Eu sou louco!

Irreverência, humor, criatividade, non-sense, ousadia, experimentalismo. Mas tudo pode aparecer aqui. E as coisas sérias também. O futuro dirá se valeu a pena...ou melhor seria ter estado quietinho, preso por uma camisa de forças! (este blog está registado sob o nº 7675/2005 na IGAC - Inspecção Geral das Actividades Culturais)

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sexta-feira, novembro 04, 2005

Reencontro - parte VI

Antes de adormecer, Paulo pensou quando poderia telefonar à amiga reencontrada. Imaginou que talvez ela ficasse em casa de manhã e só fosse para a loja da parte da tarde. Portanto, o melhor seria telefonar durante esse período, tanto mais que os filhos deveriam estar na escola.
E assim fez!
Por volta das onze horas de segunda-feira ligou para o número que ela lhe entregara.
- Está? – perguntou a mulher do comerciante.
- Sou eu, Paulo!
- Já reconheci a tua voz – disse ela.
- Estás bem?
- Estou óptima. Dormi lindamente. – respondeu a mulher de Joaquim.
- Eu também.
- Mas eu tomei um comprimido – e riu-se, a filha da costureira.
- Olha, Anabela, gostava de conversar contigo pessoalmente. Pode ser? – perguntou Paulo.
- Claro! – concordou ela.
- E sugeres algum local?
- No Shopping, mas da parte da tarde. De manhã estou em casa – alvitrou Anabela.
- Eu dou aulas em duas escolas. Não tenho muito tempo disponível. Que dizes na quarta-feira por volta das três? – sugeriu ele.
- Por mim está bem. Mas não me quero expor. Na zona dos cafés está sempre gente conhecida – referiu ela, cuidadosa.
- E se fosse na FNAC?
- É boa ideia! – concordou Anabela.
- Então está combinado. Sabes que fiquei muito contente por te ver de novo? Estás mais linda do que nunca! – lisonjeou-a o homem.
- Tu estás na mesma. Sempre bonito, elegante, e com essa voz maravilhosa. Ah...se eu aparecer um pouco mais tarde é porque há clientela para atender – recordou ela.
- Ok! Eu passo pela loja e vejo o ambiente. Assim já posso calcular se vais demorar muito ou pouco. – disse Paulo.
- Agora vou sair para comprar umas coisas. Conheço tão bem esta zona que sei onde posso comprar mais barato e melhor que no hiper. Um beijo. Até sempre! – despediu-se ela.
- Um beijo para ti, também. Até quarta! – disse ele.
E desligaram os celulares.

Joaquim Ramos Gonçalves, o marido de Anabela Barbosa, era um homem com 55 anos mas, embora tivesse uma estatura não muito baixa para a sua geração, 1,68 m, os seus 80 kg de peso, o cabelo já bastante branco e uma calva bem nítida, faziam-no parecer mais velho.
Quim, como lhe chamava a mulher, era mais velho doze anos que Anabela e, desde novo que sentia uma atracção pela jovem que passava muitas vezes pela loja dos seus pais e, algumas outras, entrava para ver as roupas de senhora. Quasi nada comprava, pois o seu objectivo era olhar o que lá estava para depois, de memória, desenhar algumas peças e permitir que a mãe as pudesse sugerir às clientes e confeccioná-las.
Um grave acidente de automóvel durante um passeio domingueiro roubou-lhe os pais quando tinha 32 anos. A partir daí passou a ser o responsável pelo negócio, embora tivesse como sócia uma irmã que vivia em França.
Mais de uma vez fizera tentativas de conquistar a moça mas esta ainda estava à espera do seu príncipe encantado.
Só após a ruptura com Paulo, e perante uma surpreendente e incisiva investida do tímido comerciante, resolveu aceitar o namoro daquele pacato homem. Ele tinha já 40 anos. No ano seguinte, casaram. Os filhos Sara e Marco nasceram um e três anos depois, respectivamente.
Tem agora 13 e 11 anos, portanto.
Há 3 anos vendeu o velho estabelecimento de rua situado perto do Carvalhido e alugou um razoável espaço no Norte Shopping.
Com o produto da venda adquiriu um apartamento novo, ainda nessa zona de que ambos tanto gostavam e onde haviam nascido.


