O viúvo - parte XIV
- O quê, mãe? Então o meu pai não é o meu pai? Meu Deus! – exclamou, nervosa, a filha.
- Se te acalmares e me ouvires vais ficar a saber tudo. E eu vou ficar muito mais aliviada – disse, falando devagar, a mais velha, e tentando mostrar um à vontade que não tinha.
- Está bem! Olha! Não quero comer mais. Agora só quero ouvir essas revelações – e a Cristina poisou o queixo sobre uma mão, com o cotovelo apoiado na mesa e olhando fixamente a progenitora.
- Quando era nova, era um bocado levantada. Não sei se do sangue africano que me corre nas veias e também corre nas tuas e nas da Teresa. Embora namorasse com o Raimundo, saía amiúde com outros rapazes. E algumas vezes chegávamos ao fim, percebes?
- Claro que percebo, mãe. Continua! – disse, em tom impaciente, a Cris.
- Eu tomava a pílula anticoncepcional que naquela altura era muito forte mas, como também bebia bastante, várias vezes esquecia-me de o fazer. Felizmente, depois soube controlar-me e reger a minha vida de forma mais sóbria.
E continuou, perante o olhar atentíssimo da filha:
- Num dos últimos dias de Outubro de sessenta e nove, fui a uma festa onde estava uma rapaz, tropa, que eu achava um encanto. Chamava-se José Luís Novais. Uns dias antes tivera uma birra com o Raimundo e deixei de lhe falar. Deve ter sido uma parvoíce qualquer pois já nem me lembro do que foi.
Fez uma pausa e respirou fundo.
- Continua, mãe, por favor! – rogou a mais nova.
E a quinquagenária continuou:
- Estive bastante tempo a dançar e a conversar com o rapaz. O teu pai, o Raimundo, nem apareceu. Bebemos bastante e, já bem tarde na noite, fomos até à Ilha do Cabo, bem lá perto da Barracuda, e na areia tivemos relações. Adormecemos mas, passado pouco tempo, com o abaixamento da temperatura, ele acordou e disse-me para irmos embora. Levou-me a casa onde dormi profundamente.
- E pensas que podes ter ficado grávida nessa noite? – quis saber, inquieta, a Cristina.
- Sim! Porque, de facto, quando tive a birra com o Raimundo, disse-lhe: e escusas de me procurar mais; até vou deitar as pílulas fora. E assim fiz. Pelo que andei três ou quatro dias sem a tomar.
- Meu Deus, mãe! – e a filha abanou a cabeça em sinal de reprovação.
- Bom! Quando acordei, em casa, já passava do meio-dia. Mas só algum tempo depois estava com cabeça para pensar, e ocorreu-me que poderia estar grávida. Não tinha qualquer certeza e o Zé Luís iria voltar para o continente poucos dias depois. Que é que eu pensei? Vou ter com o Raimundo, peço-lhe desculpa e faço amor com ele. Se não ficar grávida, tudo bem. Se ficar, o pai será o Raimundo – revelou a mãe de Cris – e assim fiz.
- Isso é um tanto maquiavélico! – disse a filha.
- Reconheço que sim – prosseguiu a mulher – pouco depois confirmei a gravidez e casei imediatamente com o Raimundo que sempre foi o homem que amei.
- E não pensaste em fazer um aborto? – perguntou a filha – seria uma atitude muito habitual para uma situação dessas.
- Pensei, claro! – respondeu a Laura – mas, por um lado senti que seria bom ter um filho do Raimundo, e por outro, tive medo de o perder caso ele viesse a saber. A minha cabeça ficou muito confusa, como deves calcular; só tinha a certeza que queria ficar com o Raimundo e optei por fazer o que fiz. Pode não ter sido o mais correcto ou racional, mas foi o que decidi.
- Acho que te percebo, mãe – disse a Cris.
E a mulher mais velha continuou:
- Deixa-me acabar de contar. Em Julho nasceste tu. Nunca tive coragem para falar nisto a ninguém. A ninguém, mesmo. Hoje é a primeira vez que abordo o assunto. A ideia inicial foi evitar que te envolvesses com um homem que pode ser o teu pai. Mas, agora, acho que tenho de te pedir perdão por nunca antes te ter dito a verdade. Ao teu pai, quero dizer, ao Raimundo, nunca teria tido coragem. Mas após a morte dele, devia ter falado contigo.
