Eu sou louco!

Irreverência, humor, criatividade, non-sense, ousadia, experimentalismo. Mas tudo pode aparecer aqui. E as coisas sérias também. O futuro dirá se valeu a pena...ou melhor seria ter estado quietinho, preso por uma camisa de forças! (este blog está registado sob o nº 7675/2005 na IGAC - Inspecção Geral das Actividades Culturais)

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sexta-feira, outubro 20, 2006

Uma família burguesa - parte VI

Fernanda Mota era cabrita como a irmã. Filha de pai branco e mãe mulata possuía uma tez bastante mais clara, era mais alta e mais bonita, mas tinha um corpo tão escultural como o de Teresa.
O pai abandonara a família alguns anos antes deixando a mulher com sérios problemas financeiros. Mas ela soube preparar as filhas para a vida e agora começava a sentir-se recompensada dos sacrifícios por que passara. A neta Mariana é o seu ai Jesus.
A filha mais nova tinha um namorico com um tal Pedro Alves, rapaz de poucas posses e que, apesar de com ele manter relações íntimas algumas vezes, não era o homem que a preenchia em vários aspectos. Era sobretudo um amigo.
Ao fim de cerca de dez dias, Teresa entrou no gabinete do seu chefe, com um sorriso nervoso e disse:
- Sr. Director! A minha irmã vai hoje ser entrevistada pelo seu filho Ricardo e pelo sócio.
- Eu sei! Eu sei! Pensa que não tenho continuado a acompanhar o assunto? É logo às duas e meia da tarde, e pelo que sei, a nível de currículo está bem posicionada – revelou o Costa Lima.
- Estou tão nervosa! E o senhor então tem tratado do assunto! – afirmou, com um certo ar de admiração.
- Claro! Eu quero o seu bem e o da sua família – respondeu o António José.
- Deus lhe pague! Deus lhe pague! – agradeceu ela.
- Já tem pago! Já tem pago! – pensou ele.
A manhã decorreu com toda a normalidade, exceptuado os pormenores de a Teresa ter partido dois copos e trilhado um dedo numa porta.
Nessa noite, o pai Costa Lima telefonou ao filho:
- Então que tal a entrevista com a Fernanda Mota? – perguntou.
- O pai conhece-a?
- Não!
Teresa já lhe havia mostrado fotografias da irmã, mas o Tó Zé entendeu omitir o facto.
- Pois só lhe digo que é uma brasa! – disse, arrebatado, o filho.
- E vais admiti-la por ser uma brasa?
- Ainda não decidimos! Ela e dois sujeitos apresentam as mesmas hipóteses – revelou o Ricardo.
- Então o factor brasa vai ser determinante. E como quer tu quer o Mário não gostam nada de mulheres, parece-me que, no fundo, já decidiram – quis adivinhar o pai.
- Não é certo! Sabe que uma brasa aqui dentro pode incendiar algumas coisas. Mas, de facto, deve ser ela a escolhida.
- Ficaria muito contente pela D. Teresa que anda nervosíssima e está farta de fazer asneiras. Resolve lá isso depressa para eu não ser destituído do meu cargo sob a acusação de pactuar com alguém que anda a delapidar o património da empresa – gracejou o Tó.
Do outro lado ouviu-se uma gargalhada.
- Esteja descansado, pai! Logo que tomemos uma decisão eu ligo-lhe. E agora vou trabalhar. Um beijo – despediu-se.
- Um beijo também para ti, meu filho! E não te esqueças de me avisar – e desligou.
No dia seguinte, a meio da tarde tocou o telefone directo do director. Este atendeu:
- És tu, Ricardo?
- Olá, pai! É só para lhe dizer que a Fernanda Mota foi admitida com um contrato a prazo de seis meses, renovável por outros seis – disse o engenheiro mais novo.
- Óptimo! Obrigado por teres telefonado. Vou já dizer à D. Teresa. Espero que tenhas tomado uma boa decisão. Um beijo, filho.
- Um beijo, pai!
O director levantou-se, foi à porta e fez sinal a Teresa para entrar.
- Teresa! Acaba de me telefonar o Ricardo a dizer que a sua irmã foi admitida!
Um brilho cintilou nos olhos da mulher, que agradeceu:
- O Sr. Director foi uma pessoa formidável a tratar deste assunto. Nem sei como lhe hei-de agradecer.
- Não há nada para agradecer! A sua irmã foi admitida por mérito próprio. Gosto de a ver assim feliz. E agora vamos trabalhar e veja se não parte mais coisas – gozou o chefe.
- Peço muita desculpa. Mas se for preciso eu pago – disse a mulher, ainda meia tonta.
- Ora! Ora! Não percebeu que eu estava a brincar? Está mesmo desnorteada. Vá tomar um cafezinho para assentar as ideias – recomendou o Director.

