O viúvo - parte XII
Terça-feira, décimo terceiro dia de Setembro. O clima continuava ameno. O Zé Luís levantou-se cedo e, quando a Rosa chegou, às nove em ponto, já ele tinha tomado a primeira refeição do dia e estava pronto para sair. Só não o fizera antes porque esperava saber se a empregada tinha alguma lista de compras.
- Bom dia, Rosa! – saudou o patrão.
- Bom dia, senhor Novais! – respondeu a Rosa, num tom contristado.
- Que se passa consigo, mulher! – perguntou o viúvo, como se não percebesse.
- Estou um bocado adoentada – esclareceu.
- Comeu alguma coisa que lhe fez mal? – perguntou o homem.
- Não, senhor Novais! – e continuou com ironia, a empregada – o senhor é que pode ter alguma indigestão.
Calou-se imediatamente. Percebeu que tinha ido longe de mais e agora restava-lhe esperar que o José não levasse a mal.
- Ai Rosa, Rosa! Parece que está com ciúmes.
A mulher teve vontade de agarrar o pescoço do patrão e apertá-lo até ele ficar morto no chão da cozinha.
- Eu? Ciúmes? Da vizinha? – interrogou com voz de desprezo – para sua informação, ontem fui espreitar à agência de viagens para ver como andava o seu gosto, senhor Novais, e acho que ele anda muito mau. Se quer mulher, há por aqui outras bem mais interessantes.
A empregada nem meditou bem em tudo o que dissera. Caíra na rasteira do Zé.
Mas agora foi a vez dele ter ganas de lhe dar uma marretada na cabeça.
- Rosa! Você fez isso? – disse o irritado Zé.
- Pois! Não posso ir espreitar à agência de viagens? – ripostou ela.
- Não é isso! É andar a cocar uma senhora que é minha vizinha só para a denegrir perante mim – criticou o Zé.
- Denegrida já ela está! – ironizou a despeitada mulher.
- Bom! Vamos mudar de assunto – disse ele – mas então está adoentada porquê?
- Ah! São coisas de mulheres! – respondeu – obrigado pelo cuidado.
- Não tem de quê, Rosa! Tem aí alguma lista?
- Não senhor! Hoje não! – respondeu ela.
O Zé saiu e a mulher começou a chorar.
Na quarta-feira foi a missa do 30º dia do falecimento de Margarida. Já compareceram poucas pessoas, mas a Rosa, o João e a Mina não faltaram. Também apareceu a Maria Helena que tinha sido informada pela Cristina. Mas esta achou que não devia ir. Terminada a cerimónia, e retirados quasi todos os que haviam aparecido e já fora do templo, o viúvo chamou o amigo aparte e disse-lhe:
- Sabes que ando metido com uma morena que é a minha nova vizinha? – confidenciou o Zé.
- Sério? Estás a brincar comigo! – exclamou, surpreendido, o João.
- Não! É verdade! Começou tudo no domingo à noite. Mas não quero entrar em pormenores. A Rosa é que topou a marosca e anda com umas trombas que mais parece um elefante – continuou o Novais.
- Ó pá! Tu és maior e vacinado. Só te quero dizer que não percas a Rosa, pois empregada como ela vais ter dificuldade em encontrar.
- Eu sei! Eu sei! – concordou o Zé – e, para mais, esta relação não deve ser para muito tempo. Ela só tem trinta e cinco anos.
- Ena, pá! Tu estás em forma, rapaz! – e, ao dizer isto, o amigo riu-se a bom rir, chamando a atenção da Mina e da Rosa que estavam a conversar um pouco afastadas.
A Hermínia não pôde deixar de dizer:
- Ó João! Olha onde estamos e o que viemos cá fazer. Vê se tens maneiras.
- Tens razão, mulher! Mas o Zé disse uma boa piada – disfarçou ele.
E as confidências ficaram por aqui.
Despediram-se e o Zé ofereceu boleia à empregada, mas esta recusou:
- É muita maçada. Eu vou a pé. É perto e bom caminho.
- Olhe que não me custa nada – insistiu o patrão.
- Agradeço muito mas não é preciso. Até amanhã, senhor Novais.
