Eu sou louco!

Irreverência, humor, criatividade, non-sense, ousadia, experimentalismo. Mas tudo pode aparecer aqui. E as coisas sérias também. O futuro dirá se valeu a pena...ou melhor seria ter estado quietinho, preso por uma camisa de forças! (este blog está registado sob o nº 7675/2005 na IGAC - Inspecção Geral das Actividades Culturais)

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segunda-feira, outubro 24, 2005

Reencontro - parte III

- Boa noite! – disse Mário enquanto transpunha a porta de vidro mantida aberta pelo empregado do restaurante, vestido a preceito.
- Boa noite! – respondeu este, e continuou – pretende uma mesa para três como de costume?
- Exactamente! Pode ser aquela redonda; a do costume – indicou Mário olhando para uma das dez ou quinze mesas tapadas com alvas toalhas e com a palamenta e restantes atavios muito harmoniosamente arrumados.
- O Sr. Doutor quer sentar-se em que lugar? – disse, solícito, o garçon.
- Eu vou ali e venho já. Também ainda só cheguei eu – e Mário dirigiu-se às instalações sanitárias.
Mário Gouveia e Jorge Martins são os grandes amigos de Paulo Morais desde o tempo em que andaram juntos a cursar Química.
Mário até já fora colega dele no secundário. Tem também 45 anos, como os outros e é professor como o Morais, mas no Porto. Manteve uma sólida relação com uma enfermeira dois anos mais nova, Lucília, mas só casaram e começaram a viver juntos há cinco anos, aquando da morte da velha mãe com quem Mário vivia e da qual cuidava. Nos últimos tempos de vida da senhora já Luci fora de grande ajuda.
Tinham a intenção de ter um filho mas, no ano seguinte ao do casamento, foi muito precocemente detectado um cancro da mama na mulher. Hoje, ao fim de quatro anos, e mesmo sem terem tido necessidade de recorrer a uma mastectomia, os médicos consideram que está livre de perigo, mas o medo é sempre muito e parece terem desistido de procriar.
Foi durante essa fase que os jantares passaram de mensais a bimensais e Mário deixou de acompanhar os amigos a uma farra nocturna que se seguia à refeição.
Regressado à mesa, sentou-se e começou a comer umas tostas barradas com manteiga.
Nem um minuto tinha passado quando entra Paulo:
- Olá! Estás bom? E a Luci? – perguntou de imediato o recém-chegado.
- Estamos bem, felizmente! – respondeu com um sorriso o amigo com o cabelo mais grisalho de todos.
- Ainda bem! Ó pá, espera um bocadinho que vou dar uma mija e lavar as mãos – e Paulo dirigiu-se para os lavabos.
Quando regressou já o amigo estava a consultar o cardápio.
Sentou-se e disse:
- Então já escolheste?
- Cá por mim ía por uns filetes de pescada – escolheu o professor no Porto.
Olhando para outra lista, o leceiro decidiu rapidamente:
- Bifinhos com “champignons”, para não variar.
- Ó pá! É hoje que te vou fazer companhia nisso; tem sempre muito bom aspecto – mudou Mário a sua escolha.
- E para beber vamos no do costume? Hoje é o Jorge a pagar, não é? –interrogou Paulo.
- Exacto. Paga o J e bebemos o Esteva. Eu gosto mais do Casa de Santar mas é carote e não compensa – disse Mário.
- Então venho muito atrasado? – ouviu-se uma voz.
As cabeças dos outros dois rodaram e depararam com um homem de belo sorriso, alto e um pouco gordo, com uma calvície muito promissora.
Jorge Martins fora o melhor aluno e ficara a leccionar na Faculdade de Ciências.
Aí conhecera uma jovem aluna, Manuela, mais nova cinco anos, por quem se tomou de amores e com quem casou. Tem ambos muita cultura e sentido de humor, e entendem-se de uma forma que faz inveja a muitos casais. Tem um filho de 12 anos, o Tiago.
- Um bocadinho! Mas estás desculpado. Até porque és tu o Cristo, esta noite – disse sorridente o Gouveia.
- As famílias estão bem? – quis saber o retardatário – a Luci continua bem?
- Está bem, obrigado – respondeu Mário.
- Lá por casa tudo normal – disse o Morais – e a Manela e o Tiago?
- Está tudo bem. Pelo menos estava quando de lá saí – sorriu Jorge – escolham enquanto vou lá dentro.
- Vou pedir o vinho! – exclamou o homem das cãs – Ó senhor! – e levantou o braço mas com o modo um tanto aristocrático que o caracterizava.
