Uma família burguesa - parte I
No início dos anos cinquenta, o engenheiro civil José António Lima fez construir uma vivenda na zona das Antas, na cidade do Porto, para onde foi viver com a esposa Maria Arminda e os três filhos, ainda muito jovens, Jorge, António José e Miguel.
Constituída por um piso térreo, um piso elevado, uma cave e um sótão, ali viveram até à morte: a dele em 1995 e resultante de um ataque cardíaco, a dela quatro anos depois causada por um problema maligno nos pulmões.
Nessa altura, já os irmãos Jorge e Miguel da Costa Lima estavam a viver na região de Lisboa. O mais velho trabalhando como engenheiro civil e o mais novo como advogado.
Os falecidos eram pessoas de posses e as partilhas, ao contrário do que acontece muitas vezes, não foram complicadas, tendo o irmão do meio, António José, o único residente no Porto, ficado na posse da casa das Antas.
Mal se viu como proprietário da vivenda, agora velha e sem o conforto proporcionado pelas tecnologias mais recentes, decidiu remodelar completamente a habitação e ir para lá viver.
O financiamento obteve-o, rapidamente, graças aos seus bons conhecimentos na banca, dando por garantia a moradia geminada da sogra que seria vendida depois de concluída a modernização da vivenda das Antas. Desde o passamento do pai já ele e a mulher lá viviam com as respectivas mães.
As obras, caras e morosas, começaram em finais de 2000 e só terminaram em Dezembro de 2001.
E assim, no início do ano seguinte, o engenheiro electrotécnico António José da Costa Lima e a sua esposa Maria Helena Marques Pinto instalaram-se na renovada casa, na companhia da filha Ana Maria e da jovem neta Maria Cláudia, resultante do casamento já oficialmente dissolvido.
Juntamente com eles continuou a viver a já octogenária mãe de Maria Helena que, apesar da sua idade, conservava uma saúde física e mental invejáveis: Maria da Conceição.
O quinto morador era a empregada Aldina, mas que todos tratavam por Dina e que trabalhara para os pais do proprietário original desde os dezoito anos, sempre como interna.
Estamos no segundo semestre de 2006:
O engenheiro António José tem cinquenta e oito anos, os mesmos da sua consorte.
Ele é Director de Departamento de uma empresa privada na zona da Via Norte e ela professora de História na escola secundária Alexandre Herculano.
É por Tó Zé que o engenheiro Costa Lima, assim tratado em ambientes mais formais, é conhecido na intimidade.
É um tipo de estatura média, e com um peso não muito elevado em relação à altura e à idade. Os cabelos, outrora castanhos como os olhos, são agora quasi todos brancos e bastante raros no topo da cabeça. Usa-os bastante cortados.
Por motivos profilácticos, costuma andar bastante a pé e várias vezes sai à noite para caminhar com um vizinho médico com quem estudou no liceu: o Armando Borges.
Quando o tempo está mais agressivo, vão para a cave jogar bilhar ou conversam na sala de estar existente nesse piso subterrâneo.
Tem carro próprio, um Toyota Corolla, mas normalmente utiliza a viatura que a empresa colocou à sua disposição: um Ford Mondeo.
Maria Helena é também de estatura média, e mantém uma elegância de realçar. Os cabelos, que em tempos mais recuados eram castanhos como o são ainda os olhos grandes e bonitos, só não mostram a sua alvura pois são coloridos em tons de castanho claro e com madeixas aloiradas. Usa-os curtos, tapando somente o pescoço.
Lena, como é conhecida mais intimamente, quando casou ainda era estudante, aliás como o Tó Zé, pois uma gravidez extemporânea fez precipitar o matrimónio.
Assim, cerca de seis meses após o casamento nasceu o primeiro filho do casal: Ricardo Jorge. Menos de ano e meio depois nasceu o segundo, neste caso uma rapariga, Ana Maria. E, ao fim de mais de três anos desta ter vindo ao mundo, apareceu o último rebento: Joana Isabel.
A vivenda actual só na fachada e nas áreas não cobertas apresenta muitas semelhanças com a original. O interior foi totalmente alterado.
Possui um pequeno jardim adiantado à edificação que se prolonga pelo lado esquerdo desta, vista da rua. O lado direito e a parte traseira são pavimentados para a circulação das viaturas.
