Eu sou louco!

Irreverência, humor, criatividade, non-sense, ousadia, experimentalismo. Mas tudo pode aparecer aqui. E as coisas sérias também. O futuro dirá se valeu a pena...ou melhor seria ter estado quietinho, preso por uma camisa de forças! (este blog está registado sob o nº 7675/2005 na IGAC - Inspecção Geral das Actividades Culturais)

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sábado, fevereiro 25, 2006

O viúvo - parte XIX

Segunda-feira, vigésimo quarto dia do mês de Outubro de 2005.
- Bom dia, senhor Novais! – disse a Rosa enquanto entrava no apartamento do Zé Novais.
- Bom dia, Rosa! Hoje vens mais agasalhadinha – respondeu o patrão.
- Pois! O tempo ontem arrefeceu. É o Outono a entrar a sério – disse ela.
- Eu já tomei o pequeno-almoço e estava à tua espera – informou o viúvo.
- Ah! É por causa da lista. Eu dou-lha já! – e a empregada apressou-se a ir buscar o papel e dá-lo ao José.
- Não! Não era por causa disso! É por um assunto muito mais sério – disse, com um ar muito formal, o homem. Anda aqui para a sala e senta-te por favor.
- Com certeza! – e a Rosa teve um pressentimento que lhe fez o coração bater mais apressadamente.
Instalados, o Zé começou:
- Olha, Rosa! Como sabes, desde que a minha mulher morreu que me sinto muito só aqui em casa. Tens sido tu quem me tem valido, e em várias perspectivas. Agora não vou dizer nada do que se passou aqui com a vizinha, nem isso interessa muito para o caso. O importante é que não é ela que vem viver comigo. Está decidido. Eu queria que fosses tu, Rosa, a vir viver cá para casa. Mas...
Não concluiu o discurso porque a mulher irrompeu num choro bem molhado e bem fungado.
O homem calou-se e esperou que a Rosa serenasse.
- Mas... – ía continuar, no entanto ela interrompeu-o:
- O Sr. Novais nem sabe como me está a fazer feliz. Acho que nunca me senti tão bem na minha vida como neste momento.
Levantou-se e foi beijar o Novais nas faces, e depois suavemente e com muita ternura, nos lábios. Sentou-se de novo.
- Mas, como eu ía dizendo, por enquanto não tenho intenção de casar contigo.
- Não é isso que me importa! É poder estar com o senhor e tratar de si – interrompeu a mulher – e também não me posso casar porque ainda o sou com o António.
- Mas deixa-me acabar! – disse ele – há uma razão para esta decisão. É que eu tenho direito a uma pensão que é metade da reforma da minha mulher mas, se me casar de novo, perco o direito a ela e como espero que tu deixes de trabalhar, não quero prescindir desse dinheiro. Além disso, tenciono dar contigo vários passeios, quer no país quer no estrangeiro e alguns dos locais a visitar não serão nada baratos.
- O senhor já reparou....
Agora foi a vez dele a interromper:
- Olha Rosa! A partir deste momento vais tratar-me por tu. E por José ou Zé, ou Zé Luís, como quiseres.
- Isso vai ser um bocado difícil!
- Ora! Ora! Há coisas muito mais complicadas. Ter de arranjar uma nova empregada, por exemplo.
- Uma empregada? Mas eu a viver aqui todo o tempo não preciso de empregada! – admirou-se ela.
- Pois! Talvez! Olha! Tu és a dona da casa; tu é que sabes.
- Mas tenho compromissos com a D. Emília. Todas as manhãs, quando saio daqui vou lá a casa dela e também nas tardes em que não venho para cá – lembrou a Rosa.
- Tens razão! Não me lembrei disso, que chatice! – praguejou o homem – quantos dias mais é que vais ter de lá ir?
Ela ficou pensativa durante uns momentos e disse:
- Vou primeiro falar com uma vizinha minha, uma mocita de vinte e poucos anos que ficou agora desempregada, e depois vou falar com a D. Emília e levo a Andreia comigo. Pode ser que a coisa se resolva já hoje. O pior é que ainda não fiz nada aqui e já são quasi dez horas.
- Deixa lá esta casa agora. Eu levo-te à tal Andreia, falas com ela, e depois trago-te aqui à senhora. Ela mora no prédio de baixo, não é? – alvitrou o Zé.