Saltemos de 2003 para Setembro de 2006:
Os negócios de Ricardo e Bárbara estão prósperos. O filho, João Paulo, está quasi a fazer dois anos e é um miúdo traquina e saudável, que já fala bastante.
Formam um casal vistoso e, aparentemente, feliz.
Uns dias antes haviam sido convidados para jantar em casa do Costa Lima, tendo aceite.
Este e a mulher estavam felizes por os receber e sobretudo por terem lá em casa o neto.
Também Cláudia, a prima, estava radiante com as brincadeiras do Jocas.
E a velha bisavó estava mesmo a precisar de uma babete...
A Dina, nos seus cinquenta e um anos, solteirona, baixa e gorda, era a responsável pela cozinha, embora também colaborasse nas limpezas ajudando a empregada externa, Fátima, de vinte e sete anos, vivendo casada num bairro camarário em Contumil e que nessa noite ficou para ajudar a empregada mais velha e ver o menino João.
O miúdo foi o centro das atenções.
Só Ana Maria pareceu sempre um pouco distante. A vida afectiva não lhe corria de feição e isso reflectia-se no seu humor e na sua sociabilidade. Todos repararam nisso, mas ninguém deu demasiada importância ao facto pois já era habitual.
- Fico muito feliz por saber que tudo corre bem lá pela Maia. Na vossa casa, no infantário e na Rimafor – disse o anfitrião.
- Obrigado, pai! – agradeceu o Ricardo.
- E a minha nora continua uma linda mulher e o meu neto já revela as capacidades dos Costa Lima...sem desprimor para as dos Mendes – disse, sorrindo para Bárbara.
- Muito obrigado, querido sogro! Vejo que continua com o seu forte espírito de família. Acho isso muito bonito. E sempre sedutor! – retorquiu a bela trintona.
- Não muito...não muito! Os anos vão passando e os cabelos branqueando...e desaparecendo. – e riu-se, o Tó Zé – Ah...oh filho! E a Fernanda Mota continua a agradar?
- Estamos muito satisfeitos com ela. É muito profissional e competente. Já está há muito integrada nos quadros da empresa, como sabe. Agora somos seis: temos mais uma engenheira informática estagiária e um técnico com contrato a prazo – respondeu.
- Ainda bem! – e o António deixou o assunto morrer por ali.
Eram cerca das dez e meia e o rapazinho começou a dar sinais de sono.
- Bom! Temos de ir andando porque amanhã é dia de trabalho e o João Paulo já tem sono. Agradecemos muito o convite. É sempre um prazer vir a esta casa, agora bem mais acolhedora – iniciou as despedidas o Ricardo.
- Eu ainda vou andar um pouco a pé. Hoje vou sozinho porque não combinei nada com o Armando – disse o pai.
- Tu é que tens de arrebitar, oh Ana Maria! Acho-te muito em baixo, muito pensativa, muito calada. Toma lá um beijo e até um dia destes – despediu-se o jovem empresário de sua irmã.
E pouco depois os três visitantes saíram.
- Lena! Vou vestir-me para dar uma volta! Correu-te tudo bem? – perguntou o marido.
- Estou muito contente por eles terem cá vindo e as coisas correram normalmente. Desta vez até foi mais fácil pois tivemos a ajuda da Fátima – respondeu a mulher.

38 Comments:

Blogger Velutha said...

