Eu sou louco!

Irreverência, humor, criatividade, non-sense, ousadia, experimentalismo. Mas tudo pode aparecer aqui. E as coisas sérias também. O futuro dirá se valeu a pena...ou melhor seria ter estado quietinho, preso por uma camisa de forças! (este blog está registado sob o nº 7675/2005 na IGAC - Inspecção Geral das Actividades Culturais)

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domingo, outubro 29, 2006

Uma família burguesa - parte IX

Sozinhos na sala e com o Jocas entretido no seu quarto a brincar, Bárbara não resistiu e beijou suavemente os lábios do amigo.
- Como é a vida, Mário! Há dezasseis anos que me fizeste viver alguns dos melhores dias da minha vida. Foi em Moledo, em Agosto de 1990, nunca o poderei esquecer, que com dezassete anos me deste o primeiro verdadeiro beijo e fizeste de mim uma mulher. Sabes bem que isso marca de forma indelével. Eu gosto muito do meu marido, mas...
- Minha Bárbara! Minha amiga! Não imaginas o efeito que provocas em mim, mas acho que devemos manter um comportamento que não me faça sentir culpado perante o meu amigo e sócio – recuou o belo solteiro.
- Claro que sim! Mas não podia deixar de te dizer o que significaste para mim. E ainda significas. Mas, como se costuma dizer: amores de praia enterrados na areia. E eu para ti não fui mais que outra nova conquista – disse a mulher de olhos de mar.
- Olha que talvez te enganes! Mas...e se preenchêssemos a declaração amigável? – recuou novamente o leal sócio de Ricardo.
- Vamos lá, então!
E começaram a fastidiosa tarefa, feita com muitos risos, provavelmente nervosos.
Tocou o telefone.
Bárbara foi atender.
- Ah! És tu Ricardo? Que se passa?
- Lembrei-me de telefonar ao meu pai para te emprestar o Toyota pois ele tem o carro da empresa. Assim não é preciso nenhum carro de substituição. Se ele pudesse trazê-lo cá esta noite, seria óptimo – disse a voz do outro lado da linha.
- É uma ideia estupenda! Por mim está aprovada – disse ela.
- Pronto! Vou tratar do assunto. Beijinhos e um abraço ao doente. Até daqui a pouco.
- Até já! Não demores – despediu-se a bela loira.
E Bárbara desligou, explicou a Mário o teor da conversa e continuaram a preencher o papel enquanto íam conversando.
A certa altura, Bárbara disse:
- Agora vou ter de preparar o jantar. É a primeira vez que vou cozinhar para ti. A empregada só vem de manhã e eu desenrasco sempre esta refeição. Dantes íamos comer mais vezes a restaurantes. Agora, porque o Jocas é pequenito, quando estou preguiçosa mando vir a comida de fora.
- Está à vontade! – disse ele.
Algum tempo depois entrou Ricardo.
- Então? Tens dores? – perguntou.
- Algumas, mas já tomei o analgésico. O que me deram no hospital já estava a deixar de fazer efeito. Está tudo bem na firma? – quis saber o sócio.
- Está tudo sob controlo! Claro que tu vais fazer falta...
- Eu posso ir para lá e farei o que puder. O que não puder, ponho a estagiária a executar sob as minhas ordens. Mas a fractura é ligeira e um mês de imobilização deve ser suficiente. O ortopedista da urgência o disse – falou o optimista informático.
- Vou ver a Bárbara! Já venho! – e Ricardo dirigiu-se à cozinha.
Mas logo apareceu o filho João que trepou por ele acima para lhe dar um beijo.
- Olá, papá!
- Olá, meu filho! Vamos ver a mamã?
Entraram na cozinha.
- Boa tarde, mulherzinha! – saudou ele enquanto lhe dava um beijo.
- Olá, Ricardo!
- Oh papá, o aleijadinho vai jantar cá? – disse o puto.
Ambos soltaram uma gargalhada.
- Vai, filho, vai! E vai ficar em casa até estar melhor – esclareceu o progenitor.
E mudando de assunto:
- Falei com o meu pai e ele vem cá depois do jantar trazer o Toyota.
- Que bom! – exclamou a mulher.