E completou:
- Entretanto passamos pela tua casa e trazemos as coisas essenciais. Logo que possamos vamos buscar o resto.
- Por mim está bem! – anuiu a nova companheira do Novais.
Pouco depois estavam no veículo.
- Curioso! Levei as roupas da D. Guida embora e agora trago-as de novo para os mesmos sítios – lembrou a mulher.
- É! Não me tinha ocorrido isso! Só prova que és a mulher indicada para mim – e fez-lhe um sorriso aberto ao qual ela correspondeu.
- Sabes que sou mais velho do que tu e não tenho herdeiros directos. Há o meu irmão e os meus sobrinhos mas estão bem arrumados. Portanto, embora não nos casemos, vou fazer um testamento a teu favor. Se eu morrer primeiro, o que é o mais provável porque tenho mais dezoito anos do que tu, ficas bem.
- Como me sinto feliz, Zé – disse ela – gostas que te trate assim?
- Está bem! Como quiseres...
- Como sou feliz, meu amor! Como sou feliz! Podes ter a certeza que nunca te vais arrepender de me ter escolhido – prometeu a nova dona da casa.
- É isso que espero, Rosa! E se não tivesse a certeza de que tu serias a companheira ideal para mim nesta fase da vida, não te teria convidado para vires viver comigo e partilharmos as coisas boas e más que a vida nos reserva – dissertou o Novais.
E continuou:
- Como é com a tua casa? Esta alugada por um baixo preço. Lembro-me de a Guida me ter falado nisso. Como o contrato de arrendamento deve estar no nome do António, o melhor é falar com o advogado para ele dar um conselho.
- Pois é! Mas eu estive lá há dias. Achas que tenho de marcar uma nova consulta? – perguntou a mulher.
- Deixa estar! Eu telefono-lhe – optou o José Luís.
E pararam em frente da casa da Rosa Maria Santana, assim se chamava ela.
Os olhares da vizinhança, com maior ou menor discrição, focalizaram-se no casal. Algumas cortinas entreabriram-se.
- Vai então falar com a moça e trazer as tuas coisas básicas. Eu vou fazer as compras e venho daqui a um quarto de hora, mais coisa menos coisa.
Quando o Novais regressou já a Rosa estava à porta com uma pequena mala e um saco e tinha a seu lado uma rapariga alta, magra, de longos cabelos de um loiro visivelmente químico, uns jeans e uma camisola. O Zé olhou-a e comentou para consigo:
- É jeitosa, a moçoila!
Depois de tudo acomodado, lá seguiram para casa do José.
Este levou a bagagem para o apartamento enquanto as duas mulheres se dirigiram para casa da sexagenária senhora.
Passavam uns trinta minutos das onze quando a porta se abriu.
- Então, Rosa?
- Está tudo tratado! Já acertei as contas com a D. Emília e a rapariga já lá ficou a tratar das coisas.
- Já viste que hoje tudo está a andar a um ritmo alucinante? – fez notar o viúvo.
- Quando tem de ser, tem de ser – respondeu a mulher.
- Vamos almoçar fora? – sugeriu o Zé.
- Agora é melhor eu arrumar a casa. Não quero que a minha casa – e acentuou bem as duas últimas palavras – esteja desarrumada.
- Está bem! – concordou o homem.
Mas disse mais, enquanto ía acompanhando o percurso da companheira.
- Depois vamos almoçar fora, os dois, e ainda a casa do João e da Mina dar-lhes a novidade. Antes de regressarmos aqui vamos buscar mais coisas tuas. Já que estamos em ritmo supersónico, continuamos.
E continuou:
- Como a Margarida faleceu há pouco tempo, não te vou apresentar como minha mulher às pessoas em geral. Daqui a uns meses, passarei a fazê-lo. Para já vais ser minha amiga – e riu-se, o Zé.
- Por acaso até concordo – respondeu ela.
Tocou o telefone.
O Zé foi atender.
O seu semblante ficou carregado, fez algumas perguntas e ouviu atentamente o que lhe diziam.
Finalmente desligou.
- Oh Rosa! Anda cá, por favor! – chamou alto.
Ela entrou na sala e viu-o de pé com um ar aéreo.
- Que foi? – perguntou a mulher.

