Eu sou louco!

Irreverência, humor, criatividade, non-sense, ousadia, experimentalismo. Mas tudo pode aparecer aqui. E as coisas sérias também. O futuro dirá se valeu a pena...ou melhor seria ter estado quietinho, preso por uma camisa de forças! (este blog está registado sob o nº 7675/2005 na IGAC - Inspecção Geral das Actividades Culturais)

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quarta-feira, abril 12, 2006

O meu segundo nascimento

Casei pela primeira e única vez (pelo menos até agora) em finais de Agosto de 1979.
Mas só em Janeiro ou Fevereiro de 1982 a minha mulher ficou grávida.
Todo o período de gestação decorreu com a maior normalidade.
Na altura, as ecografias estavam a começar a ser usadas em obstetrícia e a sua utilização quasi se confinava à determinação prévia do sexo do feto: uma curiosidade. Por isso, resolvemos que não havia necessidade de a satisfazer.

Aquando do nascimento logo se veria!
Assim, foi colocado em discussão qual o nome a dar à criancinha.
Para o caso de ser rapariga, sugeri Diana, Diana Maria, nome com o qual a minha mulher concordou de imediato.
Se fosse um rapaz, sugeri Fernando Abel.
Devo dizer que, para mim, mesmo os nomes próprios não devem ser dados segundo critérios pouco consistentes como o de serem mais ou menos bonitos ou estarem mais ou menos na moda.

Acho que deve ser dado o nome de um ou dois antepassados, sendo um momento para homenagear os ancestrais.
Como o meu pai e o meu sogro eram Fernando, além de a minha mulher e a minha irmã serem Fernanda, e dado que, na geração do meu filho, só havia um outro Fernando, pareceu-me uma escolha lógica.
Abel era o nome do meu avô materno e não havia, nem há, mais ninguém na família registado com ele.

E a combinação agradava-me particularmente...
Mas a futura mamã preferia Miguel ou Nuno. O critério era o “mau critério” de serem bonitos. Quando falou em Miguel, eu lembrei-me do meu bisavô paterno, o compositor e pianista Miguel Ângelo Pereira, o qual já foi, se bem se recordam, merecedor de dois posts, neste blog, no ano anterior.
Como Nuno era um nome sem significado para mim, contrapus Miguel Ângelo ou Fernando Miguel.

E a Maria Fernanda escolheu a última combinação.
E assim ficou assente: ou Diana Maria ou Fernando Miguel.


No dia vinte e nove de Outubro de 1982, uma sexta-feira, a meio da manhã, e porque a parturiente assim mo pediu (e dessas coisas eu não percebia nem percebo muito), lá fomos para o Hospital da Ordem de S. Francisco. Antes, telefonou para a parteira que era uma sua familiar, a Mercedes, transmontana de gema.
Depois de arrumadas as coisas num quarto que nos foi atribuído, fomos para a sala de partos.
Como o momento da expulsão ainda estava atrasado, fui comer qualquer coisa, muito rapidamente, pois a ansiedade já era grande.
Depois dirigi-me novamente para o local onde estava prestes a dar-se o nascimento do meu filho.
Estive a assistir aos primeiros trabalhos mas, a certa altura, a parteira deu-me ordem de expulsão e, muito pesaroso mas sem refilar, vim cá para fora.
Pouco depois chegou a minha mãe.
Diga-se que a minha sogra estava doente com cancro da mama e, por esse motivo, não se deslocou à Ordem.
Fumei uns tantos cigarros enquanto conversava com a “velhota” até que ouvi uma voz da Mercedes a gritar lá de dentro:
- António! É um rapaz e está tudo bem!
E a minha reacção surpreendeu-me!
Agarrei-me à minha mãe e chorei convulsivamente durante muitos minutos.
Acho que desde muito jovem que não vertera tantas lágrimas.
A minha mãe, a certa a altura, já um pouco preocupada, perguntou-me:
- Estás bem? Estás a chorar de alegria ou por outra razão?
- De alegria, mamã, de alegria! – disse, sempre soluçando.

