Diálogos de gente (III) (Dois tipos no café)
Ricardo estava sentado à mesa do café, lendo um jornal.
Eis que uma voz soa, alta e grave:
- Olá, camarada! Estás muito absorvido na leitura!
Levantou a cabeça e deu de caras com o seu velho amigo Augusto.
- Oh pá! Senta aqui! – convidou.
- Com muito gosto! Já não nos vemos há umas semanas – disse o recém-chegado.
- Eu tenho andado muito caseiro. Como de costume, aliás – justificou o Ricardo.
- Sim. És um tipo que convive pouco. És do estilo casa, trabalho, casa. Desde que deste o nó com a tua mulher, perdeste-te! – gozou o Augusto.
- É a vida! O meu trabalho é exigente, como sabes, e quando chego a casa, se não tenho ainda que acabar algum serviço, dedico-me à família, vejo as notícias e deito-me normalmente cedo – explicou o pacato amigo.
- Eu tenho uma vida um bocado mais agitada! – disse, com ar satisfeito, o outro.
- Pois tens, pá! – e falando baixinho, o Ricardo revelou uma descoberta – noutro dia vi-te entrar para uma pensão ao fim da tarde com uma mulher morena muito jeitosa. Não te ponhas a pau que a tua mulher ainda descobre as tuas aventuras e estás tramado.
- Sabes que eu não resisto às mulheres, não sabes? Costumavam dizer que eu não podia ver uma vassoura com saias. Pois nem são precisas as saias nem as lingeries; basta-me a vassoura! – confessou o garanhão.
- Continuas sempre o mesmo, pá! Nunca mais assentas!
- Que queres que te faça? Sabes que eu costumo dizer: “um homem sabe que não pode comer as mulheres todas do mundo, mas tem obrigação de tentar” – e riu-se, novamente, o amigo mulherengo.
- Já te ouvi essa mais de n vezes. Desculpa lá a indiscrição: mas tu gostas mesmo da tua mulher? – perguntou curioso o Ricardo.
- Claro que gosto! – respondeu o outro – tu talvez não percebas isto, mas eu sou capaz de gostar de várias mulheres ao mesmo tempo.
- Gostar ou amar? – procurou o amigo esclarecer.
- Eu tenho um coração muito grande, mas é gostar. Amar, num determinado momento, é só uma. Mas posso amar uma e gostar de duas ou três. E depois girar, topas? – explicou o Augusto.
E continuou:
- Se queres que te filosofe um bocado...
- Já sei o que vais dizer! Que os homens são polígamos e as mulheres monógamas – adivinhou o Ricardo.
- Já aprendeste, mas aprendeste mal! A maioria! É preciso não esquecer que é a maioria! Porque há homens monógamos, muito poucos, penso, e mulheres polígamas. E tu, que te armas em fiel e monógamo, só o és...quero dizer...penso que o és...porque não tens tido oportunidade. Mas um dia que a tenhas, a ver vamos se não dás uma facada no matrimónio como os outros. Mas olha que não sei se serás assim tão santinho. “Fugi dos sonsos” costumava dizer a minha mãezinha que Deus tenha – e olhou de soslaio para o amigo, com um sorriso irónico de desafio, o imperador Augusto.
- Não digo “desta água não beberei”, mas até agora tenho cumprido o que prometi. E tu estás a ver se tiras nabos da púcara mas comigo tens azar. Eu tenho sido sempre leal – disse o Ricardo.
Entretanto, já os olhos do galifão tinham vasculhado todo o café e se tinham fixado numa mesa onde estavam duas mulheres jovens, de uns vinte e muitos, trinta anos.
- Oh Ricardo! Olha-me ali aquela morenaça. Se se proporcionasse tu ires com ela para a cama, não ias? Se disseres que não começo a pensar que és paneleiro, pá!
- Assim estás a querer influenciar a minha resposta. Mas eu digo-te que não!
- És um caso perdido! Oh pá! Eu estou a olhar para ela e não posso deixar de pensar que lhe dava uma queca monumental! – desabafou o incorrigível Augusto.
- E na amiga? – perguntou o sossegado Ricardo.
- Não me pica tanto! – respondeu o outro – mas também não dizia que não.