Ao fundo, existe uma garagem fechada onde são guardados os dois automóveis do Tó Zé, além do Ford Fiesta de Maria Helena e do Renault Clio de Ana Maria. E lugar acobertado para mais não há.
O muro que confina com o passeio tem cerca de metro e meio de altura e é encimado por uma armação trabalhada em ferro pintado de verde-escuro que contrasta com a cor bege de todos os revestimentos das partes cimentadas. Tem um portão para as pessoas e um outro para as viaturas.
A porta de entrada na vivenda, também ela verde, tem uma cobertura protectora na parte exterior.
O piso térreo é constituído por uma entrada que dá acesso a uma sala enorme onde fica, na extremidade mais ao fundo e à esquerda, vista por quem entra, a zona das refeições. Na área restante há duas zonas de lazer. Uma mais usada no verão e outra quando o tempo é mais frio, ressaltando nesta um requintado fogão de sala.
No lado direito, ao fundo, há as escadas principais que dão acesso ao piso de cima e à cave. Sob elas, e numa solução arquitectónica bem imaginada, estão umas instalações sanitárias.
Na zona esquerda deste piso, situam-se o escritório, a copa, a cozinha, outros lavabos e uma escada mais estreita, de serviço, que permite as subidas e descidas para os dois outros níveis. Na parte exterior da cozinha, existe uma estrutura fechada e envidraçada, anexa à habitação, que é a lavandaria.
No piso superior há dois quartos com closet e casa de banho privativa, voltados para a frente, onde dormem o casal num deles e a filha Ana Maria no outro. Lateralmente há mais dois quartos: um da jovem Cláudia e, no lado oposto, o de sua avó Maria da Conceição a quem ela trata por Vó São, Vovó ou, simplesmente, Vó. No canto junto ao quarto da anciã está a escadaria principal. No lado oposto há ainda uma outra casa de banho, que serve os utentes desses dois aposentos, junto das escadas de serviço.
A cave inclui, do lado esquerdo, uma boa sala de estar que é bastante fresca no tempo quente, e do direito o quarto da Dina, uma casa de banho e uma pequena garrafeira. As escadas ficam na vertical das outras.
Na zona da frente há um enorme compartimento para arrumos e, no centro, um grande espaço com uma mesa de bilhar.
A “nova” casa foi equipada com os mais modernos equipamentos, as canalizações e instalação eléctrica mudadas, e até um sofisticado sistema de segurança foi instalado. O Tó Zé não quis um cão, tão habitual neste tipo de habitação monofamiliar, pois tivera um em jovem cuja morte muito lhe doera e jurou nunca mais querer viver com um desses dedicados animais.
Aproveitaram algumas mobílias antigas quer da própria casa quer da dos pais de Maria Helena e, naturalmente, compraram outras.
Enfim! Vivem com todo o conforto.
Constituída por um piso térreo, um piso elevado, uma cave e um sótão, ali viveram até à morte: a dele em 1995 e resultante de um ataque cardíaco, a dela quatro anos depois causada por um problema maligno nos pulmões.
Nessa altura, já os irmãos Jorge e Miguel da Costa Lima estavam a viver na região de Lisboa. O mais velho trabalhando como engenheiro civil e o mais novo como advogado.
Os falecidos eram pessoas de posses e as partilhas, ao contrário do que acontece muitas vezes, não foram complicadas, tendo o irmão do meio, António José, o único residente no Porto, ficado na posse da casa das Antas.
Mal se viu como proprietário da vivenda, agora velha e sem o conforto proporcionado pelas tecnologias mais recentes, decidiu remodelar completamente a habitação e ir para lá viver.
O financiamento obteve-o, rapidamente, graças aos seus bons conhecimentos na banca, dando por garantia a moradia geminada da sogra que seria vendida depois de concluída a modernização da vivenda das Antas. Desde o passamento do pai já ele e a mulher lá viviam com as respectivas mães.
As obras, caras e morosas, começaram em finais de 2000 e só terminaram em Dezembro de 2001.
E assim, no início do ano seguinte, o engenheiro electrotécnico António José da Costa Lima e a sua esposa Maria Helena Marques Pinto instalaram-se na renovada casa, na companhia da filha Ana Maria e da jovem neta Maria Cláudia, resultante do casamento já oficialmente dissolvido.