- Ele não está a olhar para cá! – notou Paulo.
- Garçon, faz favor!
Desta vez o empregado dirigiu-se à mesa e a bebida foi pedida.
- Traga também água, por favor! Agora temos de ser moderados no álcool – disse Paulo.
- E não querem uns aperitivos? – questionou o criado.
- Não! Ficamos empanturrados e não é essa a nossa intenção – sentenciou Mário.
Entretanto Jorge regressou e sentou-se. Deu uma olhadela ao cardápio e perguntou:
- Alguém quer partilhar comigo uma dose de arroz de pato?
- Já escolhemos – informou o professor em Matosinhos – e pedimos uma garrafa de Esteva.
- Ok! Então podemos pedir tudo – concluiu Mário – e fez um sinal ao servidor que desta vez estava atento à mesa.
Feitos os pedidos, disse Jorge:
- Pois hoje o pato come o pato – e riu – antropofagia palmípede – e sorriu.
- Ontem à noite vi qualquer coisa sobre antropófagos num dos canais da Tv Cabo. Já não sei qual. Um daqueles porreiros, culturais. Os generalistas são intragáveis – introduz Mário um novo assunto na conversa.
- Absolutamente! Noutro dia estive a ver um documentário sobre o bombardeamento dos aliados a Dresden. Impressionante o que fizeram em três dias: destruição total da cidade e cem mil mortos, quasi todos civis; e com a guerra praticamente ganha – avança Paulo.
- É o que eu digo sempre! A história é escrita pelos vencedores. O que se sabe, normalmente, é a sua versão. Só muitas décadas depois, e quando isso acontece, é que se conhecem muitos factos que foram completamente ignorados ou escamoteados – interveio Jorge, e continuou – li noutro dia um livro que já tocava nessa nota; o que foi feito dos milhares e milhares de soldados alemães que eram prisioneiros aquando do fim da guerra?
- Foderam-se – riu Paulo.
- E sabes como? – perguntou Jorge, e continuou – salvo os ingleses que são sempre uns tipos especiais, quer se goste ou não deles, os outros puseram-nos, e lembrem-se que era malta muito nova pois o Hitler tinha já chamado para o exército rapazes de dezasseis anos, puseram-nos dizia, em campos de concentração improvisados, ao ar livre, vedados com arame farpado e um ou dois pães e uns tragos de água por dia. Morreram quasi todos de frio e inanição – rematou Jorge que adorava falar sobre a 2ª Guerra Mundial.
- E o que os americanos fizeram aos japoneses e outros asiáticos? – corroborou Mário.
E outros assuntos foram abordados ao longo da refeição, como habitualmente.
- Desejam sobremesa? – perguntou o empregado.
- Eu só quero um café curto – disse Paulo.
- E eu um normal, e não quero mais nada; estavam muito bons, os bifinhos – disse Mário.
- Não é por acaso que eu como sempre isso – sorriu Paulo Morais.
- Eu quero uma coisa docinha. Aproveitar enquanto o médico não me proíbe – riu-se Jorge – tem mousse de chocolate caseira, daquela que costumam fazer?
- Temos uma que foi confeccionada esta tarde. Já provei e está uma delícia – elogiou o garçon.
Então quero uma e depois um café com muito açúcar pois vou ficar com a boca doce. E depois pode trazer a conta, por favor – pediu Jorge que continuava sem grandes preocupações estéticas.
- Qualquer dia só podes comer dietas de diabéticos e obesos – avisa Mário.
- Olha que bom! Assim, com duas dietas, tenho mais por onde escolher – riu-se Jorge.
- Ó Mário! Tu depois vais para casa ou é desta que vens connosco ver um strip? – quis saber Paulo.
- Hoje vou para casa. Mas um dia qualquer vou convosco – prometeu o Gouveia.
- E vamos ao sítio do costume? – interrogou Jorge.
- Tens algum óbice? – questionou Morais, o principal promotor das noitadas, desde sempre.
- Tu é que és o “expert”. Tu mandas! Vamos lá ver essas russas e ucranianas e brasileiras de fazer cortar a respiração – rematou o mais anafado.
Pouco depois os três deixaram o restaurante. Conversaram um pouco à porta. Mário foi o primeiro a dirigir-se para a sua viatura. Não passaram muitos minutos até que o mesmo fizeram os amigos.
E os dois noctívagos guiaram até ao “Champagne-Club”, em Matosinhos, para uma noite diferente das habituais.

