O viúvo - parte II
Eram cerca das nove da manhã quando tocou a campaínha.
Zé Luís já estava a pé, embora ainda não se tivesse arranjado.
Ao princípio da noite anterior tinha telefonado a Rosa para ela aparecer no apartamento por volta das nove horas. Fora ela, seguramente, quem tocara. Embora tivesse chave, talvez porque não quisesse entrar sem ter a certeza que o patrão estava em condições de a receber, optou por fazer soar a campaínha.
O José vestiu o roupão, compôs o cabelo e foi abrir a porta:
- Bom dia, Rosa! – disse.
- Bom dia, senhor Novais! – respondeu a empregada.
- Entre para a sala, por favor – indicou o dono da casa.
Rosa era uma mulher com quarenta anos, com uma constituição semelhante à da falecida Margarida. Tinha uma cara bonita e bem arranjada. O mesmo acontecia com os cabelos castanhos, da cor dos olhos, ondulados.
Tinha feito o sexto ano de escolaridade e lia e escrevia com muito poucos erros.
Era casada com um sujeito de má catadura. O António, que já fora toxicodependente, ganhara contudo o vício do álcool e, não poucas vezes, dava uns tabefes na mulher. Mas como era baixo, franzino e mais velho dez anos, ela defendia-se bem! Trabalhava como empregado de mesa em cafés, mas perdia o emprego inúmeras vezes devido a problemas de etilização.
Casara com ele porque ficara grávida de uma menina que, agora com vinte anos, estava a viver no Canadá com o marido.
Trabalhava para os Novais há cerca de três anos.
Quando a Margarida adoeceu, verificando que as duas horas de trabalho diário não eram suficientes, perguntou quanto tempo precisariam dela diariamente. Entendeu-se que, além dessas duas horas da manhã, ela faria mais duas à tarde e uma à noite. Para isso teve de se despedir de uma outra casa onde também fazia serviço doméstico. Estas várias idas diárias a casa do Zé Luís eram facilitadas pelo facto de ela morar bastante perto.
Uma vez na sala, Zé Luís disse à empregada para se sentar, tendo ele feito o mesmo.
- Rosa! – começou – em primeiro lugar quero agradecer-lhe todo o esforço que fez durante estes quatro meses para que esta casa se mantivesse limpa e a minha mulher tivesse um fim com a maior dignidade possível.
- Não fiz mais do que a minha obrigação, pois os senhores pagavam-me para isso – respondeu ela.
- Fez! Fez! – contrariou o viúvo – você ficou muitas vezes aqui mais tempo do que o contratado e fez o seu trabalho junto da Margarida com a dedicação e o carinho de uma enfermeira. Portanto, fez mais do que a sua obrigação.
E continuou:
- Por isso, vou-lhe dar uma compensação.
Levantou-se, pegou num livro de cheques e numa esferográfica e preencheu um deles, entregando-o de seguida à mulher.
- Mas, senhor Novais... – disse e, depois de olhar para o valor, acrescentou – tanto dinheiro! Acho que é demais.
- O dinheiro é meu e eu é que sei quanto a Rosa merece. Espero que não o mostre ao seu homem, senão é mal aplicado, como sabe melhor que eu.
- Muito obrigado, senhor Novais – agradeceu a mulher um pouco perturbada.
- Eu vou falar com os meus amigos de S. Mamede, mas parece-me que não conheço ninguém com um corpo parecido com o da minha mulher, além de si. Portanto, poderá ficar com a roupa dela de que goste mais. A que não quiser entregarei a uma instituição de caridade. Mas deixe-me falar com a D. Mina, primeiro.
- O senhor Novais sempre foi meu amigo. Mas isto é demais. Até me sinto envergonhada.
- Ora! Sabe que faço isto sem segundas intenções. É uma decisão que tomei e que me parece correcta.
E, mudando de assunto:
- Agora queria combinar consigo um horário para continuar a vir fazer os trabalhos que executava cá em casa, mais os da minha mulher. Excepto cozinhar, claro.
- Antes de combinarmos isso, gostaria de lhe dizer uma coisa que ainda não sabe – disse a Rosa, já com um tom rosáceo intenso na face.
- Sim? Diga à vontade – sossegou-a o viúvo.
- Eu pus o meu homem, o António, na rua. Quer dizer: ele foi viver com um irmão – revelou a empregada.
- Muito me conta!
- Eu já estava farta dele e das bebedeiras e da pancada que ele me dava – esclareceu a mulher.
- Lamentável o comportamento dele. Só me admiro como aguentou tanto tempo a situação – opinou o Zé Luís.