Cátia Lopes, a jovem roliça e ousada empregada, com 27 anos, 1,58 m de altura e 60 kg de peso, era de origem humilde.
A sua mãe fora empregada doméstica em casa dos pais de Joaquim, o que lhe abriu as portas para aquele emprego. Desenrascada e eficaz como funcionária, também assim o era na vida privada. Não tinha um namorado. Antes saltitava de um para outro com a facilidade de uma borboleta mudando de flor. Tinha um carrito em segunda mão e um tipo de vida bem acima do que o magro ordenado que recebia lhe poderia permitir. Vivia com a mãe num bairro camarário de renda económica.

Na quarta-feira seguinte Paulo estava ansioso pelo encontro com a antiga namorada. Finalmente iria saber a verdade. Anabela talvez lhe colocasse algumas questões embaraçosas mas tinha as respostas preparadas.
O homem raramente usava perfumes para além do after-shave matinal mas, desta vez, pegou discretamente num frasquinho que meteu ao bolso. Não era prudente aromatizar-se dentro de casa.
- Até logo! – disse à mulher.
- Até logo! Hoje estás mais apressado – notou ela.
- Vou passar pela secretaria da escola – mentiu – e já são duas e meia. Não é propriamente cedo.
- Vens tarde? – perguntou ainda a mulher.
- Venho à hora habitual às quartas – respondeu ele.
E saiu, com vontade de ir aos saltinhos como o filho.
Nas tardes desse dia da semana aproveitava o facto de não ter aulas para ir dar umas voltas, tratar de assuntos pessoais ou da família, comprar ou simplesmente ver roupas e outros artigos que lhe interessassem. Era a folga semanal, enfim!
Depois de ter subido ao Centro Comercial, passou em frente da loja do Joaquim Ramos Gonçalves em passo de caracol e viu que não havia clientes. Dentro da loja só estavam os donos e a empregada. Como faltavam dez minutos para as três, dirigiu-se para a FNAC, deu uma olhadela pelos discos, discretamente colocou um pouco do líquido do frasquinho e dirigiu-se para a zona de cafetaria. Momentos depois chegou Anabela.
Limitaram-se a uma saudação verbal, tomaram um café e foram-se sentar.
- És feliz, Anabela? – atacou logo o homem.
Ela fez aquele sorriso ingénuo que lhe era tão peculiar e respondeu:
- Adoro os meus filhos! São a coisa mais importante da minha vida.
- É natural! Eu também adoro o meu – disse ele – mas, quanto ao casamento?
- É um casamento triste. Ele ama-me e eu deixo-me amar – respondeu ela. Mas logo de seguida perguntou – e o teu?
- Correu bem durante os primeiros anos. Depois a relação começou a degradar-se e hoje está quasi morta.
- E se é assim porque não te divorcias? – disparou ela.
- Bom! Tenho o meu filho e uma vida estável. Só se houvesse alguém que me interessasse muito estaria disposto a encarar essa hipótese a sério – justificou o homem.
- Eu também não estou muito disponível para o divórcio. Provavelmente ficaria com os meus filhos, mas foi o Quim quem me proporcionou quasi tudo o que tenho na vida. Seria muito cruel para ele se o abandonasse – explicou a mulher.
- Diz-me uma coisa! Porque escreveste aquilo naquele papelinho? – avançou Paulo.
- Porque é verdade! É a ti que eu amo. O Quim é para mim um amigo muito querido, mas que nem sexualmente me satisfaz – disse Anabela deixando o professor com vontade de a convidar para irem já para a cama.
- Agora diz-me uma coisa: há dezasseis anos, quando me rejeitaste, foi por tua iniciativa ou foi a tua mãe quem te pressionou? – procurou ele descobrir o enigma.
- Eu adorava a minha mãe. Ela era a minha mestra e a minha conselheira. Mas o que passou, passou. Não interessa mexer no passado – tentou ela acabar com o tema.
- Mas diz-me ao menos se estavas mesmo grávida e se fizeste um aborto naquela segunda feira em que eu queria falar contigo – insistiu o homem.