24 Comments:

Blogger Leonor said...

mas o homem é terrível. completamente terra a terra. e apressadito. a rosa também não vai de modas. o que tem de ser tem muita força.
desculpa lá, antónio... podia haver um bocadinho mais de namoro, ou não?

abraço da leonoreta

6:40 da tarde  
Blogger Zica Cabral said...

ah ah ah a Leonor tirou-me as palavras da boca. Acho que aqui apressaste muito as coisas Antoninho. Se bem que a Rosa já estivesse toda feita para agarrar o Zé Luís as coisas resolveram-se depressa de mais. Não estejas a apressar o fim porque eu estou a gostar muito E ainda por cima deixaste-me outras vez num suspense danado........Isso não se faz a uma pessoa já velhinha como eu ah ah ah

7:00 da tarde  
Blogger Maria Carvalho said...

Ora bolas!! Mas porque é que existem telefones??!! Caraças...Beijos, estou a gostar, independentemente do telefonema seja lá de quem for! Bom fim de semana para ti.

7:02 da tarde  
Blogger Leonor said...

claro! tens razão. e so agora que me chamas a atenção lembro-me que os meus interesses aos vinte eram diferentes dos de agora aos quarenta exactamente porque o tempo urge e inconscientemente queremos apanhar tudo mais depressa.

... no caso do ze novais, é o medo da solidao tambem.

abraço da leonoreta

7:15 da tarde  
Blogger António said...

Vou transcrever aqui a resposta que dei à Leonor e à Zica:

Comentaste (a propósito do Zé e da Rosa):
"...podia haver um bocadinho mais de namoro, ou não?"
Eu respondo-te:
Aos 60 anos, uma vez tomada uma decisão e não havendo obstáculos, já não se perde tempo à espera de nada para passar à execução.
É a minha forma de ver o Zé a pensar.
Desde o início.

Fiz esta intromissão nos comentários, prevendo que haverá outros com essa mesma observação.
Assim, já aqui fica a minha explicação.
É o que se chama jogada de antecipação.

7:17 da tarde  
Blogger Fragmentos Betty Martins said...

Querido António

Será que a Rosa vai ter boas-notícias?

Bom, espero que o namoro não acabe, pensando bem, ele nunca começou - aconteceu!!!

Está EXCELENTE :))

Beijinhos

Bom fim de semana

7:29 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

E mais nada!
Rapidamente resolvido, o tempo passa a correr!
É dos meus! Agora ou nunca!
O telefone toca!
A sogra acabou de falecer!
Ele vai a S. Tirso, tem um desastre e morre!
Uhhh, é muito camiliano!
Não! Assim, não pode ser!

Então! Como fica?
Deixas sempre um grande suspense!
Soberbo!

Um bom fim-de-semana!

Um beijinho,

GR

7:30 da tarde  
Blogger Caiê said...

Parece-me que esta relação é toda feita de racionalidade. Claro que há muitos motivos para as pessoas ficarem juntas... e não é forçosamente necessário que uma relação baseada na racionalidade não funcione. Talvez seja estável e dê certo. Quem sou eu para julgar estas coisas?
O que me parece é que foi tudo muito apressado... Mas, mais uma vez, o tempo também não significa muito nestas coisas.
De facto, a única coisa perturbadora, a meu ver, é que ele amava uma mulher que morreu... pouco depois, apaixona-se deveras pela Cris... e pouco depois, resolve , racionalmente, juntar trapos com a Rosa. O homem muda como um catavento!!!
Ah! Parece-me cá uma sorte de homens que conheço que são como as fases da Lua!... livra!

7:57 da tarde  
Blogger lena said...

António, já li, mas tenho de digerir isto bem, se te disser que as lágrimas me saltaram dos olhos, vais pensar que estou a ser ridícula, mas foi o que aconteceu. vou reler, pensar, respirar fundo e depois venho comentar. Tudo isto porque sou piegas demais

deixo-te um beijo meu amigo

lena

8:37 da tarde  
Blogger Leonor C.. said...

É tão difícil tratá-lo por tu depois de tudo o que já aconteceu? Deixa-me rir! E ele que, se relaciona com a primeira que aparece, tem pudor em apresentá-la como mulher. Quer tapar o sol com uma peneira! Além disso é interesseiro e calculista. Não o queria nem carregado de ouro pois é daqueles que, agarrado pelas pernas e sacudido só deita o molho das chaves! Entretanto não perde a oportunidade de fazer comentário acerca da moça, livra!

Bom fim de semana!

9:05 da tarde  
Blogger António said...

Para "GR":
Obrigado pela visita.
E porque não um final camiliano?
Pensei várias vezes em acabar a história com a morte do protagonista principal.
É sempre o final mais definitivo!
Será que desta vez o adoptei?
Amanhã (ou depois) sairá o último episódio...
...e não digo mais nada.

Beijinhos

9:47 da tarde  
Blogger Luís Monteiro da Cunha said...

Pois... este telefonema, e para rematar a coisa... é de Stº Tirso, do lar de idosos... finou-se a sogra. Será? A ver vamos.
Mas que este episódio é supersónico, é mesmo...

Venha daí a cereja, para coroar o bolo...

11:26 da tarde  
Blogger lena said...

bem António, finalmente vim para comentar, já vai alta a noite e eu mais conformada

é verdade tens esse dom de me surpreender a cada instante e a tua escrita é muito boa, é sempre com prazer que te acompanho em cada episódio
diria mesmo que cada vez melhor

sim surpresa, embora soubesse que a Cris era uma carta fora do baralho, não imaginei o Zé Luis atirar-se assim de "cabeça" ele não sabe que aquilo é interesse puro da Rosa?
ele precisa realmente de alguém, é duro não ter companhia, alguém com quem se converse e que nos aqueça também um pouco em vários sentidos
já estava “conformada” com a Rosa ir duas vezes por semana, mas a tempo inteiro? a programar viagem e sei lá mais o quê? voltar a ver na sua casa as roupas da Guida? fazer da Rosa a senhora da casa’
desculpa que te diga, mas o Zé com a história de não ser o pai da Cris "pirou"

sim podes dizer-lhe que ando zangada com ele, se o vir na rua até “mudo de passeio”

agora temos o telefonema, poderá bem ser a sogra que faleceu, a senhora não estava bem e a qualquer momento podia morrer

o tom grave com que chamou a Rosa e o semblante carregado pode muito bem transparecer isso.