E afastou-se. O viúvo ficou a olhar para ela e disse para consigo:
- Tenho de a tratar bem. Pressinto que ainda me vai fazer muita falta no futuro.
Na quinta-feira foi jantar com a Cristina, depois foram ao cinema e estiveram enredados em jogos de sedução e sexo até quasi às duas da manhã.
Tirando os acontecimentos especiais, toda a semana foi passada como habitualmente: uma conversinha com a empregada de manhã, as saídas do costume, compras, telefonemas e visitas para acompanhar o estado da sogra que não registava melhoria, ginásio, leitura, música, bilhar e a novidade de uns telefonemas para a Cris preenchidos por umas trocas de palavras e elogios mútuos, breves mas calorosos.
Domingo, décimo oitavo dia de Setembro, os dois vizinhos resolveram ir almoçar fora. Fazia uma semana que tinham estado de forma muito íntima pela primeira vez. Depois da refeição foram até Matosinhos, deram uma volta a pé e regressaram a casa por volta das quatro e tal.
- Anda para minha casa – disse ele.
- Daqui a pouco! – respondeu a mulher – vou arrumar umas coisas. Depois, se quiseres, eu faço lá umas sandes, comemos, conversamos e depois fazemos o que nos apetecer.
- De acordo – respondeu o viúvo.
Por volta das seis e meia Cristina tocou à campaínha do apartamento do vizinho e entrou depois de este lhe abrir, solícito, a porta.
Trazia, de novo, o cabelo bem molhado e todo penteado para trás, uma blusa muito parecida com a de oito dias antes mas, em vez de uns jeans, trazia vestida uma muito curta saia branca.
- Esta mulher hoje parece um anjo! – pensou, embevecido, o José Luís.
Foram para a cozinha onde prepararam uma frugal refeição. Usaram a mesa que aí estava em vez de irem para a sala. Só depois de terminado o pequeno jantar e terem estado uns minutos à janela, é que se sentaram nos lugares que pareciam estar já reservados.
Foram conversando sobre vários assuntos até que a Cristina disse:
- Ó Zé! Tu vieste de Luanda quando?
- Em Novembro de sessenta e nove – respondeu ele.
- É giro que os meus pais se casaram em Luanda em Dezembro desse ano. A minha mãe, que é da tua idade, pois nasceu em Julho de quarenta e sete, tinha vinte e dois anos, e o meu pai tinha trinta e dois anos. Como vez, a tendência para homens mais velhos é genética.
O Zé mantivera-se calado a ouvir a companheira, mas não podia deixar de ir apreciando o belo corpo de mulher tão generosamente oferecido aos seus olhos.
Finalmente interveio:
- E a tua irmã?
- A Maria Teresa tem trinta e dois anos, é solteira e ainda mais liberal do que eu em matéria de comportamentos. Teve nem sei quantas relações, quasi sempre com homens mais velhos. Já engravidou uma vez mas abortou. Meu querido! Acho que a vida dela é que dava mesmo um filme.
- Faz ela muito bem! É o que se leva desta vida, mas convém acautelar o futuro – sentenciou o Zé.
- Não te preocupes que ela tem um bom emprego no Porto e já tem um flat mesmo ao lado do da minha mãe. E um bom carro. E tem viajado por tudo o que é sítio. Mas não é meretriz de luxo, cuidado! Sabe é escolher bem os parceiros.
- Bom! Se é assim já cá não está quem falou – redimiu-se o Novais.
- É verdade! Vou falar em ti à minha mãe. Gostarias de a conhecer? – perguntou a vizinha.
- Com certeza! E não deve ser difícil. Se ela vive no Porto...
- Ela é mulata, mas clara. Eu sou cabrita. Como vivi quasi sempre aqui, num clima mais frio, não tenho a cor que teria se sempre tivesse habitado em África – esclareceu a Cris.
- Já tinha notado isso. Parte da tua grande sensualidade deve estar no sangue africano que te percorre – disse o homem.
- Então, um dia destes vou a casa da minha mãe, aproveito para lhe falar de ti e convidá-la para um jantar com os três, na minha.
- De acordo! – concluiu o Zé.