- Faltava-me a coragem para tomar uma atitude. Mas há umas três semanas, já a senhora estava muito mal, e depois de me ter dado duas bofetadas, disse-lhe que no dia seguinte ou iria embora ou eu faria queixa à Polícia e chamava os da SIC ou da TVI para todo o mundo ficar a saber quem ele era. O facto é que resultou. No dia seguinte, ainda se desculpou, como de costume. Chorou, mas eu fui implacável. Tinha de acabar com aquilo de uma vez por todas – contou a Rosa.
- Eu não tenho nada a ver com a sua vida particular mas, se me permite uma opinião, acho que fez muito bem – comentou o Zé.
E continuou:
- Agora também está sozinha, como eu. Mas vamos então combinar o seu horário? Qual o tempo que acha necessário?
- Eu dantes vinha todos os dias das nove às onze. Posso continuar com esse tempo.
- Muito bem! E para fazer os trabalhos da minha mulher?
- Agora é só uma pessoa. Acho que basta vir dois dias por semana das duas às quatro. Pode ser às terças e quintas – alvitrou a Rosa.
- Por mim está bem. Portanto seriam catorze horas. Dantes eram dez por semana – resumiu o Novais.
- Se se verificar que é preciso fazer alguma alteração, depois falamos – disse a empregada.
- Muito bem! Pode começar já na segunda-feira? – perguntou o patrão.
- Sim, senhor Novais.
- Pronto, Rosa! Você tem a chave de casa, não tem?
- Tenho, sim – respondeu a mulher.
- Depois eu falo-lhe na questão da roupa da minha mulher – relembrou o Zé Luís enquanto se levantava.
Ela levantou-se também e estendeu a mão ao viúvo.
- Muito obrigado por tudo, senhor Novais.
- Vá lá! Vá lá! Eu é que lhe estou muito grato – rematou o homem.
A empregada saiu e o José Luís Novais não pode deixar de comentar para com os seus botões:
- Interessante, esta mulher!
Zé Luís já estava a pé, embora ainda não se tivesse arranjado.
Ao princípio da noite anterior tinha telefonado a Rosa para ela aparecer no apartamento por volta das nove horas. Fora ela, seguramente, quem tocara. Embora tivesse chave, talvez porque não quisesse entrar sem ter a certeza que o patrão estava em condições de a receber, optou por fazer soar a campaínha.
O José vestiu o roupão, compôs o cabelo e foi abrir a porta:
- Bom dia, Rosa! – disse.
- Bom dia, senhor Novais! – respondeu a empregada.
- Entre para a sala, por favor – indicou o dono da casa.
Rosa era uma mulher com quarenta anos, com uma constituição semelhante à da falecida Margarida. Tinha uma cara bonita e bem arranjada. O mesmo acontecia com os cabelos castanhos, da cor dos olhos, ondulados.
Tinha feito o sexto ano de escolaridade e lia e escrevia com muito poucos erros.
Era casada com um sujeito de má catadura. O António, que já fora toxicodependente, ganhara contudo o vício do álcool e, não poucas vezes, dava uns tabefes na mulher. Mas como era baixo, franzino e mais velho dez anos, ela defendia-se bem! Trabalhava como empregado de mesa em cafés, mas perdia o emprego inúmeras vezes devido a problemas de etilização.
Casara com ele porque ficara grávida de uma menina que, agora com vinte anos, estava a viver no Canadá com o marido.
Trabalhava para os Novais há cerca de três anos.
Quando a Margarida adoeceu, verificando que as duas horas de trabalho diário não eram suficientes, perguntou quanto tempo precisariam dela diariamente. Entendeu-se que, além dessas duas horas da manhã, ela faria mais duas à tarde e uma à noite. Para isso teve de se despedir de uma outra casa onde também fazia serviço doméstico. Estas várias idas diárias a casa do Zé Luís eram facilitadas pelo facto de ela morar bastante perto.
Uma vez na sala, Zé Luís disse à empregada para se sentar, tendo ele feito o mesmo.
- Rosa! – começou – em primeiro lugar quero agradecer-lhe todo o esforço que fez durante estes quatro meses para que esta casa se mantivesse limpa e a minha mulher tivesse um fim com a maior dignidade possível.
- Não fiz mais do que a minha obrigação, pois os senhores pagavam-me para isso – respondeu ela.
- Fez! Fez! – contrariou o viúvo – você ficou muitas vezes aqui mais tempo do que o contratado e fez o seu trabalho junto da Margarida com a dedicação e o carinho de uma enfermeira. Portanto, fez mais do que a sua obrigação.