cada vez que me lembro e vejo a Rosa concorda com tudo o que Zé diz, mais irritada fico, é mesmo oportunismo declarado. Essa união é natural que se dê mas não vai dar certo, eu tenho os meus palpites, interesses nunca deram resultado

afinal os finais estão nas mãos do escritor e tu sabes bem como o fazer, a forma como conduziste este romance foi excelente

beijinhos meu querido amigo, vou ficar à espera do desenrolar dos acontecimentos

lena

12:02 da manhã  
Blogger wind said...

Opá não estou a gostar! O Zé é mesmo um machista. Quer a Rosa só para ter uma mulher. Vê lá se não admirou logo a miúda novita?lol. Não gosto de homens assim. E esqueceu tão rapidamente a Cristina??? Hum, está mal:((((
E para variar deixas-nos em suspense.eheheh beijps

1:35 da manhã  
Blogger Leonor C.. said...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

9:09 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Não faças isso ao homem! Até porque não és responsável por ele! Não tive intenção de ser demolidora, mas há tipos assim e tu retrata-o bem. Fui sincera e é isso que tu queres, certamente. Não estou a desvalorizar o teu trabalho. Pelo contrário! Continua, estou a gostar.

9:26 da manhã  
Blogger maresia said...

- Oh Rosa! Anda cá, por favor! – chamou alto.
Ela entrou na sala e viu-o de pé com um ar aéreo.
- Que foi? – perguntou a mulher.


- Ó Rosa arredonda a saia, Ó Rosa arredonda-a bem, Ó Rosa arredonda a saia, olha roda qu'ela tem!

11:31 da manhã  
Blogger maresia said...

este blog de histórias de embalar está cheínho de lambisgóias!! ando muito chocada com tanta libertagem!! ah ah ah

11:33 da manhã  
Blogger maresia said...

Vou comentar o comentário que o autor comentou ao comentário do "toca p'rá frente"

Aos 60 anos, uma vez tomada uma decisão e não havendo obstáculos, já não se perde tempo à espera de nada para passar à execução.

Aos 60 anos?!? Eu ainda vou nos 34 e quantas vezes corro os 100 metros barreiras com toda a gana a ver se chego rápido aos finalmentes!! Namoro é engraçado mas é quando passa rápido! Mania esta das gajas e dos preliminares! Anda cá pequenino que eu depois tenho de ir estender a roupa! ;)

11:37 da manhã  
Blogger lena said...

António olha que o meu coração é
fraquito, às vezes assusta-me

tu vê lá quem é que vais matar, se a mim ou alguém que eu gosto, vai dar ao mesmo

eh ehe eh

é carnaval, tu não brinques muito, que me assustas

beijinhos, muitos para ti, meu bom amigo

lena

2:32 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Então, afinal o que foi que o advogado veio comunicar que o marido da Rosa tinha aprontado, agora? Provavelmente ele já soube que ela se mudou e bravo como sempre foi, resolveu partir para a violencia. Contra quem???? Isso será o que nos vais contar amanhã!!! eheheheh

Gostei da decisão do Zé. Gosto das pessoas que assumem sem cinismos as sua opções. Aliás acho graça ao Zé e às suas libertinagens eheheh tão proximas da realidade.

Beijinhos Antonio e bom fim de semana

3:25 da tarde  
Blogger António said...

Para "ana joana":
Obrigado pela visita.
Não deves ter lido bem a parte do advogado. Ele não comunicou coisa nenhuma. Ora dá outra olhadela!
O meu objectivo é contar histórias que possam ser reais. E a realidade é bem diferente do que aparece nos romances côr-de-rosa.
Acho que me podem acusar de tudo menos de escrever literatura desse tipo.
Se disserem que é "light", estou totalmente de acordo.

Beijinhos

5:33 da tarde  
Blogger Xuinha Foguetão said...

Vou passar ao último...

Se bem que acho tudo muito frio! :s

Como se tivesse de ser mesmo aquilo, podia ter sido menos impessoal

Beijos

8:48 da tarde  
Blogger margusta said...

Gostei muito deste desenrolar da história. Desde do ínicio que achei que a Rosa seria a mulher ideal para o Novais, e fico contente que tenha sido essa a decisão do meu amigo autor...lol...

O que terá acontecido agora!?

Beijinho até já

10:53 da manhã  

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