E a Laura começou a chorar e a soluçar profusamente.
A filha levantou-se, abraçou-a pelas costas e também rompeu em pranto.
A cena tinha alguma coisa de patético.
Ao fim de alguns minutos a mãe suplicou:
- Perdoa-me minha filha. Perdoa-me, por favor!
- Oh mãe! Quanto deves ter sofrido com esse segredo escondido no teu peito uma vida inteira! Claro que te perdoo, querida mãe. Dá cá um beijinho.
- Obrigado Cristina! Como me sinto mais aliviada! – disse, ainda a soluçar, a mãe – por um lado porque me confessei a ti. Nem aos padres falei nisto, sabes? Por outro porque me perdoaste. Obrigado, minha filha.
- Vamos sentar-nos no sofá! – sugeriu a Cristina – e, se quiseres, eu durmo cá hoje.
- Era bom, era! – agradeceu a mãe.
Sentaram-se no sofá da sala e, pouco depois, disse a filha:
- Tu sabes que agora é fácil saber se o Zé Novais é ou não meu pai e com elevado rigor. Fazendo um teste de ADN.
- Claro que sei! Mas para isso é preciso ter a colaboração do Zé – falou a Laura.
- Eu falo com ele e conto-lhe tudo. Ou preferes ser tu? – disse a Cristina.
- Não! Prefiro não me encontrar com ele até se saberem os resultados do teste. Depois se verá! – optou a mulher de meia-idade.
Na manhã seguinte, terça-feira, vigésimo dia de Setembro, Cristina tocou na campaínha do vizinho ainda não eram nove horas.
O Zé, tinha acabado de fazer a higiene e estava já vestido. Aproximou-se da porta e perguntou:
- Quem é?
- Sou eu, a Cristina!
- Um momento – disse o viúvo e logo franqueou a entrada à sua amante.
- Bom dia, Cris! – e quando ía beijar-lhe os lábios ela desviou-se ligeiramente. O suficiente para o beijo cair na face.
- Bom dia Zé! – disse ela.
- Há alguma novidade? Nunca apareceste aqui a esta hora – disse o dono da casa enquanto fechava a entrada.
- Preciso de falar contigo com urgência mas também com calma. A tua empregada está cá a que horas?
- Das nove às onze, como todos os dias.
- E não há alguns dias em que vem cá de tarde? – insistiu a morena.
- Sim! Às terças e quintas vem das duas às quatro. Hoje é terça, não é? Então estará cá – esclareceu o Novais.
- Olha! Podes estar em minha casa às duas? – perguntou ela.
- Posso! Mas passa-se alguma coisa de especial. Não o podes negar. Algum problema com a tua mãe? – indagou o homem.
- Não está ninguém doente nem nada disso. Mas é importante para mim, para ti e para a minha mãe – disse a Cristina deixando o vizinho ainda mais intrigado.
- Mas não podes dizer alguma coisa?
- Não! Temos de estar com calma e sossegados. Eu peço à Lena para me deixar entrar mais tarde.
Eis que se houve a porta do apartamento a abrir. A Rosa entrou. Ao deparar com os dois estacou, olhou-os e disse secamente:
- Bom dia!
- Bom dia, Rosa! – e logo acrescentou o patrão – esta é a nova vizinha, a D. Maria Cristina. E esta é a Rosa, de quem já te falei.
Foi a Cris quem tomou a iniciativa de saudar:
- Bom dia, Rosa! Muito prazer! – disse.
- Igualmente! – respondeu a Rosa com um sorriso forçado.
E retirou-se para a cozinha, dizendo:
- Com licença! Vou-me preparar para o trabalho.
- Até já, Rosa! – disse o homem.
- Bom! Então estamos combinados, não é verdade, Zé? Vou para a agência.
E saiu.
O José Novais ficou em pulgas.
- Mas que é que terá acontecido? – falou para consigo.