E continuou:
- Por isso, vou-lhe dar uma compensação.
Levantou-se, pegou num livro de cheques e numa esferográfica e preencheu um deles, entregando-o de seguida à mulher.
- Mas, senhor Novais... – disse e, depois de olhar para o valor, acrescentou – tanto dinheiro! Acho que é demais.
- O dinheiro é meu e eu é que sei quanto a Rosa merece. Espero que não o mostre ao seu homem, senão é mal aplicado, como sabe melhor que eu.
- Muito obrigado, senhor Novais – agradeceu a mulher um pouco perturbada.
- Eu vou falar com os meus amigos de S. Mamede, mas parece-me que não conheço ninguém com um corpo parecido com o da minha mulher, além de si. Portanto, poderá ficar com a roupa dela de que goste mais. A que não quiser entregarei a uma instituição de caridade. Mas deixe-me falar com a D. Mina, primeiro.
- O senhor Novais sempre foi meu amigo. Mas isto é demais. Até me sinto envergonhada.
- Ora! Sabe que faço isto sem segundas intenções. É uma decisão que tomei e que me parece correcta.
E, mudando de assunto:
- Agora queria combinar consigo um horário para continuar a vir fazer os trabalhos que executava cá em casa, mais os da minha mulher. Excepto cozinhar, claro.
- Antes de combinarmos isso, gostaria de lhe dizer uma coisa que ainda não sabe – disse a Rosa, já com um tom rosáceo intenso na face.
- Sim? Diga à vontade – sossegou-a o viúvo.
- Eu pus o meu homem, o António, na rua. Quer dizer: ele foi viver com um irmão – revelou a empregada.
- Muito me conta!
- Eu já estava farta dele e das bebedeiras e da pancada que ele me dava – esclareceu a mulher.
- Lamentável o comportamento dele. Só me admiro como aguentou tanto tempo a situação – opinou o Zé Luís.
- Faltava-me a coragem para tomar uma atitude. Mas há umas três semanas, já a senhora estava muito mal, e depois de me ter dado duas bofetadas, disse-lhe que no dia seguinte ou iria embora ou eu faria queixa à Polícia e chamava os da SIC ou da TVI para todo o mundo ficar a saber quem ele era. O facto é que resultou. No dia seguinte, ainda se desculpou, como de costume. Chorou, mas eu fui implacável. Tinha de acabar com aquilo de uma vez por todas – contou a Rosa.
- Eu não tenho nada a ver com a sua vida particular mas, se me permite uma opinião, acho que fez muito bem – comentou o Zé.
E continuou:
- Agora também está sozinha, como eu. Mas vamos então combinar o seu horário? Qual o tempo que acha necessário?
- Eu dantes vinha todos os dias das nove às onze. Posso continuar com esse tempo.
- Muito bem! E para fazer os trabalhos da minha mulher?
- Agora é só uma pessoa. Acho que basta vir dois dias por semana das duas às quatro. Pode ser às terças e quintas – alvitrou a Rosa.
- Por mim está bem. Portanto seriam catorze horas. Dantes eram dez por semana – resumiu o Novais.
- Se se verificar que é preciso fazer alguma alteração, depois falamos – disse a empregada.
- Muito bem! Pode começar já na segunda-feira? – perguntou o patrão.
- Sim, senhor Novais.
- Pronto, Rosa! Você tem a chave de casa, não tem?
- Tenho, sim – respondeu a mulher.
- Depois eu falo-lhe na questão da roupa da minha mulher – relembrou o Zé Luís enquanto se levantava.
Ela levantou-se também e estendeu a mão ao viúvo.
- Muito obrigado por tudo, senhor Novais.
- Vá lá! Vá lá! Eu é que lhe estou muito grato – rematou o homem.
A empregada saiu e o José Luís Novais não pode deixar de comentar para com os seus botões:
- Interessante, esta mulher!
37 Comments:
cheira-me que vai haver romance no horizonte hehehhe.
é bom que toda a gente tenha a consciência de que a vida dá-nos as oportunidades que nós quiseremos, desde que as aceitemos!
bjkas
Isso mesmo: vai haver romance!!!!!! Quando chega o 3º capítulo? ai, estou "em pulgas" para ver se temos razão... Bejinhos
Possa inda a mulher não aqueceu o caixão já o viúvo tá a arregaçar as mangas... :(
Elisabete
A Rosa fez muito bem em se separar do marido, e até agora o Zé Luís não teve nenhuma atitude que me "cheire" a romance... Aguardo "paciente" o desenrolar da história... Beijo
Ai que ainda vai haver caso.eheheh. Reparei no pormenor da SIC e da TVI:) Muita gente pensa que resolve os problemas assim e também porque estas estações de TV (principalmente a TVI) dão muita cobertura a casos destes. Aguardo a continuação desta blogonovela;) beijos
Para "Elisabete":
Obrigado pela visita.