Mais um post que li do princípio ao fim. A história continua. Isto é o quotidiano, António. Bem retratado na tua escrita.
Beijos

6:52 da manhã  
Blogger Maria Carvalho said...

Ok!! Está bom, como sempre. Gostei. Isto é, gosto, mesmo quando me abstenho de comentar. Tu sabes porquê. Beijinhos, bom fim de semana para ti e estou muito curiosa de ler o que se segue...

9:49 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

as curvas perigosas, silenciosas e armadilhadas de uma vida de fachada. Gostei e vou continuar atenta.
Beijos sinceros

11:05 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Bom dia António,

Estás a aguçar o teu espirito sádico, é? Este post é só um "encher de chouriços" rssssss. (não me estou a referir à estetica, só ao conteudo!)

Este post só deve ter a validade de dois dias - depois expira o prazo (como acontece agora com os cheques e já acontecia com os iogurtes). Por isso, quero aqui reivindicar novo post daqui a dois dias!!!

Beijinhos e um optimo fim de semana
Ana Joana

11:11 da manhã  
Blogger BlueShell said...

Hoje não te leio....não sei já se são as lágrimas ...se apenas deixei de ver...

Um beijo-azul de uma concha que perdeu sua pérola-coração!
BlueShell

12:07 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Bom fim de semana

12:09 da tarde  
Blogger Heloisa B.P said...

E... a "SAGA" continua e descrita ao PORMENOR!
_Tinha varios paragrafos a serem destacados, mas... acabo por me tornar monotona, "obrigando2 a reler o que ja' foi lido, embora eu, nao me CANSE DE RELER!!!
_Aguardo o SEGUIMENTO!
Deixo um Abraco.

Heloisa
**********

12:13 da tarde  
Blogger António said...

Para "fatyly":
Olá!
Obrigado pela visita e comentário.
Procuro retratar a vida tal como ela é de facto e não como parece ser.
Segundo a minha forma de ver, claro!

Beijinhos

1:12 da tarde  
Blogger António said...

Para "ana joana":
Olá!
Este, e o próximo, salvo erro, são episódios de transição para outros com trama mais elaborada e as personagens em estados de maior emotividade.
Mas vou continuar a postar de 4 em 4 dias.
Não quero correr o risco de chegar a certa altura, não ter nada para postar e ter de fazer uma porcaria à pressa.
Deixa-me seguir o meu ritmo, ok?
Isto não é um livro...ah ah ah
É uma novela em folhetim bloguístico.

Beijinhos

1:19 da tarde  
Blogger Peter said...

Tenho que fazer um esquema para colocar aqui ao lado quando te leio.
É tanta gente.

2:19 da tarde  
Blogger Caiê said...

Agora vou ser muito seca: isto retrata uma realidade muito normal e parece que está a beneficiar ambas as partes, logo... continuará! Agora, a pobre Ana é que anda murchinha! ...

4:25 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Olá Maluco, eu deixo pra voçe um link:

http://www.nahuales.blogspot.com/

Saludaçoes!!!

8:58 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

pois é. Mais um que já cá canta. Sempre primorosa a tua forma de contar. A história... de cruzamentos de quotidianos que existem na realidade também.
Beijinhos querido amigo

11:28 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Concordo contigo, Ana Joana.... este foi muito "soft"... Quando houve um salto de 3 anos pensei "é agora!"... mas não... vamos ter de aguardar! E ir relendo! Afinal parece que não sou só eu que releio... eheheh..já tens mais candidatos ao filme! Não é Heloísa?
Gosto muito de ler a novela mas também todos os comentários e isto vai-se tornando numa agradável conversa nem a mesa de café virtual!!!! Um beijo a todos e, obviamente, um especial para ti, António

12:44 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

*numa mesa de café virtual!!!!

12:45 da manhã  
Blogger APC said...