- Vou fazer um pouco de companhia ao Mário – disse o marido e saiu, sempre com o Jocas às cavalitas.
Passaram-se uns quinze minutos e a campaínha da porta tocou.
- Ah...deve ser a Fernanda. Ela disse que passava por cá para dar uma ajuda e ver-te – informou o anfitrião.
Era, de facto, a funcionária da empresa.
- Posso entrar? Então como está o Sr. Engenheiro? – perguntou.
Conversaram os três durante um pouco até que a Fernanda disse:
- Mas eu vim cá também para dar uma ajuda.
- Vou chamar a minha mulher – correspondeu o Costa Lima filho.
Pouco depois a Bárbara entrou na sala e cumprimentou com dois beijos a Fernanda. Trocadas as saudações costumeiras, esta disse:
- D. Bárbara! Eu vim cá para dar uma mãozinha. Que posso fazer?
- É muita simpatia da sua parte. Olhe! Pode ir tratando aqui da refeição enquanto eu preparo os quartos, especialmente o do Mário – sugeriu a dona da casa.
- Com certeza! Se tiver alguma dúvida eu chamo por si.
A Nanda fez uma pausa e perguntou:
- Então o Eng. Mário sempre vai ficar aqui?
- Sim! Não tem ninguém em casa para tratar dele – respondeu a loira.
- Talvez se arranje! – avançou a morena.
- Sim? Conhece alguém?
- Eu!
Bárbara parou durante uma fracção de segundo mas rapidamente se recompôs.
- Mas ele vai precisar de alguém durante a noite.
- E eu não tenho medo dele! – e riu-se, a bela mestiça, enquanto dizia isto.
- Não sei se será uma boa ideia! – disse, com o mais bem composto sorriso que conseguir colocar no rosto, a Bárbara.
- Não há melhor do que falar com ele – sentenciou a Fernanda.
- Pois... – foi tudo o que disse a educadora enquanto se retirava para os quartos.
Entretanto o anfitrião convidara a informática a jantar com eles. Ela anuiu depois de ter telefonado à mãe.
Algum tempo depois, Bárbara convocou todos para a mesa, já com o filho de barriguinha cheia.
Estavam a começar a comer um bife quando o Mário disse:
- Agora precisava de ajuda!
Os três adultos levantaram-se quasi ao mesmo tempo, mas foi a morena quem tomou a dianteira.
Enquanto cortava a carne foi dizendo:
- Já na cozinha disse à D. Bárbara que acho que o Eng. Mário podia ir para casa dele. Vocês tem um filho pequeno que dá muito trabalho e não estou a ver o Eng. Ricardo ou a senhora a tratar do Eng. Mário durante a noite, por exemplo. Eu prontifico-me a transportá-lo no meu carro e a ficar na casa dele, dormindo lá, até estar em condições de fazer a vida normal. A minha mãe tem cinquenta e cinco anos e pode muito bem passar uns dias sem mim. Claro que irei lá todos os dias. Que diz, Eng. Mário? – expôs, com os outros a beberem as suas palavras, a Fernanda.
- Eu...
Mário fez uma pausa, recuperou e respondeu:
- Eu acho que estou a dar trabalho a demasiadas pessoas. Sinceramente, sinto-me muito grato por tudo o que o Ricardo e a Bárbara estão a fazer por mim, mas esta solução que a Nanda propôs parece-me muito razoável.
Bárbara já tinha percebido que Mário não queria recordar os tempos antigos e calou-se, não sem que intimamente ficasse com muita raiva da outra. Ricardo percebeu que a colaboradora de ambos na empresa estava a jogar uma cartada forte e achou que a decisão devia caber ao amigo. Como ninguém falava, avançou:
- Pois a minha opinião é a seguinte: O Mário tem duas alternativas e acho que deve ser ele a optar.
- Então, com os meus mais sinceros agradecimentos aos dois, opto por amanhã ir dormir a minha casa. Depois combino melhor com a Fernanda como vamos fazer – decidiu o charmoso trintão.
- O juiz decidiu, está decidido! – disse o Ricardo, não podendo esconder um sorriso mordaz.
O sorriso que Bárbara fez era diferente, era triste.
E a grande vencedora, Fernanda, tinha os lindos olhos negros com um brilho cintilante.

