Um curso de inglês
O
Foi em 1977.
Ainda só havia dois canais de televisão em Portugal – os da Rádio Televisão Portuguesa – e nada de emissões a cores, quando começou a ser difundida a primeira telenovela.
Brasileira, uma produção da Globo, foi um estrondoso sucesso.
“Gabriela”, baseada no romance “Gabriela, cravo e canela” de Jorge Amado, era uma magnífica obra televisiva com personagens riquíssimas interpretadas por grandes actores.
Seguia todos os episódios atentamente e só razões inultrapassáveis me retiravam da frente do pequeno écran durante a sua transmissão.
Também nesse ano foi produzido um concurso semanal, inovador, que tinha elevadíssimos níveis de audiência: refiro-me a “A visita da Cornélia”.
Mas as telenovelas tinham vindo para ficar, como se pode constatar ligando hoje um televisor, nomeadamente no chamado horário nobre.
Ainda vi a segunda, bastante mais fraca, que se chamava “O casarão”.
Entretanto comecei a achar que estava a perder demasiado tempo a ver produtos de duvidosa qualidade e virei-me para outra actividade qualquer. Já não me lembro qual.
De vez em quando acompanhava uma ou outra, lembro-me da estupenda “O bem amado” em 1984 e de “O Roque Santeiro” em 1987.
Foi no final dos anos 80 ou no exórdio dos 90 que decidi afastar-me novamente da rotina entorpecedora das telenovelas.
E inscrevi-me num curso nocturno de inglês.
Eu era o mais velho da turma, mas a maioria dos meus colegas já andava pelos vinte e muitos ou trinta e tal anos. Também era o que melhor me entendia com aquele idioma, pelo que, descontraídamente, era o grande animador das aulas.
A professora, uma jovem inglesa franzina e aloirada, de nome Maria – isso mesmo, Maria – era uma boa professora e as aulas eram momentos de grande descontracção e aprendizagem.
No ano seguinte a turma manteve-se unida mas tínhamos um outro professor. O Richard era magnífico a ensinar e o clima de boa disposição manteve-se durante mais um ano lectivo. Num jantar que oferecemos ao “teacher” e a outra professora, que era a sua companheira, no final do ano, numa marisqueira em Matosinhos, o Richard fez, de improviso, um discurso em português praticamente sem erros e com um sotaque estupendo. Era um predestinado para a aprendizagem de línguas. Por cada país onde passava para leccionar, ao fim de um ano já tinha aprendido novo idioma.
No terceiro ano a equipa permaneceu junta, com a excepção da entrada da Susan, uma jovem britânica muito loira e com uns lindos olhos azuis, para o lugar do Richard. Foi a professora mais fraca, apesar da sua simpatia. Mas as aulas continuavam a ser um momento de prazer, convívio e aprendizagem.
Certa vez, tive uma ideia maluca e um tanto ousada.
Escrevi numa folha de papel A4 as palavras:
Prostitute
Male homosexual
Female homosexual
To make love
To make oral love
To make anal love
Penis
Vagina
Breasts
To defecate
E, antes de a entregar à Susan disse-lhe (em inglês, claro):
- Ó professora! Sabes que nós aqui aprendemos muita coisa. Mas quando estou a ver um filme, muitas vezes os actores usam uma linguagem muito vernácula e não percebo nada. O mesmo acontece com os outros alunos.
E entregando-lhe a folha previamente escrita, acrescentei:
- Por isso, gostava que colocasse à frente de cada palavra que aí está alguns significados mais "fortes".
A professora não se desmanchou e disse:
- Eu não sou muito conhecedora de palavras do tipo das que queres saber, mas vou pedir a ajuda de um colega.
E na aula seguinte entregou a cada aluno uma folha preenchida de forma ainda mais completa do que eu esperaria.
Vou transcrevê-la.
Espero que aprendam umas coisas de inglês com as “Useful Coloquial Expressions” (eufemismo para Swear words) que nos foram apresentadas. Faço notar que, ao escrever esta parte do texto, estou a copiar a velha folha que guardei religiosamente ao longo destes anos todos.