Ao fim de uma semana, surgiu um problema.
O bebé estava amarelo que nem um chinês de raça pura.
Tinha icterícia e o correspondente nível muito alto de bilirrubinas.
E o desgraçado lá ficou no Hospital de S. João, só com um adesivo identificativo colado no peito, integrado num conjunto de “chinocas”, a fazer um tratamento de fototerapia durante dois dias e duas noites.
E lá vieram mais lágrimas.

Ultrapassado este problema, e passados poucos meses, verificou-se que a “moleirinha” tinha fechado precocemente.
- Oh Sr. Doutor! E se a massa encefálica crescer e não couber dentro da caixa craniana?
- Serra-se a caixa – disse o desalmado que, ainda por cima, tinha sido o responsável pelo acelerar do processo devido a ter-lhe receitado cálcio em excesso.
É claro que nunca mais fui consultar esse pediatra odioso.
Mas o rapazinho era cabeçudo pelo que não aconteceu o pior cenário que imaginei.

E a vida continuou...
Hoje o Fernando Miguel tem vinte e três anos e é a coisa mais importante na minha vida (apesar de me fartar de lhe dar na cabeça).
É o único varão capaz de transmitir o nome Castilho Dias. Tudo o resto são mulheres cujos filhos adoptam, normalmente, o apelido dos pais dos seus rebentos como principal.
Como eu gostaria de ter muitos netos Castilhinhos...

PS: Também eu fui o único capaz de transmitir o nome. Um primo que também o poderia fazer desapareceu em Angola, em 1974, quando cumpria o serviço militar obrigatório como comando, supostamente raptado pela UNITA...até hoje.

Aqui fica o seu nome: Manuel Francisco.

38 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Hoje sou a primeira! Viva!!!

Gostei de ver como tens presente esse momento tão intenso da tua vida. Os filhos são mesmo a coisinha mais importante que nos acontece na vida. Mas olha que, como avó - e tive o privilégio de ter dois netos de uma vez só - acho que potenciamos ainda mais o factor emotivo. É que como avós só temos que "cuidar" dos afectos porque tudo o que se passa a nivel fisico é da responsabilidade da mãe.

Assim, nem quero ver as "litradas" que vais verter qdo o teu Fernando Miguel te presentear com um/a Castilhinho ehehehehhe

Pascoa Feliz para ti e os teus mais queridos.

Beijinhos
Ana Joana

4:11 da tarde  
Blogger wind said...

Gostei, de ler esse momento da tua vida tão importante para ti:) Desejo felicidades para o teu filhote:) Quanto ao teu primo é lamentável, mas como ele há muitos, infelizmente. beijos

6:27 da tarde  
Blogger Maria Carvalho said...

Adorei ler!! Tanta coisa que me recordou este teu relato...o choro do pai quando nasceu a minha filha Rita e na sala de espera acendeu a luz cor de rosa (sinal que era menina!!), a minha icterícia assim que nasci e fiquei amarela que se farta!! E tantos episódios, que se eu soubesse escrever como tu, os poderia relatar!!! Já o meu Pai teve mais sorte...eheheh assistiu ao meu nascimento, vestido de bata branca e viu-me primeiro que a minha Mãe!! Beijinhos, António. Adoro ler-te. Mesmo.

7:45 da tarde  
Blogger LUIS MILHANO (Lumife) said...

Votos de Boa Páscoa.

8:56 da tarde  
Blogger lena said...

dois em um hoje António, ninguém me manda andar tão ausente

depois de te ler e como sempre muito bem escrito, fiquei comovida, sem palavras,
é um momento único, o filho varão, o primeiro filho, o rebento de uma união gerada em amor e desejada, tudo envolvido em muita emoção e amor

tantos episódios que me fizeste recordar, tantos momentos que tão bem descreves

sim, acabei por ler e chorar,
não sei, saudades? o meu pai só teve meninas, queria muito ter tido um irmão, mas foi assim que aconteceu e o nome que adoro termina...

beijinhos para ti por me proporcionares esta bela leitura, partilhando um pouco de ti, felicidades muitas para o teu filhote

adoro ler o que escreves meu amigo

lena

9:09 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

É única a sensação, não é, Amigo?
Imagino a tua mãe, aflita, ao ver-te chorar!
Imagino-te, pai babado!
Imagino tudo e volto atrás no tempo... e sorrio muito enquanto leio.
Beijo grande, António.