Já eram quasi duas e meia da noite quando Paulo entrou em casa.
Sabia que a mulher tinha o sono leve e acordaria de qualquer maneira, portanto, não teve grandes preocupações em ser intencionalmente silencioso.
Na manhã seguinte, e como era de esperar, Inês estava com cara de poucos amigos e quando Paulo lhe disse:
- Bom dia!
Ela nem tugiu nem mugiu.
- Ora lá temos mais um amuo dos fortes. Era de esperar. Que se lixe! – disse o homem para com os seus botões.
Essa quinta-feira decorreu normalmente. Depois do jantar e quando um noticiário televisivo que ambos viam terminou, antes que o marido fosse para o escritório, Inês disse-lhe:
- Já sabes que não gosto que chegues a horas tardias, como ontem, e muito menos que andes nos cabarets. Não sei porque esperas para mudares a tua atitude. Já tens idade para ter juízo e um comportamento responsável. Se continuas a frequentar esses antros e a conviver ou a fazer não sei o quê com essas mulheres, estamos muito mal. Já te disse muitas vezes que estou totalmente aberta a uma separação. Mas tu não pareces muito interessado. Acho que te sabe bem teres aqui a escrava enquanto tu andas na borga. E depois ficas aí calado como se nada se tivesse passado. Não és capaz de dizer alguma coisa?
- Já ouvi esse sermão perfeitamente injustificado dezenas de vezes. Já sabias, mesmo antes de casarmos, que todos os meses haveria uma reunião destas. Agora é só de dois em dois meses. Ao princípio não punhas objecções. Agora queres fazer de mim um pau mandado. Portanto só te digo que continuarei a cumprir aquilo que combinamos. Quando for com os meus amigos venho mais tarde. E não tenho mais nada a dizer – rematou o homem.
- Pois então escusas de me procurar na cama! Vai ter com essas gajas que tanto te excitam. Vai e não voltes mais – continuou Inês o seu sermão.
- Vou quando me apetecer e não quando tu mandares. E a conversa acaba aqui porque é peça que já foi muitas vezes à cena. Com licença! – e Paulo levantou-se, foi para o escritório e terminou com o diálogo que parecia tirado a papel químico de outros.
Inês resmungou sozinha durante mais uns minutos e foi tratar de alguns afazeres domésticos antes de se sentar a fazer um irritado zapping na TV.
Pouco depois foi-se deitar.

30 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Impressionante o realismo, que imprimes em cada folha que se muda!
Mas o Jorge tem mesmo que ter cuidado! Temos aqui um futuro diabético!
O conflito conjugal está mais perto!
Falta de paciência, as ameaças e o desdém que elas produzem!
Gostei da nova introdução, do personagem Mário!
Apesar do teu stress e muito trabalho, valeu a pena a espera!
É imperativo, a visita diária neste blog!
Primeiro entranha-se e depois estranha-se, que não estejamos diariamente aqui!
--------
Conheço dois JoKas, um Carlos o outro Miguel. Nunca percebei o porquê de Jokas?!
Mas mereço o, DAAHHH!!!

