Eu sou louco!

Irreverência, humor, criatividade, non-sense, ousadia, experimentalismo. Mas tudo pode aparecer aqui. E as coisas sérias também. O futuro dirá se valeu a pena...ou melhor seria ter estado quietinho, preso por uma camisa de forças! (este blog está registado sob o nº 7675/2005 na IGAC - Inspecção Geral das Actividades Culturais)

A minha foto
Nome:
Localização: Maia, Porto, Portugal

quarta-feira, novembro 16, 2005

Pelos caminhos de S. Tomé - parte II e última

A fama de que tirar a carta de condução em S. Tomé era mais fácil do que beber um copo de água já vinha de longe.
Logo nos primeiros dias da nossa estadia, toda a marujada sem carta de condução ou alguns que já a tinham mas pretendiam obter a de pesados ou a profissional, se dirigiu à Direcção de Viação da Província Ultramarina.
Eu, que não tinha carta, fiz o mesmo.
E aquilo era realmente muito simples; mais ou menos assim:
No primeiro dia metia-se a papelada, e tinha-se uma aula sobre o Código da Estrada.
No segundo fazia-se o exame de Código e tinha-se uma aula de condução.
No terceiro fazia-se o exame de condução e, passados mais dois ou três já estava na nossa mão o precioso documento.
Eu fiz o mesmo que os outros mas, aquando da prova prática de domínio da viatura, ía causando um ataque cardíaco ao examinador, que era um senhor de cor branca.
Arranquei com os pneus a plissarem, depois fiz umas manobras de estacionamento que iam provocando a queda de mais árvores do que um furacão de grau 5, e terminei em beleza com uma derrapagem na areia do pavimento, sendo que só a minha extraordinária perícia evitou que batesse num veículo estacionado junto ao passeio. O carro do exame ficou a uns 10 cm dele.
Mas o senhor branco, possivelmente por eu ser oficial, não simpatizou comigo e reprovou-me.
Julgo que fui o único branco em toda a história de S. Tomé que chumbou num exame de condução.
Já estou a ouvir os meus pacientes leitores a dizerem:
- E ele não tem vergonha de estar a escrever isto?
Claro que não tenho!
Antes pelo contrário!
Sempre gostei de marcar alguma diferença em relação aos outros e, por isso, até estou orgulhoso. O senhor branco é que tinha inveja de mim, tenho a certeza.
Alguns dias depois fui repetir o exame com o Sr. Américo, um simpatiquíssimo e barrigudo negro santomense que me fez dar um grande passeio pelos arredores da cidade (para eu poder apreciar as belezas paisagísticas daquela bonita zona da ilha) e, ao fim de uma boa meia hora de passeio, terminou o exame e elogiou muito a minha técnica serena de condução:
- Não percebo porque reprovaram o Sr. Tenente no primeiro exame. O senhor conduz muito bem – disse ele.
Portanto, e ao contrário da fama que tenho, fica agora bem demonstrada a minha vocação para o volante.
Se alguém tiver dúvidas, que venha dar uma passeata comigo.