9:28 da tarde  
Blogger nelsonmateus said...

de Fernando Abel passou a Manuel Francisco, é isso?

ah! ah! ah! ah! ah!

ps: desde 79 k a tua mulher anda a aturar-te?
xiiiiiiii ... coitada da tua mulher ... :P

1 abraço

10:27 da tarde  
Blogger António said...

Para "ana joana":
Obrigado por mais uma vez teres vindo cá ler o que escrevo.
Fico satisfeito que gostes de o fazer.
(se não gostasses, não vinhas, é óbvio...eh eh)

Ainda não tenho a experiência de ser avô.
Mas espero vir a tê-la.
Depois, escreverei sobre ela, seguramente.
Se eu e o blog ainda existirmos.

Boa Páscoa para ti, também!

Beijinhos

11:33 da tarde  
Blogger Nuno Furtado said...

gostei de ler esta história. comoveu-me aquilo que passaste e quase percebo a sensação que te levou a chorar. quase por que nunca se percebe até ser a nossa vez.

1:00 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Hoje não foi uma história, nem talvez uma crónica, chamo-lhe Memórias!
Um texto cheio de sensibilidade, humor e muito amor!
Ficamos mais ricos por podermos partilhar, o turbilhão de novas sensações. Ser pai, a primeira preocupação (icterícia), o sofrimento, a dor interior sentida (mãe e pai) no problema da (moleirinha). As tuas lágrimas, a tua mãe!
Belíssima família!
Hoje, o Fernando Miguel (adoro o nome) tem muito orgulho no pai!
Estou certa que terás muitos Castilhinhos. Tem calma, o teu filhote ainda é muito novo!

«Manuel Francisco, mais uma vítima da estúpida Guerra Colonial.
Com todo o Respeito, onde quer que se encontre, Esteja em Paz!»

Não que já não o tivesse, mas depois deste desenrolar tão enternecedor de Memórias, fiquei com mais respeito por ti!

Parabéns!

Um beijo
GR

1:19 da manhã  
Blogger heidy said...

:) Ola´toni!

Ser-se pai ou mãe é isso mesmo. Gritarem que nem uns desalmados; querem-nos debaixo das asinhas; ou apenas derramar umas lágrimas quando lhes demonstramos o quanto são importantes para nós. Do meu nascimento não me lembro (óbvio), mas recordo o quanto o meu pai sofreu quando a minha pequerrucha nasceu (mana que também é de 82). Por pouco, mãe e filha não iam morrendo, por parvoice dos médicos. Enfim... somos 2 gaijas cá em casa. O apelido Antunes, vai ficar no meio, se algum dia um rebento vier ao mundo. Mas os laços estão lá. ;)

bejokas da regressada

Manusco:
o manuel francisco é o primo que desapareceu no ano glorioso do nosso nascimento.

1:22 da manhã  
Blogger jorgeferrorosa said...

Muito interessnte o que li, descreves todos os pormenores. Realmente, colocar um nome deve ser algo para o qual ainda não pensei. Fizeste-me pensar um pouco. Continua a escrever e partilhar coisas lindas assim. Abraço.

9:59 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

António,
Como deves calcular nunca experimentei a alegria de ser pai. Acho que também não a vou experimentar! ah ah ah
Mas conheço a alegria de ser mãe, também não é nada mau. Gostei, aliá como sempre, da forma como descreves as tuas memórias e partilhas connosco momentos da tua vida que de alguma forma te marcaram.
Só uma curiosidade, o meu único filho chama-se Miguel Ângelo, não por família, mas porque é uma figura que sempre muito admirei. (falo do Pintor, poeta, escultor, claro!) ahahah
Beijinhos

10:25 da manhã  
Blogger © Piedade Araújo Sol (Pity) said...