- És mesmo levado da breca! – exclamou o Ricardo.
E, de imediato colocou nova questão:
- E a tua mulher não nota nada?
- Eu acho que não! Primeiro porque faço as coisas com muita discrição, depois porque a tenho sempre satisfeita. Esta é uma regra sagrada: se não papas a tua mulher, se não a acarinhas, se não lhe levas uns chocolates ou umas flores de vez em quando, ela começa a desconfiar, mesmo que não tenhas culpas no cartório.
Tocou um telemóvel.
Foi o pacato Ricardo quem o atendeu. O amigo notou, com um sorriso malicioso, que ele ficou um pouco embaraçado:
- Estou? Sim! Eu chamo depois! – e desligou.
- Oh Ricardo! Aposto que era a loira com quem te vi sair da pensão – e gargalhou alto – para onde me viste entrar acompanhado pela morena, na outra tarde.
Eis que uma voz soa, alta e grave:
- Olá, camarada! Estás muito absorvido na leitura!
Levantou a cabeça e deu de caras com o seu velho amigo Augusto.
- Oh pá! Senta aqui! – convidou.
- Com muito gosto! Já não nos vemos há umas semanas – disse o recém-chegado.
- Eu tenho andado muito caseiro. Como de costume, aliás – justificou o Ricardo.
- Sim. És um tipo que convive pouco. És do estilo casa, trabalho, casa. Desde que deste o nó com a tua mulher, perdeste-te! – gozou o Augusto.
- É a vida! O meu trabalho é exigente, como sabes, e quando chego a casa, se não tenho ainda que acabar algum serviço, dedico-me à família, vejo as notícias e deito-me normalmente cedo – explicou o pacato amigo.
- Eu tenho uma vida um bocado mais agitada! – disse, com ar satisfeito, o outro.
- Pois tens, pá! – e falando baixinho, o Ricardo revelou uma descoberta – noutro dia vi-te entrar para uma pensão ao fim da tarde com uma mulher morena muito jeitosa. Não te ponhas a pau que a tua mulher ainda descobre as tuas aventuras e estás tramado.
- Sabes que eu não resisto às mulheres, não sabes? Costumavam dizer que eu não podia ver uma vassoura com saias. Pois nem são precisas as saias nem as lingeries; basta-me a vassoura! – confessou o garanhão.
- Continuas sempre o mesmo, pá! Nunca mais assentas!
- Que queres que te faça? Sabes que eu costumo dizer: “um homem sabe que não pode comer as mulheres todas do mundo, mas tem obrigação de tentar” – e riu-se, novamente, o amigo mulherengo.
- Já te ouvi essa mais de n vezes. Desculpa lá a indiscrição: mas tu gostas mesmo da tua mulher? – perguntou curioso o Ricardo.
- Claro que gosto! – respondeu o outro – tu talvez não percebas isto, mas eu sou capaz de gostar de várias mulheres ao mesmo tempo.
- Gostar ou amar? – procurou o amigo esclarecer.
- Eu tenho um coração muito grande, mas é gostar. Amar, num determinado momento, é só uma. Mas posso amar uma e gostar de duas ou três. E depois girar, topas? – explicou o Augusto.
E continuou:
- Se queres que te filosofe um bocado...
- Já sei o que vais dizer! Que os homens são polígamos e as mulheres monógamas – adivinhou o Ricardo.
- Já aprendeste, mas aprendeste mal! A maioria! É preciso não esquecer que é a maioria! Porque há homens monógamos, muito poucos, penso, e mulheres polígamas. E tu, que te armas em fiel e monógamo, só o és...quero dizer...penso que o és...porque não tens tido oportunidade. Mas um dia que a tenhas, a ver vamos se não dás uma facada no matrimónio como os outros. Mas olha que não sei se serás assim tão santinho. “Fugi dos sonsos” costumava dizer a minha mãezinha que Deus tenha – e olhou de soslaio para o amigo, com um sorriso irónico de desafio, o imperador Augusto.
- Não digo “desta água não beberei”, mas até agora tenho cumprido o que prometi. E tu estás a ver se tiras nabos da púcara mas comigo tens azar. Eu tenho sido sempre leal – disse o Ricardo.