Prostitute – Hooker, Pro, Whore, Bitch, Slag (leviana, em português)
Male homosexual – Gay, Poof, Woofter, Fairy, Faggot, Queer (old expression)
Female homosexual – Lesbian, Dyke, Les
To make love – To have sex, To have it off, To bonk, To screw (strong), To fuck (strong), To shag (very strong)
To make oral love – To suck someone off, To give a blow job
To make anal love – Give it up the arse, To bugger (apanhar…)
Penis – Cock (strong), Willie (mild), Dick (strong), Knob, Prick
Vagina – Fanny, Cunt (very strong)
Breasts – Tits (medium), Boobs, Knockers, Jugs (mild), Melons (mild)
To defecate – To shit (strong), To pooh (for children), To go for a crap, To shite (strong), To drop your back (specific from Liverpool), To dump
To call a person –
Mild – Bugger, Sod, Swine, Get, Cow, Twit
Strong – Bitch, Bastard, Twat, Pain the ass, Cunt, Wanker, Fuck, Tosspot (very strong)
To tell someone what to do –
Mild – Bugger off, Get lost,
Strong – Fuck off, Piss off, Go fuck yourself, Fucking hell
Exclamations –
Mild – Bollocks, Balls, Crap, Bloody hell, Damn, Fuck
Strong – Shit
Infelizmente, nesse ano todos chumbaram (já não me lembro porquê; talvez porque tenha havido alguma prova final), excepto eu e outro tipo.
E assim se desfez aquela turma fantástica.
No ano seguinte fomos ambos parar a uma turma de adolescentes de quinze e dezasseis anos. Faziam uma barulheira insuportável e falavam inglês bem demais.
Ao fim de duas ou três semanas desisti.
Gosto de fazer as coisas enquanto me dão gozo. Se deixam de me agradar, mais vale acabar (se tal for possível, como era o caso).
E assim, sem glória, acabou (quero dizer, não acabou) um curso de inglês.
Mas ainda hoje, quando encontro alguém dessa turma na rua ou em qualquer outro lugar, não podemos deixar de estar pelo menos cinco minutos a recordar aquelas aulas espectaculares.
Foi em 1977.
Ainda só havia dois canais de televisão em Portugal – os da Rádio Televisão Portuguesa – e nada de emissões a cores, quando começou a ser difundida a primeira telenovela.
Brasileira, uma produção da Globo, foi um estrondoso sucesso.
“Gabriela”, baseada no romance “Gabriela, cravo e canela” de Jorge Amado, era uma magnífica obra televisiva com personagens riquíssimas interpretadas por grandes actores.
Seguia todos os episódios atentamente e só razões inultrapassáveis me retiravam da frente do pequeno écran durante a sua transmissão.
Também nesse ano foi produzido um concurso semanal, inovador, que tinha elevadíssimos níveis de audiência: refiro-me a “A visita da Cornélia”.
Mas as telenovelas tinham vindo para ficar, como se pode constatar ligando hoje um televisor, nomeadamente no chamado horário nobre.
Ainda vi a segunda, bastante mais fraca, que se chamava “O casarão”.
Entretanto comecei a achar que estava a perder demasiado tempo a ver produtos de duvidosa qualidade e virei-me para outra actividade qualquer. Já não me lembro qual.
De vez em quando acompanhava uma ou outra, lembro-me da estupenda “O bem amado” em 1984 e de “O Roque Santeiro” em 1987.
Foi no final dos anos 80 ou no exórdio dos 90 que decidi afastar-me novamente da rotina entorpecedora das telenovelas.
E inscrevi-me num curso nocturno de inglês.
Eu era o mais velho da turma, mas a maioria dos meus colegas já andava pelos vinte e muitos ou trinta e tal anos. Também era o que melhor me entendia com aquele idioma, pelo que, descontraídamente, era o grande animador das aulas.
A professora, uma jovem inglesa franzina e aloirada, de nome Maria – isso mesmo, Maria – era uma boa professora e as aulas eram momentos de grande descontracção e aprendizagem.
No ano seguinte a turma manteve-se unida mas tínhamos um outro professor. O Richard era magnífico a ensinar e o clima de boa disposição manteve-se durante mais um ano lectivo. Num jantar que oferecemos ao “teacher” e a outra professora, que era a sua companheira, no final do ano, numa marisqueira em Matosinhos, o Richard fez, de improviso, um discurso em português praticamente sem erros e com um sotaque estupendo. Era um predestinado para a aprendizagem de línguas. Por cada país onde passava para leccionar, ao fim de um ano já tinha aprendido novo idioma.