33 Comments:

Blogger APC said...

Parecia uma criança em noite de natal, com tanto brinquedo por onde escolher, lol.
:-)

11:51 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Num só capitulo apanhaste as cartas, baralhaste e deste outra vez. Muito bem.

12:05 da manhã  
Blogger António said...

Para "jampg":
Concordo que me senti bem quando acabei esta parte.
Tinha conseguido dar a volta de forma que me satisfez.

Abraço

12:25 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Sinceramente foste genial na volta que deste ao texto e de uma tremenda confusão que pela certa iria dar sobretudo quando há putos que disparam as verdades:):):):) surpreendeste-me e fiquei ainda mais espectante.
Parabéns!

Beijos

8:45 da manhã  
Blogger Maria Carvalho said...

E continua a aquecer!! Acho muito bem, nem outra coisa seria de esperar da tua escrita!! Beijinhos meu querido.

10:00 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Bom dia António!

Ainda bem que vieste mais cedo! E com que movimento de cintura!

Tadinha da Barbara, já a ante-viver um periodo de emoção e quebra-rotina e a Fernandinha a vir como desmancha prazeres!

Contudo...... acho que a Fernandinha tambem não vai conseguir levar a água ao moinho dela!!!! ahahahah

Espero pra ver!

Beijinhosssssss e uma optima semana
Ana Joana

10:59 da manhã  
Blogger António said...

Para "fatyly":
Obrigado pela visita.
Gostei particularmente do "genial".
Senti-me o Victo Hugo...ah ah ah.
(pobre de mim)
És uma querida!

Beijinhos

1:00 da tarde  
Blogger António said...

Para "ana joana":
Olá!
Tu muito gostar de adivinhar...eh eh
Já pensaste em abrir um estaminé com bola de cristal, cartas ou Tarôt?
ah ah ah
Volta sempre!
É um prazer ter-te aqui.

Beijinhos

1:18 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Depressa o cenário muda de figura!
Como gosto desta história!
Ontem, reli os textos em papel, uma maravilha! Porém, quando terminamos as folhas dá a sensação que perdi o resto do livro!
A Bárbara, não vai ficar pela recordação! Com a convicção que beijou o amigo…
A Fernanda também não é menina para ficar calada!!!
Uf! Isto vai dar uma grande tragédia.
Adorei a rapidez do texto!
Muito movimento, diálogos curtos mas rápidos e grande jogo de olhares!
Magnífica página!
Parabéns,

Bjs,

GR

10:12 da tarde  
Blogger magarça said...

Paixões de Verão, leva-as a nortada de Moledo :) Está aqui a desenhar-se um perigoso duelo entre duas mulheres de força...

10:35 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

António,
Só agora tive oportunidade de vir dar uma espreitada... Estou a imprimir para ler na caminha... eheheh!
Amanhã digo alguma coisa!
Beijos

11:10 da tarde  
Blogger Caiê said...

É como te digo: o homem deve ser muito talentoso...
Acho um nadinha cruel ele ter andado a arrastar a asa à loira e quando ela estava a cair ele ter recuado, mas, talvez, tenha sido melhor... De resto, é típico de um homem indeciso ou com muitas mulheres no prato.
A morena é de força! Ele nem vai ter tempo para pensar.
Aguardo. Eu, como não tenho tv, tu fazes a minha novela. :)

2:59 da manhã  
Blogger António said...

Para "GR":
Olá, Guida!
Obrigado pela tuas palavras que me deixam todo babado...eh eh.

