Eu sou louco!

Irreverência, humor, criatividade, non-sense, ousadia, experimentalismo. Mas tudo pode aparecer aqui. E as coisas sérias também. O futuro dirá se valeu a pena...ou melhor seria ter estado quietinho, preso por uma camisa de forças! (este blog está registado sob o nº 7675/2005 na IGAC - Inspecção Geral das Actividades Culturais)

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domingo, novembro 13, 2005

Pelos caminhos de S. Tomé - parte I

No primeiro dia de Julho de 1974, largou de Luanda, rumo à ilha de S. Tomé, o Rovuma,
Era um navio patrulha, fabricado nos estaleiros do Alfeite, lançado à água em 1969 e abatido ao efectivo da Armada em 1999. Viveu 30 anos mas fartou-se de viajar.
Tinha uma guarnição de pouco mais de 30 homens, sendo só três os oficiais: O Comandante José Manuel Silva Dias, elitista e "bon vivant", casado com a bela francesa Jacqueline.
O Imediato Fernando Ribeiro e Castro, jovem oficial do quadro, filho do Governador-Geral de Angola em funções no 25 de Abril e casado com uma jovem chamada Leonor que ficara grávida em Luanda. O primogénito nasceu quando ele estava em S. Tomé, pelo que teve direito a uns dias de férias junto da família.
Finalmente, o terceiro oficial, sub-tenente António Castilho Dias, o único miliciano, solteiro e bom rapaz.

A viagem foi feita à velocidade de cruzeiro de 18 nós e durou 45 horas.
Foi a primeira vez que muitos dos membros da tripulação experimentaram navegação oceânica naquele navio que, pelas suas características e missão, fazia normalmente navegação costeira.
E era ver a malta enjoada!
Alguns passaram o tempo agarrados a um balde onde lançavam a carga ao mar. Melhor dizendo, ao balde.
Mas, diga-se em abono da verdade, que alguns aguentaram sempre como verdadeiros lobos do mar. Sem um vómito ou um momento de fraqueza. Um deles era o barbudo terceiro oficial. Outro era um grumete transmontano, de seu nome Pedreiro, e um dos elementos mais castiços da tripulação. E era também o que tinha menos tempo de Marinha.
Portanto, foi o escolhido pelo comandante para ser a vítima de uma velha tradição da Armada portuguesa.
Assim, como pouco antes de chegarmos à baía de Ana Chaves onde fica o porto da cidade de S. Tomé, passaríamos a linha de latitude zero, a linha do Equador, o Silva Dias chamou o Pedreiro e disse-lhe:
- Ó pá! Estamos prestes a passar a linha do Equador. E para não ficarmos presos nela, tu levas esta tesoura, vais para a proa do navio e, quando vires a linha...zás! Corta-la! Entendido?
- Sim, senhor comandante – respondeu, meio desconfiado, o grumete.
- Então pega na tesoura e vai já para a proa. Põe-te mesmo juntinho da flâmula. E não tenhas medo de apanhar com água. O mais importante é evitar um acidente com o navio – disse muito sério o Silva Dias ao mesmo tempo que lhe entregava o instrumento cortante.
E o rapaz desceu da ponte para o convés de vante. Mas ele, que era parolo mas não era tolo, foi reparando nos camaradas (é a palavra usada para designar os outros militares – não tem nada a ver com política), quasi todos ali com sorrisos estranhos, para assistirem ao corte da famosa linha. Como a ondulação tinha uns dois metros, sempre que a proa baixava caía forte “chuva” sobre o convés. E o nosso bom Pedreiro, já encharcado, recuava estrategicamente a cada molhadela e, assim, foi retardando a chegada à proa, apesar dos incitamentos do resto da rapaziada.
Em determinado momento, já tínhamos passado o Equador e, como era preciso fazer as manobras de entrada na baía e atracação subsequente, o comandante chamou toda a gente aos seus lugares.
E dizia triunfante o grumete no seu sotaque transmontano:
- Queriam-me foder mas não me foderam! Ora toma! – e, todo molhadinho, dava gargalhadas e fazia manguitos.