Realista e bem escrito (sim, porque tu varias mas não nisso;-).
Todavia, esforço-me ligeiramente para ter presente na ideia as personagens e a relação entre elas; e a cada vez que pulas de tempo e espaço (nesta prolepse de hoje, por exemplo), lá me perco; mas talvez que à conta de te ler à semana e/ou de não estar com "o livro" na mão. Será? Pode também ser porque tu, como tens o esquema da história bem interiorizado, o manejas com uma facilidade que quem lê poderá não acompanhar tão bem se lhe não permitires um convívio mais longo e profundo com os intervenientes. E também pode ser apenas impressão minha, claro.
Mas porque nada aconteceu hoje? Ninguém nasceu, ninguém morreu, ninguém... Enfim... "Conheceu" ninguém! :-)))
[Já sei, já sei, que é um capítulo de transição, ou de transa-não, lololol].

Uma beijoka! :-*

1:26 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Isto promete... Com cabritas à mistura a coisa vai aquecer!
Bom fim de semana.

Bjs

11:21 da manhã  
Blogger António said...

Para "becas":
Olá, amiguinha!
Obrigado pela tua visita e comentário.
Achei graça à tua ideia de mesa de café virtual.
Mas as conversas à mesa vão animar...juro que vão!

Beijinhos

2:02 da tarde  
Blogger Leonor said...

ok! deixa-me abusar do facto de sermos contemporâneos nesta coisa dos blogs, nos comentários e nas visitas e comentar algo mais que a historia ou a intriga.

mas primeiro a intriga...
detive-me sobretudo na parte da admissão da rapariga por ela ser uma brasa. não quero pensar que um dia eu teria de nunca exercer uma profissao pelo facto de nao ser bonita.

... porque... infelizmente... nasce-se bonito assim como se nasce inteligente. não há escolha do individuo.

desculpa.

quanto ao resto. estamos naquele impasse das novelas em que ja sabemos ou ja adivinhamos mas queremos coisas mesmo que confirmem. ou seja, avança com a acção. abana as páginas.

abraço da leonoreta

2:41 da tarde  
Blogger Leonor said...

vi agora que o meu comentario no teu blog coincidiu com o teu no meu blog.rsss

claro que desafio o ricardo mais vezes, rss (sabes que por acaso ele é neto da auxiliar que está la na escola?)
ja vi que ele tem medo de mim. além do mais quando me ultrapassar na latura eu ja nao saberei dele, rsss

abraço da leonoreta

2:51 da tarde  
Blogger wind said...

Gostava de saber se o Ricardo se "enrolou" com a nova empregada:)
Pela conversa do jantar em 2006 senti que sim visto opai ter mudado rapidamente de assunto.
Está a ficar empolgante esta blogonovela:))))
beijos

3:06 da tarde  
Blogger Papoila said...

Pois a Fernanda conseguiu o emprego e ainda namora o tal amigo intímo o Pedro Alves? ou este é só figurante? O pai Costa Lima pareceu-me demasiado interessado no assunto... Beijo

6:43 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Procuro retratar a vida tal como ela é de facto e não como parece ser.
Segundo a minha forma de ver, claro!
(...)
António e de facto narras muitissimo bem a mais pura realidade de muitos(as)...a duplicidade de vidas (em casa e fora) e as cunhas vencendo pelas formas corporais...não são fachadas? então diz lá outro termo porque talvez o que dei seja incorrecto.
Beijos

6:59 da tarde  
Blogger António said...

Para "fatyly":
Olá!
Obrigado pela visita.
Não percebi bem se o termo a que te referes é "fachadas".
Se for, acho que não!
Acho que são formas de comportamento habituais e que tem as mais diversas motivações.
Mais ou menos aceitáveis social ou moralmente, mas dependendo muito de quem é o "juiz".

Beijinhos

9:42 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

António...são de facto forma de comportamentos habituais (fachada-aparência) e fico-me por aqui, porque falar de duplicidades de vidas por vezes acomodadas e ou bem enganadas...é algo...olha não quero falar mais e entenderás a razão!

Já tenho imprimido e há certas personagens já assinaladas (não quero matar ninguém)!
Valha-me o Santo Euro:):):):)

Desculpa esta confusão, sei que em Angola/Brasil e Portugal o português é o mesmo, mas interpretado e aplicado de formas diferentes e aqui tenho que tenho ter cuidado porque o português deverá ser exacto e correcto.

Beijocas e um bom domingo

10:34 da tarde  
Blogger António said...