- Claro que estava grávida e abortei nesse dia. Mas já te disse que isso é passado. Agora interessa-me que estamos aqui frente a frente e eu te amo como sempre te amei – declara-se descaradamente Anabela.
- Estás disposta a encontrar-te comigo para nos amarmos? – perguntou ele.
- Mais que disposta. É isso que quero fazer – revelou ela deixando Paulo um pouco atrapalhado.
- Também eu! – disse ele – e onde? E quando?
- Disseste que tens pouco tempo disponível pois dás aulas em dois colégios. Eu não posso durante as manhãs porque tenho muito que fazer em casa. Depois de almoço venho para aqui. O Quim vem para cá por volta das dez e fica para almoçar. Temos uma empregada, a Cátia, que entra às duas e eu entro de tarde a horas variáveis conforme o horário dos meus filhos – esclareceu Anabela.
- Eu só tenho livres as tardes de quarta-feira. E nem todas porque às vezes há reuniões. Aos fins-de-semana não posso. Talvez ao sábado de manhã mas o tempo disponível é curto – explica o homem – e onde te queres encontrar comigo?
- Então tem de ser às quartas à tarde. Quanto ao local, escolhe tu uma pensão jeitosa e afastada. Eu tenho carro. Podemos ir ao Porto, por exemplo. Eu digo que vou ao médico ou outra coisa qualquer. Eu sei tratar bem dessa parte – disse ela, resolutamente.
- E posso telefonar-te à vontade? – perguntou ele.
- De manhã, sim! Se houver algum problema eu faço de conta que foi engano. Não quero que os meus filhos nem o Quim desconfiem de nada. Nem a empregada que está lá das nove às onze – esclarece a falsa ingénua.
- E aos sábados de manhã? Eu venho aqui quasi sempre. Podíamos encontrar-nos aqui e conversar – entusiasmou-se o homem.
- Vamos indo e vamos vendo! – respondeu ela.
- Então, um dia destes, telefono-te a combinar a hora e o local – disse Paulo.
- É pena não ser agora – lamentou-se Anabela tocando-lhe as partes genitais – até já estavas preparado!
E riram-se os dois.
- Olha! A tua mãe já faleceu há muito? – perguntou ele
- Há dez anos. Tinha setenta e cinco anos. Problemas do coração.
- Lamento! Os meus ainda estou vivos e as minha irmãs estão bem – disse ele.
E a conversa prolongou-se durante mais de meia hora. Mas foi um diálogo centrado na família e nos filhos, principalmente.
- Vou-me embora. Disse que ía ao cabeleireiro – disse ela.
- Mas não vão notar que não foste? – questionou o Paulo.
- Claro! E eu digo que me fartei de esperar e que depois fui a outro – e Anabela riu-se.
- Estás mais sabida! – disse ele
- É natural, não é? – e riu-se com um gozo que se podia ler também nos olhos.
Despediram-se novamente só por palavras e ela saiu.
Paulo passou novamente pela loja que estava com clientes.
Desceu para pegar no carro e foi para o Porto procurar pensões recatadas, com estacionamento privativo e aspecto asseado.
Foi a três que conhecia há anos e optou por uma na baixa, junto ao Silo-Auto.
Regressou a casa mais cedo que de costume.
- Vieste cedo! – disse Inês.
- Olá! Vim. Já tinha feito o que pretendia. O Diogo já chegou? – disse Paulo.
- Já! Está no quarto a estudar – respondeu a mulher cujo amuo parecia estar a passsar.
- Vou dar-lhe um beijo! – e o pai saiu da sala.
- Parece que me cheira a um perfume que não conheço! Hum... – disse para si mesma Inês.
Pouco depois Paulo passou pela sala e ela disse-lhe:
- Cheira-me a um perfume desconhecido!
- Ah...fui eu que comprei este frasquinho – desenvencilhou-se o professor – acho que faz jeito para andar no bolso e usar em caso de necessidade.
- É agradável o cheiro – disse ela – mas tens aqui alguns que nunca usas.
- Pois tenho! Mas os frascos pesam muito nos bolsos. Ainda bem que gostas – disse Paulo.
E foi ligar o computador.