No terceiro ano a equipa permaneceu junta, com a excepção da entrada da Susan, uma jovem britânica muito loira e com uns lindos olhos azuis, para o lugar do Richard. Foi a professora mais fraca, apesar da sua simpatia. Mas as aulas continuavam a ser um momento de prazer, convívio e aprendizagem.
Certa vez, tive uma ideia maluca e um tanto ousada.
Escrevi numa folha de papel A4 as palavras:
Prostitute
Male homosexual
Female homosexual
To make love
To make oral love
To make anal love
Penis
Vagina
Breasts
To defecate
E, antes de a entregar à Susan disse-lhe (em inglês, claro):
- Ó professora! Sabes que nós aqui aprendemos muita coisa. Mas quando estou a ver um filme, muitas vezes os actores usam uma linguagem muito vernácula e não percebo nada. O mesmo acontece com os outros alunos.
E entregando-lhe a folha previamente escrita, acrescentei:
- Por isso, gostava que colocasse à frente de cada palavra que aí está alguns significados mais "fortes".
A professora não se desmanchou e disse:
- Eu não sou muito conhecedora de palavras do tipo das que queres saber, mas vou pedir a ajuda de um colega.
E na aula seguinte entregou a cada aluno uma folha preenchida de forma ainda mais completa do que eu esperaria.
Vou transcrevê-la.
Espero que aprendam umas coisas de inglês com as “Useful Coloquial Expressions” (eufemismo para Swear words) que nos foram apresentadas. Faço notar que, ao escrever esta parte do texto, estou a copiar a velha folha que guardei religiosamente ao longo destes anos todos.
Prostitute – Hooker, Pro, Whore, Bitch, Slag (leviana, em português)
Male homosexual – Gay, Poof, Woofter, Fairy, Faggot, Queer (old expression)
Female homosexual – Lesbian, Dyke, Les
To make love – To have sex, To have it off, To bonk, To screw (strong), To fuck (strong), To shag (very strong)
To make oral love – To suck someone off, To give a blow job
To make anal love – Give it up the arse, To bugger (apanhar…)
Penis – Cock (strong), Willie (mild), Dick (strong), Knob, Prick
Vagina – Fanny, Cunt (very strong)
Breasts – Tits (medium), Boobs, Knockers, Jugs (mild), Melons (mild)
To defecate – To shit (strong), To pooh (for children), To go for a crap, To shite (strong), To drop your back (specific from Liverpool), To dump
To call a person –
Mild – Bugger, Sod, Swine, Get, Cow, Twit
Strong – Bitch, Bastard, Twat, Pain the ass, Cunt, Wanker, Fuck, Tosspot (very strong)
To tell someone what to do –
Mild – Bugger off, Get lost,
Strong – Fuck off, Piss off, Go fuck yourself, Fucking hell
Exclamations –
Mild – Bollocks, Balls, Crap, Bloody hell, Damn, Fuck
Strong – Shit
Infelizmente, nesse ano todos chumbaram (já não me lembro porquê; talvez porque tenha havido alguma prova final), excepto eu e outro tipo.
E assim se desfez aquela turma fantástica.
No ano seguinte fomos ambos parar a uma turma de adolescentes de quinze e dezasseis anos. Faziam uma barulheira insuportável e falavam inglês bem demais.
Ao fim de duas ou três semanas desisti.
Gosto de fazer as coisas enquanto me dão gozo. Se deixam de me agradar, mais vale acabar (se tal for possível, como era o caso).
E assim, sem glória, acabou (quero dizer, não acabou) um curso de inglês.
Mas ainda hoje, quando encontro alguém dessa turma na rua ou em qualquer outro lugar, não podemos deixar de estar pelo menos cinco minutos a recordar aquelas aulas espectaculares.
42 Comments:
lol, és um bau de surpresas com tantas histórias que tens para contar:) Por isso gosto muito de te ler. Tens a capacidade de contar coisas tuas, sem lamechices, sem te expôr muito e resguardares o teu "eu". Beijos e bom Natal:)
PS: Pensa no livro. eheheh
que belas memórias tu partilhas aqui, as tuas "histórias" são mágicas, fazem-me entrem nelas e envolver-me, sem me cansar,
eu numa aula assim com essas perguntas acabava debaixo da carteira
e sou da opinião da Wind, esse livro tem que sair
quero desejar-te um Natal especial, com todos os teus desejos concretizados,
beijinhos meus
lena
Espectacular! Adorei essas tuas recordações tão bem relatadas aqui. Em 1977 éramos uns jovens. Em 2005 continuamos jovens e sempre a aprender. Quando deixa de dar gozo não vale a pena mesmo. Beijinhos, mais uma vez Bom Natal (já te devo ter desejado umas vinte vezes...mas nunca é demais!).
e eu k pensava que sabia inglês lol
Um Feliz Natal louco ;) junto daqueles que são mais importantes para ti e que amas. Muitas felicidades, muita paz.
