Eu sou louco!

Irreverência, humor, criatividade, non-sense, ousadia, experimentalismo. Mas tudo pode aparecer aqui. E as coisas sérias também. O futuro dirá se valeu a pena...ou melhor seria ter estado quietinho, preso por uma camisa de forças! (este blog está registado sob o nº 7675/2005 na IGAC - Inspecção Geral das Actividades Culturais)

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sexta-feira, maio 19, 2006

Diálogos de gente (XIII) (O padre e a beata)

Cármen é uma mulher de trinta e muitos anos, solteira, muito religiosa, que está na Igreja fazendo as suas orações.
- Ora aqui está uma mulher como há poucas! – disse uma voz suave, de homem.
A mulher olhou para trás e viu o padre Jacinto, de sorriso aberto.
- Boa tarde, senhor padre!
- Boa tarde, menina Cármen! É com muito gosto que venho apreciando a sua grande devoção. Estou nesta igreja há pouco tempo mas não podia deixar de reparar que vem cá todos os dias, mais ou menos a esta hora.
- Mas como é que o senhor padre sabe o meu nome? – perguntou a solteirona, timidamente.
- Ora! Ora! Tenho obrigação de conhecer os paroquianos mais assíduos – esclareceu o novo sacerdote.
Era um homem dos seus cinquenta anos, cabelos todos brancos, e com uma figura interessante. Pelo menos era considerado como tal por muitas das mulheres que frequentavam aquele templo católico.
Olhou para toda a nave e viu que só lá estava mais uma velhinha, que também fazia as suas orações, diariamente, àquela hora.
- Quando acabar, gostava de falar consigo, menina Cármen, pode ir ter comigo à sala junto da sacristia? – pediu o sacerdote.
- Com todo o gosto, senhor padre – anuiu a crente que, ao mesmo tempo, teve uma estranha sensação ao longo da coluna. Aquele padre Jacinto deixava-a um pouco fora de si.
- Então até já! – despediu-se o clérigo, que se movimentou com o seu fato preto para a porta de acesso à sacristia.
A mulher seguiu-o com o olhar, observadora e intrigada.
Passados pouco minutos levantou-se e dirigiu-se para a mesma porta.
Abriu-a e viu, sentado a ler uma revista religiosa, o padre.
- Posso entrar?
- Com certeza, menina Cármen! – disse o homem – Vamos então sentar-nos nesta mesinha e conversar sobre o assunto que me levou a chamá-la aqui.
A mulher sorriu e sentou-se em frente do reverendo Jacinto que a olhou com um sorriso um tanto concupiscente.
- Eu sei que é solteira e vive só. Que não tem familiares próximos e não tem namorado. Sabe porque sei isto, não sabe? Porque mo disse em confissão. Claro que eu não o vou revelar a mais ninguém – começou o padre.
A mulher corou, fez um sorriso um tanto amarelado, mas nada disse. E ele continuou:
- Penso que tem disponibilidade para dedicar mais algum tempo às obras da Igreja. Como sabe, a D. Inocência, que organizava as viagens para os paroquianos juntamente comigo, foi a enterrar há dois dias. Deus tenha em paz a sua alma – disse, enquanto levantava os olhos para o tecto.
- Era muito boa senhora! – interveio a simpática beata.
- Pois eu gostava de a convidar para substituir a defunta senhora. – sugeriu o homem – Que me diz?
A mulher ficou com o rosto parado durante uns segundos mas pouco depois fez um belo sorriso e disse:
- Sinto-me muito honrada pelo seu convite. E, em princípio, aceito. Mas gostava que me desse mais um dia para eu lhe responder definitivamente.
- Com certeza! Se quiser, amanhã de manhã eu passo por sua casa para saber a resposta. Ou prefere dar-ma amanhã à tarde, aqui na Igreja? Eu digo isto porque tenho alguma urgência. Gostaria de recomeçar já amanhã a tratar do passeio do próximo fim de semana, pois as acções necessárias foram interrompidas pela curta doença e passamento da D. Inocência.
A mulher pensou um pouco e respondeu:
- Está bem! Pode passar lá por casa. Mas então prefiro que seja hoje à noite. Sempre é mais escuro e não gosto que as más línguas comecem a falar.
- Pois claro! E eu só me propus ir a sua casa porque sei que vive num andar e, portanto, não a vou comprometer, seguramente. Senão nem pensar em lá ir!
- Então, se aparecer por voltas dos oito da noite, até pode jantar comigo.
O padre fez uma cara de espanto pois não contava com tamanha disponibilidade para servir tão devotadamente os desígnios divinos, mas recompôs-se rapidamente. Levantou-se e disse com um sorriso rasgado:
- Eu acompanho-a à porta. E espero que logo ao jantar já possamos conversar sobre a sua actividade.
Ela levantou-se também, começou a caminhar em direcção à porta e rematou:
- Em princípio, eu estou pronta para fazer tudo para agradar a Deus e à Santa Madre Igreja.