Bjs,
GR

12:10 da manhã  
Blogger pinky said...

a inês, das duas uma, ou está fartinha do marido, ou é tonta!
ela que faça também umas farras com as amigas!
assim a rapariga diverte-se e se calhar a história muda de conversa!
jokas grandes.
bela história
welcome back

12:25 da manhã  
Blogger GNM said...

: )

Tem uma excelente semana!

2:29 da manhã  
Blogger António said...

Para "GR":

Mais um grande obrigado pela visita e pelo comment.

No post anterior expliquei-te o que queria dizer Jokas.
Podes dar lá uma saltada?
Não tem nada a ver com nomes ou nicks.

Beijinhos

8:28 da manhã  
Blogger INFORMANIACA said...

Tadinho do "mecinho"...já um "ome" num se pode "dibertir" carago....
LC

9:15 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

A xôdona Inês, se fosse menos avinagrada e mais inteligente, como o herdeiro já é grandinho, pegava em 3 ou 4 amigas e fazia uns jantarinhos higiénicos!

Mas não, é mais fácil cantar a lengalenga do "ou eles ou eu"...

É como diz o Paulo, o contratado foi um jantar! Deixar de o fazer é uma cláusula rebus sic stantibus, que é como diz "não foi esta merda qu'a gente tinha comnbinado"; logo, o contrato vai ao ar! E vale para os dois lados!

Desculpa, mas isto soa muito a dejá vu! Coisinha pessoal...

:(

Vou comer pipocas...

11:05 da manhã  
Blogger wind said...

Tal e qual a vida. És perito nstas tuas crónicas descritivas, sentidas, reais e aguardo ansiosa a continuação:) O estrago no computador não te fez perder a inspiração:) beijos

11:46 da manhã  
Blogger Caiê said...

Olha que peça tão realista!
Eu só não percebo porque é que a senhora em vez de se queixar não vai também ela mesma para a SUA farra com um grupo de amigas, divertir-se e porque não com uns gajos à mistura... Igualdade de direitos na época em que vivemos, pois então!
eh eh eh

6:09 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

António,

Por ter lido a tua explicação, é que justifiquei os nomes que também conhecia!
Foi um argumento para disfarçar o meu bacoquismo!
Ou falta de atenção?

JoKas,
GR

8:02 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Mas que mania, de colocarem sempre as ninas a acabarem o dia "com os terriveis afazeres domésticos"... Ohhh António, quando é que a nina acaba o dia a fazer os "trabalhos de casa" por exemplo lolol estou a brincar e tu sabes bem disso, como não podia deixar de ser está realmente a ser muito interessante... Já condimentaste a cena com um pouco de tudo, inclusivé "en passant" uma doença... Não tarda estamos todos já com aquela empatia pelo casal... jinhos ternos

9:02 da tarde  
Blogger Maria Carvalho said...

Vou seguir a tua história com atenção. Beijinhos

9:10 da tarde  
Blogger Leonor C.. said...

Olá... a coisa promete! Mulher ciumenta é o diabo....Isto promete, carago! Ainda acabam à lambada!

Estou cá para ver...

9:13 da tarde  
Blogger Diolindinha said...

Ó vizinho... veja lá com que gajos é que acompanha... Quem o avisa sua amiga é! Olhe que eu por causa de merdas como essas tive grandes chatices com o meu Adérito... Veja lá como responde à senhora senão ela ainda sai dos carretos... E mulher ciumenta vira onça!

Um abraço e não leve a mal...

9:18 da tarde  
Blogger LUIS MILHANO (Lumife) said...

Gostei imenso. Lê-se de seguida e há que reler. Problemas de sempre onde a incompreensão e a falta de respeito são patentes.

10:00 da tarde  
Blogger Fragmentos Betty Martins said...

Querido António

Um retrato por ti feito na perfeição!

Um grupo um pouco (imbecil)uma esposa (mulher) que já não já não se usa! O ambiente de fora não está bom e o dentro está pior ainda. O caldo está mesmo a entornar! O que vai ser desta família?

Parabéns António.

