Está calor!
Está calor!
Muito calor!
E eu não gosto do calor!
Sinto-me no inferno, a respirar pior, a transpirar demais.
Sinto-me um torresmo, não sou mais o mesmo.
Estas temperaturas me embrutecem e entorpecem.
Não sei o que escrever nem o que dizer
Porque fico dormente e ensonado.
Por isso, deixo aqui este desabafo.
Mas digo mais, em tom de sabedor:
As grandes civilizações nasceram em climas frios ou temperados.
Não foi nos desertos nem nas florestas de lianas.
Como gostaria de estar agora nas tundras siberianas!
Frio, agasalhos, alvura muita e alguma cor.
Está calor!
Muito calor!
E eu não gosto do calor!
Venham refrescar-me o corpo e as ideias.
Venham banhar-me em águas frias para eu renascer.
Venham depressa, antes que carbonize e me transforme em tição.
Venham dar-me de novo inspiração.
Venham libertar-me deste cárcere letal.
Atroz.
Feroz.
Que não me deixa ser.
Venham ajudar-me.
Socorro!
Senão eu morro.
Mas não apaguem o fogo interno que há em mim.
Porque então seria mesmo o fim.
Está calor!
Muito calor!
E eu não gosto do calor!
(peço desculpa por este texto que não sei se é um aborto, um nado-morto ou um poema torto)
Muito calor!
E eu não gosto do calor!
Sinto-me no inferno, a respirar pior, a transpirar demais.
Sinto-me um torresmo, não sou mais o mesmo.
Estas temperaturas me embrutecem e entorpecem.
Não sei o que escrever nem o que dizer
Porque fico dormente e ensonado.
Por isso, deixo aqui este desabafo.
Mas digo mais, em tom de sabedor:
As grandes civilizações nasceram em climas frios ou temperados.
Não foi nos desertos nem nas florestas de lianas.
Como gostaria de estar agora nas tundras siberianas!
Frio, agasalhos, alvura muita e alguma cor.
Está calor!
Muito calor!
E eu não gosto do calor!
Venham refrescar-me o corpo e as ideias.
Venham banhar-me em águas frias para eu renascer.
Venham depressa, antes que carbonize e me transforme em tição.
Venham dar-me de novo inspiração.
Venham libertar-me deste cárcere letal.
Atroz.
Feroz.
Que não me deixa ser.
Venham ajudar-me.
Socorro!
Senão eu morro.
Mas não apaguem o fogo interno que há em mim.
Porque então seria mesmo o fim.
Está calor!
Muito calor!
E eu não gosto do calor!
(peço desculpa por este texto que não sei se é um aborto, um nado-morto ou um poema torto)
35 Comments:
Abri o Word para escrever alguma coisa mas o vazio cerebral era total.
Sentia calor e comecei a escrever, escrever...e saiu esta bizarrice.
Mas achei-lhe graça porque é algo completamente diferente do que fiz até hoje em mais de 150 posts.
Acabei a rir-me do que escrevi e da lata em publicá-lo.
Espero que também se divirtam.
Abraços / Beijinhos
Depois da conversa das "tias", que foi o máximo, este é "cosi,cosi".
Boa semana e que a inspiração volte depressa, para gáudio de todos nós.
ahahah
"Sinto-me um torresmo,..."
...ai que perigo!! Adoro torresmos tostadinhos!
Está genial! Gostei mesmo desta lufada de... calor!
Beijo de boa noite ;)
António,
Este poema está genial!
Ainda bem que veio o calor, para te poderes exprimires assim desta forma. Nova para mim!
Há um grito de desespero, quase de medo!
Dizem que Mozart, também era assim! Ficava com mau humor. O calor provocava-lhe obstrução respiratória, devido a problemas alérgicos!
Será que o calor só afecta os génios?
Que pena eu adorar o SOL! Gostar de muito calor!
Um dia um senhor muito pobre e doente que estava apanhar Sol, disse-me: “O Sol é a riqueza dos pobres”, acho a frase muito bonita, com muita poesia.
Ainda bem que veio calor, descobri um poeta!
Um beijo muito refrescante,
GR
Ah ah ah Achei bestial!! Não de besta, mas de giro. Adorei. Também detesto calor...Beijos.
Para "GR":
Obrigado por mais uma visita.
Acho que a única semelhança ente mim e o Amadeus Wolfgang Mozart deve ser essa de detestar o calor intenso.
Mas este post foi só uma variação em Sol (escaldante).
eh eh
Beijinhos
Ó amigo António...compre um ar condicionado! ehhehhe! Aqui por Beja... imagine só a canícula... só apetece fugir para a Sibéria, sim! beijos.