Beijos
lindo!
Feliz Natal
§(~_~)§ beijo da Afrodite
Para "GR":
Obrigado por mais uma visita!
Como não te pude enviar uma saudação pessoal e particular nesta quadra natalícia, como fiz com as pessoas de quem tenho o endereço de correio electrónico, aqui te deixo os meus desejos de um FELIZ NATAL e de que 2006 seja para ti um ano melhor do que todos os outros que já viveste.
Beijinhos
Mais uma das tuas histórias deliciosas, António :)
Venho desejar-te um Natal Feliz com os que mais amas e que o 2006 te (vos) traga só alegrias.
Um grande beijinho!
pronto já fiquei com o meu vocabulário "british" alargado! hahahaahhahahah ganda maluco!bjs.
Boa história.
Feliz Natal
a avaliar pelo teu "comportamento" devias ser um bocado reguila quando andavas na primária, rsss
quando passou a gabriela na televisao tinha 15 anos e como todas as meninas daquela idade o mundinho e a jerusa fazia vibrar coraçoes...
foi ai que descobri jorge amado e depois zelia gattai em anarquistas graças a deus.
abraço da leonoreta
Esta história deliciou-me pela tua escrita, e posso agora entender melhor algumas das expressões de Miss Cat Sunflower que vive há 5 anos no reino de sua magestade... bem me parecia que não eram "docinhos"... Beijo
tu não chumbaste porque foste o unico que decorou os palavrões, aposto!!
Amigo:
como deves calcular, essas expressões variam conforme as regiões e os países!
Coisas há que na Austrália são inocentes e no Canadá fariam corar um morto!!! Eu já passei, exactamente, por essa esperiência, dado que casei com um australiano e estou habituada à sua maneira franca e um tanto ou quanto despachada de falar e ao chegar ao Canadá apercebi-me que tinha de ser muito mais delicada com as palavras... ah ah ah!
Beijinhos!!!
como sempre gostei de ler-te
e adorei esta partilha
mas digo-te és um sabichão:)))
jocas maradas
eheheheh! Thank you very much for this usefull lesson! ;)
Querido António,
...passei só para te deixar aquele beijinho.
Voltarei para te ler...
Os teus dias de "Escravo do trabalho" lol ...estão a terminar..não é meu amigo?
Para "sonamaia":
Claro que dá!
Mas os ingleses, americanos e outros preferem os "caragos" deles...eh eh
Beijinhos
Inglês é palavra proibida, e não me perguntes porquê lol
Bem,
deixo aqui um beijo grande e que entres com o pé direito no novo ano. :)*
A curiosidade é a luz do saber, mas a ironia é a mola impulsora da criatividade...
Gostei muuuito de seu blog e espero visita ao sul do Brasil!
São só 3 blogs... tenha paciência e visite todos!
Ehehehe o que me ri à custa desta aventura!
O menino António devia ser um miudo tramado hein!!!?
Um beijinho grande e boas entradas!
Que 2006 seja bem melhor que 2005!
Que o eu sou louco, em 2006 seja ainda mais repleto de historia fantasticas!
Um beijinho grande
Ehehehehe!
Belas aulas e professores porreiros!
Fizeste bem em guardar essa folhinha religiosamente. Ainda vai servir para muita gente.
Obrigada pela partilha! :)
Beijocas e bom ano.
Voltei para te desejar um bom 2006. beijos
e vim porque a porta está aberta, vim desejar um bom ano e que 2006 realize todos os teus desejos
António não sou prof de inglês, perante tal situação eu é que não sabia onde me havia de meter , mesmo que fosse aluna
beijnhos mutos
lena
Que história fantástica!
Bem - haja pela partilha.
Feliz 2006 com tudo de bom e especial além da maior amizade e carinho de todos os que o rodeiam.
O meu abraço com amizade :)
i just call to wish u a merry...happy...wonderfull...great year! beijos e abraços
pinky
Espero que 2006 continue a ser um ano de boa escrita e boas gargalhadas aqui neste cantinho.