- Zézinho querido! Anda para junto de mim, aquecer-me – diz Cristina num tom de voz sensual.
E o José Luís, já excitado, abraçou a sua parceira.
- Bom dia, Rosa! – saudou o patrão.
- Bom dia, senhor Novais! – respondeu a Rosa, num tom contristado.
- Que se passa consigo, mulher! – perguntou o viúvo, como se não percebesse.
- Estou um bocado adoentada – esclareceu.
- Comeu alguma coisa que lhe fez mal? – perguntou o homem.
- Não, senhor Novais! – e continuou com ironia, a empregada – o senhor é que pode ter alguma indigestão.
Calou-se imediatamente. Percebeu que tinha ido longe de mais e agora restava-lhe esperar que o José não levasse a mal.
- Ai Rosa, Rosa! Parece que está com ciúmes.
A mulher teve vontade de agarrar o pescoço do patrão e apertá-lo até ele ficar morto no chão da cozinha.
- Eu? Ciúmes? Da vizinha? – interrogou com voz de desprezo – para sua informação, ontem fui espreitar à agência de viagens para ver como andava o seu gosto, senhor Novais, e acho que ele anda muito mau. Se quer mulher, há por aqui outras bem mais interessantes.
A empregada nem meditou bem em tudo o que dissera. Caíra na rasteira do Zé.
Mas agora foi a vez dele ter ganas de lhe dar uma marretada na cabeça.
- Rosa! Você fez isso? – disse o irritado Zé.
- Pois! Não posso ir espreitar à agência de viagens? – ripostou ela.
- Não é isso! É andar a cocar uma senhora que é minha vizinha só para a denegrir perante mim – criticou o Zé.
- Denegrida já ela está! – ironizou a despeitada mulher.
- Bom! Vamos mudar de assunto – disse ele – mas então está adoentada porquê?
- Ah! São coisas de mulheres! – respondeu – obrigado pelo cuidado.
- Não tem de quê, Rosa! Tem aí alguma lista?
- Não senhor! Hoje não! – respondeu ela.
O Zé saiu e a mulher começou a chorar.
Na quarta-feira foi a missa do 30º dia do falecimento de Margarida. Já compareceram poucas pessoas, mas a Rosa, o João e a Mina não faltaram. Também apareceu a Maria Helena que tinha sido informada pela Cristina. Mas esta achou que não devia ir. Terminada a cerimónia, e retirados quasi todos os que haviam aparecido e já fora do templo, o viúvo chamou o amigo aparte e disse-lhe:
- Sabes que ando metido com uma morena que é a minha nova vizinha? – confidenciou o Zé.
- Sério? Estás a brincar comigo! – exclamou, surpreendido, o João.
- Não! É verdade! Começou tudo no domingo à noite. Mas não quero entrar em pormenores. A Rosa é que topou a marosca e anda com umas trombas que mais parece um elefante – continuou o Novais.
- Ó pá! Tu és maior e vacinado. Só te quero dizer que não percas a Rosa, pois empregada como ela vais ter dificuldade em encontrar.
- Eu sei! Eu sei! – concordou o Zé – e, para mais, esta relação não deve ser para muito tempo. Ela só tem trinta e cinco anos.
- Ena, pá! Tu estás em forma, rapaz! – e, ao dizer isto, o amigo riu-se a bom rir, chamando a atenção da Mina e da Rosa que estavam a conversar um pouco afastadas.
A Hermínia não pôde deixar de dizer:
- Ó João! Olha onde estamos e o que viemos cá fazer. Vê se tens maneiras.
- Tens razão, mulher! Mas o Zé disse uma boa piada – disfarçou ele.
E as confidências ficaram por aqui.
Despediram-se e o Zé ofereceu boleia à empregada, mas esta recusou:
- É muita maçada. Eu vou a pé. É perto e bom caminho.
- Olhe que não me custa nada – insistiu o patrão.
- Agradeço muito mas não é preciso. Até amanhã, senhor Novais.
E afastou-se. O viúvo ficou a olhar para ela e disse para consigo:
- Tenho de a tratar bem. Pressinto que ainda me vai fazer muita falta no futuro.