A bordo do Rovuma, a chefia dos vários serviços era repartida pelo imediato e pelo 3º.
Eu tinha a meu cargo os Serviços de Navegação, Comunicações e Artilharia. Mas era o de Navegação o que mais ocupava o meu tempo. Uma das mais interessantes e nobres aplicações do meu “know-how” era feita numa operação que executávamos de quinze em quinze dias.
Tratava-se da captura de um saborosíssimo marisco, ao qual chamávamos caranguejos de Moçâmedes devido às semelhanças com os bichinhos tão apreciados em Angola.
Acontece que, para os apanhar, tínhamos de colocar um côvo com estrutura em vara de ferro soldado tapada por uma rede de arame e com as aberturas numa disposição cientificamente estudada.
O côvo tinha de ser lançado à água preso por um longo e resistente cabo. Quando se sentia que tinha pousado no fundo do mar, colocava-se um bidão pintado de vermelho preso ao cabo, a flutuar e, no dia seguinte, vínhamos ver os resultados da pescaria.
Mas qual a importância do meu papel?
Enorme!
Porque esses apetecidos crustáceos só se encontravam a uma profundidade de 350 a 400 m. Como já referi que a ilha era um enorme pico cónico de que só uma parte era visível, e com um acentuadíssimo declive, a distância na horizontal para que o côvo caísse no local certo era de uma dúzia de metros, e era eu que da ponte onde ficava a riscar as cartas de navegação e tirar uns azimutes gritava:
- Larga agora!
E o guincho do navio permitia que caixote e fio descessem o mais depressa possível para evitar que a ondulação e o vento afastassem o navio do local certo.
Era ou não crucial o meu desempenho?
Pois era!
Uma vez aquilo correu mal e, quando recolhemos a pescaria puxando o cabo preso à caixa com o guincho, em vez das dezenas dos animais pretendidos vieram só seis lavagantes.
Agora já devem estar a imaginar que, nos dias seguintes, as refeições eram só de caranguejos gigantes bem cozidos e temperados acompanhados por umas loiras cervejas, muito frescas.
Quando já estávamos cheios de saborear marisco, voltávamos à comida normal para desenjoar.
Só um aparte para dizer que o navio tinha, naturalmente umas arcas frigoríficas onde a bicharada era convenientemente conservada.

Já ouviram falar no brigadeiro Pires Veloso?
É um militar, actualmente aposentado ou qualquer coisa do género, tio do cantor, guitarrista e compositor Rui Veloso que foi enviado pelo MFA (Movimento das Forças Armadas, para os mais novos e menos informados destas coisas do PREC – e agora tenho de dizer que estas siglas significam Processo Revolucionário Em Curso) para S. Tomé e Príncipe como Alto-comissário.
No arquipélago nunca houvera a mínima acção de guerrilha ou contestação significativa ao colonialismo. As ilhas eram demasiado pequenas para permitir que tal acontecesse.
Só depois do 25 de Abril é que para lá foram alguns dirigentes do MLSTP (Movimento de Libertação de S. Tomé e Príncipe) que estavam em Livreville, no Gabão e começaram a haver alguns desacatos. Antes, só as rixas entre os santomenses, muito pobres e pouco dados ao trabalho e os imigrantes cabo-verdianos, mais trabalhadores e capazes.
Perante alguma insegurança que se começou a criar entre a população branca, também esta começou a manifestar-se.
Uma tarde, ainda Pires Veloso mal tinha aquecido o lugar, viu-se rodeado na rua por umas dezenas de colonos que lhe faziam as suas reivindicações.
Em determinado momento, uma mulher mais exaltada não esteve com meias medidas e pregou duas chapadas no Alto-comissário que seguramente as guardou como uma das suas melhores recordações da curta estadia por aquelas paragens africanas.