Juntamente com eles continuou a viver a já octogenária mãe de Maria Helena que, apesar da sua idade, conservava uma saúde física e mental invejáveis: Maria da Conceição.
O quinto morador era a empregada Aldina, mas que todos tratavam por Dina e que trabalhara para os pais do proprietário original desde os dezoito anos, sempre como interna.
Estamos no segundo semestre de 2006:
O engenheiro António José tem cinquenta e oito anos, os mesmos da sua consorte.
Ele é Director de Departamento de uma empresa privada na zona da Via Norte e ela professora de História na escola secundária Alexandre Herculano.
É por Tó Zé que o engenheiro Costa Lima, assim tratado em ambientes mais formais, é conhecido na intimidade.
É um tipo de estatura média, e com um peso não muito elevado em relação à altura e à idade. Os cabelos, outrora castanhos como os olhos, são agora quasi todos brancos e bastante raros no topo da cabeça. Usa-os bastante cortados.
Por motivos profilácticos, costuma andar bastante a pé e várias vezes sai à noite para caminhar com um vizinho médico com quem estudou no liceu: o Armando Borges.
Quando o tempo está mais agressivo, vão para a cave jogar bilhar ou conversam na sala de estar existente nesse piso subterrâneo.
Tem carro próprio, um Toyota Corolla, mas normalmente utiliza a viatura que a empresa colocou à sua disposição: um Ford Mondeo.
Maria Helena é também de estatura média, e mantém uma elegância de realçar. Os cabelos, que em tempos mais recuados eram castanhos como o são ainda os olhos grandes e bonitos, só não mostram a sua alvura pois são coloridos em tons de castanho claro e com madeixas aloiradas. Usa-os curtos, tapando somente o pescoço.
Lena, como é conhecida mais intimamente, quando casou ainda era estudante, aliás como o Tó Zé, pois uma gravidez extemporânea fez precipitar o matrimónio.
Assim, cerca de seis meses após o casamento nasceu o primeiro filho do casal: Ricardo Jorge. Menos de ano e meio depois nasceu o segundo, neste caso uma rapariga, Ana Maria. E, ao fim de mais de três anos desta ter vindo ao mundo, apareceu o último rebento: Joana Isabel.
A vivenda actual só na fachada e nas áreas não cobertas apresenta muitas semelhanças com a original. O interior foi totalmente alterado.
Possui um pequeno jardim adiantado à edificação que se prolonga pelo lado esquerdo desta, vista da rua. O lado direito e a parte traseira são pavimentados para a circulação das viaturas.
Ao fundo, existe uma garagem fechada onde são guardados os dois automóveis do Tó Zé, além do Ford Fiesta de Maria Helena e do Renault Clio de Ana Maria. E lugar acobertado para mais não há.
O muro que confina com o passeio tem cerca de metro e meio de altura e é encimado por uma armação trabalhada em ferro pintado de verde-escuro que contrasta com a cor bege de todos os revestimentos das partes cimentadas. Tem um portão para as pessoas e um outro para as viaturas.
A porta de entrada na vivenda, também ela verde, tem uma cobertura protectora na parte exterior.
O piso térreo é constituído por uma entrada que dá acesso a uma sala enorme onde fica, na extremidade mais ao fundo e à esquerda, vista por quem entra, a zona das refeições. Na área restante há duas zonas de lazer. Uma mais usada no verão e outra quando o tempo é mais frio, ressaltando nesta um requintado fogão de sala.
No lado direito, ao fundo, há as escadas principais que dão acesso ao piso de cima e à cave. Sob elas, e numa solução arquitectónica bem imaginada, estão umas instalações sanitárias.
Na zona esquerda deste piso, situam-se o escritório, a copa, a cozinha, outros lavabos e uma escada mais estreita, de serviço, que permite as subidas e descidas para os dois outros níveis. Na parte exterior da cozinha, existe uma estrutura fechada e envidraçada, anexa à habitação, que é a lavandaria.
No piso superior há dois quartos com closet e casa de banho privativa, voltados para a frente, onde dormem o casal num deles e a filha Ana Maria no outro. Lateralmente há mais dois quartos: um da jovem Cláudia e, no lado oposto, o de sua avó Maria da Conceição a quem ela trata por Vó São, Vovó ou, simplesmente, Vó. No canto junto ao quarto da anciã está a escadaria principal. No lado oposto há ainda uma outra casa de banho, que serve os utentes desses dois aposentos, junto das escadas de serviço.