Beijinhos para ti

8:22 da manhã  
Blogger magarça said...

Olá António.Não te esqueças que a minha família é dos lados de Ponte de Lima. Nos dias em que não dávamos um mergulho no rio, íamos comer areia para moledo :). Ainda este verão repeti o programa!

9:58 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

pois é. Muto bem este capítulo. A abrir o apetite aos que se lhe vão seguir...
Beijinhos

3:39 da tarde  
Blogger António said...

Onze comentários em dois dias!
Assim não vale a pena continuar...

7:06 da tarde  
Blogger BlueShell said...

Foi apenas mais uma concha que se perdeu! Quem sentirá a sua falta?

7:47 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

António,

Calma!
Então estamos novamente a usufruir de noites deliciosamente quentes!
Depois do jantar uma voltinha, um café até mais tarde.
A net fica para segundo plano, porque amanhã é dia de trabalho!
Claro que vale a pena escrever. Ler todos os teus magníficos textos, tem que se ter tempo! Tu não és a Margarida Pinto Rebelo que faz um livro por semana e lêem-se numa hora!
A tua escrita é uma narrativa com consistência.
“11 comentários em dois dias!”, seriam 11 potenciais compradores do livro! Não era nada mau! Num mês 330 leitores/compradores!!!
Ainda te queixas?

Bjs,

GR

9:36 da tarde  
Blogger António said...

Para "GR":
Querida amiga!
Em 4 dias devo ter mais de 25 comentários para ficar satisfeito.
Este está a correr mal...

Beijinhos

9:53 da tarde  
Blogger Leonor said...

ola antonio
la venho eu sempre tarde e a mas horas.

como escritora amadora que sou tambem, a ideia que dou aos amores antigos nunca é indelével, principalmente na cabeça de uma mulher. na do homem nao sei e dai escrever a minha dificuldade em escrever romances de amor porque nao sei como eles pensam.

quanto á dona fernanda... penso tambem que são normais certas cartadas femininas para apanhar presas desprevenidas fazendo-as pensar que sao eles os conquistadores.e aqui acertas na mouche.

abraço da leonoreta

10:25 da tarde  
Blogger Peter said...

Tive que ir ler o episódio anterior, pois tenho andado metido num diálogo de surdos.

Começo a sentir-me como da família.

11:03 da tarde  
Blogger Papoila said...

António este teu capítulo está genial. Parabéns!
A volta que deste à história foi de mestre.
Beijo

12:37 da manhã  
Blogger Leonor said...

ola antonio
pois eu nao sei quantos comentarios ja deixei neste post ou noutros teus referentes á novela. poucos decerto, na medida em que ando a correr contra o tempo - eu e o tempo cronologico, eu e o tempo psicologico. mas desconto por desconto...rssss

bem! nao gosto quando me dizem ou me referem alguma desistencia. pausa, vá que nao vá, esporacidade, tanto assim, mas desistencia nao admito.

tens de ver uma coisa. o que propuseste não é facil. ha que ter uma concentraçao mental porque estás a ler, o que é mais dificil, e nao visual como nas novelas da televisao, o que é mais comodo.

tenho a certeza que aqueles que gostam de ler e de um salto entram em dimensoes ficticias estão a gostar.

abraço da leonoreta

10:46 da manhã  
Blogger Leonor said...

o meu comentario ficou muito moralista. detesto quando sou muito moralista, fadista...

mas ja sei que desculpa nao posso pedir, rsss

10:48 da manhã  
Blogger wind said...

lolol, genial o que se passou aqui!
Muito bem, António, gostei muito. Foi o capítulo que me deu mais gozo pelos diálogos e pela volta que deu!:)
Agora é a Nanda no ataque.lol
Parabéns:)
beijos

1:22 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Olá Antonio,

Dou uma saídinha e quando regresso, eis que encontro o menino com beicinho! Será possivel?
"António said...
Para "ana joana":
Minha queirda amiga!
Devagar...com calma...dá mais gozo...".....
Então isso é só prós outros? e tu, não queres gozar tambem? Devagar, com calma, os comentários vão chegando. E a candencia não determina a qualidade. Não é assim?