FELIZ ANO NOVO!
bjokas ":o)
sabes que só agora dei pela bolinha vermelha???
Bem... tens a faculdade de me pôr a rir à gargalhada!Adorei o texto, que memória, hem! Lembras-te de tudo ao pormenor...mas é uma delícia ler-te.
Vai ao post anterior, deixei lá um comentário para ti.
Um abraço de uma serena e divertida entrada em 2006 ;)
Faço minhas as palavras da "marota"...
FELIZ ANO NOVO!!!
;)
Antonio...Um excelente 2006!
Tudo de bom para ti e para toda a tua família. Espero que este ano te traga tudo tudo de bom.
Felicidades! :)
Olá querido amigo,
...ainda não é hoje que te leio, meu querido António!...
Passo mesmo só para te agradecer todo o apoio e amizade que me ofereces-te nos ultimos meses de 2005...fos-te um amigo fantástico daqueles que qualquer um deseja ter...por tudo o meu muito Obrigado António nunca esquecerei....
Desejo-te um 2006 Fantástico com tudo mas tudo de Bom..todas aquelas coisas que costumamos pedir...tu mereces.
Beijinhos muitos com amizade.
M.Augusta
ps. Os meus familiares continuam na mesma, o meu sogro só aguarda a hora...enfim.
Beijinhos.
voltei para desejar-te um 2006 cheio de sorrisos
jocas maradas
:) És como eu! Só faço as coisas enquanto me derem gozo. :) Senão nem vale a pena continuar.
É hoje que vou ler tudo. :P
António, parece que estamos quase na passagem do ano. Eu digo "parece" porque este ano passou tão depressa que não tive tempo de concretizar inúmeros projectos. Provávelmente mais por má gestão do tempo do que por outra explicação qualquer. Seja como for, a vida não se compadece e há que aproveitar muito bem cada hora, cada semana, cada ano. Desejo-te um extraordinário ano 2006, muito bem aproveitado, muito bem trabalhado, muito bem vivido e passado com muita harmonia e saúde. Que ideias para os teus livros e para as tuas obras venham em catadupa para nos deliciares com a escrita a que nos vens habituando. Um grandioso ano, amigo.
P.S. - Destavez, por excepção e grande cortesia, não levas uma bicada mas um grande beijo com muita amizade. UM GRANDE ANO DE 2006!!!
Gostei da bolinha no canto...lol
E gostei de recordar as correrias para ver aquele programa de televisão... aquele que fala diferente da gente... mas a gente até percebe o que dizem e tudo... mas acho não era português, não...
e depois o Nacibe, é memo lerdo, não vê que o coroné, anda atrás da gaiata mesmo...lol
Como naquele tempo, não abundavam as tvs e nós até tinhamos uma phillips e tudo... tás a ver o que acontecia. Na hora da novela, a nossa sala parecia uma romaria, eram vizinhos por todos os lados, até pela janela espreitavam os que não conseguiam entrar... lol
Que a tua novela da vida, se renove em 2006, sempre com capitulos refrescantes e saborosos... não digas que não terás tempo... lol
Abraço e tudo de bom
FELIZ ANO NOVO António! Beijo
Para GR:
Mais uma vez as tuas palavras me deixam corado de timidez e a gaguejar como um adolescente imberbe e virgem.
Para ti, desejo que 2006 seja um ano glorioso!
Um beijo muito grande e muito especial
até pro ano rapaz!
1 abraço! ;)
já é 2006 António e vim reler-te
vim dizer-te que eu é que tenho que agradecer sempre as tuas visitas e as palavras que deixas na minha cabana
vir ler-te é sempre um prazer, consegues sempre surpreender-me com as mais diversas histórias e sempre deliciosas
deixo-te um beijo e que este ano seja realmente o que queres que ele seja, para ti e para a tua família.
lena
Carissímo Sr.antonio estava eu procurando justamente um texto em inglês para meus alunos quando me deparei com seu texto, e achei - o interessante, resovi então postar para que o sr saiba que gostei muito de sua forma de escrever; claro talvez o sr, tenha achado estranho minha linguagem, porque sou brasileira e nossos portugueses são diferentes como irmãos criados pela mesma mãe.desculpa por entrar assim casao queira ler o meu blogger é só acessar wwww.micheleletters.blogspot.com grata e me perdoe e intromissão.
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