António, ó António! Estou contigo, amigo pois sinto-me uma lesma seca! Não consigo escrever nem fazer nada que jeito tenha. Apetece-me dizer como o outro: TIREM-ME DAQUI!!!!
nao te desculpes. sao os nervos dos dedos que nos obrigam a escrever, de vez em quando, nao escrita aborto, nao escrita nada- moerta, mas escrita torta, rsss
mas eu acho que está giro. e por até vezes rima.
abraço da leonoreta
Pois eu adoro o calor! :) E rima com amor... ;)
ah ah ah ah
António, nem sei se gostei mais da ideia do torresmo se do tição...
Está muito engraçado e é sempre bom descobrirmos facetas novas de nós próprios.
Gostei!
beijinhos
António diverti-me a ler.
Achei divinal o pedido para que te refresquem qual velho imperador.
Um banho tépido e secar ao ar refrescaquem não tem ar condicionado.
Um passeio até um rio com mergulho não é má ideia.
Gostei! Diverti-me!
Beijo
Está convidado para uma patuscada... Não digo mais nada!
Abane-se, vizinho, abane-se!
Não é melhor nem pior, é diferente.
Outro registo teu a que não estamos habituados, mas que levei a sério, porque senti que estavas mesmo aflito quando escreveste este teu desabafo.
Beijos
hummmmmmm.....
império egipcio....
império inca.....
império asteca.....
império otomano.....
e............por ai a fora!
o calor é realmente demasiado, e de facto os países nordicos são muito mais produtivos que os do sul, mas há países quentes que já foram grandes impérios.. ;) bjkas
António, baby. :-)))))
faço minhas as palavras da Pinky, em relação aos impérios...
Em relação a ti (nunca estiveste em Àfrica? achei que sim......), há várias soluções: mergulho em piscina, banho de água quente-que tem a reacção contrária, rsrsrsrsr-umas capirinhas que ajudam à sonolência que se te instalou, cubos de gelo pelas costas abaixo (tipo Kim Bassinger e os morangos e 9 semanas e meia......risossssssss)
Beijinhos, António! Gostei do teu desabafo (que foi para deixar de abafar)e que foi *****, poeticamente falando
:-))))))
Te trago
no click dum passo
um pouco d'água fresca
engarrafada
canalizada
ou cubos de gelo
Mas se assim mesmo
permanecer o calor
sufocante
contagiante
revelado no poema
desloco
importo
um iceberg do Norte
p'ra melhorar a tua sorte
e em torresmo
não te transformes
Bendito calor que revelou a tua veia poética com o humor, a ironia, bem ao estilo do contador de histórias que existe em ti.
Um bjo, meu amigo, pela aragem mais fresca da manhã
E sorrisos.... loool
Olá. Há cartas por enviar? Abriu um marco de correio alternativo, aberto 24 horas por dia :)
Para "ana avalon":
Obrigado por teres assinado o ponto...eh eh
Em relação aos impérios e civilizações, vou transcrever aqui o que deixei no blog da "pinky":
"Em relação ao que escreveste, e perdoa-me se estiver equivocado, tenho algumas objecções:
O Egipto encontra-se junto ao Mediterrâneo que foi onde floresceram os grandes impérios e civilizações da Antiguidade. O clima não é propriamente tórrido, especialmente junto ao mar (Alexandria)! E algumas das grandes obras egípcias foram feitas por escravos na ponta do chicote.
Os Incas e os Aztecas, viviam em zonas relativamente altas e pouco quentes.
Quanto ao império Otomano não sei muito sobre ele, mas não seria nas zonas mais frescas que se desenvolveram, primordialmente?
Repito que não sei muito do assunto, mas..."
Este poema torto foi escrito ao correr da pena. Achei piada ao que saiu e resolvi publicar.
Mas serve de prova de que não nasci para poeta. Definitivamente!
(coisa que tenho dito repetidamente)
Beijinhos
Ok António abana-me pk deixaste-me com os calores da idade da loba.... não sei se gosto mais do calor ou deste poema torto. Mas uma coisa é certa gosto do que escreves... transpiro de satisfação!
Olá Querido António
Estou de volta! Por mais algum tempo, pelo menos até Julho
Ando eu a fazer as minhas "visitas" com muita pena não te encontrei no "Fragmentos" na minha ausência:((
Mas pronto... não se pode ter tudo!!!
Tens toda a razão ESTÁ MUITO CALOR!!! e tudo o que se possa dizer - o calor vai aumentando (estou a brincar, ainda bem)!!!