Interessante!!!Eu tb me orgulho muito do meu nome...

11:53 da manhã  
Blogger SFeneacoach said...

Ai, emocionou-me com a imagem das lágrimas aquando do nascimento do rebento! Gosto sempre muito de ler o que escreve! Beijinhos e boa Páscoa!

12:42 da tarde  
Blogger António said...

Para "GR":
Como sabes já escrevi muito textos a que se pode chamar Memórias.
Elas constituem, quasi de certeza, o maior quinhão de posts que coloquei on-line.
Obrigado pelas tuas palavras, sempre gostosas de ler.

Beijinhos

12:46 da tarde  
Blogger margusta said...

Querido António,
...passo para te desejar uma Páscoa muito feliz..não comas muitas amendoas..lol..

Beijinhooooooooooosssssssss muitooosssssssss

6:09 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Tão bonito, António.... e como consegues, mantendo um distanciamento quase clínico ("a parturiente".....!!!!) partilhar essa sensação única, que é ser pai...
E quanto aos nomes: um dia conto-te a história: no caso do MEU filho, quem escolheu o nome dele mesmo, foi ele mesmo!!!!!!!! risossssss
(Ficaste curioso.....uhmmmmmmmm?)
Beijo

10:08 da tarde  
Blogger Papoila said...

António gosto quando falas de ti,destes momentos únicos e da beleza da fase prévia da escolha dos nomes. Onde já ouvi eu isto? Nada de modas e algum significado de família. A cena das lágrimas aumentou a admiração que sinto por ti. Obrigado por partilhares esas tuas memórias connosco da forma que te é peculoiar. Beijo

10:27 da tarde  
Blogger Su said...

gostei desta tua partilha
boas recordações... momentos duma vida....

desejo.te uma feliz pascoa e para todos os seres por ti amados

jocas maradas de chocolate

12:09 da manhã  
Blogger lena said...

ainda pela manhã e porque a Páscoa se aproxima a passos largos não posso deixar de vir aqui desejar-te uma boa Páscoa para ti e para o tua família

beijinhos para ti António, meu querido amigo

lena

10:04 da manhã  
Blogger MT said...

Gostei da forma como transmitiste a emoção com Humor.
Aquela história o filho varão que transmite o nome é que me pareceu um pouco machista...mas é a realidade que temos! E verdade seja dita não disseste nenhuma mentira.

Beijinhos e Boa Páscoa

10:50 da manhã  
Blogger Menina Marota said...

Vim deixar-te um abraço e desejar-te uma Feliz Páscoa...

... mais logo venho ler o texto...

Bj ;)

11:16 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Mais uma vez passei por aqui e dou com uma história destas tão real e emotiva mas, contade de uma forma tão especial. Houve alturas que até me ri!

Estou de acordo com alguns princípios relacionados com o nome da criançada. Mas eu sou mais egocêntrica. Se fosse rapariga teria o nome da Mãe (afinal fui eu q a tive eheheh), se fosse rapaz teria num dos nomes o nome do Pai. Saiu rapariga, para sorte minha :))

Uma Feliz Páscoa!

Até ...

6:22 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Ohhh António, a Alexandrinha tá boa... mas fiz a linda asneira de lhe pôr tb o nome de Mafalda ... terríveis as Mafaldas, n há alexandra q aguente eheheh

beijinhos

7:55 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Pronto, comoveu-me!
Uma Páscoa muito feliz para toda a sua família!
Daniela

8:39 da tarde  
Blogger Lua said...

Achei linda a história!
Vou continuar a visitar-te!
Beijinhos e uma Páscoa feliz com a família e com os amigos,

11:07 da manhã  
Blogger pinky said...

linda homenagem á familia, sim sr! todo tradicionalista heim.....
bonito texto.
bjkas e uma doce páscoa para toda a familia!