Se olharmos para um mapa, vemos que a ilha de S. Tomé tem uma forma arredondada, mas alongada numa direcção próxima da norte – sul (mais rigorosamente nordeste – sudoeste). O comprimento total em planta ronda os 45 km e a largura os 30. Mas a característica mais notória é a de ser a parte terminal de um enorme pico que começa nas profundezas do oceano e se ergue, imponente, 2024 m acima do nível médio das águas do mar.
Na época, a sua população era de aproximadamente 65.000 habitantes (na ilha do Príncipe havia cerca de 5.000 pessoas)
A cerca de 3 km do extremo sul da ilha há um ilhéu, chamado das Rolas ou de Gago Coutinho, que é atravessado pelo Equador. Numa das tardes em que andávamos a dar voltinhas à ilha em missão de fiscalização, nele desembarcamos e fomos ver a marcação feita sob as indicações do famoso almirante. E eu, como os outros, não deixei de abrir as pernas (salvo seja!) e de pôr uma no hemisfério norte e outra no sul. Quanto mais não fosse serviu para mais tarde contar aos amigos.

Uma tarde, nós, os três oficiais, resolvemos ir de carro por uma estrada que conduzia até uma estalagem que ficava na encosta do pico.
Calculamos que estivesse mais frio nesse local devido à altitude, coisa que não acontecia cá em baixo, no sopé, pois aí a temperatura era quente, embora suportável, e fomos agasalhados.
Quando saímos do carro lá em cima, na Pousada Salazar a 800 m de altitude, o frio era tanto que tomamos um café e ao fim de cinco minutos já estávamos de novo dentro da viatura para regressar à cidade.
Eis como a pouquíssimos quilómetros do Equador se pode apanhar um frio de rachar.

A ilha, coberta de frondosa vegetação, é de uma beleza magnificente, tendo algumas paisagens deslumbrantes. Vista do mar, quando navegávamos pertinho da costa, podíamos vislumbrar uns traços doirados. Eram as praias, pequenas e estreitas, invariavelmente com os coqueiros debruçados sobre a areia. Quantas vezes não deixamos e navio e fomos até uma delas apanhar um côco, quebrá-lo e beber o seu saboroso leite, nadar, dar uns toques numa bola, ou simplesmente ficar ali a olhar, a olhar...
O clima, naquela altura do ano era moderadamente quente, pelo que se passou todo o tempo sem excessos climáticos.
O Silva Dias travou conhecimento com o Sr. Fangueiro, o responsável (também sócio, se não me engano) de uma pequena roça chamada Praia das Conchas e que dispunha de uma praia privativa para onde nós, os oficiais, fomos algumas vezes. Era a praia das Conchas, exactamente. As suas águas eram tão cristalinas que mergulhávamos nelas e podíamos apreciar uma enorme variedade de pequenos peixes tropicais a menos de um metro da superfície.

Estivemos em S. Tomé, cerca de três meses. Quasi todas as manhãs saíamos de Ana Chaves e regressávamos ao fim da tarde. Como o Rovuma ficava atracado (encostado ao cais e preso por cabos) e não fundeado (preso ao fundo do mar pelo ferro – a famosa âncora) era preciso alguém que estivesse em terra durante a manobra de atracação e na largada do navio. Quem fazia esse papel era um funcionário santomense que, sozinho, corria a prender ou retirar os cabos dos quatro cabeços, que são aquelas saliências em ferro que todos já viram quando estiveram num cais.
E não posso deixar de contar aqui o que me foi narrado por um colega do liceu, que seguiu a carreira de oficial da Marinha e que, numa altura em que era membro da tripulação da Sagres, fez uma visita a Leninegrado (S. Petersburgo) na U.R.S.S.:
Quando lá chegaram e estavam a atracar, verificou espantado que, junto de cada um dos quatro cabeços estavam dois marinheiros e um sargento e havia ainda um oficial a comandar a tropa toda. Portanto, um total de treze homens.

Assim percebe-se porque não havia desemprego na União Soviética, mas também porque deu o estouro que deu.