Durante o período de três meses em que estivemos naquelas paragens (com uma intermitência de 5 ou 6 dias para vir a Luanda buscar farinha para pão que havia esgotado nas ilhas) só fomos ao Príncipe duas ou três vezes.
A viagem demorava seis horas, se não me engano.
Ficávamos lá a dormir (aliás, durante todo o período de permanência em S. Tomé sempre todos dormimos no navio) e regressávamos no dia seguinte.
Quando constava que lá íamos, dezenas de pessoas vinham pedir-nos boleia e, assim, evitavam pagar a passagem num barco de carreira, entre as duas ilhas.
Normalmente aproveitávamos a viagem de ida para fazer uns exercícios de tiro com as duas Bofors de 70 mm, as metralhadoras pesadas que estavam implantadas no convés. Uma a vante e outra a ré.
A primeira viagem ainda foi feita sob o comando do Silva Dias.
Mas este terminou a sua comissão de serviço quando estávamos na ilha e foi substituído pelo comandante Nunes Ferreira que não tinha, nem de perto nem de longe, a “classe” do seu antecessor, mas era um sujeito muito simples e acessível. Aliás, a relação entre toda a gente foi sempre magnífica.
Mas voltemos à vaca fria.
Escrevia eu que na viagem para a pequena ilha do Príncipe atirávamos uns bidões à água e, como eu era o chefe do serviço de Artilharia, como já tive oportunidade de referir, colocava-me na ponte de onde dava as ordens de tiro.
Nunca tive oportunidade de ver, mas parece que os nossos passageiros se borravam de medo com os estrondos e a trepidação que abalava o navio.
Na rota para o Príncipe, passávamos junto ao ilhéu dos Pássaros, uma rocha que emergia achatada das águas e onde viviam e nidificavam várias espécies de aves.
Pouco depois começávamos a avistar a segunda ilha do arquipélago e, olhando um pouco para estibordo (que é como quem diz, para a direita) podíamos ver o ilhéu Caroço, mais conhecido por Boné do Jóquei, pois a sua silhueta era tal e qual um chapéu dos ditos.
Conforme nos aproximávamos do Príncipe, podíamos ver que era muito rochosa mas, de tal modo revestida de vegetação, que esta nascia mesmo nas mais estreitas fissuras das pedras.
O navio entrava na baía de Santo António ao fundo da qual ficava a cidade (de facto era tão pequena que lhe poderíamos chamar aldeia) de Santo António do Príncipe.
Como as águas eram muito pouco profundas, fundeávamos a alguma distância e depois vinha uma barcaça de fundo chato transportar-nos até terra.
Íamos saudar o capitão do pequeno destacamento do Exército que lá estava estacionado, que nos recebia na sua casa onde vivia com a mulher e uma jovem secretária. Juro que não quero ser má-língua mas, perante a forma como se olhavam e tratavam entre si, ficamos sempre com a impressão de que aquilo funcionava no estilo “ménage à trois”. Que Deus nos perdoe, se nos enganamos!
Tive a grata surpresa de lá encontrar o Zé Albuquerque, colega do curso de engenharia e que estava meio apanhado por tanto isolamento. Ele próprio o confessou.
De facto aquilo era uma pasmaceira total. E como não havia estradas transitáveis fora da cidade, só praticando montanhismo se podia ir a outros pontos da ilha.
Visita imprescindível era aos tartarugueiros, artesãos que faziam interessantes peças a partir da carapaça de tartaruga. Ainda guardo algumas.
E o regresso era sempre saudado por todos nós, efusivamente.
A beleza natural não é tudo, especialmente quando se tem vinte e poucos anos.

E assim termino este conjunto de historietas, narrativas ou descrições a que dei o título de “Pelos caminhos de S. Tomé”.

39 Comments:

Blogger wind said...

Excelente! Ri-me a metade do texto e mais uma vez descreveste tudo ao pormenor, de maneira a visualizarmos as paisagens e os actos. Quero é mais blogonovelas.lololol. beijos

11:46 da manhã  
Blogger wind said...

Já agora parabéns pelo centésimo post:) bjs

1:16 da tarde  
Blogger Menina Marota said...

Uma descrição soberba!
Gostei!Um abraço e resto de boa semana :)

2:20 da tarde  
Blogger Poesia Portuguesa said...

uma viagem que se sente...

Abraço ;)

2:20 da tarde  
Blogger Zica Cabral said...

ainda não o li todo porque estou cheinha de sono mas a parte da carta de condução li e adorei........não, não vou passear contigo porque uma carta tirada assim.......................bem.........pois........a pericia devia ser mais que muita e o Sr branco teria uma inveja danada de ti.........
gostei imenso......
amanhã leio tudo com mais atenção agora estou farta de abrir a boca...
beijokas grandes e amigas
Zica

6:55 da tarde  
Blogger Maria Carvalho said...

Gostei. Beijos

7:14 da tarde  
Blogger Anna^ said...

ahahahahahahahahahaha
O q eu me ri com a história da condução!
E os pormenores de descrição fazem-nos "andar" no meio daquele "matagal" todo :)
Parabéns...gostei!

bjokas e fica bem ":o)

8:06 da tarde  
Blogger Leonor said...

excelente artigo pela informaçao nele contida.

o que e mesmo significativo e a tua visao de alguns modos de agir daquela epoca escritas nas entrelinhas e fora delas.

abraço da leonoreta

10:04 da tarde  
Blogger António said...