32 Comments:

Blogger Maria Carvalho said...

Parece que sou a primeira a comentar hoje! Um diálogo interessante, que pode acontecer, com certeza. Tudo o que se refere a Igreja causa-me arrepios e porque o Padre antes de ser Padre é homem, qualquer diálogo e o que se siga é admissível. A cada um a sua consciência. Não rezo, não sou crente e odeio falsos puritanismos. Beijinhos.

4:17 da tarde  
Blogger Papoila said...

António deliciou-me este diálogo e nem sequer vou fazer juízos de valor sobre o que estes dois disseram nas entrelinhas.
Divino!
Beijo

6:05 da tarde  
Blogger SFeneacoach said...

Ui, ui! Já vi isto em qualquer lado...ou então não vi, só estou a imaginar o que poderia acontecer no dito jantar! Beijinhos! ;)

6:20 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Bemmmmmmmmmmmm, hoje deu-te prá brincadeira!!! eheheh

Dialogos de padre e beata... promete! E ela, está tão disponivel para servir o "senhor" que... oxalá seja bom para ambos!

rsss

Beijinhos
Ana Joana

6:22 da tarde  
Blogger Caiê said...

Como sabes, não sou católica, mas respeito muito aqueles que o são. Quanto a mim, devia ser dada aos padres católicos a possibilidade de casar se assim o desejassem. Quero com isto dizer que acho ridículo que tenham de cumprir voto de castidade, porque afinal todos sabemos que esse voto não se compadece com os condicinalismos biológicos de cada um de nós. Afinal, como já aqui foi dito, são homens antes de serem padres (ser Padre é uma profissão, tão somente). Quanto à possibilidade do que "pode acontecer" entre estes dois, tanto pode acontecer como não... Nem sempre as pessoas se regem unicamente por esses motivos. Provavelmente, a Carmen já era religiosissíma antes deste Sr. Padre lá aparecer e a verdade é que ele nunca a tinha chamado para conversas em privado antes desta ocasião. Porém, a ocasião faz o ladrão! eh eh eh! Que a aproveitem bem! ;)

6:59 da tarde  
Blogger wind said...

lololol. Ela está pronta para servir a santa madre igreja e o senhor padre. gargalhadas:))))
Boa caracterização de "beatas" e senhores padres. beijos

8:42 da tarde  
Blogger LUIS MILHANO (Lumife) said...

Bem, esperemos a continuação sem fazer para já quaisquer juízos...

Um abraço

10:46 da tarde  
Blogger tb said...

Ah ah ah ah ah...António, meu amigo,
Mais um dos teus deliciosos diálogos.
Tão bem deixaste as coisas nas entrelinhas... Adorei!
Beijinhos grandes

1:14 da manhã  
Blogger António said...

Para "ana joana":
Mais uma vez a visitar-me.
És uma fã muito querida e muito assídua.
(o teu marido é muito grande e forte? eh eh)
Bom fim de semana.