Quando se escreve sobre o S. Tomé colonial é inevitável dizer umas palavras sobre as roças. É sabido que o cacau era (e penso que ainda é, apesar de ter sido descoberto petróleo que vai ser repartido com a Nigéria, salvo erro) praticamente a única produção da ilha. Outras produções em quantidades apreciáveis, que me lembre, só a de cerveja, na única unidade industrial que por lá conheci.
Uma das roças que visitamos, e que era também uma das maiores, chamava-se Água Izé e pertencia ao antigo grupo CUF, dos irmãos Mello e que, depois de nacionalizado em 1975, originou a Quimigal.
O que mais chamou a minha atenção foi o sistema de economia fechada em que lá, e eventualmente noutras roças grandes, os trabalhadores viviam.
Tinham o seu salário, mas depois deixavam lá quasi tudo o que tinham necessidade de despender, pois na roça dormiam, comiam, compravam alimentos secos e molhados, roupas, tinham escola, cinema, enfim...o dinheiro dos homens e mulheres que não era economizado regressava aos cofres dos proprietários.
Aquando dessa visita, os três fomos recebidos principescamente pelo responsável pela unidade de produção agrícola e sua esposa.
Durante o almoço para o qual fomos convidados, o serviço de mesa era prestado por uma casal de negros, vestido a rigor com trajes típicos, estando mesmo descalços.
Terminada a refeição, e como mandam as regras da etiqueta, os anfitriões levantaram-se e dirigiram-se para uma sala ao lado onde seria servido o café; postaram-se na porta de transição. O Silva Dias, como frequentador da “high society” que era, foi o primeiro a levantar-se, dirigiu-se ao casal, agradeceu a refeição, beijou a mão da senhora e apertou a do cavalheiro. Eu fiquei aterrado! Nunca tinha beijado a mão de uma senhora (nestas circunstâncias, bem entendido) e fiquei sem saber se dava a beijoca ou não. Vai o Fernando a seguir e pespega outro beija-mão. Eu, o mais rústico de todos, acabei por cumprimentar a senhora com um passou bem.
Que diabo! O 25 de Abril tinha sido três meses antes e era preciso começar a fazer a revolução. Foi assim que eu dei o meu contributo!

Quando chegamos a S. Tomé, o comandante, ao verificar que eu tinha uma máquina fotográfica do tempo da Maria Cachucha, convenceu-me a comprar uma mais moderna.
- Ó Tenente! Esta ilha tem tanta beleza que você vai tirar muitas fotografias e deve ter uma máquina como deve ser.
Simpaticamente foi comigo a uma loja onde comprei uma Canon Canonete QL17 que era uma máquina muito jeitosa, de facto, e que usei durante décadas. Ainda a tenho, embora agora raramente seja utilizada. Também me convenceu a comprar uns rolos de slides em vez de fotografias tradicionais. Segui o seu conselho e acabei fazendo bastante uso dela. O pior foi que, quando cheguei a Luanda, tive de mandar os rolos para a Alemanha para serem convenientemente tratados. Muito tempo depois recebi-os todos negros. Não se aproveitou um único slide.
Fiquei como o pano da paixão e, ainda hoje, não sei qual a causa de tão infausto acontecimento.
Azares!

33 Comments:

Blogger Eli said...

Ainda não li. Agora não consigo. Vim só dizer-te quanto à pergunta de onde sou: "isso agora"... lol
Mas, se leres com atenção, vais perceber que escrevi junto a Açores - AGORA, logo é onde estou e não de onde sou!...

Enfim, o "isso agora" acabou por ser desmistificado, mas só desta vez.

:)

5:09 da tarde  
Blogger Zica Cabral said...

Antonio adorei. Descreveste de uma maneira tão simples mas pormenorizada que me senti em S Tomé tb. Devem ter sido uns três meses muito bem passados. Não sabia (ai esta geografia) ou pelo menos já não me lembrava que S Tomé tivesse desniveis tão grandes. Viver e aprender.....
beijinhos e espero mais........
Zica

6:19 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

António,

Estas crónicas, são uma maravilha!
A descrição pormenorizada, da ondulação barco, o frio das ondas na “linha do Equador”, a deliciosa história do transmontano!
A atrapalhação do beija-mão!
Para um fim de tarde de domingo, fiz uma boa opção de leitura.
E a ti te devo!
Fico à espera da segunda parte.

