sua compreensão – disse Júlia.
- Tua. Tua compreensão – corrigiu ele – acho que não seria mau tratarmo-nos por tu, como na Net.
- Evidentemente! Mas, como é a primeira vez que estamos frente a frente, isso provoca alguma intimidação. E o José é um bonito homem, deixe-me que lhe diga...te diga.
- Muito obrigado! – agradeceu ele – és muito simpática.
De facto, a mulher que estava diante dele era mais gorda do que a da fotografia e tinha um rosto marcado que a fazia parecer mais velha. Aparentava ter mais uns sete ou oito anos que os cinquenta e dois que referira. Mas ele continuou gentil:
- E as tuas filhas e o netinho, estão bem? – perguntou o Novais.
- A minha filha mais velha, a Maria do Céu, o marido e o meu Marquinhos estão para o Algarve. Mas penso que estão bem. A mais nova irá para lá quando os outros vieram e está óptima.
E a conversa prolongou-se por mais de uma hora. Mas o Zé Novais não conseguia sentir qualquer tipo de atracção pela senhora que era, no entanto, simpatiquíssima e boa conversadora. Mas a voz roufenha que ele já notara num ou dois telefonemas que lhe fizera anteriormente, agora ainda lhe parecia mais feia. E uma espécie de assobios que a senhora soltava, por vezes, deixavam adivinhar que era asmática.
Quando achou que já lhe dispensara o tempo suficiente, disse-lhe:
- Gostaria imenso de continuar aqui a conversar contigo, mas tenho ainda um assunto a tratar. Depois falamos no MSN.
- Está à vontade – disse ela – teremos muitas oportunidades de estar juntos.
- Claro! – afirmou.
Mas, para si mesmo, pensou:
- Está bem! Espera por essa! Nunca mais me hás-de pôr os olhos em cima.
E depois de mais uns salamaleques e um beijinho de despedida, o Zé afastou-se a pensar:
- Porra! Velha, feia, meia careca, gorda, asmática e ainda por cima com mau hálito. Mas que raio de azar! Já passaste à história, minha filha! Ai Margarida! Que falta tu me fazes! Deixaste-me só e ando eu agora aqui a fazer de D. Juan. Enfim! Mais valia ter ido ver a velhota a Santo Tirso. Mas ainda tenho tempo de ir ao ginásio. É uma maneira de despender energias, mas agora precisava era de dar uma valente queca! Ainda vou às putas! Ai, vou, vou!
Meteu-se no carro e conduziu, de mau humor, até à Maia.

No dia seguinte, o primeiro do mês de Setembro e quinta-feira, com mais uma manhã soalheira, acordou bem disposto. Tomou banho, arranjou-se, foi ver o correio ao computador e preparou o pequeno-almoço sempre a cantar uma musiqueta qualquer que se lhe pegara no ouvido ao despertar. Pelas nove horas entrou a Rosa.
- Bom dia, senhor Novais! – saudou a empregada.
- Bom dia, Rosa! – respondeu o viúvo rodando de forma a encarar a mulher de frente.
E, como continuava com a euforia matinal, não resistiu, e disse:
- Você está muito jeitosa, hoje. Quero dizer: está sempre, mas hoje está mais...Ah! Desculpe se a ofendi! – travou o Zé.
- Não, senhor Novais! Vejo que está bem disposto. Já não o via assim há muito tempo – elogiou a mulher.
- Pois! Aparece-me aqui em casa uma flor tão desabrochada que...Upa! Hoje parece que estou a tomar um pequeno-almoço de sopas de cavalo cansado – disse o Zé, arrepiando caminho de novo.
Mas, desta vez, a Rosa não pôde deixar de soltar uma sonora gargalhada.
- Mas gosto de o ver assim, senhor Novais. Não lhe faz bem andar a matutar muito nas coisas tão más que aconteceram – sentenciou a empregada.
- Pois é! Olhe, Rosa! Como lhe tinha dito, hoje vou ver a D. Josefina. Almoço por lá. Penso que não é preciso comprar nada de especial, pois não? – disse o Zé.
- Só se for alguma coisa para o jantar do senhor. Amanhã é que dava jeito trazer umas coisinhas; eu faço a lista e de manhã dou-lha – retorquiu a mulher.
- Muito bem! Ai Rosa, Rosa! Você é que me continua a valer. Se não fosse a Rosa que seria de mim? Bendita a hora em que veio trabalhar connosco – desabafou o homem.
Mas continuou:
- E o boxeur do seu marido já voltou para casa?
- Não voltou nem volta! Acabou de vez! – respondeu peremptoriamente a Rosa.
- Já não lhe devem faltar pretendentes para ocupar o lugar do António, não?
- Lá isso é verdade, senhor Novais! Mas tenho de ter muito cuidado para não cair noutra igual. E vou pedir o divórcio! – informou ela.
- Se precisar de advogado, eu conheço um que trata de muitos casos deste género – ofereceu o Novais.
- Agradecia muito!
- Então espere aqui que eu vou buscar o contacto e o endereço. Chama-se Fernando Brandão e tem um escritório aqui na Maia e outro no Porto. Mas primeiro deixe-me ser eu a ligar-lhe. Depois digo-lhe quando o deve fazer. Está bem? – disse o homem – vou então buscar os elementos.
Pouco depois regressou e entregou-lhe um papel manuscrito.
- Serve assim ou quer escrito com computador? – brincou o Zé Luís.
- Eu conheço bem a sua letra. É muito bonita – elogiou ela.
- E a sua? – perguntou o Novais.
- Sabe que eu só tenho o sexto ano de escolaridade! – começou a justificar-se a empregada.
- Eu sei! Mas quanto mais estudos se tem pior é a letra. Nunca ouviu falar na letra de médico? – questionou ele.
- Claro que sim! Acho que o senhor Novais tem razão, como sempre! – lisonjeou ela.
- Nem sempre, nem sempre! Isso é o Cavaco! – e riu-se.
E rematou:
- Bom! Agora vou deixá-la à vontade para trabalhar. Até amanhã! E apareça bonita como hoje – rasteirou o homem.
- Com certeza! – e a mulher conteve-se, ao ver que tinha caído na esparrela – quero dizer, até amanhã e, se puder ser, os meus cumprimentos à D. Josefina.
- Adeus, Rosa! Até amanhã – e fez-lhe um aceno com a mão ao que ela correspondeu.