Na quinta-feira foi jantar com a Cristina, depois foram ao cinema e estiveram enredados em jogos de sedução e sexo até quasi às duas da manhã.
Tirando os acontecimentos especiais, toda a semana foi passada como habitualmente: uma conversinha com a empregada de manhã, as saídas do costume, compras, telefonemas e visitas para acompanhar o estado da sogra que não registava melhoria, ginásio, leitura, música, bilhar e a novidade de uns telefonemas para a Cris preenchidos por umas trocas de palavras e elogios mútuos, breves mas calorosos.
Domingo, décimo oitavo dia de Setembro, os dois vizinhos resolveram ir almoçar fora. Fazia uma semana que tinham estado de forma muito íntima pela primeira vez. Depois da refeição foram até Matosinhos, deram uma volta a pé e regressaram a casa por volta das quatro e tal.
- Anda para minha casa – disse ele.
- Daqui a pouco! – respondeu a mulher – vou arrumar umas coisas. Depois, se quiseres, eu faço lá umas sandes, comemos, conversamos e depois fazemos o que nos apetecer.
- De acordo – respondeu o viúvo.
Por volta das seis e meia Cristina tocou à campaínha do apartamento do vizinho e entrou depois de este lhe abrir, solícito, a porta.
Trazia, de novo, o cabelo bem molhado e todo penteado para trás, uma blusa muito parecida com a de oito dias antes mas, em vez de uns jeans, trazia vestida uma muito curta saia branca.
- Esta mulher hoje parece um anjo! – pensou, embevecido, o José Luís.
Foram para a cozinha onde prepararam uma frugal refeição. Usaram a mesa que aí estava em vez de irem para a sala. Só depois de terminado o pequeno jantar e terem estado uns minutos à janela, é que se sentaram nos lugares que pareciam estar já reservados.
Foram conversando sobre vários assuntos até que a Cristina disse:
- Ó Zé! Tu vieste de Luanda quando?
- Em Novembro de sessenta e nove – respondeu ele.
- É giro que os meus pais se casaram em Luanda em Dezembro desse ano. A minha mãe, que é da tua idade, pois nasceu em Julho de quarenta e sete, tinha vinte e dois anos, e o meu pai tinha trinta e dois anos. Como vez, a tendência para homens mais velhos é genética.
O Zé mantivera-se calado a ouvir a companheira, mas não podia deixar de ir apreciando o belo corpo de mulher tão generosamente oferecido aos seus olhos.
Finalmente interveio:
- E a tua irmã?
- A Maria Teresa tem trinta e dois anos, é solteira e ainda mais liberal do que eu em matéria de comportamentos. Teve nem sei quantas relações, quasi sempre com homens mais velhos. Já engravidou uma vez mas abortou. Meu querido! Acho que a vida dela é que dava mesmo um filme.
- Faz ela muito bem! É o que se leva desta vida, mas convém acautelar o futuro – sentenciou o Zé.
- Não te preocupes que ela tem um bom emprego no Porto e já tem um flat mesmo ao lado do da minha mãe. E um bom carro. E tem viajado por tudo o que é sítio. Mas não é meretriz de luxo, cuidado! Sabe é escolher bem os parceiros.
- Bom! Se é assim já cá não está quem falou – redimiu-se o Novais.
- É verdade! Vou falar em ti à minha mãe. Gostarias de a conhecer? – perguntou a vizinha.
- Com certeza! E não deve ser difícil. Se ela vive no Porto...
- Ela é mulata, mas clara. Eu sou cabrita. Como vivi quasi sempre aqui, num clima mais frio, não tenho a cor que teria se sempre tivesse habitado em África – esclareceu a Cris.
- Já tinha notado isso. Parte da tua grande sensualidade deve estar no sangue africano que te percorre – disse o homem.
- Então, um dia destes vou a casa da minha mãe, aproveito para lhe falar de ti e convidá-la para um jantar com os três, na minha.
- De acordo! – concluiu o Zé.
- Zézinho querido! Anda para junto de mim, aquecer-me – diz Cristina num tom de voz sensual.
E o José Luís, já excitado, abraçou a sua parceira.