Entretanto, já os olhos do galifão tinham vasculhado todo o café e se tinham fixado numa mesa onde estavam duas mulheres jovens, de uns vinte e muitos, trinta anos.
- Oh Ricardo! Olha-me ali aquela morenaça. Se se proporcionasse tu ires com ela para a cama, não ias? Se disseres que não começo a pensar que és paneleiro, pá!
- Assim estás a querer influenciar a minha resposta. Mas eu digo-te que não!
- És um caso perdido! Oh pá! Eu estou a olhar para ela e não posso deixar de pensar que lhe dava uma queca monumental! – desabafou o incorrigível Augusto.
- E na amiga? – perguntou o sossegado Ricardo.
- Não me pica tanto! – respondeu o outro – mas também não dizia que não.
- És mesmo levado da breca! – exclamou o Ricardo.
E, de imediato colocou nova questão:
- E a tua mulher não nota nada?
- Eu acho que não! Primeiro porque faço as coisas com muita discrição, depois porque a tenho sempre satisfeita. Esta é uma regra sagrada: se não papas a tua mulher, se não a acarinhas, se não lhe levas uns chocolates ou umas flores de vez em quando, ela começa a desconfiar, mesmo que não tenhas culpas no cartório.
Tocou um telemóvel.
Foi o pacato Ricardo quem o atendeu. O amigo notou, com um sorriso malicioso, que ele ficou um pouco embaraçado:
- Estou? Sim! Eu chamo depois! – e desligou.
- Oh Ricardo! Aposto que era a loira com quem te vi sair da pensão – e gargalhou alto – para onde me viste entrar acompanhado pela morena, na outra tarde.
35 Comments:
Ahahahaha, António!! Boa! Simplesmente adorei o diálogo (não vou dizer que escreves bem, porque esse é um facto indubitável), mas o diálogo está óptimo. É mesmo assim. Um problema da gente sonsa...sem dúvida adorei o Augusto, o tal de imperador!! Beijinhos, para ti e...não me digas que sou a primeira hoje??!! A comentar...claro.
Que rico par de jarras!
Se um não é bom o outro não é melhor!
Conheço uma “grande mulher” que durante muitos anos, o marido a gozou com outras mulheres, indecentemente! Ela foi-lhe sempre fiel, porque na realidade gostava muito dele, quando estavam a separar-se ela foi viver para um quarto de uma amiga, ele ficou com a casa, levando as mulheres que queria! Pouco tempo depois ficou com um cancro linfático, ele pediu-lhe ajuda, ela mudou-se novamente para casa. Quando ela chamou os bombeiros para o levarem já morto (demorou três meses até morrer), a casa hiper arrumada, contrastava com a pocilga do quarto do marido.
Morreu só, sem ajuda, sem cuidados primários. Morreu como ela viveu durante vinte e tal anos! Só!
Neste momento, é uma mulher livre e feliz. Gozando o chorudo seguro marido!Bem poderia chamar-se Ricardo ou Augusto!
O último a rir é o que ri melhor!
(É real o que acabo de contar)
Mas esta história como sempre tão bem contada.
Parece que eu própria estava na mesa ao lado a ouvi-los!
Adorei!
Bjs,
GR
Eu não comento a questão das infidelidades, para não me repetir... Tenho a impressão que já falámos sobre isto e a minha opinião é talvez muito invulgar. :)
Desconfiai dos sonsos...sempre disse e repito!
Está demais, António! Pelos vistos estás com inspiração, arte e engenho...
beijinhos
Para "GR":
Obrigado pelo teu comentário e pela tua história.
