Eu sou louco!

Irreverência, humor, criatividade, non-sense, ousadia, experimentalismo. Mas tudo pode aparecer aqui. E as coisas sérias também. O futuro dirá se valeu a pena...ou melhor seria ter estado quietinho, preso por uma camisa de forças! (este blog está registado sob o nº 7675/2005 na IGAC - Inspecção Geral das Actividades Culturais)

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terça-feira, novembro 01, 2005

Reencontro - parte V

Paulo subiu do parque de estacionamento até à zona comercial e procurou um painel onde pudesse ver onde ficava a loja de Anabela. Demorou alguns minutos até o descobrir.
Olhou em volta, orientou-se, e caminhou rapidamente para o local pretendido.
Quando viu o nome Ramos Gonçalves aproximou-se dos estabelecimentos, abrandou a passada e parou diante da primeira montra do pronto-a-vestir.
Olhou para dentro e viu um sujeito de cabelos brancos. Era, sem dúvida, o marido da ex-namorada. Viu também uma jovem baixa e rechonchuda, vestida de jeans muito justos e uma camisola de tecido fino e muito curta, que lhe deixava ver os contornos dos seios roliços, dos mamilos salientes e exibir uma parte da barriguinha, e ainda duas senhoras que pareciam ser clientes.
De Anabela, nem sombra. Talvez estivesse em casa com os filhos ou tivesse ido a um café, pensou.
Sentiu que já estava ali há alguns minutos, a expor-se excessivamente, e continuou o seu caminho até à loja seguinte. Parou de novo, olhou à volta e reparou que mesmo em frente à porta do Ramos Gonçalves havia um banco no meio do caminho dos passeantes. Dirigiu-se para ele e sentou-se virado para a loja. Resolveu esperar. Dava uma olhadela lá para dentro e depois varria com o olhar um ou outro lado do centro comercial. E foi repetindo estes movimentos da cabeça e dos olhos durante cerca de dez minutos. Já estava cansado desta cena de adolescente apaixonado e pensou:
- Acho que me vou embora. Virei cá noutra ocasião.
Eis que, vinda da zona privada da loja, surge Anabela. Esbelta, o ar sereno de sempre, o charme que tanto o excitava. Novamente o ritmo cardíaco acelerou.
Passados uns minutos, as senhoras dirigiram-se para a saída segurando alguns sacos com compras e acompanhadas pelo Gonçalves.
Quando este regressou ao interior, foi Anabela que veio postar-se à porta. Quasi de seguida os seus olhares cruzaram-se. Esboçaram um sorriso. Pouco depois a mulher voltou para dentro. Dirigiu-se a um balcão e escreveu qualquer coisa num papelinho. Falou para o marido e saiu. Paulo levantou-se e seguiu-a.
Quando ela chegou a um local onde havia uma reentrância com uma caixa Multibanco, parou. Ele parou junto dela. Sorriram abertamente um para o outro, olharam-se bem dentro dos olhos e ela disse:
- Guarda isto! Eu vou levantar dinheiro e é melhor tu ires andando.
E meteu-lhe na mão direita o tal papelinho, apertando-a com muita força. E foi para a janela da ATM.
Ele ficou absorto por momentos. Depois afastou-se um pouco, abriu o papel e leu:
Tu és o amor da minha vida
O meu tlm é o 96....

Paulo ficou estupefacto!
Não se deve ter mexido por uns minutos pois, quando a procurou novamente com o olhar, já ela lá não estava. Olhou em direcção à loja e ainda a viu afastar-se. Estava com o coração como que querendo saltar do peito.
Esperou uns momentos e encaminhou-se devagar para o parque onde deixara o carro e guiou o Honda Civic em direcção a Leça.
Chegado a casa, já eram quasi sete da tarde. Não lhe apetecia sair.
- Como aqui qualquer coisa – decidiu.
Ligou o televisor, sentou-se no sofá, fechou os olhos e exclamou em voz alta:
- As voltas que o raio da vida dá!
Levantou-se e foi preparar uma sandes de queijo que comeu com uma cerveja bem fresca. Depois comeu uma maçã e sentou-se novamente para ver o noticiário na TV.
Mas o pensamento fugiu-lhe para a imagem de Anabela, cada vez mais presente e com mais nitidez.
Levantou-se e foi preparar-se para dormir. Aquele sábado tinha sido emocionalmente muito intenso e desgastante. Deitou-se e voltado para o lado esquerdo na posição uterina, preparou-se para dormir.
Quando Inês e Diogo chegaram, Paulo dormia profundamente.
- Ó mamã! O papá já está a dormir – disse o rapazito.
- Já? E deixou o televisor ligado! – resmungou a mulher.
Pouco depois toda a família dormia.