Mas quero lembrar-te que o homem ficou viúvo mas não castrado...eh eh eh
Beijinhos
Querido António,
Em primeiro lugar queria pedir-te desculpa por ultimamente não ter dado a atenção merecida á tua escrita.
Em segundo lugar quero dizer-te que desta vez me comportei bem e não li a tua novela aos saltinhos, como fiz da ultima vez. Pois bem já li a parte I e agora a II tudo de seguida, e como sempre perco-me na tua leitura e evado-me da realidade tal é o poder das tuas palavras que me transportam no espaço e no tempo.
Quanto á parte I mexeu um pouco comigo e arrepiou-me quando falas-te de eutanásia...como eu tenho pensado nisso nos ultimos tempos...sabes o que é um peixinho acabado de pescar fora de água?...tentando sorver o ar a todo o custo?..tudo isto á um mês, noite e dia...um corpo inerte e cheio de escaras?...mais outras coisas terriveis..perdoa-me trazer isto para aqui...não é o local próprio..eu própria tento agora abster-me da realidade e fingir que nada disto está a acontecer..acho que é o meu sistema de defesa psicológico que activei...perdoa-me...
Voltando á tua novela estou a gostar, retrata bem a realidade da vida..de muitas vidas..nesta segunda parte deixas-nos ficar no ar a ideia de que vai existir romance entre o Zé Luìs e a Rosa.
Vou seguir-te com atenção e esperar o próximo capitulo de certeza que não ficarei decepcionada, consegues ser sempre fantástico.
Beijinhos querido amigo.
Querido António: A interrogação no título (A Medicina faz mal à Saúde?) é puro marketing...eheheheh...do artigo, claro...eheheheheh...mas que há muito remédio receitado sem ser necessário, e pouco tempo para conversar com o doente, é uma verdade...e que também há muito exame desnecessário, e uma fé cega nos seus resultados poe vezes duvidosos, é outra verdade... Beijo
Para "sonamaia":
Obrigado pela visita.
...isso querias tu saber!
Mas vais ainda ter muito que sofrer...eh eh
Beijinhos
Expectante...
Assim me fico...
Abraço e manda mais brasa...lol
Ora, ca' estou eu, meu Caro ANTONIO, lendo a Segunda Parte, do que me parece venha a ser uma HISTORIA com muitos Episodios e... vamos la' ver como sera' o Termino (se UM FINAL FELIZ ou... se nos(me) troca as voltas!!!!!!
........................SORRINDO!!!
Grata por sua VISITA, sempre Gentil!!!!!
Um Abraco!
Heloisa.
************
hummm sou suspeita e vejo romance por aí
também achei um doce a D. Rosa e uma mulher Interessante, o Zé Luís cheira-me que ainda é muito charmoso
bem mas o que interessa é que conseguiste despertar a minha atenção, pela forma rigorosa como descreves cada momento,
interessante o que já li
vou acompanhar cada episódio
beijinhos meus
lena
desta vez a tua blogonovela terá mais ou menos kuantos episódios?
Querido António
Aqui me encontro de novo.
Como já tens dois episódios publicados, vou voltar daqui a pouco para ler com calma e comentar.
Um beijo grande
Já te vou ler, Vizinho :-)
Venho dar-te um abraço pelo postal de aniversário. Gostei tanto! Não me vou esquecer de ti, Amigo! Dia 6 está aí, quase, quase!...
Obrigada. Gostei tanto!
Agora vou ler-te com o mesmo prazer de sempre. És um belo contador de histórias!
Beijinhos e um abraço apertado.
menino ..psttt sim é contigo, é só para dizer que passei por aqui correndo, ainda não li estes dois ultimos post, mas hei-de lê-los atentamente..qd minha cabeça estiver....assim....assim..poisss..
jocas maradas
Querido António,
...não roubaram o video não...lol..
Continua lá por baixo do profile, sóo tens que esperar um pouco que carregue no Media Player...no meu como já carregou liga logo que abro o blog...
Beijinhos muitos.
António, li com muita atenção~.
Sabes que faço sempre umas críticas, que são, na verdade, perguntas que obrigam o autor a pensar... eh eh eh!