Beijinhos
ai homens homens! sempre a traír e depois se as mulheres dão uma escapadela as terríveis somos nós!
ehehheh, delicioso final, ao menos um assume que é infiel, não é sonso. Confesso que não gosto deste tipo de homens que traem as mulheres e se julgam uns grandes machões. Quem ama a mulher não precisa de procurar fora o que tem em casa. Mas focando só a minha atenção neste episódio, conseguiste mostrar a realidade de muitos homens que se julgam os maiores. beijos
Pois a minha mãe sempre me disse que os sonsos são os piores! Beijinhos.
sem comentários! ah! ah! ah!
até me rio António, vais buscar cada diálogo que me põe "louca" espectacular , como sempre um diálogo bem elaborado como já nos habituaste, és realmente fora de série
estava e ler e a ver o gabarolas do Augusto e o sonso do Ricardo e a lembrei-me que nunca nos devemos fiar nos sonsos e de repente acontece, o caldo é entornado
boa, continuas no teu melhor e olha adoro o Augusto, assim sempre sei com quem contar
dos sonsos não reza a história, acho que é mais ou menos isto
mas infelizmente este diálogo é o prato do dia muitas vezes, servido a frio
beijinhos muitos para ti meu querido amigo
lena
Os seus diálogos são efectivamente muito cativantes...
"Que queres que te faça? Sabes que eu costumo dizer: “um homem sabe que não pode comer as mulheres todas do mundo, mas tem obrigação de tentar”,...nem sabes o que eu me fartei de rir com esta!!!!
Mas lá está...a infidelidade conjugal é um assunto de SEMPRE! Existiu, existe e existirá!!! Nadaa fazer!
Jinhos, BShell
Querido António
Não tenho conseguido entrar nos comentários :( finalmente cá estou!
Consegues realmente traçar um retrato fiel deste tipo de homens que deveriam estar como determinadas espécies - EM VIAS DE EXTINÇÃO - lamentavelmente não estão!
Por vezes estamos sentados a uma mesa de café e ouve-se este "modo" infeliz de diálogo.
Nem sequer passa pela cabeça desses homens - que eles não escolhem - "são escolhidos"! Que é como quem diz.....
Está perfeito o teu "diálogo".
Beijinhos
para te responder:
a minha opinião é "temos duas obrigações no mundo: uma é sermos felizes e outra é não magoar os outros." é chato quando elas colidem... ;)
Oi António, desculpa lá mas no outro diálogo deu-me a sensação que ia continuar...
Quanto a este está muito bom mas podia não ter este fim... é que há homens (e mulheres) que são mesmo fiéis!
Mas enfim o conto é teu!
Bjs
Bom dia António,
Subscrevo a frase da mãezinha - "fugi dos sonsos"! Pior que um garanhão extrovertido, é um santo prevertido! ah ah ah ah ah.
Com a globalização e essencialmente com a carencia da especie masculina, esta história poderia ser contada no feminino, mas certamente com outro tipo de contornos de "malvadez" rsss. As amizades coloridas são cada vez mais frequentes e o proprio nome serve para aligeirar a sensação de "pecado"
Beijinhos e um resto de dia feliz para ti
Ana Joana
Para "warrior":
Não faço ideia de quem sejas, mas agradeço o comentário.
(nem sei se escreva beijinhos ou um abraço)
Não sei se gostas de desafios, mas vou fazer-te um: tenta escrever um dialogo sobre o mesmo tema deste, mas agora com personagens no feminino.
Quanto ao teu texto: acho que está excelente e muito actual.
Abraços...
PS: aceitas o desafio? ;-)
Para "ana joana":
Obrigado pela visita.
Não me atrevo a contar a história no feminino.
Provavelmente nada diriam uma à outra.
Mas, se fossem mais novas, talvez dissessem.
Tenho de conhecer melhor as mulheres, primeiro.
ah ah ah
Beijinhos
Eheheheheheheeheheheh...delicioso António! Magistral! Adorei este diálogo...A mãezinha do Augusto (será Octávio?) tem plena razão...eheheheheheh.... Beijo
Ganhaste a aposta, ganhaste. Sem dúvida!!! :-)
ehehehehe é melhor não teres essa trabalheira (a de conheceres melhor as mulheres), porque seria de facto uma tarefa quase inglória! E pelo teu palpite - "Provavelmente nada diriam uma à outra" - pressinto que estás a algumas léguazitas desse objectivo ah ah ah ah. Não sabes que as mulheres são umas desbocadas incorrigiveis? Contam tudo, tudo! Bom, esta é só uma liçãozinhinha pequenininha.
Continua com o teu género masculino pois assim as probabilidades de te confundirmos com a realidade é maxima.