(Je suis triste avec toi)

Beijinhos

10:25 da tarde  
Blogger António said...

Para "sonamaia":

Obrigado pela visita.
Continua a aparecer que muita coisa ainda vai acontecer.
Tanta que nem eu sei...eh eh eh

Jinhos

11:03 da tarde  
Blogger margusta said...

Olá querido António,
...que bom que já conseguis-te organizar o que tinhas perdido.Valeu o esforço.
Gente simpática os amigos do Paulo..foram-nos muito bem apresentados..o jantar foi ótimo.
Para a Inês não prevejo um futuro muito feliz..o tempo, ou melhor, tu o dirás.
António já te foi aqui dito por várias pessoas, inclusivé eu, para editares os teus escritos, pensa nisso a sério...tens uma escrita tão agradavel que o sucesso seria garantido.
Beijinhos com sabor a maresia.

11:48 da tarde  
Blogger Xuinha Foguetão said...

Bem...

Espero pelo próximo episódio! :)

Mas q tu n gostas da Inês, não gostas!

Ehehehehe!

Beijocas e fico contente por teres voltado ao activo.

12:46 da manhã  
Blogger INFORMANIACA said...

E agora?
Mais uma semana para o desgraçado do homem "ir-chorar-no-ombro-da-melhor-amiga?"

2:07 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Vale sempre a pena ler até ao fim; fica a sensação de tempo de espera pelo próximo post. (P.S. - A nossa amiga perfect faz hoje anos; como sei que se dão bem, achei que gostarias de saber).

6:23 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Olá António,que bom teres voltado à tua produção literária,ah!gosto destas crónicas,as conversas dos homens...costumam ser menos soft,não'Não,mais incisivas,digo eu...sabes que quando estão assim aos grupinhos as carinhas dos meninos têm tudo menos ar de bem comportadinhos...
As "cenas"pois,há quem goste...mau sinal,dela que as faz e dele que lhas atura...mas não julgo,apenas e só sei de muita gente que acha isto normal...adrenalina,ás vezes até lhe chamam nomes,amor...isso é que me admira mas não argumento,fico no que me parece.
E,por falar em parecer...termino,que para variar tagarelei demais.
Beijinhos das admiradoras(estavam piurças de tu teres desertado1ah!ah!)e um beijinho meu,gostei de ler
maria

8:05 da tarde  
Blogger António said...

Para "maria":

Obrigado pela visita e pelo comentário.
Volta sempre que a história vai animar...eh eh

Beijinhos

10:39 da tarde  
Blogger I said...

ai a Inês, a Inês...está a precisar de férias, é o que é!

11:37 da manhã  
Blogger Su said...

gostei de ler e já espero pelo proximo

mas esta familia é só fachada, secos frios e maus...

jocas maradas

10:39 da tarde  
Blogger INFORMANIACA said...

Ei...psiu...assim não dá...cadê o gajo?
Ela já o largou de vez...é que eu tenho mais umas cenas a combinar com ele....

LC

4:21 da tarde  
Blogger nelsonmateus said...

então? kuando é k sai a parte IV?
presto! presto rapaz!
a cerveja já tá a akecer ...

7:33 da tarde  
Blogger Leonor said...

ola antonio.
ja comentei este post (roubei-te descaradamente as tuas palavras)

mas passei por aqui para ler a continuaçao do romance... fica para a proxima.

e para agradecer o teu comentario la no EX. com incentivos como o teu vale a pena transpirar a escrever.

abraço da leonoreta

8:43 da tarde  
Blogger António said...

Para "nelsonmateus":

Tá quasi...tá quasi...

Mas é para acompanhar com whisky, ok?

Abraço

10:20 da tarde  
Blogger Zica Cabral said...

Fantastico.............quero mais.......vou linkar-te aos meus blogs para não perder nenhum episodio.
não vou acrescentar mais nada até porque já escrevi mais do que devia....
beijinhos
Zica

8:58 da manhã  
Blogger heidy said...

ui! parece que estava lá... :p


next..

1:00 da manhã  

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