Para "fatyly":
Não queres matar ninguém?
Pois eu quero e já está previsto quem vai morrer.
ah ah ah
Queres saber?
Então continua lendo este fantástico folhetim do Blogger!
ah ah ah

Beijinhos

9:38 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Passei para lhe dar um abraço e desejar a continuação de bom domingo!

2:06 da tarde  
Blogger Fallen_Angel said...

Owaaaaaaaaa
passei só rapidinho para desejar um optima semana :o)
depois venho com mais tempo :o)

beijinho

3:12 da tarde  
Blogger António said...

Para "sonamaia":
Olá!
Muito obrigado pela visita e pelo comentário.
Reconheço que há bastantes mais personagens do que nas minhas (blogo)novelas anteriores - e fi-lo de propósito para ver se conseguia lidar com tanta gente -, mas podes crer que com o deslizar da trama vais reconhecer toda a gente que tem significado. Aparecem algumas personagens secundárias que vais esquecer...e fazes muito bem!

Beijinhos

6:46 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

António,

Gostei desta descrição quotidiana.
O dia a dia normal, de uma família, de empresários, de uma irmã preocupada com o bem-estar da família, da jovem ansiosa à procura do primeiro emprego, de um jantar em família que cresce com o passar dos anos.
Por mais diferenças que exista na sociedade, só mesmo o dinheiro as torna diferentes. Problemas e alguns costumes diários são iguais em todo o lado.
Com isto quero dizer que em cada folha que se leia, não tem necessariamente que existir grandes adversidades, contudo é mais uma leitura (folha) que será o fio condutor da trama que se espera e, não está muito distante!
Parabéns, cada folha que leio fico mais curiosa e com vontade de ler mais.

GR

10:10 da tarde  
Blogger Titá said...

Fascinante. A sua escrita prendeu-me ao monitor e li... não, devorei suas palavras.

10:10 da tarde  
Blogger Heloisa B.P said...

OLA', ANTONIO*!
VENHO RELER!
Que tenha passado um bom fim de semana e se prepare para mais uma Segunda-Feira!
Que o mau Tempo por ai' nao seja de modo a causar prejuizo nem preocupacao!_hoje nao consegui ver as noticias nos canais Portugueses que aceso aqui!

Deixo o meu AMIGO ABRACO!
Heloisa
*********PS: Tem ideia de eu Lhe ter falado em pequena surpresa!???...
....................................

10:17 da tarde  
Blogger António said...

Para "GR":
Olá, Guida!
Obrigado por teres comentado mais uma vez.
Este episódio e o próximo são de transição mas vão levantando umas suspeitas que se poderão confirmar ou não.
Só depois é que as coisas começarão a ficar mais claras.
Também é preciso jogar com as emoções dos leitores...eh eh

Beijinhos

11:16 da tarde  
Blogger António said...

Para "Heloísa":
Minha querida amiga!
Pequena surpresa?
Não!
Já estou meio apanhado pelo Alzheimer...eh eh.
Mas agora fiquei curioso...não são só as mulheres que são curiosas (ou, pelo menos, tem fama disso).

Beijinhos

11:31 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Oh!!! Fiz mal as contas... Vim cá espreitar a pensar que havia um novo post mas ainda não passaram os 4 dias! Só amanhã, não é? Vamos esperando...
Aproveito para dar um olá e desejar uma boa semana a todos!

2:14 da tarde  
Blogger Fragmentos Betty Martins said...

Querido António

Só agora é que consegui fazer alguma coisa com o meu pc.
Tenho passado as passas do Algarve com este desgraçado - que tem vontade própria.

Lá tirei que ir depois ao andar de "cima"

Já vi que isto está a aumentar (mais personagens)
Estou a gostar muito da forma como estás a cozinhar a "coisa"!

Beijinhos

(até já)

7:24 da tarde  
Blogger Amita said...

"Já tem pago! Já tem pago!"
Escreveste o que estava a pensar quando li "Deus lhe pague!" Looool

Um bjinho António

9:32 da tarde  
Blogger Amita said...

Ah, e obrigado pelas tuas palavras.

Agora vou alí acima.

Jinhos

9:35 da tarde  

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