Beijinhos
Ana Joana
Para "ana joana":
Já tinha dito que não conheço os comportamentos das mulheres umas com as outras.
Penso que normalmente não andarão a badalar quando pões os palitos ao marido.
Mas ainda hei-de aprender.
Arranjo uma boa explicadora!
ah ah ah
Beijinhos
Respondendo às perguntas que colocaste no meu blog (faz mais sentido responder-te aqui...):
1) Se o traído não souber, não sai magoado, dizes-me. É verdade. Porém, parece-me que existe sempre a possiblidade de vir a saber, nomeadamente em meios pequenos e aí é que a porca torce o rabo!
Nestas coisas, o maior problema é sempre o stress de esconder algo e o problema de consciência (julgo eu).
2) Os casamentos abertos em que trair não é problema, falas-me disso. Existem, sim, mas devo dizer-te que acredito nisso somente em teoria. Porque na prática, o que verifico é que há sempre umas piadinhas e não raro umas ironias amargas sobre isso no seio desses casais abertos...
:)
ANTONIO*,
MEU CARO AMIGO*,
Vou levar algum bom tempo para colocar a LEITURA EM DIA!
PERDAO POR MINHA AUSENCIA!
GRATA POR SUAS PALAVRAS, EM MEU BLOG!
NAO PRECISO DE LHE DESEJAR *PRIMAVERA* NO CORACAO...ELA E' NOTORIA!_QUE LA' SE MANTENHA E, NA SUA VIDA*, PELA SUCESSAO DE PRIMAVERAS QUE AINDA VERA' REFLORIR NO SEU JARDIM E, SE REFLECTEM
NAS SUAS PALAVRAS!
UM ABRACO!
FIQUE EM ALEGRIA!
_VOLTAREI!
Heloisa.
**********
Ando com frio...
Será do tempo ou é psicológico..alguma carência afectiva ou o raio....
Beijo enorme, BShell
Também digo: que rico par de jarras! Um diz mata e o outro diz esfola! Ó vizinho eu até nem sou de mexericos mas não posso deixar de comentar...
Bom fim de semana!
detesto sonsos.
mas adorei o dialógo:)) e o teu sentido de humor:)
jocas maradas
:))) muito boa!!!
Querido António venho deixar-te um beijinho muito grande ( que dure o tempo da minha ausência..lol...)
Quero tambem agradecer-te a visita aos meus três cantinhos...és um querido percorres sempre os cantinhos todos ...
Expôr no Porto?...quem sabe um dia...
Até breve amigo!!!
vim ver se havia mais "diálogos"
deixo-te beijinhos para ti e bom fim de semana meu amigo
lena
tenho saudades tuas...onde foste?
BShell
"- Gostar ou amar? – procurou o amigo esclarecer.
- Eu tenho um coração muito grande, mas é gostar. Amar, num determinado momento, é só uma. Mas posso amar uma e gostar de duas ou três. E depois girar, topas? – explicou o Augusto.
E continuou:"
.....................
"GOSTAR OU AMAR", EIS A QUESTAO!!!!!!
Mas, com "garanhoes", ou "PSEUDO-GARANHOES"...NADA HA' A FAZER; SAO UM CASO PERDIDO (OU, ACHADO!??...Depende do ponto de vista!).......
.....................Dizer o que, mais, ANTONIO!?_Digo apenas:"FACA_ME O FAVOR DE NAO PARAR DE ESCREVER E...PUBLICAR!!!!!!!
_Continuacao de BOM FIM DE SEMANA!
_Fui deixando, por AI', umas palavritas!
_FIQUE BEM!
Um Abraco!
Heloisa.
**************
ola antonio.
estes diálogos de gente são muito interessantes. para mim revelam pormenores de algumas situações completamente desconhecidos porque não os converso com ninguém.
no final surpreendeste.
abraço da leonoreta
Uma banal conversa de café, transforamada numa história com um divertido "twist" final. Gostei!
Para "GR"....
a vingança serve-se fria......?
A oportunidade faz o ladrão.....?
e tal....?
E António: muito bem conseguida, a retrato da mentalidade marialva!!!!!!!!!! risossssssssss
beijo
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