A cave inclui, do lado esquerdo, uma boa sala de estar que é bastante fresca no tempo quente, e do direito o quarto da Dina, uma casa de banho e uma pequena garrafeira. As escadas ficam na vertical das outras.
Na zona da frente há um enorme compartimento para arrumos e, no centro, um grande espaço com uma mesa de bilhar.
A “nova” casa foi equipada com os mais modernos equipamentos, as canalizações e instalação eléctrica mudadas, e até um sofisticado sistema de segurança foi instalado. O Tó Zé não quis um cão, tão habitual neste tipo de habitação monofamiliar, pois tivera um em jovem cuja morte muito lhe doera e jurou nunca mais querer viver com um desses dedicados animais.
Aproveitaram algumas mobílias antigas quer da própria casa quer da dos pais de Maria Helena e, naturalmente, compraram outras.
Enfim! Vivem com todo o conforto.
44 Comments:
Gostei, António.
Claro que vai animar, ou não te conheçamos nós! :)
Aguardo, portanto, a parte II.
Beijinhos e bom resto de domingo.
Eu sei que esta 1ª parte é essencialmente descritiva e muito chata!
Está assim propositadamente para que os leitores que pretendam recordar alguns elementos fundamentais os possam encontrar facilmente no início.
Mas não se amofinem nem desistam porque isto vai animar muito em breve.
Até breve!
A viverem com todo esse conforto...jasus eu vivo na possilga. Engraçado que enquanto lia e fixava os nomes e parentescos nesta tua visita guiada eu só dizia...mas falta o sistema de segurança:):) mas nem isso escapou.
Qual chata qual quê eu gostei, mas não sei porquê cheirou-me à "miséria" Pinto da Costa (tadinho)!!!!!
Parabéns e bamos continuar...aguardarei, porque isto vai surpreender-me!
Beijos e um resto de bom domingo
Só tu, para me pores a ler uma (blogo)novela...
Com tantos engenheiros, vou continuar para ver no que é que isto dá...
Um abraço
Para "cinda":
Obrigado pela visita, minha querida amiga.
Tenho de dar um intervalo de 4 ou 5 dias entre cada postagem para dar tempo a ser lido por um número razoável de pessoas.
Se reduzo este tempo, alguns leitores quando cá chegam tem de ler 2 ou 3 episódios e, como eles são grandes, desistem...e eu não quero isso.
Uma boa semana e
Beijinhos
Para "fatyly":
Eu não tenho formação em letras mas em matemáticas.
Isso reflecte-se na minha forma de escrever de maneira muito notória, penso eu.
Boa semana!
Beijinhos
Para "jampg":
É um prazer ter-te como leitor e crítico.
Como não tenho onde escrever no teu website, deixo aqui os agradecimentos e a contra-resposta.
Um abraço
António,
Finalmente, pois a curiosidade era muita e o prazer como sempre, enorme.
Adoro as tuas descrições. Magnificas, bastava ter um arquitecto ao meu lado e conseguiria desenhar a casa!
Sempre o cuidado de colocar um membro da família com bastante idade mas, dando-lhe muita dignidade!
Tenho pena que esta família, não queira ter tido um cão!
Afinal, a dor é grande mas depois, fica a memória do prazer. Digo sempre que nunca mais quero cães! A dor é realmente grande quando morrem mas, não consigo viver sem animais. Para além de preencherem o lar, alegrarem a família, aprendemos muito com eles!
Para já li duas vezes o texto, para apanhar mais rapidamente o enredo (enredado) que é habitual em ti e que virá, quando menos se espera!
Parabéns, por este novo trabalho.
O sempre um prazer ler os teus LIVROS!
Bjs,
GR
António não percebi bem a tua contra-resposta, mas digo-te frontalmente: tomara muitos formados em letras escreverem como tu! Parabéns!
Para "GR":
Obrigado pelo comentário.
Obviamente que desenhei (melhor, esbocei) três plantas da casa para a poder descrever e, mais tarde, descrever alguma eventual cena mais movimentada que nela se passe.