36 Comments:

Blogger Zica Cabral said...

está mesmo a ficar interessante esta blogonovela, Antonio. E quero mais......... pronto aok não tens tempo........mas e a multidão de fãs que espera a continuação? Tens que pensar neles.
Beijinhos grandes
Zica

11:57 da tarde  
Blogger Caiê said...

Querido amigo,
a senhora não é ingénua nem eu esperava que ela fosse (é mulher, não é adolescente).
Mas olha que ela ao menos vai entragar-se a uma paixão, ou a um amor guardado... e ele ao que parece estava bem informado sobre as pensões do Porto ("foi a 3 que já conhecia há anos") , sinal de que costuma fazer estas coisinhas...
eh eh eh!
beijito

12:13 da manhã  
Blogger Zica Cabral said...

oi Antonio vale a pena comprares este cd dos Quadrilha e os outros tb porque este é um de vários
Eu não tenho mais porque aqui não há e quando fui a Lisboa nem passem por nehuma loja de discos. Só comprei livros.
Ainda não pus musica no meu blog porque, emboara uma migo meu me tenha dado instruções detalahadas eu não cnsegui por aquela bodega. E tb, o site que ele me recomendou é limitado e o tipo de musicas que tem disponiveis, não ficam bem ou pelo mmenos eu qeuria algo que la não está
bjs grandes.............
Zica

12:36 da manhã  
Blogger GNM said...

Continuo a ler-te com todo o interesse.
O teu texto está consistente, as personagens são crediveis...
É um prazer ler-te!

Um excelente fim de semana...

3:36 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

António,

Mas a Anabela, de ingénua nada tem!
Poderei pensar que ela é uma mulher, magoada!
Dezasseis anos de recalcamento, de um antigo amor não correspondido!
Eu tinha mais cuidado! O Paulo, pode-se tramar!
Mulher ferida! Vingança, certa!
Magnífico!
O enredo é cada vez mais empolgante!

Depois de uma semana (que levei tanta pancada, bofetada, lambadas e murros) tive de férias e no Porto. Só agora estou a ler o teu “livro”!
Acredita que tive saudades, destas páginas.

Bjs,

GR

2:16 da tarde  
Blogger Leonor said...

ola antonio.

posso comentar a parte seis?
dizer mesmo o que penso...

a parte final, do perfume... nao percebi como surge assim...
a parte que descreve a empregada...

faz-nos adivinhar que devemos ter cuidado com ela proximamente...

de qualquer modo a novela está a prender... quantos dias vou esperar pelo seguimento?
é por isso que eu não vejo novelas. prefiro o livro nas mãos para ler logo o fim.

abraço da leonoreta

2:31 da tarde  
Blogger António said...

Para "sonamaia":

Obrigado por mais uma visita.
Queres todos os detalhes?
Olha que levas tau-tau...eh eh eh

Beijinhos

3:38 da tarde  
Blogger António said...

Para "GR":

Como é isso de "que levei tanta pancada, bofetada, lambadas e murros"?
Vieste ao Porto a algum torneio de box?
Mas que férias estranhas...eh eh eh

Vai aparecendo.

Beijinhos

4:05 da tarde  
Blogger wind said...

O desenrolar previsto:) Claro que ela não era inocente, nunca o foi, quanto mais agora que era mais velha e sabida;) Aguardo a continuação:)De resto não me vou repetir:-) beijos

4:43 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

António... não encontro o post em que te escrevi... só mesmo nós. hehe.
Bom, falava de vocações, em encontrarmos a nossa vocação! Se o encontrares apita.
Ah, já agora os meus parabéns pela blogonovela, estou a ver que tens mesmo jeito para o género~.
Beijinhos.
Rosa

4:47 da tarde  
Blogger Patsy-Nana said...