Domingo amanheceu risonho.
Como de costume, os três foram almoçar a um restaurante não muito afastado.
O ambiente entre o casal continuou sendo de indiferença. Trocaram as palavras estritamente necessárias. Nem mais uma!
Depois da refeição Paulo conduziu o carro pela marginal, sobretudo para que o filho pudesse ver o mar e o rio de que tanto gostava.
Pouco depois estavam novamente em casa.
Paulo desta vez não ligou o televisor. Foi colocar um CD no leitor e carregou em “repeat”. Era uma colectânea de canções cantadas por Joe Cocker. Sentou-se no sofá, fumou um cigarro e começou a relembrar:

Quando chegou Agosto partiu com Mário, Jorge, Lucília e Manuela para o Algarve a fim de lá passarem duas semanas. Tinha pedido a Anabela para ir também, mas a jovem escusara-se, alegando que não podia deixar a mãe sozinha. Estava já com 69 anos e a saúde não era muita.
Logo no dia seguinte ao da chegada à zona balnear, Paulo reparou numa interessante rapariga com quem entabulou conversa com a descontracção a que já se habituara. Chamava-se Inês, era filha única e estava com os pais num apartamento muito próximo. Tinha 26 anos e também era do Porto.
A atracção entre os dois foi crescendo e a facilidade que Paulo tinha em conversar sobre vários assuntos e o seu natural poder de sedução fizeram-na esquecer o namorado anterior com quem rompera cerca de um ano atrás. Haviam sido três anos que acabaram em nada. Isso deixou-a muito transtornada apesar da sua força intrínseca.
O grupo de cinco passou a contar com mais um elemento.
A relação entre Paulo e Inês consolidou-se nesse período de convívio e trocaram uns beijos. Inês, conservadora, não permitiu os avanços tentados pelo jovem.
Quando chegou o dia de regresso, Inês partiu com os pais para um período de mais uma semana de visita a Évora e Lisboa.