Bjs,

GR

7:39 da tarde  
Blogger Menina Marota said...

Adorei! Simplesmente isto!!

De uma simplicidade, de uma autenticidade, que torna este texto ainda mais belo!

Eu viajei contigo, ali naquele paquete!
Percorri contigo os caminhos que levavam às roças. banhei-me nas águas cristalinas...

E, as fotos, pois é meu amigo, será que destapaste ou lá como se diz? É que eu era exímia em deixar a tampa na máquina, quando era miuda... ;)

Grata por este momento...

Um abraço e uma boa noite de domingo ;)

7:46 da tarde  
Blogger Su said...

gostei de ler-te, ou melhor, é sempre com prazer q te leio
acompanhei-te todo o tempo e gostei
jocas maradas

8:02 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Olá António
Obrigada por nos levares a viajar pelas tuas belas recordações. E hoje, domingo, que bem que soube rsss.

Quantos aos "azares" da máquina fotografica....penso que não foram azares, foi mesmo acanhamento de ter que competir com a tua memória rsss e com as imagens que nos descreves tão direitinhas que as consigo visionar na perfeição.

Beijinho e optima semana
Ana Joana

8:49 da tarde  
Blogger wind said...

Ler-te é sempre bom. Descreveste muito bem S. Tomé e o que lá passaste. Tadinho do transmontano.lololol:) Deve ser mesmo bom estar naquelas praias;) Que inveja:-) beijos

9:01 da tarde  
Blogger António said...

Para "GR":

Mais uma vez obrigado pela tua visita.
Mais uma vez muitíssimo obrigado pelos teus generosos comentários.
Brevemente verás aqui a parte II (e última) desta viagem por S.Tomé e Príncipe em 1974.

Que voltas, tenho a certeza!

Beijinhos

10:33 da tarde  
Blogger António said...

Para a poliFACEtada "Ana Joana":

Obrigado pela visita.
Afinal parece que a máquina fotográfica não fazia falta. Bastava uma memória fotográfica.
(presunção e água benta...)

Beijinhos

10:54 da tarde  
Blogger Fragmentos Betty Martins said...

Querido António

Esses azares acontecem. Mas dum mau acontecimento fizeste nascer esta belíssima história. Que está um primor.

Beijinhos

12:22 da manhã  
Blogger Caiê said...

Vejo q enveredaste por algo completamente diferente!
Nunca fui a S. Tomé, mas um bom amigo meu é de lá e este é um dos locais no mundo onde desejo vir a trabalhar...
Abraços!

1:31 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Pois, quem te mandou ir para a última tecnologia? Com a máquinazinha fotográfica tradicional isso não te acontecia; olah para mim: se em vez de usar computador, usasse máquina de escrever, não tinha perdido informação nenhuma e tinha resmas (paletes, como diz o outro) de dados em casa, bem guardadinhos e protegidos. PIU

2:23 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Hum... que palavra interessante: "olah". Seguindo, esqueci-me de te enviar o miminho: toma lá (piu) e boa semana.

2:25 da manhã  
Blogger INFORMANIACA said...

Imagino que já tenhas lido o "Equador"...

9:36 da manhã  
Blogger Menina Marota said...

Bom dia!

Até agora foste o único que se aproximou na avaliação ao meu texto "Memória futura..." naquilo que pretendia dizer.
Realmente, sou eu, que me estou a ver daqui a uns tantos anitos, no meu papel de Avó... com os tais oitenta e cinco anos, de cabelos brancos de neve... tal como a minha Avó...inspiradora deste texto.

E, pela mão do meu "futuro neto" irei ver o mar, tal como um dia fiz à minha própria Avó...

Um abraço e bom dia de trabalho... ;)

12:01 da tarde  
Blogger nelsonmateus said...

"António Castilho Dias, o único miliciano, solteiro e bom rapaz" ... tinha k ser! eh! eh! eh!

12:52 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Olah, que venha então o 100º; eu aguardo! Miminhos.