Já ía no carro a caminho do lar quando disse para si mesmo:
- O sacana do João tinha razão! A Rosa tem pinta. Mas a tal Cristina também me picou como o caraças! O pior é que continuo a seco. Tenho de meter a caneta no tinteiro, senão qualquer dia nem escreve! Como dizia o outro: o exercício da função desenvolve o órgão; e vice-versa, digo eu.
E soltou uma gargalhada.

34 Comments:

Anonymous Anónimo said...

hmmmmmmm... Cá para mim, estas "ganas" do Zé Luís são fogo de vista...ele vai encontrar defeitos em todas as "pretendentes"! ;)
bejus

12:28 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

aí mané: vc não é louco não... vc só é um péssimo escritor! kkkkkkkkkkk... vá aprender a escrever vá! kkkkkkkkkk... putz! quanto lixo!

1:18 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Eu costumo dizer, que todos temos um "testo" para a nossa "panela"... A questão é encontarmos alguém à nossa "medida". Não é assim meu migo António? Jinhos ternos...
Estou para ver o que nos vais reservar... ;-)
Ps: Oh meu migo, é incrivel como ainda existem tantos por aí que utilizam os blogues para extravasar conflitos interiores...Andam por aí muitos "CA'TURRA" não achas hihihi Valha-me a Santa... Se vozes de Burro chegassem ao céu... O inferno estava vazio...

3:01 da tarde  
Blogger LUIS MILHANO (Lumife) said...

O tempo não tem permitido mas agora tem de ser. tenho de pôr a leitura em ordem.

Abraço.

4:38 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Bolas. O meu amigo António anda a fazer aqui o meu retrato?
Abraços
P.S. Claro que estou a brincar.

4:51 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

António:
O Zé escolhe, escolhe está com "ganas" e não se decide?
Afinal bem que ele é "selectivo"! Será?
Beijinho

5:15 da tarde  
Blogger Luís Monteiro da Cunha said...

Hahahaha
Essa da caneta no tinteiro...
Fez-me soltar gargalhadas...lol

Estou a gostar.

o resto, não comento, espero para ver o resultado, senão ainda trocas as voltas... hahaha...
(tinteiro... está boa, essa)

Abraço

5:19 da tarde  
Blogger António said...

Para "sonamaia":
Tem calma, rapariga!
O Zé vai saber sair da situação e nem precisa de caneta nova...eh eh eh
E eu é que não fui simpático com a professora? Mas quem esteve com ela e não gostou foi o Zé. Eu nem a conheço!
Ainda estudei bastante nas mesas do Aviz.
Tem lá um grande lustre que só acendem nos domingos à noite quando a Académica de Coimbra ganha.
Aprende que eu não duro sempre...eh eh eh

Beijinhos

6:14 da tarde  
Blogger Heloisa said...