Desculpa, carreguei sem acabar... Ora, cá vai:
será que o "interesse" do Sr Novais não será motivado pelo facto da empregada ter algumas semelhanças com a falecida?
:)
Ah! e muito obrigada pelo teu comment... Puseste-me a pensar como nunca e acertaste bem mais do que pensas!
Tenho muito para ler... vim só deixar-te um olá... com tempo virei ler tudo...e, dizer de minha "justiça"... ;)
Um abraço de bom dia ;)
Ah... António, não imaginas o prazer que é, fazer a recolha de textos, ler tanta coisa bonita que por esses "caminhos" vão deixando...e, ler as palavras dos outros... porque assim também se aprende, a Viver... ;)
(os nicks, ficaram trocados, mas tu entendes-me, não é?)
Um abraço ;)
Querido António
Já li os dois textos. É a TUA escrita rica em pormenores - Sempre - maravilhoso nos mais pequenos detalhes.
Parece que o "aroma" de um romance anda no ar!
Veremos no próximo post.
UM ANO 2006 FANTÁSTICO!!!
Beijinhos
Ó para mim a entrar de mansinho...
Pronto, já me viste. Estou tramada. Já sei que vou levar na cabeça. Mas escuta: prometo voltar no fim-de-semana porque com uma produção destas só mesmo com muuuiiitooo tempo :))
Beijocas!
António,
A história está a ficar magnífica!
Estou curiosa!
Zé Luís, parece-me ser um homem justo!
Reconhece o trabalho doméstico da Rosa, não a explorando.
Penso também que respeita a sogra, vai pedir a opinião da decisão que quer tomar, com a roupa da Margarida!
Deparamo-nos com um homem resignado com a situação inevitável, doença prolongada, cansaço psicológico e conformado! Antes assim (morrer) que continuar a ver a sua esposa a sofrer!
Estou curiosa!
Nem dou palpites!
O que se passará na cabeça de Zé Luís? Como será agora a sua vida?
Continuará a tomar conta da sogra? E a Rosa? O António, saiu mesmo de cena?
Grande curiosidade a minha!!!
É assim que se vê como um Grande Escritor, cativa os seus leitores!
Parabéns!
GR
Para "GR":
Obrigado pela visita e pelo generoso comentário.
Beijinhos
Confesso que ainda não li todo lol vim de fugida deixar um beijo. Mas cheira-me que aqui vai haver coisa... hum...ou talvez não...mistérios do autor lol
E a 3ª parte? Quando chega? Obrigada pelo comentário deixado lá no meu cantinho...pode ser um desafio interessante! ;)
Beijinhos!
MUITOS MUITOS MUITOS PARABÉNS E MUITOS ANOS DE VIDA A ESCREVER, ESCREVER, ESCREVER.
BEIJINHOS
Li duma assentada as duas partes. Eu sabia o rumo a dar, mas seria tão óbvio que é por isso que não sei escrever como tu!! Bom fim de semana, beijinhos
a razão pela kual fiz akela pergunta é extremamente simples, rapaz!
é k, s por acaso, esta blogonovela for suficientemente comprida ... eu começo a imprimi-la ou a grava-la num cd para enviar a 1 ou 2 editoras d modo a negociar a publicação d 1 livro com a minha assinatura!
eh! eh! eh! tas a ver a cena?
diz-lá k a minha ideia nã é fa-bu-lo-sa!? hein?
Já te enviei mail, Amigo.
Que este dia esteja a ser muito mas muito feliz!
http://www.scrolllock.nl/
Feliz aniversário, Vizinho de Rua, junto de todos os que tu adoras!
Vai lá ver o teu mail ;-)
Cris
O que seriam as histórias sem as mulheres interessantes? Quero uma descrição perfeita do que "entendes - tu ou o Sr. Novais" de mulher interessante para tornar mais interessante a história e perceber o gosto e o sentido estético que está por detrás do escritor...ha, ha, ha! Se vai haver romance? Porque não? Continuas a escrever bem e a cativar com o suspense com que marcas as histórias. Força...
António claro que nos cativas e que escreves muito bem, tudo o que li teu foi o suficiente para acreditar que ainda vou ler um romance teu edidato
bom fim de semana e beijinhos muitos
lena
ai,ai,ai
mau maria!
deixa la ler o resto
Parte II - Cheira-me a que anda romance no ar... Vou ler mais.
Claro que vai haver romance. Ainda ela num tinha posto o António com dono e já isso se adivinhava :)
Previsivel!
:P
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