Gosto muito mais do frio :))
Beijinhos
Olà António!
Mais refrescadinho? eheheheh
Ainda bem que há sensações que te desesperam porque te fazem soltar outras veias!
Gosto de calor e acho que funciono a energia solar. É a epoca do ano mais apetecivel, mais produtiva e divertida. Apetece-me aproveitar a vida, toda, todinha. Gosto mesmo do calor. As noite quentes são divinas.E a rua chama por nós. Gosto de me cruzar com gente, colorida, descontraida, desinibida.
E a água a tentar, a toda a hora!
Abana-te, burrifa-te com água fresquinha e aproveita a sensação de liberdade dada pela pouca roupa que se usa.
Bom verão!
Beijinhos fresquinhos
Ana Joana
prima pela diferença,
prima porque é poético,
prima porque é teu ...
ao contrario, eu adoro o calor, dá para eu passear à beira mar até me esquecer que as horas existem,
dormitar numa rocha e sentir o cheiro a maresia,
sim gosto dos dias quentes,
os banhos são adoráveis e sabem tão bem
mas gostei do que li António, e tu que não és um amante da poesia, andas a sair-te mito bem, parabéns
beijinhos meus querido amigo e o meu abraço
lena
Para "ana joana":
Minha querida amiga!
Nunca deixas de vir aqui assinar o ponto.
Mas desta vez compreendo que te tenhas sentido bem pois o texto é bastante quente (no sentido casto...eh eh) e tu parece gostares do calor.
Como já sabes eu prefiro o frio...para depois aquecer!
(no sentido não casto...eh eh)
Beijinhos
Pois é! com ou sem loucura, a verdade é que o calor se tem feito sentir parvamente... Tive pena que não tivesse entrado no meu Blog, pois muitas pessoas se lamentaram do mesmo... mas como não quero que isso volte a acontecer, tente novamente, se faz favor, em //www.blogfrau.blogspot.com/, e como tenho outros, depois os lerá... para já, adorei ler o que tem escrito... é sempre interessante admirar até onde vai a imaginação de quem escreve.
Este calor, pode acender mais uma velinha à imaginação e venham daí mais escritos. Um bem haja e até à proxima visita.
Bom dia António... espero que estejas mais bem disposto... fica bem...
Eu não marco ponto! Va bene..., chéri?
E quanto aos impérios: podes ter razão (alguma) naquilo que dizes, mas que toda a história (até da moda, e principalmente, dela!) aponta para que andassem encalorados, isso é verdade!! risossssss ( a menos que fossem masoquistas!) ainda mais risosssss.
(Exceptuo aqui Alexandre, o grande-pequeno, pq realmente andou por tudo quanto era sítio!).
Beijinhos
"(peço desculpa por este texto que não sei se é um aborto, um nado-morto ou um poema torto)"
.....................E, FACA-ME O GRANDE FAVOR, DE NAO CHAMAR "NOMES" AO POEMA! E, este "novo" modo de se expressar, so' vem confirmar, o que ja' varias vezes Lhe afirmei aqui e, por e-mail; veja se se recorda!
GOSTEI, FRANCAMENTE!_PODE CONTINUAR, par nos (me0 AGRADAR!
FICA MEU ABRACO!
_Ja' imagina, porque so' agora AQUI* chego!(??)....
Heloisa.
*************
Oh, meu querido!
Está lindo!
Ainda pedes desculpa?
Obrigada por nos presenteares sempre com boas prosas e rimas harmoniosas que nos fazem deslizar pelas letras, encantados pelo teu escrever.
Um grande beijinho, muito fresquinho para o meu amiguinho.
;o)
gostei desse teu imenso calor e vim te socorrer:)
eu gosto de algum calor....
jocas maradas
Dizes bizarrice?...bem então ou sou bizarra ou um aborto porque adorei...Enfim nada como ser diferente ;)...fica um beijo a quente ou a frio, tanto faz.
Ehehehhe!
:D
Um abraço
Belissimo....excelente...nota 18 na escala de 10 a 20. Um abraço da intemporal.blogs.sapo.pt
Ora sai um tempinho mais fresquinho para o Toni.
Beijocas
Nota 20 para o "aborto, nado-morto ou poema torto" (sempre nos dá por onde escolher, que simpatia;-)
A coisa saiu, porque o António a deixou sair, numa interessante mistura entre um naif desafio à liberdade expressiva e a madura noção de que o fazer-por-fazer lhe (nos?) sabia bem. E nem mais!!! :-)))
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