Para "sonamaia":
Obrigado pela visita e pelo comentário.
Ah...e não estás a precisar de um motorista?

Beijinhos

10:06 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

E dizem que sou trombuda!
Nunca me viram foi a ler os teus textos. Então este!
Genial!
Para além de teres uma característica que te enaltece, não és vaidoso!
Contas sempre coisas que por vezes não te correm tão bem!
De uma forma tão engraçada!
És mesmo o Maior!
Parabéns!

Bjs,
GR

10:25 da tarde  
Blogger António said...

Para "GR":

Quem não se sabe rir de si próprio não tem verdadeiramente sentido de humor!
(grande frase da minha autoria...eh eh eh)

O maior é que não sou!
Com 1,67 m não posso ser, pois não?

Obrigado pela visita e pelos habituais comentários que me deixam babado...eh eh

Beijinhos

10:52 da tarde  
Blogger Su said...

como sempre gostei de ler-te
obrigada pela partilha dos teus belos textos

jocas maradas

11:38 da tarde  
Blogger nelsonmateus said...

ora aki esta 1 post como eu gosto!

12:25 da manhã  
Blogger nelsonmateus said...

gostar ... gostei mas espera pra ver os comentários k vou aki deixar. eh! eh! eh!

ps: I'll be back soon as possible

9:41 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Boa tarde Antonio,

Regressada de viagem, embarco neste navio e.......... gosto.

Até logo
Ana Joana

5:41 da tarde  
Blogger António said...

Para "Ana Joana":

Obrigado pela visita ao meu navio.
Espero que não tenhas enjoado...eh eh eh

Beijinhos

6:44 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Mais uma vez foste mestre na forma como descreves as tuas vivências... Não é á toa que lhe chamo de "novela" porque realmente tens vivências que cheguem para dar uma boa novela ;-) Agora quanto ao "meu pregar"... Quem me dera António, pregar e alguem me escutar... doi-me o coração ver uns e outros a destruirem a vida deles e a dos filhinhos em prol de uns minutos de tesão... mas enfim... jinhos migo

9:35 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Pois ,pois, depois da descrição do primeiro exame de condução e da tua determinação em pontuar pela diferença, olha que gostava de te ver conduzir...VER, se possível, de "bancada"...ahahahah! Gostei como sempre. Bjs

9:44 da tarde  
Blogger Su said...

antonio, só para agardecer a visita ao meu "canto", mas é smpre com pazer q venho ao teu blog, encher minha alma com tuas palavras
jocas maradas

10:46 da tarde  
Blogger Su said...

ops ...agradecer....errito na tecla, pardon

10:51 da tarde  
Blogger Mitsou said...

Este homem é mesmo das arábias...quer dizer, das Áfricas :) Vê lá se consegues antecipar a reforma para te dedicares só à escrita! Vê-se, sente-se, o gosto que ela te dá, meu amigo.

Beijinho grande e bom fim-de-semana.

11:53 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Brindemos então à tua escrita, ao 100º post e à nossa amizade blogótica: http://dasmusik.no.sapo.pt/cerveja.jpg

P.S. 1 - O miminho é (um cadinho de nada) alcoólico mas não vamos comemorar com iogurtes, não é?
P.S. 2 - Não confundir PS com PS, mas o que eu queria realmente dizer é que tambem li o teu texto e ... não tiveste mesmo vergonha de ... hi, hi, hi!!!

12:50 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Sorry (ok, eu fico com a mais pequena) e não se fala mais nisso...mas o teu blog não aceita o link como link. Vais ter que copiar para a barra de endereços do Internet Explorer. PIU!

12:56 da manhã  
Blogger Caiê said...

HURRA! Parabéns, 100 posts!
Sou só mais uma amiga mas gosto muito de te ler e, sobretudo, confio no teu bom coração. Um abraço e marraditas!

1:24 da manhã  
Blogger Fragmentos Betty Martins said...

Querido António

1º Os Parabéns dos 100 posts que eu ainda não te tinha dado.