"A GARGALHADA", TENHO ESTADO EU, a
partir de certa altura "dos acontecimentos"!...
Primeiro a "Desilusao" com a "SRA PROFESSORA"! depois..."Ai ROSA, ROSA, se nao fosse voce, nao sei que seria de mim"!!
Mas...que bem disposto esta' o ZE', esta (ESSA) manha!!!!!!!
Mas, coitada da "GUIDA", se ELA voltasse ca' a esta "Dimensao", na certa que daria uns belissimos puxoes de orelhas ao maridinho_agora, VIUVINHO_ e, cada vez MAIS ASSANHADINHO!!!!!
Bom... vou reler um pouco dos anteriores, porque ASSIM SEGUIDO, AINDA "SABE MELHOR"!!!!
_Ai! ANTONNIO, ANTONIO!...ESSE ZE' E' UM MATERIALISTA DE PRIMEIRA AGUA!!!
_quem sabe, nao serao assim, na REALIDADE, todos os "ZES"!???........
_UM ABRACO PARA O ANTONIO! E, mais uma vez *PARABENS*!!!!!!_Isto*_Parabens_, vai sendo ja', um lugar comum!..........
FIQUE BEM!!!!
Ja' estou com vontade de ler o VII!!!

Heloisa.
***********

6:30 da tarde  
Blogger Leonor C.. said...

Ah, pois!... O Zé vai saber saír da situação, claro!... O homem ainda é mais louco do que eu pensava!!!! Agora resta a Rosa....ah! e a da agência! Mas isto ainda não fica por aqui....


Beijinhos!

8:49 da tarde  
Blogger Ovelha Negra said...

lol olha...PARABÉNS. Tens uma escrita tão fluente, tão simples, tão acessivel...enfim...muito bom. Parti-me a rir...oh pá...coitada da mulher...feia, gorda e careca...irra! lol

9:15 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Visitei hoje pela primeira vez o seu blog e tenho que lhe dizer q adorei.
Os seus contos são fantásticos, prenderam-me literalmente em frente ao pc.
Aguardo ansiosa a parte VII.
Os meus sinceros parabéns.
Sofia

9:21 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Hoooo António, dahhhh!!! Então tu não vês que é o contador da sapo!
Olha que a vida está cara, não dá "compra" contadores para todos os cantos e esquinas hihihi Jinhos

10:16 da tarde  
Blogger wind said...

Gargalhadas solto eu. A blogonovela está a ficar hilariante:) A do msn já era.lolé o que acontece com o virtual. O Zé está a atirar-se descaradamente à Rosa, mas no meio disto tudo, está sem molhar nada.E ainda falta a professora! eheheh. beijos

10:53 da tarde  
Blogger Fragmentos Betty Martins said...

Querido António

A história do Zé está a chegar ao "rubro" por duas razões, coitado!

Parabéns pela escrita, como sempre - da melhor :)

Beijinhos

11:19 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

O Zé Luís, procura o que não encontra!
A utopia!
Será que entre todas e bem jeitosas, é com Júlia que irá ficar???
Excepcional!
Esta história, está bem interessante!
Parabéns!

Beijinhos,

GR

12:09 da manhã  
Blogger lena said...

e fizeste com que me risse.
realmente a seco, só as lavanderias é que lavam a seco, lá anda o Zé Luis a ver se encontra a carochinha,
a professora ficou pelo caminho, era de prever, tanto ensinamento e não deu em nada, o virtual deve ter destas coisa
encantado com a Rosa, talvez , não sei ,
mas a Cristina ficou-lhe no pensamento

uma vez mais te dou os parabéns, António, pela tua maneira de escreve,
até me consegui sentar no Aviz e ver de longe o encontro, a Professora, usava óculos na ponta do nariz, daí a voz fanhosa,
não ligues estou a brincar, adoro entrar e imaginar os personagens que com quem vou contactando, através das tuas palavra e da forma tão bem elaborada com que escreves

Fico à espera de mais, quem será que se segue?

Beijinhos muitos, estou a adorar ler

lena

12:12 da manhã  
Blogger pinky said...

uiiiiiiiii isto está bonito está! mas o zé está a ser pouco simpático, então lá por a mulher ser feia e gorda não pode ser amigo dela? ou esses encontros interneuticos são só para o romance? parece-me é que vai haver molho com a dna. rosa hahahahaha

2:11 da manhã  
Blogger Caiê said...

Eu em dizia que isso da net dava em fiasco...

3:02 da manhã  
Blogger margusta said...

Olá querido António,
...lol...das três que estavam debaixo de olho uma já levou cartão vermelho...pois é!...quando as pessoas se encontram frente a frente pode surgir a desilusão...