25 Comments:
serei a primeira? não sei, como demoro muito a comentar é natural que não, mas o importante é que neste sábado frio abri o teu blog e acabei de ler mais um capitulo fresquinho,
o envolvimento com a Cris é sol de pouca dura, ainda fica com é com a mãe dela
Adoro a Rosa, mas anda muito saída, desde quando é que uma "empregada" se dá ao trabalho de espreitar com quem o patrão anda?, ai Rosa , Rosa isso não se faz e começas a perder pontos, apesar do Zé Luis reconhecer que és uma empregada exemplar e que lhe fazes falta, não sei não, eu isso não aturava
Não és capaz de ver que não se deve atirar lenha para a fogueira, falas da Cris ao Zé e olha ele acaba por fazer pior
É lógico que se adivinha mais uma noite escaldante entre mais algumas que podem acontecer
Tu António . não paras de me surpreender, agora com a mãe da Cris, um jantar a três acho que vou espreitar
Gosto da tua maneira de escrever, mas isso já tu sabes, e vivo os teus personagens
Beijinhos muito para ti meu querido amigo
lena
Incrível quando tudo parecia terminado, fazes um novo um enredo, começando estas cabeças (que te lêem) a tentar adivinhar!
Soberbo!
George Simenon ou Graham Greene, (apesar de “O Viúvo” não ser um livro policial), não fariam tão bem!
Agora começo a pensar na mãe da Cris!
Não consigo mesmo acertar!
Estou cada dia a adorar mais esta história!
PARABÉNS!
Um beijo,
GR
eta, que a empregada é ciumenta. e ainda por cima nao disfarça. penso que o novais está tramado.
cuidado...
abraço da leonoreta
ah....este capitulo , embora mais calminho faz-nos ficar com água na boca para os proximos que aí virão.........
Então a mãe da rapariga é da idade do viuvo Zé? Isso promete...............e se fôr tão sensual como a filha, na volta ele fica com as duas.....não, não estou a pensar numa menage à trois........uma de cada vez......
Pois é Antoninho tu estás sempre a surpreender-me.
Beijinhos grs
Zica
A história dos dois ainda mal começou. Gostei dos pormenores de escreveres od dias, a noção de tempo. A Rosa está a fazer cenas.lol. Aguardo o próximo capítulo;) beijos
Para "GR":
Mais um comentário, mais um muito obrigado.
Este episódio não traz grandes desenvolvimentos.
É de transição para os que se seguem e que trarão grandes surpresas.
Nem imaginas o que vai acontecer!
(além de autor, também tenho o pelouro da Propaganda ao blog...eh eh)
Beijinhos
Agora vem a mãe da pequena ao barulho... Cheira-me a enredo!
Isso da "cabrita" ... eh eh eh! :)
Amigo António, ainda ando por aqui? lol
Definitivamente gosto da forma como tem estado a conduzir o conto. Abraços
Para "sonamaia":
Obrigado pelo comentário.
É como dizes:
a partir do próximo episódio haverá surpresa da grossa...ah ah ah
(como professora de português, acho bem que corrijas os erros..ah ah ah)
gostei de ler.te e continuo na expectativa de novas cenas....cheias de enredo:))))))
jocas maradas
Ok. Não preciso de repetir que escreves bem, já sabes que sim. Não se pode agradar a gregos e troianos, também já sabemos. Vou adorar saber o final de toda esta história, porque eu, sinceramente, não a saberia escrever. Beijos.
"POIS"!!!!!!!!!!............
.............................
Destaco:
"A mulher teve vontade de agarrar o pescoço do patrão e apertá-lo até ele ficar morto no chão da cozinha."
..............................Ora ai' esta', uma atitude expontanea! tem piada, que eu senti a mesma vontade e..."estou de camarote, observando!..."_"Morto", nao!_Coitadinho! ele, so' e' um insensivel leviano, mas...e' boa pessoa_!...
E, repare-se, so' dias depois foi a missa do trigessimo dia da morte da ESPOSA! E...aquilo, mais parecia uma "festa", pois ate' ali, ele se "vangloriou da Sua conquista!
..............................