Tomou o pequeno-almoço e só perguntou à empregada se havia lista. Havia.
E saiu com um simples:
- Adeus, Rosa!
Esta ficou a matutar:
- Aqui houve coisa! É limpinho! Pode ser que o namoro acabe depressa!
E esta ideia deixou-a mais feliz.
Começou a cantarolar.
- Se te acalmares e me ouvires vais ficar a saber tudo. E eu vou ficar muito mais aliviada – disse, falando devagar, a mais velha, e tentando mostrar um à vontade que não tinha.
- Está bem! Olha! Não quero comer mais. Agora só quero ouvir essas revelações – e a Cristina poisou o queixo sobre uma mão, com o cotovelo apoiado na mesa e olhando fixamente a progenitora.
- Quando era nova, era um bocado levantada. Não sei se do sangue africano que me corre nas veias e também corre nas tuas e nas da Teresa. Embora namorasse com o Raimundo, saía amiúde com outros rapazes. E algumas vezes chegávamos ao fim, percebes?
- Claro que percebo, mãe. Continua! – disse, em tom impaciente, a Cris.
- Eu tomava a pílula anticoncepcional que naquela altura era muito forte mas, como também bebia bastante, várias vezes esquecia-me de o fazer. Felizmente, depois soube controlar-me e reger a minha vida de forma mais sóbria.
E continuou, perante o olhar atentíssimo da filha:
- Num dos últimos dias de Outubro de sessenta e nove, fui a uma festa onde estava uma rapaz, tropa, que eu achava um encanto. Chamava-se José Luís Novais. Uns dias antes tivera uma birra com o Raimundo e deixei de lhe falar. Deve ter sido uma parvoíce qualquer pois já nem me lembro do que foi.
Fez uma pausa e respirou fundo.
- Continua, mãe, por favor! – rogou a mais nova.
E a quinquagenária continuou:
- Estive bastante tempo a dançar e a conversar com o rapaz. O teu pai, o Raimundo, nem apareceu. Bebemos bastante e, já bem tarde na noite, fomos até à Ilha do Cabo, bem lá perto da Barracuda, e na areia tivemos relações. Adormecemos mas, passado pouco tempo, com o abaixamento da temperatura, ele acordou e disse-me para irmos embora. Levou-me a casa onde dormi profundamente.
- E pensas que podes ter ficado grávida nessa noite? – quis saber, inquieta, a Cristina.
- Sim! Porque, de facto, quando tive a birra com o Raimundo, disse-lhe: e escusas de me procurar mais; até vou deitar as pílulas fora. E assim fiz. Pelo que andei três ou quatro dias sem a tomar.
- Meu Deus, mãe! – e a filha abanou a cabeça em sinal de reprovação.
- Bom! Quando acordei, em casa, já passava do meio-dia. Mas só algum tempo depois estava com cabeça para pensar, e ocorreu-me que poderia estar grávida. Não tinha qualquer certeza e o Zé Luís iria voltar para o continente poucos dias depois. Que é que eu pensei? Vou ter com o Raimundo, peço-lhe desculpa e faço amor com ele. Se não ficar grávida, tudo bem. Se ficar, o pai será o Raimundo – revelou a mãe de Cris – e assim fiz.
- Isso é um tanto maquiavélico! – disse a filha.
- Reconheço que sim – prosseguiu a mulher – pouco depois confirmei a gravidez e casei imediatamente com o Raimundo que sempre foi o homem que amei.
- E não pensaste em fazer um aborto? – perguntou a filha – seria uma atitude muito habitual para uma situação dessas.
- Pensei, claro! – respondeu a Laura – mas, por um lado senti que seria bom ter um filho do Raimundo, e por outro, tive medo de o perder caso ele viesse a saber. A minha cabeça ficou muito confusa, como deves calcular; só tinha a certeza que queria ficar com o Raimundo e optei por fazer o que fiz. Pode não ter sido o mais correcto ou racional, mas foi o que decidi.
- Acho que te percebo, mãe – disse a Cris.