Beijinhos

8:30 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

;)
"Era bom o momento para contar com Deus,quando Ele,indignado,a acabrunhava de misérias!E aquela indecisão,num homem e num padre, que devia ter a habilidade e a força de a salvar,desesperava-a;a sua ternura por ele sumia-se como a água que a areia absorve;e ficava um sentimento confuso em que sob o desejo persistente já transluzia o ódio."

De volta A.
Tenho tido problemas com a netcabo...espero agora poder
voltar com mais regularidade.

Só podia ser...adoras estas
coisas com cheirinho
a pecado.Bizarro. ;)

Queridíssimo A.
como estás?Nunca mais te perguntei como te sentes na tua "nova" condição?

Beijos muitos
meu A.de nós.

11:55 da manhã  
Blogger GNM said...

António!
Sei que és de longe de Lisboa.
Mas deixo-te um convite no
EXTRANUMERÁRIO, e gostaria
imenso que aceitasses.

Fica bem!

1:44 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Gostei imenso deste diálogo!
Calmo, cada palavra subentende-se pensamentos/atitudes futuras!!!
Talvez o começo de uma grande amizade, porque não?
Os padres (ex) que conheço são casados e já têm netos!
Vamos ter ao tema da solidão, da crise da religião devido ao celibato.
É um diálogo que daria para ser discutido com varias vertentes.
Porque não um(a) prof. aproveitar este texto e apresentá-lo na turma?

Parabéns António
é sempre um prazer ler-te.

Um bj,

GR

1:57 da tarde  
Blogger Heloisa B.P said...

MEU CARO AMIGO*,
Trago-LHE um Abraco e meu agradecimento por Suas PALAVRAS em meu blog!e' sempre um prazer ve-LO(LE-LO)la'!!!!
hoje nao estou em condicoes para fazer os "comentarios", que SUA ESCRITA MERECE; mas, sempre destaco ISTO que me provocou primeiro um sorriso e depois um SORRISOOOOOOO!!!!!
............................
"- Com todo o gosto, senhor padre – anuiu a crente que, ao mesmo tempo, teve uma estranha sensação ao longo da coluna. Aquele padre Jacinto deixava-a um pouco fora de si."
................................E...
"- Pois claro! E eu só me propus ir a sua casa porque sei que vive num andar e, portanto, não a vou comprometer, seguramente. Senão nem pensar em lá ir!
- Então, se aparecer por voltas dos oito da noite, até pode jantar comigo.
O padre fez uma cara de espanto pois não contava com tamanha disponibilidade para servir tão devotadamente os desígnios divinos, mas recompôs-se rapidamente. Levantou-se e disse com um sorriso rasgado:
- Eu acompanho-a à porta. E espero que logo ao jantar já possamos conversar sobre a sua actividade.
Ela levantou-se também, começou a caminhar em direcção à porta e rematou:
- Em princípio, eu estou pronta para fazer tudo para agradar a Deus e à Santa Madre Igreja."
********************************CONTINUO SORRINDO!!!!!!!_FIQUE EM PAZ E ALEGRIA E, MAIS UMA VEZ GRATA POR SEU AMIGO CARINHO E...POR SUA *ESCRITA*, QUE SEMPRE ME "LEVANTA O ASTRAL", como gostam de dizer muitos Brasileiros (Tenho BONS E QUERIDOS AMIGOS BRASILEIROS!).
----------------------------heloisa.
**********************************

2:19 da tarde  
Blogger Leonor said...

antes de analisar um assunto tento sempre ver qual a palavra que se lhe aplica melhor, segundo a minha perspectiva de analise evidentemente, que terá obiamente as suas falhas. e quando penso no papel da igreja na sociedade consoante aquilo que me é visivel no comportamento do "rebanho" que a frequenta e no pastor que a orienta é que, não é um assunto complexo. é um assunto complicado.



abraço da leonoreta

3:29 da tarde  
Blogger António said...

Para "GR":
Obrigado por mais uma visita.
Este diálogo poderia facilmente dar uma história com bastante mais fôlego.
Mas, por agora, não quero escrever ficção alongada.
Vou-me ficando por textos em cerca de página e meia de Word (Arial 12).
Volta sempre!