Tem confiança em ti, menino Antoninho, porque tens leitores(as) fieis. A disponibilidade deles (as) é que nem sempre é a mesma.

Toma lá uns beijinhos e ACREDITA mais um bocadito em ti. rssss

Já estou à espera do novo episodio!!!!

Beijos
Ana Joana

9:30 da tarde  
Blogger António said...

Para "ana joana":
Minha querida amiga!
Devagar...com calma...dá mais gozo...

ah ah ah

Beijinhos

11:29 da tarde  
Blogger APC said...

Ei!... São 5 da matina, acabei agora de dar notas, tenho ainda 30 minutos de leitura anti-stress pela frente, que amanhã tou de folga; nisto, resolvo entregar-me completa à leita de um novo capítulo da novela (confesso que tinha medo que em vez de um fossem mais de uma só leva) e... E o quê, cavalheiro António Castilho?... E nada de movo capítulo!
Que mal terei eu feito???...
Estarás à espera que eu teça um comentário mais generoso do que o anterior, que foi meio parco em palavras? (Será isso... Estarás apenas à minha espera para andar com isto para a frente? lolol). É que eu já cá tou, meu amigo (prontinha da silva!); e só já me é permitido regressar no sábado!... E quero ler-te!!!
Bom... Vou, mas vou contrariada, oubistes? (e, pela tua rica saúde, não me voltes a agradecer as visitas que te faço, ou é desta que eu tenho um ataque de nervos daqueles de novela mesmo!).
Deixo beijinhos para ti! ;-)

5:05 da manhã  
Blogger APC said...

Olha... Como não tinha mais nada, estive a ler os comentários.
Mas nem vou dizer o que achei da tua conclusão matemática; é que não vou mesmo! Vou reduzir-me ao facto de ter idade (argh!) para poder ser tua filha e, como tal, coibir-me de te dizer que PARECE IMPOSSÍVEL COMO DIZES CERTAS COISAS!!! Isso é que tinha graça agora: como o número de comentários baixa, é acabar com isto, que pouco interessa quem está por detrás do número que fica!!! E como continuo proibida de dizer as coisas, também não digo que se fosse tudo assim, há muito que não tínhamos RTP2, e a nossa televisão já podia ser, toda ela, considerada uma grande *****!
Percebes agora porque não te posso nem devo expressar a minha opinião?
Óptimo!... Detestaria pensar que pudesses pensar que fosse por desprezo! :-P
Xi-coração!

5:16 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Bom dia Antonio,

Então, onde está o novo episodio? Já lá vão 4 diassssssssssss

Vá Vá, deixe-se de molengas!

11:24 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Já estou a perder o combóio de novo... li esta parte e gostei muito! Agora vou ler o novo post... estou curiosa!
Beijos

8:42 da tarde  
Blogger Peter said...

Continua a saga da alta burguesia portuense. Um mundo aparte.
O tema da adopção deve ser tratado com "pinças".
Estou a gostar da Nanda, uma mulher boa, o que é diferente de "uma boa mulher" e determinada.

12:01 da tarde  
Blogger Fragmentos Betty Martins said...

Querido António

Agora que já descansei um pouco (isto do tempo não dá para tudo)

Isto está a ficar realmente muito bom! quando digo muito bom - é porque sinto que vem ai complicação! :))

Leio aqui nas entrelinhas -algumas coisitas, que se virão a manivestar mais tarde.
E concordo plenamente com a minha amiga Leonor:

"quanto á dona fernanda... penso tambem que são normais certas cartadas femininas para apanhar presas desprevenidas fazendo-as pensar que sao eles os conquistadores.e aqui acertas na mouche.

Estás de facto de PARABÉNS!

Vou subir ao andar sde cima:)

Até já

2:50 da tarde  

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