E a mulher mais velha continuou:
- Deixa-me acabar de contar. Em Julho nasceste tu. Nunca tive coragem para falar nisto a ninguém. A ninguém, mesmo. Hoje é a primeira vez que abordo o assunto. A ideia inicial foi evitar que te envolvesses com um homem que pode ser o teu pai. Mas, agora, acho que tenho de te pedir perdão por nunca antes te ter dito a verdade. Ao teu pai, quero dizer, ao Raimundo, nunca teria tido coragem. Mas após a morte dele, devia ter falado contigo.
E a Laura começou a chorar e a soluçar profusamente.
A filha levantou-se, abraçou-a pelas costas e também rompeu em pranto.
A cena tinha alguma coisa de patético.
Ao fim de alguns minutos a mãe suplicou:
- Perdoa-me minha filha. Perdoa-me, por favor!
- Oh mãe! Quanto deves ter sofrido com esse segredo escondido no teu peito uma vida inteira! Claro que te perdoo, querida mãe. Dá cá um beijinho.
- Obrigado Cristina! Como me sinto mais aliviada! – disse, ainda a soluçar, a mãe – por um lado porque me confessei a ti. Nem aos padres falei nisto, sabes? Por outro porque me perdoaste. Obrigado, minha filha.
- Vamos sentar-nos no sofá! – sugeriu a Cristina – e, se quiseres, eu durmo cá hoje.
- Era bom, era! – agradeceu a mãe.
Sentaram-se no sofá da sala e, pouco depois, disse a filha:
- Tu sabes que agora é fácil saber se o Zé Novais é ou não meu pai e com elevado rigor. Fazendo um teste de ADN.
- Claro que sei! Mas para isso é preciso ter a colaboração do Zé – falou a Laura.
- Eu falo com ele e conto-lhe tudo. Ou preferes ser tu? – disse a Cristina.
- Não! Prefiro não me encontrar com ele até se saberem os resultados do teste. Depois se verá! – optou a mulher de meia-idade.
Na manhã seguinte, terça-feira, vigésimo dia de Setembro, Cristina tocou na campaínha do vizinho ainda não eram nove horas.
O Zé, tinha acabado de fazer a higiene e estava já vestido. Aproximou-se da porta e perguntou:
- Quem é?
- Sou eu, a Cristina!
- Um momento – disse o viúvo e logo franqueou a entrada à sua amante.
- Bom dia, Cris! – e quando ía beijar-lhe os lábios ela desviou-se ligeiramente. O suficiente para o beijo cair na face.
- Bom dia Zé! – disse ela.
- Há alguma novidade? Nunca apareceste aqui a esta hora – disse o dono da casa enquanto fechava a entrada.
- Preciso de falar contigo com urgência mas também com calma. A tua empregada está cá a que horas?
- Das nove às onze, como todos os dias.
- E não há alguns dias em que vem cá de tarde? – insistiu a morena.
- Sim! Às terças e quintas vem das duas às quatro. Hoje é terça, não é? Então estará cá – esclareceu o Novais.
- Olha! Podes estar em minha casa às duas? – perguntou ela.
- Posso! Mas passa-se alguma coisa de especial. Não o podes negar. Algum problema com a tua mãe? – indagou o homem.
- Não está ninguém doente nem nada disso. Mas é importante para mim, para ti e para a minha mãe – disse a Cristina deixando o vizinho ainda mais intrigado.
- Mas não podes dizer alguma coisa?
- Não! Temos de estar com calma e sossegados. Eu peço à Lena para me deixar entrar mais tarde.
Eis que se houve a porta do apartamento a abrir. A Rosa entrou. Ao deparar com os dois estacou, olhou-os e disse secamente:
- Bom dia!
- Bom dia, Rosa! – e logo acrescentou o patrão – esta é a nova vizinha, a D. Maria Cristina. E esta é a Rosa, de quem já te falei.
Foi a Cris quem tomou a iniciativa de saudar:
- Bom dia, Rosa! Muito prazer! – disse.
- Igualmente! – respondeu a Rosa com um sorriso forçado.
E retirou-se para a cozinha, dizendo:
- Com licença! Vou-me preparar para o trabalho.