Beijinhos

5:57 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

tschhhhhhh! Espero que o fim da história não seja o obviamente implicito! risossssssssss
Q-U-E-R-E-D-O, António! :-))))
Beijinhos

6:08 da tarde  
Blogger António said...

Querida "ana avalon":
Obrigado pelo "comment".
Devo dizer-te que eu limito-me a indicar um caminho possível para o final de uma eventual continuação.
Mas esse final será criado por cada leitor particularmente.
Portanto, tudo depende de teres uma mente de santa ou de pecadora...ah ah ah

Beijinhos

6:16 da tarde  
Blogger Marilia said...

Um blog surpreendente. Adorei o seu humor
Um abraço
Marilia

6:58 da tarde  
Blogger amigona avó e a neta princesa said...

Bem... como será?!
Quem sabe? E milagres, às vezes, até que os há perto de nós!!!!

8:35 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Olá António!
Realmente dou voltas e voltas mas acabo sempre por não resistir a um comentário,azar teu,tens que me aturar!
Ri-me e sorri com esta história que bem podia ser real,eu sei uma ou duas,sorri,com mais uns pós de prelimpimpim e...bem o mundo é muito pequeno e não posso nem devo aprofundar,uma das histórias ainda se escreve algures por alguns sítios bem bonitos em fugas de sonho,ah!pois é!
Não vou discutir o celibato,os pecados e o inferno,como diz uma amiga minha que é uma castiça"ó pá a carne é fraca!"pois,uma mais que outras claro!ah!ah!
Tive algumas"pegas"quase institucionais quando numa"tropa"que fiz algures em Portugal interior fui a única mulher que aceitei fazer parte de uma mesa com um Cónego do tempo dos afonsinhos e que chefiava a paróquia lá do sítio desde o tempo do antesmente!
Estás a ver o filme?o padre,o presidente da Junta,o Presidente da Câmara,um professor e o je,em directo e a cores na rádio local!
Foi uma experiência giríssima,diverti-me tanto!!!Era para ser um debate,acabariam por ser dois,fizeste-me lembrar isso,já passaram uns anitos o dito cujo já não é contemporâneo!
Já não tinha paciência agora,digo eu,mas desse debate guardo um telefonema que recebi num intervalo de uma mulher que não se identificou mas cuja voz reconheci(disso-lho mais tarde!)pediu-me para falar comigo e assim aconteceu.
Vive hoje com um ex padre e não sendo uma amiga é uma pessoa por quem tenho estima e também por ele que enfrentou uma série de afrontas e abandonou o sacerdócio por amor a ela,devo dizer-te que estava a fazer um trabalho excelente onde trabalhava.
Pronto,sou um desastre,não me calo!
um beijinho para ti e boa noite!
margarida

10:39 da tarde  
Blogger Eli said...

Li tudinho e fiquei à espera de mais!!!
Tenho as minhas opiniões acerca do que poderia ou não acontecer e o que acho ou não que é correcto, mas, depois de ler a Margarida, nada que eu pudesse dizer seria de registar... por isso, deixo o meu "olá" em forma de apoio pela escrita!

:)

3:07 da manhã  
Blogger António said...

Para "margarida":
Margarida é nome de flôr, sabias?
Claro que sabias...eh eh
Obrigado pelo teu comentário.
Se gostas de escrever, porque não crias o teu próprio blog? As tuas coisas ficavam à vista e não escondidas, como aqui.
E eu prometo ir lá visitar-te!

Beijinhos

8:30 da manhã  
Blogger António said...

Para "augusto":
Obrigado pela visita.
Este diálogo poderia facilmente dar uma história com bastante mais fôlego.
Mas, por agora, não quero escrever ficção alongada.
Vou-me ficando por textos em cerca de página e meia de Word (Arial 12).
Já disse isto na resposta à GR.
Volta sempre!