(não sei se se passará algo ou não...mas já está feito o trabalho)
Nunca tive animais, por isso encontrei esta escapatória pois não sei exactamente como eles se comportam.
Como tu tens pachorra!
Leste duas vezes?
Olha que ainda há mais personagens: umas serão caracterizadas na parte II, mas outras sê-lo-ão só quando aparecerem na história.
Mas a parte II já terá diálogo, também. E nas seguintes haverá muito diálogo; sabes que adoro escrever desse modo. E é aí que as personagens crescem um se reduzem.
Já estou a escrever a parte IX.
Beijinhos
Para "fatyly":
A minha resposta deveu-se ao facto de tu teres referido, embora implicitamente, que eu era meticuloso nos detalhes.
Valeu?
Beijinhos
Olá António!
Já convidei a familia do Tó Zé cá pra casa!!!
Imprimo esta primeira parte para não me perder nas partes seguintes. Esta introdução à familia está muito rica, clara e envolvente.
Até bem breve. Parabéns.A tua escrita está cada vez mais requintada!
Beijinhos
Ana Joana
Para "sonamaia":
Olá, querida amiga!
Algumas das personagens que referi são relevantes, outras não.
Mas ainda vão aparecer muitas mais.
Esta blogonovela representa uma ousadia minha em relação às anteriores por ter mais personagens e várias histórias.
Enfim...um bocado mais complicada!
Mas para receber o Nobel tem de ser assim...ah ah ah
Beijinhos
Bem uma 1ª parte muito descritiva ao pormenor espacial da casa, que sinceramente até me perdi:)
Aguardo desenvolvimento:)
beijos
Para "ana joana":
Obrigado pelo comentário.
O início da parte II ainda tem a descrição de personagens fundamentais (os filhos e respectivos esposos do Costa Lima); depois começo a escrever em discuro directo, que é o que me dá mais gozo.
Beijinhos
Querido António
Finalmente estou de volta!!!
Obrigada pela tua visita. Passarei mais tarde para te ler.
Beijinhos
Querido António
Como sempre a tua forma riquíssima em detalhes.
Ou muito me engano ou esta família promete :))
Um beijo
Não conheço esta história, mas conheço outras q passam por aqui... bem, pelo menos alguns personagens!
Gostei de ler, acho que vou voltar.
E agora, quem sou eu? :)
burgueses, claro...
tem graça , tive um tio que era chefe de secretaria no Alexandre Herculano, ao tempo Liceu,,,
espero pela continuaç~~ao.
Ora aí está! Um belíssimo início!
isto promete!
Jinho, BShell
Caramba!
Então não me conhece?
Se lesse mais do meu blog se calhar até chegava lá... mas eu ajudo.
Vou dar uma pista: por ai, numa dessas histórias de antigamente, em q foram 3 casais ao pérola Negra, eu conheço intimamente o Paulo e a mulher dele.
Ontem não consegui comentar e a "Menina Marota" perdeu 2 tentativas de aqui colocar as palavras marotas dela...
Vamos aguardar (eu e mais de 100 fãs tuas) a continuação desta Blognovela... (ainda estou a ver a SIC a contratar-te para guionista...)
Um abraço carinhoso e boa semana de escrita, (a marota diz que se associa...no abraço... eheh)
Olá!
Como estás?
:)
Ferreira Mateus diz-te alguma coisa ? Era o Chefe da Secretaria e morava mesmo no edificio do Liceu.
é verdade! a apresentação do cenario é fatigante! para quem lê e para quem escreve. trabalhosa. minuciosa. eça. completamente.
excelente. eu levaria semanas para consegui-lo. é por isso que os meus contos têm três personagens, rsss, o heroi, o adversario e o adjuvante.
abraço da leonoreta
Bela maneira de dizer que nunca mais cá voltei!
LOL
Já há algum tempo que não vinha aqui, mas vim noutras alturas, sim!
:)
A primeira parte já cá canta.
Espero pela acção.
Beijos
Levei quase 20 min a ler e tenho que trazer um bloco para fazer a árvore geneológica, tantos são os nomes.
Espero pela acção.
Ora bem, meu querido!! Pela introdução, aguardo o seguimento da tua blogonovela, com todo o entusiasmo que já conheces!! Gostei imenso desta abertura...que nos permite ver perfeitamente todo o enquadramento da família burguesa...Beijinhos a 500 Kms de distância!!