12:26 da manhã  
Blogger guga2004 said...

O nascimento de 1 filho é sempre único. Gostei muito do relato.

q1 abraço

Sandra

9:56 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Prontos lá me fizeste tu mais uma vez, verter uma lagrima com a tua leitura.
Sei que talvez a responsabilidade nem seja tua, mas sim do meu estado de espirito actual (ando meia lamechas ultimamente] ...

Mas o certo é que focaste de forma magnifica dois temas que me sensibilizam demais.

o PRIMEIRO, o nascimento do teu filho que tem hoje praticamente a idade do meu mais velho... O assunto nascimento é para mim por si só um tema delicioso, a escolha do nome, os preparativos para o esperado parto, o nascimento... enfm m cem numeros de coisas que me dão arepios de felicidade só em recordar...

O SEGUNDO, Angola 1974, estava lá nesta época e isso tu já sabes... Saudades daquele país, medos que se avivam pelo que lá vivi, mas uma vontade enorme de lá voltar... Faço-me entender? Não? ... tudo bem não faz mal por vezes nem eu me entendo...
Adorei António, mais tarde volto para continuar a leitura dos post seguintes.
Beijos ternos

2:01 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

A responsabilidade dos erros ortográficos, não é minha ok?

lololo diacho do teclado que nem todas as teclas accionam com um simples toque...

Acho que tenho que almoçar primeiro e só depois vir até aqui, é preciso ter força para carregar neste teclado ;-)

2:03 da tarde  
Blogger Leonor said...

oh antonio, desculpa lá.... uma historia tao bonita que eu ate estava a gostar de "ouvir" acabar assim no teu primo... bolas!

eu tambem acho que o nome é muito importante, tanto o proprio como os apelidos. por mais incrivel que pareça abrem e fecham portas...

é engraçado... eu casei em finais de julho de 79.

abraço da leonoreta

6:03 da tarde  
Blogger Zica Cabral said...

tu como pai teras um sentimento completamente diferente mas igualmente intenso em relação aos filhos, sso que eu como Mãe. Tive 3 filhos e , sem duvida, foram os tres momentos mais importantes da minha vida, quando soube que estava gravida. Não é o dar à luz mas sim o momonto em que se sabe que há uma vida nova a crescer dentro de nós. Nesse momento vem toda a carga de responsabilidade, de amor, de medo, de tudo...........
Depois, no dia em que nasceram, foi de grande alegria e alivio para mim ter a primeira parte da tarefa - que nunca mais acaba enquanto formos vivos - cumprida e bem.........
Quando tive o primeiro (e os outros) netos, foi mais ou menos um sentimento parecido mas só de gozo, pura alegria. Enfim, quem tinha feito o trabalho todo foi a minha filha e mais tarde a minha nora!!!!!Os rebentos que produziram (já são 5) são lindos e, só para meu deleite e prazer!!!!!!!!!
beijinhos amigão...............

9:37 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Que partilha esta..... muito bonito! Sabemos sempre o que as mulheres sentem e pensam nestas alturas, mas quando é um homem a dize-lo torna-se completo o circulo. Vou voltar...

8:32 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Depois de um portista ferrenho, só podias ser um chorão, eh eh eh

Adorei que tivesses compartilhado connosco esses momentos únicos da nossa vida.

beijocas

11:15 da tarde  
Blogger António said...

Para "cila":
Foi um prazer ver-te a comentar no meu blog.

Beijinhos

6:59 da tarde  
Blogger APC said...

Não transmitisse o nome, transmitiria o amor!
Que o nome foi inventado sabe-se lá por quem, e o amor sabe-se e sente-se de onde vem! (inté rimou!)

Mas deixa lá passar a impertinência da guria... Tá bom de ver que amei a tua história!!! :-)

10:19 da tarde  
Blogger APC said...

* transmitiria à mesma, leia-se.

10:22 da tarde  

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