Olá! Que ideia espectacular - uma blogonovela! Parabéns! :) Criei um blog exclusivamente dedicado à minha escritora favorita, Agatha Christie. Convido todos os fãs e curiosos a passarem por lá! Boas bloguices!
http://convite-para-a-morte.blogspot.com/

11:16 da tarde  
Blogger Su said...

como sempre gostei de ler-te
mto real, nada ingénuo rs rs rs
já estou imaginando o resto..opsss
jocas maradas

11:23 da tarde  
Blogger Fragmentos Betty Martins said...

Querido António

Começo por te dar os Parabéns pela tua escrita (estou a repetir-me mas não faz mal!)

Não gosto do paulo! continuo com uma grande vontade de lhe bater, ainda não me passou!
Tu és o "Senhor" do destino destas pessoas. Por favor faz que que a Inês abra os olhos!

Talvez entretanto me passe "aquela" vontade!!!

Estás Fantástico :)

Beijinhos

2:50 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Vim espreitar este cantinho atraída por respostas noutro rss. E se dizem que a curiosidade matou o gato, (neste caso, a gata rsss) eu subscrevo, partindo do principio que esses felinos têm 7 vidas. Assim aqui estou eu "morrida" (no sentido em que não mais vou abandonar este sitio rss)e com outras vidas a pulularem para "ouvirem" o continuar da história. Só me ficou uma duvida: um frasquinho de perfume no bolso do casaco???? É suposto isso acontecer? rssss Nunca tinha dado conta! rsss
Bom fim de semana e boa inspiração para nosso agrado!
Alicia

9:57 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

A blogonovela está a tornar-se viciante como o "caraças"... estou curiosa...e os dois estão bem mais crescidinhos! Boa semana

12:21 da tarde  
Blogger Anna^ said...

Estive a pôr em dia a tua blogonovela e como sempre te dou os parabéns...está deveras envolvente e consegues "agarrar" o leitor até ao fim e ficar ansiosamente à espera do desenlace hehehehehhh

Mais uma q fica a aguardar :)

Bjokas e um bom Domingo ":o)

12:30 da tarde  
Blogger António said...

Para "Alícia":

Obrigado pela visita e pelos "comments".
Espero ver-te por cá mais vezes.

Beijinhos

2:52 da tarde  
Blogger Maria Carvalho said...

Continua interessante...beijinhos

4:12 da tarde  
Blogger Fragmentos Betty Martins said...

Meu querido António

Quem sou eu para te dar palpites!!!

Eu simplesmente fiz - um (simples) comentário, nada mais que isso. E se o fiz é porque leio o que escreves com ATENÇÃO!!! Não passo os olhos pelas letras, faço um pouco mais que isso, daí o meu comentário.

Beijinhos

4:32 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

O engenheiro estás imparavel,hem?!!!
Encontro-te por aqui,falando francês,distribuindo charme...muito bem e,casmurro?A sério?ah!ah!é que não se nota nada!!!!
Eu já li,claro que já li,olha eu é que não lia mas vou comentar?Hum,estava-te a dar tempo,espaço e...para ver onde isto ia,ah!pois é mas ...sr.ngenheiro os comentários estão de morte,o mãximo!
Então e o comentário?...a Anabela e o Paulo são um par castiço,digo eu,atar e pôr ou fumeiro ou se quiseres tiro e queda,salto e colchão!!!safa...e têm boa memória,esta é de escafandro,eh!eh!pois...
Gostei,antropológicamente ...apesar de serem exemplares sem risco de extinção,seguramente...
Vá lá,vou ficar por aqui vendo o lacinho que vais dar nisto...o público aqui a dar palpites e ...txaraaaaamm,and the winner is...estou para ver!!!!
Beijinhos
ana

5:17 da tarde  
Blogger Leonor C.. said...