Chegado ao Porto, Paulo, que ainda vivia com os pais, resolveu fazer aquilo que nunca fizera quando estava na zona mais ao sul de Portugal: telefonar a Anabela.
- Olá, Anabela! – disse – correu tudo bem contigo?
Mas a resposta foi dada com uma voz magoada, algo estranha, diferente.
- Preciso que venhas urgentemente a minha casa.
- Há algum problema? – perguntou o professor.
- Depois falamos. Quero que venhas cá o mais depressa possível – insistiu a jovem.
- Estás chateada comigo? Tens razão! Mas eu peço-te desculpa. Eu vou aí pedir-te desculpa.
- Anda. Podes vir agora ou vens logo, depois de jantar?
Paulo viu as horas e disse:
- São seis e meia. Não queres vir jantar comigo?
- Não! Já te disse que quero que venhas cá a casa.
- Deixas-me inquieto. Aconteceu alguma coisa com a tua mãe? – inquiriu o jovem.
- Não! Podes estar aqui às nove horas? – persistiu a rapariga.
- Pronto! Está bem! Estou aí às nove – decidiu ele.
- Então até logo! – disse ela e desligou.
- Que merda! Não lhe liguei nada enquanto estive lá em baixo e agora ela está fula! – pensou Paulo.
Logo após a refeição que comeu rapidamente, levou o carro ao Carvalhido e estacionou no local habitual.
Pouco depois Anabela saiu de casa e veio ter com ele, dizendo:
- Entra, por favor. Temos que conversar dentro de casa.
- Mas a tua mãe está lá! Ou não está? – perguntou.
- Está! Mas a minha mãe também quer falar contigo.
O moço ficou ainda mais intrigado.
- Mas que é que a velhota tem a ver com isto? Mau, mau... – pensou.
Contudo, perante a insistência da jovem que, a certa altura começou a chorar, saiu do carro e entrou na pequena casa.
A mãe, Arminda, estava sentada numa das cadeiras da sala.
Depois das saudações, Paulo sentou-se noutra cadeira à esquerda da senhora e Anabela em frente a ele. Era a primeira vez que ele entrava naquela pequena habitação.
- Senhor professor! – começou a velha costureira – quero dizer-lhe que este é uma assunto muito sério. A Anabela está grávida, e queria pedir-lhe que casasse com a minha filha, pois parece não haver dúvidas de que o senhor é o pai da criança.
Paulo ficou quasi em pânico!
Tinha-lhe passado quasi tudo pela cabeça, mas aquele cenário, não!
Calou-se enquanto pensava no que havia de responder. Finalmente disse:
- Minha senhora! De facto, a confirmar-se que a Anabela está grávida, serei eu o pai. Mas quando me pede para casar com ela, eu não lhe posso responder agora. Tenho de pensar no assunto.
- Mas é urgente que o senhor decida. Se gosta da minha filha, como parece, peço-lhe por tudo que case com ela – insistiu a dominadora mãe.
- Não posso decidir já. E se insiste, a minha resposta é não! – disse enfaticamente ele.
E se ambas as mulheres já estavam a choramingar, perante as palavras de Paulo começaram num pranto.
- Mas, senhor, se quiser podem vir viver para aqui durante os primeiros tempos até arranjarem uma casinha vossa – sugeriu Arminda.
- Não se trata disso, minha senhora. Mas não se decide um casamento assim, em poucos minutos, e num estado profundamente emocional – argumenta o jovem.
- Mas é preciso decidir hoje. Por favor! Não deixe a minha filha assim! Ela gosta muito de si! Por favor! Case com ela! – disse a mãe enquanto limpava as lágrimas que lhe escorriam face abaixo.
Anabela permanecia sem falar, mas chorava sempre.
- Peço desculpa, mas não decido agora! E não vale a pena insistir porque não mudo a minha opinião! – e Paulo endureceu o tom de voz.
- Peço-lhe que tenha pena da minha filha. Se gosta dela, case, por favor! – repetiu a pobre mulher desesperada.
Paulo levantou-se e disse:
- Vou-me embora! Amanhã falo a sós com a Anabela e depois tomarei uma decisão – afirmou de forma peremptória.
- Por favor! – repetiu mais uma vez a velha e dorida mãe.
- Boa noite! Até amanhã! – e Paulo dirigiu-se para a porta e saiu.
Mal entrou no carro deu três berros:
- Foda-se! Foda-se! Foda-se!
E depois, mais baixinho:
- Estou fodido!
E dirigiu-se ao café onde deveriam estar os amigos.
Só lá estava Jorge. Chamou-o à rua e, enquanto caminhavam, contou-lhe o sucedido.
- Ó pá! Estás fodido! – exclamou.
- Isso sei eu!
- Olha! Se fosse a ti ía dormir. Sabes que nestas ocasiões um bom sono faz clarificar as ideias.
- És capaz de ter razão! Mas não sei se consigo adormecer – disse Paulo.
Pouco depois apareceu Mário. E a narração de toda a cena foi repetida.
Caminharam para um lado e para outro perto do café, mas suficientemente longe para a conversa não ser escutada.
- E se ela não estiver grávida e tudo aquilo foi encenado para te apanhar? – disse o sempre imaginoso Jorge.
- Ó pá! Não brinques com coisas sérias – repreendeu o sensato Mário sem conseguir reprimir um sorriso.
Finalmente Paulo resolveu ir para casa e dormir. Ainda pensou em telefonar para o hotel de Évora onde estaria alojada Inês, mas não estava com muita vontade de falar com ela. A rapariga pertencia a outra história.
No dia seguinte, Paulo tentou telefonar para casa de Anabela. Fê-lo por diversas vezes mas ninguém atendeu. O mesmo aconteceu na terça-feira. Finalmente, na quarta, ouviu no outro extremo da linha a voz de Anabela ainda mais estranha e sumida.:
- Estou?
- Anabela! Que aconteceu? – disse Paulo.
E a resposta foi demolidora.
- Por favor, desaparece para sempre da minha vida! – e desligou..
Paulo ainda tentou contactá-la nesse e nos dias seguintes, mas nunca ninguém atendeu.
Que se passara?
Provavelmente teria ido abortar. Não o fez por ela, pensou, mas para agradar à velha mãe.
Mas porque não aceitou falar a sós com ele? Também poderia ter sido a mãe, sempre tutelar, a dizer-lhe para não o fazer.
Quanto tempo teria de gravidez? Seria assim tão urgente fazer o desmancho?
E se o Jorge tivesse razão? Teria tudo sido uma encenação?
E ele teria aceite casar?
Não sabia!
Mas agora também já não interessava.