- Até já, Rosa! – disse o homem.
- Bom! Então estamos combinados, não é verdade, Zé? Vou para a agência.
E saiu.
O José Novais ficou em pulgas.
- Mas que é que terá acontecido? – falou para consigo.
Tomou o pequeno-almoço e só perguntou à empregada se havia lista. Havia.
E saiu com um simples:
- Adeus, Rosa!
Esta ficou a matutar:
- Aqui houve coisa! É limpinho! Pode ser que o namoro acabe depressa!
E esta ideia deixou-a mais feliz.
Começou a cantarolar.
27 Comments:
gostei de ler, apesar de ter achado o perdão da filha muito imediato, mas gostei ...espero o desvendar desta história
jocas maradas
Pois, António. É a vida. Beijos.
hehehehe António, sabes o que me fez rir? foi a "quinquagenária" hahahahahah. Nunca me tinha imaginado como tal. Geralmente não me lembro que estou nessa faixa etária, de modo que ver o meu grupo etário com tamanho "apelido", deu-me uma vontade de rir...
Quanto à novela....esperam-se as cenas dos proximos capitulos rsss
Beijinhos
Ana Joana
Quantas crianças devem ter nascido, nesta situação!!!
A Cris, teve uma reacção de grande maturidade! Tendo demonstrado grande compreensão e afecto pela mãe!
Queria saber o fim desta história, o mais rapidamente possível!
Contudo, gostaria que ainda faltassem, umas cinquenta folhas!
António,
Tenta “esticar” este teu livro!
Magnifico!
Bjs,
GR
Ai e entao terminas assim por hoje?? Ficamos assim nesta expectativa!?! Não pode ser!!
O proximo capitulo depressinha sim?
Beijinhos!
Este capítulo teve pouca acção para aquilo a que nos acostumaste:)
Ela não é filha dele, não pode, senão era um drama-o incesto-apesar de não ser premeditado. Agora como é que o José vai receber a novidade? Ele estará disposto a fazer o teste? Aguardo próximo capítulo, com a Rosa também a fazer cenas de ciúmes:) beijos e as melhoras*
Para "Ana Joana":
Obrigado pela visita.
Também eu sou quinquagenário e não lido bem com essa designação.
Mas quando for sexagenário será pior!
ah ah ah
Beijinhos
Para "GR":
Obrigado pela visita.
Não posso esticar demais senão a corda rebenta. Percebes?
Beijinhos
Isto está a correr bem, o desgraçado do Zé, perde a mulher, fica desesperado à procura de companheira, e quando a encontra pode ser pai dela...hehe, António tem lá calma porque senão o Zé pode não aguentar e ter um ataque cardiaco.
Beijinhos
está cada vez mais emocionante...........como reagirá o Zé Luis a esta história toda????
Não tenho vindo ca tão amiude porque o John continua no Hospital embora os médicoa ainda não lhe tenham encontrado nada que justifique as convulsões e os desmaios......
Tem sido uma correria impossivel e quando chego a casa só quero uma coisa
A MINHA CAMA!!!!
beijinhos grs
Como estão os teus olhos???
Zica
Hmmmmmmm...desconfio que a Cris não pode ser filha do Zé! Seria dramático demais! ;)
Queremos o próximo capítulo, já! :)
bjs
Bem, mas essa filha é muito rápida a perdoar. Se fosse eu ficava completamente fora de mim! Veremos...
Beijinhos
Pois... e... e...
Vá lá... desembucha!
Não demores...
Este soube a pouco, ficou um amargo de boca...
Abraço
Querido António
Meu Deus!!!
Como é que a pobre da Cris vai ter coragem para acabar com a alegria do "nosso" viúvo?
Já estou com pena dele! Mas tens uma cartada na manga com toda a certeza!
Estou a adorar - o que não é novidade nenhuma: pois sou tua fã!
Beijinhos
Boa semana
MEU AMIGO*,
Ca' estou na continuacao da Leitura!_GOSTEI, como nao podia deixar de ser!...porem, hoje, nao estou em condicoes de dizer mais nada!
Sou capaz de voltar antes do XV!
Fique em Saude!