Um abraço

8:33 da manhã  
Blogger lena said...

interessante este teu Diálogo, este não sei se estará muito próximo do nosso dia a dia, mas pode surgir.
não me faz impressão que um padre possa ter qualquer tipo de relacionamento, embora não seja aceite no que diz respeito à Igreja Católica, mas isso é meter a foice em seara alheia e é uma opinião minha,
este assunto é complicado
adorei ler como sempre meu querido amigo

tenho amigos casados que já foram padres e adoro-os, são pessoas normais, pessoas bastantes interessantes e participativas nas suas paróquia, lamento que tenham que ter deixado de fazer o seu serviço como sacerdotes, mas é a lei nua e crua


beijinhos meus António e um abraço

lena

12:38 da tarde  
Blogger Eli said...

Obrigada!

:)

12:19 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

-Muito me honra com a sua presença, Sr.Padre!
- E eu seria lá capaz de recusar o seu convite para jantar, caro amigo?
-Então, passemos à sala que a minha governanta já cuidou de por tudo pronto.
-Bela mesa!
-Não sei o que faria sem aquela moça!
-Humm...
-Deliciosa esta canja!
-Bem lhe digo, Amigo! Que seria de mim sem ela? Vinho?
-Um pouco!Não posso abusar, o amigo sabe!
-Hoje já celebrou a missa, Amigo, e, jamais se desculparia não acompanhar o que mandei fazer em sua honra.
-Mas este arroz de pato está soberbo!
-Feito pela minha cozinheira, a minha governanta!
-Não sei se conseguirei avançar para a sobremesa!
-Consegue! Vai ver que consegue, que o pudim que aquela rapariga faz, é único!
-Soberbo, Amigo! Poderei eu conhecer a senhora que lhe presta tão grande e belo apoio?
-Claro! Carmen! Carmen! Vem à sala, por favor, que o Sr.Padre quer conhecer-te!
-Amigo, estava à espera de ver uma mulher madura! Vejo uma rapariga tão bonita, tão jovem!
-Pois saiba V. Senhoria que nunca lhe toquei com um dedo!...
-Bela pontaria, Amigo! Bela pontaria!


Beijo, António.
Não resisti...rsss.
Soberbo como sempre este diálogo que desta feita não acompanhou o pequeno almoço mas fez com que acabasse em beleza o meu serão.

3:01 da manhã  
Blogger Peter said...

"Longos são os caminhos do Senhor" ...

10:27 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

...eu gosto que sejas curioso
comigo.podes ser sempre:))

Meu A.de amigo meu,
talvez os desa.mores seja um assunto mais longo e bizarro ;)
...de a.mores pouco posso dizer,infelizmente :/
...já não há muito a fazer
...sou um autentico desastre
nessa matéria.
Acho que me canso demasiado
com os meus amores.
Desgaste puro.

A.que bom saber que estás bem.
Que bom saber que enches esse tempo de coisas que gostas...que bom saber de ti.De ti
...meu querido A.de nosso A.
A.de fruta fresca.
A.quela que sabe sempre tão bem.
Saudades.Mesmo.
Beijo....te.

10:34 da tarde  
Blogger pinky said...

hahahahah cheira-me q aí vai haver festa...será? espero que haja cenas dos próximos capítulos, tinha piada um desenvolvimento dessa introdução....

11:49 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Meu querido
A.migo
...acho que corei com as
coisas bonitas que
deixaste por mim.
Sabes...dias em que sabe
tão bem ler coisas assim.
Dias assim,meus e mediocres
...os dias!

Abraço-te
A.ntónio de Castilho.

10:01 da tarde  
Blogger Menina Marota said...

Vim deixar-te um abraço, porque me apetece simplesmente abraçar aqueles de quem gosto na Blogosfera.

E, porque hoje brilha mais uma Estrela no Céu... deixo aqui expressa a minha sentida saudade

Abraço-te

12:31 da manhã  
Blogger Eli said...

Obrigada pelo que me disseste quando foste ao meu espaço. Acho que nunca tinha dito nada. Às vezes penso que as pessoas sabem do quanto gosto das suas visitas, mas talvez me engane...

:)

8:17 da tarde  

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