*ANTONIO*, isto e' ficcao e, o meu amigo, esta'-se revelando um belissimo Escritor! Mas, e' tambem um bom "Sociologo/Psicologo", pois,
mostra conhecer os "meandros" da alma deste ser a que se convencionou chamar HUMANO!_Da Alma e da carne e, dos componentes egoistico/realistico socio-economicos que compoem a "NOSSA POBRE EXISTENCIA"!
_ISTO E' FICCAO; mas... ha' muito de REALISMO AQUI!_BEM ARQUITECTADO, BEM DESENVOLVIDO, por mao de MESTRE que mexe a vontade com as PALAVRAS E AS EMOCOES/PAIXOES*!!!!!!!..........
_PARABENS ANTONIO*!_PROSSIGA SEM DESFALECIMENTO: com muita ou pouca "audiencia"!!!!!!
_Mais uma vez Lhe AGRADECO, DE CORACAO, as Visitas que tem feito a meu (meus) blog!
_BOM INICIO DE SEMANA!
_Meu Abraco!
_Ca' estarei, se Deus quiser, no proximo CAPITULO!
....................Saio SORRINDO!
Heloisa.
**********
olá menino
psttt passa lá por casa, tenho uma prendinha para ti
jocas maradas
Querido António
Meu Deus. o que "vais" fazer com a Rosa! Uma mulher ciumenta é fogo!
Bom, o "nosso" viúvo está muito feliz, espero que não lhe pregues nenhuma partida:))
De narrativa perfeita - bem à tua maneira.
Beijinhos
Boa Semana
Ai que a Rosa ainda vai dar problemas....vai, vai! ;)
Valeu a pena por a minha leitura em dia...
Aguardam-se os proximos capitulos
Beijinhos e boa semana
Estou sem palavras....
Depois de ler o primeiro, não consegui parar!
Beijinhos, brigado pela visita
tens de publicar um livro!
Jinho, BShell
Ó vizinho, disso tudo só me faz saudades o clima ameno de Setembro... Quanto ao resto, a coisa já me está a cheirar a esturro!
Vai um chiripiti?...
já quer apresentar o zé á mãe?! xiiiiiiii que rapariga mais despachada! estou a vêr que a procissão ainda vai no adro e que a rosa ainda vai entrar no "bailarico"!
A pedido do meu amigo Carlos do blog http://vagueando.blogs.sapo.pt/ entrei neste jogo.
AS REGRAS
"Cada bloguista participante tem de enumerar cinco manias suas, hábitos muito pessoais que os diferenciem do comum dos mortais. E além de dar ao público conhecimento dessas particularidades, tem de escolher cinco outros bloguistas para entrarem, igualmente, no jogo, não se esquecendo de deixar nos respectivos blogues aviso do "recrutamento". Além disso, cada participante deve reproduzir este "regulamento" no seu blogue."
Vamos lá a cinco manias minhas... A lista é bastante mais vasta...
1 Tenho pavor a gafanhotos, saltam, e têm a mania de se juntar em pragas...
2 Não gosto de andar de avião...tomo dois tranquilizantes, bebo uma bebida alcoólica, e durmo até aterrar...
3 Costumo falar alto sózinha...se alguém me pergunta o que se passa, respondo que é pessoal...
4 Passo mais de 20 minutos à procura das chaves do carro para as encontrar sempre onde imaginava que elas estavam guardadas...
5 Gosto de passear junto ao mar para acalmar as manias... e apanhar pedras e conchas que guardo por toda a casa...
Lá tenho de passar a bola a alguém...e os escolhidos são...
http://eusoulouco.blogspot.com/
Livra-te de fugir desta...
Bom estou a gostar..lol..já vou no terceiro capitulo..é tudo de seguida..lol..
Coitadita da Rosa...mas o viuvo ainda vai chegar para ela tambem...eu sei que sim...
Cá para mim o nosso amigo até que conhece a mãe da Cristina...e se calhar até teve algum caso com ela ;)
Beijocas lá vou eu para mais outro...
A mãe?
Vamos lá ver onde isto vai dar...
Next!
Beijos
Ó mãe da Cris, prepara-te, melher! :))
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