Um Abraco!
Heloisa.
************
António, gostei da maneira como Cris reagi-o à noticia da mãe, embora pense que ela estava por dentro com uma estranha sensação e dúvidas,
chegou a ter um relacionamento com o Zé, e tinha acabo de ouvir da mãe, uma possível suspeita de ele, o Zé Luís, ser o seu pai, no entanto demonstrou que estava do lado da mãe e a ajudaria a esclarecer tudo
muitas festas acabam assim à beira mar, em envolvimentos e nada dão a seguir, momentos que acontecem, alguns deixam marcas, outros um seguir em frente com a vida
o José Luís não sonha o que a Cris lhe vai contar,
depois de a escutar ou ele se lembra e teve a feliz ideia de ter usar o preservativo, que duvido, pois naquela época, penso que era mais a mulher que se prevenia, ou quererá fazer imediatamente o teste da paternidade, embora entre em estado de choque, devido ao envolvimento dos dois
tenho a certeza que não é o pai da Cris, este é o meu sexto sentido a funcionar, pois ainda mais irá acontecer e tens algo escondido, para este desenrolar
a Rosa está a deixar-me desgostosa, com aqueles ciúmes "parvos" pensa que é dona do Zé Luís e abusa, lá estou eu a viver com as tuas personagens
mas isso devesse ao facto de as descreveres tão bem que me envolves sem eu dar por isso no teu romance
continuo a ser tua fã, és magnífico a escrever e quanto eu gostava de ver este romance editado
deixou-me curiosa este capítulo, tipo um doce que se dá e se retira, pois estava ansiosa por ver a reação do “meu” amigo Zé Luis
beijinhos para ti meu querido amigo, e desejo que melhores rapidamente
lena
Meu querido António,
...bom e como te disse no ínicio desta maratona...começada 5 posts abaixo, resolvi tirar esta noite para ti :)) apesar de afastada da blogosfera por uns dias...
Estou a gostar muito de te ler...de repente veio-me á ideia "Os Maias"...o incesto...
Bom vou aguardar pelo proximo capitulo, para ver a reação do Novais...
Beijinhos para ti e uma boa semana
better and better by the day!
espero que o próx. episódio seja rápido, a curiosidade é muita.
António não pude deixar de rir até às lágrimas com a tua piadinha da "quinquagenária"... eheheheh...(sabes porquê)...
A Cris é "mente" aberta mesmo... a mãe conta-lhe a história e nem reage.
O Zé ainda está mal refeito e a Rosinha tem olho de lince...Já "canta"...
Claro que já percebeste que estou a gostar.
Beijo
ola antonio.
lendo a continuaçao da tua novela a minha certeza redobra: o mundo é mesmo pequeno. tanto sitio e tanta gente para logo serem vizinhos.
como dizia agostinho da silva quando falava da tragedia de edipo rei a proposito de ele fugir ao destino para se encontrar: remar contra a maré a favor da maré.
abraço da leonoreta
levantada fachavor... vai lá, vai! a gaja era era bem sabida! eh eh eh
Aguardam-se cenas mais.mais.mais "envolventes".(não é uma critica).Fica bem e muita inspiração para novos capitulos. Bjs da DoceRebelde.blogs.sapo.pt
Passei para deixar-te um abraço.
A leitura, deixo-a para um dia destes, porque já vi que tenho aqui muito para ler.
Com calma, voltarei.
Um abraço e boa semana, (apesar de já estar quase a findar...)
;)
Bemmmm "quinquagenária"... c'a breca hihih do melhor...
Outra coisa por um acaso a Rosa é escorpião?
Valha-me a santa que ciumeira...
Agora a sério quantas e quantas crianças não terão nascido fruto de situações identicas...
Jinhos vou a correr ler o outro...
A parte da revelação e do perdão...
Não sei se será assim tão simples.
Vamos lá ver no que isto vai dar!
blogonovela ou nã! isto vai tudo muito depressa, pá!!!
Olá António. Já vi que tenho de começar a minha leitura daqui. Estou num curto intervalo do trabalho.Mais logo voltarei. Bjinhos e uma flor
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