A conversa com a Rosa pareceu-me bastante fresca e saudavel, talvez com a Rosa as coisas aconteçam naturalmente :)

Os ultimos pensamentos do nosso viuvinho e a história da"caneta" tb me fizeram soltar uma gargalhada..lol

Beijinhos amigo, muitos.

3:28 da tarde  
Blogger António said...

Para "sofia":
Obrigado pela visita e pelas palavras elogiosas.
Não tens nenhum blog?

Beijinhos

4:24 da tarde  
Blogger António said...

Para "GR":
Obrigado pela visita.
Ó nina!
Já estás a baralhar os nomes!
A Júlia é a professora com mau hálito que já levou cos boots...eh eh eh

Beijinhos

4:52 da tarde  
Blogger António said...

Para "sonamaia":
Com que então ías fazer que estudavas para o Aviz, heim?
Ai a menina!

Sacudir a água do capote?
Eu?
Nem tenho capote nem está a chover!
O autor inicialmente cria a personagem mas, muitas vezes, e isso está a acontecer comigo nestas ficções que tenho escrito, as personagens impõe-se ao autor e como que ganham uma personalidade própria. Muitas vezes estavam pensadas para ser secundárias e tornam-se muito importantes. Com outras acontece o contrário. Mirram após o nascimento.
Falei bem?
ah ah ah

Beijinhos

5:48 da tarde  
Blogger Passaro Azul said...

Esta blogonovela, além de interessantissima está a ficar ao rubro pelo que hoje li!
Um espanto!
Que escrita fluente, simples e capaz de nos fazer rir a bom rir!
Parabéns! Como vai acabar? Ver as cenas dos próximos capitulos...
Um abraço com amizade :)

7:40 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

António,

Eu sei quem é a Júlia!
Mas a Rosa!!! Não, não irá ser a escolhida! Tenho cá um palpite!
A Cristina, deve ser muito nova para ele! O Zé Luís é todo metódico…
A Júlia, apesar de todos os defeitos, demonstrou ser inteligente e boa conversadora!
Sei lá se daqui a largos meses, tudo muda? Podem-se encontrar de novo e ela está diferente?
Ela (Júlia) pode emagrecer! Tratar dos dentes, para não assobiar enquanto fala, arranjar o cabelo e ficar toda bonitona!
Nem tudo o que parece é!
Estou a adorar esta história!
Cada vez a curiosidade de chegar ao fim, é maior!

Beijinhos,
GR

7:47 da tarde  
Blogger Zica Cabral said...

de facto foi azar que a Julia tivesse esses defeitos todos..........tadinho do Zé Luís. Mas será que ele consegue encontrar o par ideal?
Fiquei com vontade de ler mais por isso não demores tanto tempo a por aqui o VII capitulo
Beijnhos grandes
Zica

8:50 da tarde  
Blogger António said...

Para "GR":
Ah! Falavas de uma Júlia transfigurada, cheia de silicones e peelings, lipoaspirações , incisões e ficando sem tostões.
Bom! Tudo é possível...não posso dizer que sim nem que não!
ah ah ah

Beijinhos

10:12 da tarde  
Blogger Su said...

só passei para te deixar uma joca marada, depois com mais tempo leio tudoooooo
jocas mtas

10:15 da tarde  
Blogger Leonor said...

oh antonio... tens qualquer coisa do sarcasmo do eça...

coitada da julia campos.
o viuvo anda muito afoito. merece uma liçao.

abraço da leonoreta

10:16 da tarde  
Blogger Xuinha Foguetão said...

Gosto dos monólogos!

São a parte da história com mais acção.

Ehehehehe!

Beijocas.

3:11 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Não, infelizmente não tenho nenhum blog, talvez por falta de tempo ou para ser sincera até mesmo por falta de coragem, pq de facto a escrita diz-me muito.
Vim aqui ter por mero acaso, costumo passar pelo blog da A.que por sua vez comenta no blog da Alex que é uma amiga minha.
Mais uma vez parabéns pelo seu.... está de facto muito bom.
Sofia

6:11 da tarde  
Blogger António said...

Para "sofia":
Se gostas da escrita, atira-te!
Não fiques a ver o mundo a passar.
Corre junto dele!

Obrigado pela resposta

Beijinhos

6:54 da tarde  
Blogger Maria Carvalho said...

Não gosto nada deste José Luís...Beijinhos

11:45 da tarde  
Blogger Mitsou said...

Finalmente venho pôr a leitura da blogonovela em dia. Já me fartei de rir, António. Agora vou subir, até já :)

4:17 da tarde  

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