5:01 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Não é que me rolou uma lágrima com a perca dos slides! Gostei tanto desta narrativa António! E que saudades de abrir um coco! Nunca fui a S. Tomé mas África é minha Mãe! Beijo

7:51 da tarde  
Blogger Leonor said...

ola antonio.
de facto a maquina digital foi uma invençao e peras.

bom para quem faz muita fotografia
mau para quem vivia da revelaçao, embora ja eles tenham alcançado outros metodos de garantirem o pao para a boca.

quanto a aventua, na medida em que promete seguimento, espero pelo resto mas adianto ja que esta na linha dos teus escritos anteriores: bem descrito.

abraço da leonor

8:13 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

1/0 - a favor dos visitantes.

10:59 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Prelongamento: para acelarar as batidas!!!

11:11 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Ok, Ok, vamos para penalties...logo se vê!

11:25 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Penalties na marca da grande penalidade com um penaltie na mão pode dar lugar a uma multa muito grave. (isto é o que diz a brigada de trânsito da GNR, piu).

11:37 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Tambem gostei. Até amanhã.

12:01 da manhã  
Blogger Anna^ said...

Fiquei deliciada com esta "história"....os pormenores...o relato em si...és realmente um "contador" nato :)

Parabéns!

bjokas ":o)

12:09 da tarde  
Blogger GNM said...

António, infelizmente não pude seguir a tua ultima história. Como bem sabes, o tempo escasseia!

Mas gostei imenso deste princípio. Vou fazer o possivel para te seguir agora! De quanto em quanto tempo postas?

Tem uma excelente semana!

12:28 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Mas eu não digo que tu sabes. Nova "história", novo enrredo, novas espectativas criadas... Espera aí, mudei de opinião, não te fiques só pelo livro António, trata de apresentar estas historias como guião para uma novela (quiça na Sic, ja que ela está em transformação e eu acho muito bem)garanto-te que seria apresentada no horário nobre ;-) jinhos again kido migo ;-) Ps: Faz favor de ser solidario com o meu pouquinho tempo de net e avisa-me quando publicares de novo, sim? Olha que "amor com amor se paga" hihihi)

9:26 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

tira o r ao enredo e o s as expectativas, sim? ;-)

9:29 da tarde  
Blogger margusta said...

Meu querido Antònio,
...vejo que já acabas-te a tua blogonovela e voltas-te ás tuas memórias...e eu sem te ler..que pena..tenho de arranjar tempo.

Hoje ando só a agradecer as visitas.

No entanto Sr.sub-Tenente Antònio Castilho Dias, deixe que lhe diga que aqui a Deusa dos mares tem um carinho muito especial por si.
Muitos beijinhos meu amigo.

10:13 da tarde  
Blogger Fragmentos Betty Martins said...

Querido sub-tenente António Castilho Dias, o único miliciano, solteiro e bom rapaz (em 1974).

Passei para deixar

Um beijo

11:18 da tarde  
Blogger pinky said...

aii tantas saudadinhas dos bons velhos tempos, verdade?
são tomé, segundo me dizem, ainda continua a ser a ilha mais bonita das ex.colónias.
qt ao beija mão, fizeste mt bem, um cumprimento moderno nunca cai mal, além do que o beija mão nunca é beijocar a mão é só aflorar, sem tocar, a mão.
bela recordação!
gostei muito.

11:44 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Ó António,e tu a falares-me destas praias!....S.tomé tem das praias mais lindas que se possa imaginar...paradisíacas,acho!!Este é daqueles destinos assim...bem,estavamoa a falar de?Ah!...sabes que quando fui viver para Angola fiz a minha viagem de ida de barco?No Pátria,foi sensacional,por acaso lembro-me da festa de passagem do equador e de ser a mascote ...ups!o mar e áfrica,e tu... a escrever...pronto,perco-me!ah!ah!Beijinhos grandes,isto de teres sido marinheiro...eh!eh!´...
As fãs têm razão,contra factos!...
maria

12:37 da manhã  
Blogger António said...

Para "maria":

Obrigado pela visita e pelo bonito comentário.
"maria"...já me comentaste mais vezes.
Mas não me lembro de quem és.
Desculpa...mas sem outra referência não te estou a identificar.
Podes mandar-me um e-mail, se preferires.

Beijinhos

1:56 da manhã  

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