Estava Paulo a recordar todo aquele período do seu passado quando ouviu Inês:
- Diogo! Lava as mãos e vem para a mesa.
O professor também se levantou, foi desligar o leitor que continuava a lançar para o ar a voz rouca de Cocker, lavou as mãos e sentou-se para um jantar à base de saladas e frutas. Comida leve e saudável. Boa para quem se queria deitar cedo para ir trabalhar na manhã seguinte.
E deitou-se pouco passava das dez da noite. Muito mais cedo que habitualmente.
Mas não adormeceu logo.

30 Comments:

Blogger Su said...

antonio, li do principio ao fim de seguida.
que grande imaginção a tua, e que historia complicada, bem dizia eu no post anterior, aqui há passado :))))
como sempre gostei de ler e
vou reler, não vá algo me ter escapado, além disso merece uma 2º leitura
jocas maradas

5:49 da tarde  
Blogger Zica Cabral said...

Ai Sr Ingenhêro que me dêxa num suspense danado.............esta blogonovela está-se a complicar mas tb a ficar mais interessante...e eu que julgava ter deixado para trás as telenovelos e outro mimos quejandos e agora apaixonei-me completamente por esta blogonovela.
Está muito bem encadeado oapassado e o presente e, de facto, o teu talento demonstra-se cada vez mais
um beijão grande
Zica

7:59 da tarde  
Blogger Leonor said...

antonio. por favor... estou de rastos. eu costumo envolver-me demasiado com as minhas leituras romanescas... as tantas estou a bater no paulo...

abraço da leonoreta

12:34 da manhã  
Blogger Caiê said...

Ai, que merda! desculpa a palavra, mas nã estava nada à espera... Tocaste-me na corda sensível... raio! Detesto quando um homem de quem gostamos não assume um bebé. Livra! é muito duro, António...é muito duro. é muito duro para uma rapariga. Agora já sei porque se casou ela com alguém mais velho e estável...

1:11 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Gosto da forma como escreves. Não costumo ler textos tão compridas na net porque tenho o meu outro tempo livre ocupado com leituras. É interessante a tua forma de escrita. Prende a atenção e cativa a cada palavra lida. (pronto, já disse. Eu não queria pôr-te mais babado do que já estás mas algum dia tinha que te mimar). Bicadinha e fica bem.

3:46 da manhã  
Blogger Xuinha Foguetão said...

Toni,

n sejas mau! Publica a parte seguinte. Eu sei que ela já está pronta.
Oh anda lá! Oh anda!

Estou a gostar! Muito.

11:59 da manhã  
Blogger Fragmentos Betty Martins said...

Querido António

Começo por agradecer o teu elogio :)

Bom! Já estou como a Leonor, daqui a pouco estou a dar uma carga de porrada no Paulo! Ele que se safe muito bem desta!!!

Parabéns! Continuas em “alta”

Beijinhos

3:19 da tarde  
Blogger Caiê said...

Em relação ao teu comment e resposta no meu blog... Não acho estranho, porque sei que se pode engravidar mesmo tomando mil e uma precauções. Isso acontece, podes estar certo. A pílula não é infalível...

Quanto a encenações, sim, existem. As mulheres não são santas. Como os homens não o são. Mas há que ponderar todas as hipóteses, não? se amamos alguém, pensamos logo em encenação??

3:28 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Por Favor publica o resto dos "episódios"... está bom demais!!!! :D
Elisabete

3:57 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

...mas qu'a grande confusão!
Ai, eu ando numa fase chorona e detesto amores desencontrados!
Publica lá mais qq coisinha antes que eu roa aa unhinhas todas e dê cabo do verniz! Logo na véspera do de um jantarinho tão bom que vou ter amanhã!

3:57 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

eu ate passei aqui...
mas n tenho acompanhado a historia...

fica um beijinho, sorry!

:D

4:49 da tarde  
Blogger Leonor C.. said...

Olha lá, ó António, quem é a moça dos jeans? Não sei porquê cheira-me a "chamusco"....

Sempre quero ver como é que isso vai terminar... Às tantas a Inês ainda vai às ventas ao Paulo!