Ora bolas! Parece que o meu 6º. sentido me enganou em relação à mocinha dos "jeans"... Bem, mas há que ter cuidado com ela. Quanto à Anabela... xiiiiii...é mesmo descarada! Não perde tempo! À mulher danada!
Quero saber mais. Estou já em pulgas!

Um abraço

5:53 da tarde  
Blogger Mitsou said...

Humm, isto promete! A Anabela já teve o primeiro gesto, ali mesmo, na Fnac :))
Como é? Vamos esperar uma semana?

Beijocas e um sorriso maroto.

6:48 da tarde  
Blogger Fragmentos Betty Martins said...

Clairement que je ne suis pas fâché avec toi, j'étais peu un triste, mais... déjà il a passé :)

Beijinhos

7:04 da tarde  
Blogger António said...

Para "ana":
Obrigado pela visita e pelos comentários jocosos.
(e andaste a ler o comment que fiz à Betty, cusca!)
Pois te digo que só faltam dois episódios.
E passei o fim de semana a pensar como havia de dar cá uma volta ao texto.
Custou...mas saiu!
Ufffff....
Agora é só o remate final e....gooooooooooooooooolo!

Beijinhos

7:06 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Obviamente que o meu amigo resolveu seguir o meu conselho escrever um livro!
E faz bem.
Abraços

8:35 da tarde  
Blogger António said...

Para "zezinho":

Digamos que, em certa perspectiva, é verdade.

Abraço

10:08 da tarde  
Blogger Menina Marota said...

Não tenho dito nada, mas continuo a ler-te.

Bem... tenho que confessar que não tenho paciência para estar tanto tempo aqui de olhos pregados no écran, então estou a imprimir a história a cada postagem e vou lendo-a, quando já estou na caminha, em vez de olhar para a TV (que está desligada) ligo a RFM, ouço ao mesmo tempo o Oceâno Atlântico e leio-te... (sou comodista, é verdade... eheh)

Mas está empolgante a história...resta saber... virtual ou real?? ;);)

Um beijo de boa noite ;)

10:14 da tarde  
Blogger Xuinha Foguetão said...

Bem... isto está a aquecer! :)
Ulala!
Fico à espera do próximo.
Para já vou imaginando o desfecho.

Beijocas.

10:46 da tarde  
Blogger Menina Marota said...

eheh... António, claro que me referia ao Oceano Pacífico! O Atlântico está aqui em frente a mim... sinto-lhe o cheiro, daí o meu engano... ;)

Um beijo de boa noite ;)

11:49 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Não escreves mal, a história envolve. Mas mimos...nunca! Um beijo...

4:45 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

E eu que "apanhei" a blogonovela já tão avançada! Vou ter de voltar com mais tempo e COMEÇAR pelo PRINCIPIO....(rs)Prometo que volto aqui! Agora deixo um abraço e uma FORÇA para continuares .
Docerebelde.blogs.sapo.pt

4:31 da tarde  
Blogger Misty said...

Gosto cada vez mais!
Obrigado por me fazer esquecer o turbilhão da minha vida!

5:49 da tarde  
Blogger LUIS MILHANO (Lumife) said...

Grato pela visita e pelas palavras amigas deixadas no "SABIA QUE...?".

Volta sempre.

Tem uma boa semana

6:33 da tarde  
Blogger Eli said...

Oi! Cheguei cá agora e pus-me a ler este post, entretanto, estive a dar uma vista de olhos e já tinha começado noutros!
De qualquer forma, gostei deste!
:)

7:32 da tarde  
Blogger pinky said...

quantos casos destes não existiram por esse mundo a fora..
a falta de coragem das pessoas e o conforto da situação conhecida leva muita gente a viver uma vida remediada, só muito tarde se apercebem do tempo que perderam, mas assim mesmo é a vida.
Estou a gostar muito, escreves mt bem.
beijos grandes.

10:34 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

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12:29 da manhã  

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