*ISTO* PROMETE, meu AMIGO*!
So' agora consegui vir ler, mas, hoje, nao e' para mim, um di bom para escrever sobre ALGO* QUE MERECE CUIDADO E ATENCAO*!!!
_Gostei! e, aprecio todo o pormenor descritivo dos personagens e do que os circunda!
Voltarei!!!!!!
SIM!_VOLTAREI!!!!!
deixo um ABRACO!
Heloisa
(Perdoe o meu "tom", "meio surdo"ou..."MUDO"!!!!!
***************************
O que será que ainda vem daqui??? Promete!!!
Olá António:
Vim ler a descrição da familia e da "maison"...:)
A zona foi muito bem escolhida :)
Essa dos cães serem "delicados" animais... depende... por vezes são mais que os donos...
Beijo
A Maria Helena está como manda o figurino. Agore todas as mulheres viram loiras!
Sim senhor, que grande casarão!
Venha a continuação pois estou cheia de curiosidade!
Bjs.
jisus bicho maria k esta cena é comprida como o caraças ... volto mais tarde. :|
Bom, vamos precisar de uma tábua de personagens para conseguir seguir este romance camiliano! Que complexa teia, livra! Estás a ficar um mestre nisto, pá.
Eu cá não me amofino. Confio muito no escritor. E gostei particularmente de uma característica que me confessaste apreciar: é um texto pequenino!
;-))))
[private joke]
Ora bem... nem sei por onde começar!
Em primeiro lugar, deixa-me dizer que me agradem muito os verbos e a conjugaçao dos substantivos que usas: de bom gosto, leves mas ricos, faceis de ler e cativantes.
Consegues criar cenários visuais nítidos nas mentes dos leitores.
Gosto das trivialidades que descreves, nas pessoas, na casa... estão muito bem posicionadas, quer a nível temporal quer na integração do proprio texto.
Tens, de facto, um talento indiscutível para a escrita.
Agora mais em tom de brincadeira...hehehe... confesso que qd inicias a historia com o Eng. António Lima...lembrei-me logo de ti! Pensei..."pronto, ele falar de si mesmo" heheheheh
Beijocas, querido amigo!
Venha a segunda parte!
meu deus! já vais na parte 2. escuso de comprar livros brevemente. já tenho muito para ler no fim de semana.
abraço da leonoreta
Gostei
beijos
Desculpa, mas estive a ler o texto publicado e fiquei com uma dúvida. ( Teve um filho com dois anos ?) A criança nasceu após 2 anos de gestação?.....rs
Intemporal.blogs.sapo.pt
Para "intemporal":
Olá!
Penso que te referes ao seguinte excerto da parte II e não a nada desta 1ª parte:
"O escritório da Rimafor fica na Maia, onde vive desde o final desse ano após se ter casado com Bárbara Mendes, mais nova um ano, com quem tinha uma relação já antiga. Tem um filho com dois anos, João Paulo, o Jocas."
Ainda bem que a tua dúvida foi essa!
Houve quem pensasse que ele é que tinha tido o filho!
:-)
Beijos
E como sabes apanhei o comboi na terceira estação, mas vou chegar á meta...
Sempre que leio estas tuas partes descritivas lembro-me do Eça. Claro que está muito bem para situar o leitor nas personagens e no tempo.
Parabéns! Vou ler todas e sei que vais ter aqui uam grande obra.
Beijinhos
António:
Comecei agora a ler a tua novela... quando já está publicada a parte IV! Mas não vou desistir... é claro que vou ler as quatro partes! Apesar de ser descritiva esta 1ª parte é deliciosa a maneira como descreves os espaços, os personagens e as situações. E, sabes, puseste-me a consultar o diccionário (o que é sempre interessante) para verificar uma palavra com que nunca contactei: "passamento"... o passamento do pai! Ahahah, só tu para utilizares esta palavra para falar da morte. Esta mistura da actualidade da narrativa com o arcaísmo das expressões usadas é fabulosa! (Confesso que fui outra vez ao diccionário ver se "arcaísmo" estava bem aplicado)
Parabéns por este projecto!
Beijinhos
Minha querida e especial amiga!
Muito obrigado por teres lido esta parte I, mas particularmente por o teres feito com toda a atenção.
Volta sempre!
Beijinhos
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