7:30 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Olha que sei muito bem que tu não és a personagem da blogonovela, mas que o Paulo está no caminho certo para se reencontrar está, sejam lá eles quais forem os precalços... Estou a gostar! A despropósito, sou duma espécie quase extinta, sou médica de família...beijo

7:56 da tarde  
Blogger Mitsou said...

Bem, já li tudo. Comento agora porque sou de poucas palavras :)
Estou a gostar, pois! E os comentários complementam muito bem o enredo :)))
Volto cá amanhã para saber se há novo episódio. Espero bem que sim, ouviste?
Beijocas muitas.

8:58 da tarde  
Blogger Maria Carvalho said...

Estou a começar a gostar. Está a ficar mais empolgante! Continua, faz favor...beijinhos

10:24 da tarde  
Blogger António said...

Para "Elisabete":
Não sei se és uma das Elisabetes que eu conheço ou uma nova fã.
ah ah ah

Mas os episódios vão pingar ao ritmo das minhas disponibilidades.
Ainda não sou profissional...ah ah ah

Beijinhos

11:10 da tarde  
Blogger Caiê said...

Estás convidado!
Só nã te posso pagar a passagem... pago-te o café, ou dois ou três!
beijinhos!

1:00 da manhã  
Blogger guga2004 said...

Estou ansio sapor ler a parte VI. Continua...

bjs Sandra

10:44 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Compreendo isso perfeitamente... mas custa tanto esperar!!!:P
Sou mais uma fã...
Elisabete

10:46 da manhã  
Blogger António said...

Para "Elisabete":

Olá, nova fã!
Eu sei que custa esperar mas a minha costela de sádico impele-me a retardar a publicação das partes restantes.
ah ah ah ah ah

Volta sempre

Beijinhos

1:16 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

É amanhã que vais publicar a parte VI?!? É? É? É? Diz q sim, diz q sim...
Elisabete

4:47 da tarde  
Blogger António said...

Para "Elisabete":

Amanhã?
Não! Sábado ou domingo.
Mas, enquanto esperas, podes ir lendo uns livros do Eça que também escreve bem!
ah ah ah

Beijinhos

5:26 da tarde  
Blogger wind said...

Extraordinários os pormenores onde tu vais. As situações, os sentimentos, o espaço, o tempo, tudo! Muito bom!:))))beijos

9:05 da tarde  
Blogger Leonor said...

eu explico. listen carefuly because I shall say this olly once.

in media res é uma expressao latina que significa a meio da coisa.

tu começas a historia a meio da vida do paulo.

de vez em quando voltas atras no passado: e uma analepse.

na apariçao de vergilio ferreira existem analepses e prolepses. esta ultima e ir a frente, ao futuro mas nao como premoniçao, e contar factos que se passaram mesmo.

ele conta o ano de 1900 por exemplo. refere coisas que se passaram antes disso- analepse- e coisas que se passaram depois disso - prolepse.

expliquei bem?

abraço da leonoretta

10:29 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Oooooohhhhhhhhhhh, q triste q eu fiquei... vinha ansiosa para chegar ao trabalho e aceder ao blog para ler a VI parte... bem, terei q ir para o fim-de-semana a imaginar o q irá acontecer... Bom fim-de-semana para todos! :)
Elisabete

9:28 da manhã  
Blogger António said...

Para "Elisabete":

Não tens PC em casa?
Não acredito!
Queres fazer por aqui uma recolha de fundos para comprar um?
ah ah ah

Bom fim de semana!

Beijinhos

12:47 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Ehehehehehe, ñ é preciso... tenho sim! Mas comprei casa à pouco tempo e tenho ando em obras, por acaso ainda tenho o pc instalado na casa dos meus pais mas o tempo tem sido nenhum para o ligar daí eu já estar a prever só ler a parte VI segunda! Até lá! ;)

3:01 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

António
para ti.
pergunto...
LOUCO
ou teatral?
"dizem que sou louco..."
e este
este
que diz isto
não é louco de certeza
porque...
"louco é quem me diz que não é feliz"

3:11 da tarde  
Blogger António said...

Para "Elisabete":

Com que então casinha nova...mas que luxo!
ah ah ah

Que sejas feliz nela!

Beijinhos

4:27 da tarde  
Blogger António said...

Para "sonamaia":

Obrigado pela visita.
Vai aparecendo para ver se as tuas previsões estão certas ou erradas.
Prometo que não altero a história para tu falhares...eh eh eh

Beijinhos

9:51 da tarde  

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