Foste um "guia fantástico nesta viagem, repleta de ricos ingredientes pois conseguiste levar-me até às terras quentes de S.Tomé. Adorei as
chapadas no Alto-comissário!

Uma História belissimamente bem contada - como só tu sabes.

Beijinhos

3:34 da manhã  
Blogger Micas said...

Navegando por essa blogosfera aportei aqui, neste espaço de memórias deliciosas. Adorei e vou voltar com toda a certeza :)

2:43 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

1º) Enganaste-me bem c/ a brincadeira, por acaso 2º) Os meus iogurtes preferidos tb são de côco; 3º) A Pug já deu com os bigodes no leite, não foi? É que ela é (foi) a única a saber que eu...pois. 4º) Ver para crêr como S. Tomé (hi, hi, hi). P.S. - Percebeste alguma coisa do que eu disse?

10:23 da tarde  
Blogger Fragmentos Betty Martins said...

Querido António

Passei para te deixar um beijinho

E desejar, Bom fim de semana

2:14 da manhã  
Blogger Fragmentos Betty Martins said...

Querido António

Numa linguagem simples:
Tudo tem a ver com as minhas crenças. A existência do homem. E o rumo que o mundo leva, qual (e toda uma história) o nosso papel no meio disto tudo. Os horizontes que a igreja nos “dá” ou nos “tirou” ao longo dos tempos.

O querer “ver” desesperadamente para além disto, procurar respostas nos sinais que a própria natureza nos dá. Um dia entras num Templo e a “Ordem” revela-te algumas respostas, que nunca tu imaginarias alguma vez vir a ter. Então as coisa fazem sentido! Para mim.

Também na verdade estudo muito, questiono muito, nunca me ficarei somente pelo que vejo.

“Os domínios do mistério
prometem
as mais belas experiências”

(Einsten)

Espero que assim fique menos confuso :)

Beijinhos

4:54 da tarde  
Blogger lena said...

excelente o que li, uma descrição plena. senti-me a viajar nas tuas palavras

beijinhos

lena

5:01 da tarde  
Blogger Fragmentos Betty Martins said...

Não te falei de uma coisa muito importante dada à pequena explicação que te dei. Já faz uns bons anos que estudo o "Tratado Da Reintegração" quer queira ou não, tem sempre influência na minha escrita, aliás na minha vida e a forma como eu vejo e sinto as coisa.

Um beijo

5:12 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Dar-te-ia uma excelente nota não fosses tu ter vacilado no 2º ponto. (;-)) PIU!

6:10 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Ops, quero dizer: 3º ponto (o que eu não faço para te aumentar a quota, piu).

6:12 da tarde  
Blogger Leonor C.. said...

Sr. Tenente, tive a sensação de estar a escutar as aventuras dos militares com quem trabalhei na Força Aérea e não só! Coisas interessantes para recordar e ainda soltar umas gargalhadas por conta disso.Gostei dessa forma de tirar a carta de condução. Talvez assim eu conseguisse mas não há por aqui nenhum Sr.Américo que me valha, ou melhor, que me convença, porque agora já é tarde para me meter em aventuras. Esse chumbo merecia uma medalha, já que foste o único a chumbar! Quanto ao marisco.... hummmmmm! Até me cresce água na boca!

E agora, Sr.Tenente, o que se segue?

Bjs.

9:07 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Vacilaste e erraste hi, hi, hi!!! Deixa para lá. Olha, o que fazes num Sábado á noite em casa, hein?

9:11 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Lindo, lindo.

10:04 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

OK!

2:08 da manhã  
Blogger heidy said...

Eu era bebé... em 1974! lololol :)
E quanto à carta... bem, digamos que sou bem pior que tu. Não conheço passadeiras... e o meu santo instrutor.. tadito, o que vale é que tem uam paciência de fazer chorar as pedras da calçada. :)

10:06 da tarde  
Blogger Xuinha Foguetão said...

Eh pá!
Tu não páras de escrever.
Tenho de te dar muita roupinha para passares a ferro.
Vou começar pela Parte I. Que dizes?
Talvez seja melhor.
Até já. Beijocas

12:20 da tarde  

Enviar um comentário

<< Home