Eu sou louco!

Irreverência, humor, criatividade, non-sense, ousadia, experimentalismo. Mas tudo pode aparecer aqui. E as coisas sérias também. O futuro dirá se valeu a pena...ou melhor seria ter estado quietinho, preso por uma camisa de forças! (este blog está registado sob o nº 7675/2005 na IGAC - Inspecção Geral das Actividades Culturais)

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quarta-feira, novembro 08, 2006

Uma família burguesa - parte XII

Os dias foram passando e a relação entre Mário e Fernanda foi-se cimentando, com ela a tornar-se progressivamente mais imprescindível para o patrão.
Mas o libidus começava a ser cada vez mais intenso e reprimido, de uma parte e de outra.
Aproximadamente uma semana passada, certa noite, após uma refeição ligeira que a Fernanda preparou com a ajuda do Mário, este disse-lhe:
- Fernanda! Eu tenho necessidades que já não satisfaço há mais de uma semana. Como tu não pareces disponível para alinhar comigo pois tens-te mostrado demasiado esquiva, vou telefonar a uma amiga minha para vir cá buscar-me e levar-me com ela a dar uma volta. Podes pensar que eu não estou a ser muito correcto contigo, e se calhar não estou, mas não quero ter que aliviar as minhas tensões sexuais recorrendo à masturbação. Por isso peço-te desculpa, mas...
A rapariga não contava com este contratempo e ficou muda durante momentos.
- Se quiseres eu vou para casa da minha mãe e a tua amiga vem cá. Só que amanhã és tu ou ela quem faz a tua cama – foi o que lhe ocorreu responder, embora estivesse com vontade de esmurrar o Mário Jorge.
- Há outra solução que me agradava muito mais. E não é só para aliviar as tensões, Fernanda. Eu gosto muito de ti. Acho que és uma mulher excepcional e estás a fazer-me mudar a minha visão da vida a dois. E tenho a certeza de que também gostas de mim. Tenho vindo a certificar-me disso ao longo dos últimos dias. E também acho que a tua vontade de estar comigo intimamente é tão grande como a minha. Mas tens procurado não te comportar como uma mulher fácil. Não precisas de te conter mais. Vem dormir comigo. Porque te quero e porque te amo. Eu diria mesmo: porque nos queremos e porque nos amamos – declarou-se Mário.
Ela estava corada e não sabia o que fazer. A vontade era de o abraçar e dizer-lhe que também o amava e há muito mais tempo do que ele. Mas ficara magoada com a ousadia dele lhe dizer que queria estar com outra. Também não estava nos seus planos entregar-se tão cedo. Mas a estratégia estava a falhar.
Ficou completamente confusa!
Ao fim de uns minutos disse:
- Eu não sou uma mulher fácil, é bom que o saibas! E embora também te ame, não te quero conquistar pelo sexo mas por outras razões. Sei que sou bonita e atraente, mas não quero que gostes de mim só por isso.
Fez uma pausa e concluiu:
- Tu dizes que me amas mas também que queres ter relações com outra. Não te percebo muito bem. Liga então para a tua amiga.
E com a testa franzida e os olhos húmidos saiu do quarto dele indo para o seu.
O homem sentou-se durante uns minutos meditabundo; finalmente levantou-se e caminhou até ao quarto da Fernanda.
Bateu levemente à porta.
- Que se passa? – perguntou a moça.
- Posso entrar?
Ele sentiu passos e a porta a abrir-se devagarinho.
Ela tinha os olhos molhados e vermelhos. Mário, mesmo empanado, abraçou-a como pôde e beijaram-se ternamente. Depois com mais sofreguidão. Depois loucamente.
- Vamos para o meu quarto, meu amor! – disse ele.
- Cuidado com o braço, meu bem! – advertiu ela.
- Que se lixe o braço!
Riram-se ambos!
E nessa noite amaram-se de tal forma que mal dormiram.
Acordaram já eram dez horas.
- Bolas! Não liguei o despertador! São dez horas, Nanda! – resmungou enquanto lhe beijava os ombros e as costas descobertos.
- Como? Já? Mas eu estou cheia de sono! – disse ela, sem se mexer.
- Deixa-te estar! Eu telefono a dizer que tivemos de ir tratar de um assunto meu, particular.
- Pois...é melhor! – anuiu a parceira.
- Ahh...deve estar a chegar a empregada. Ela entra às dez e sai ao meio-dia. – lembrou-se o homem – Vou-lhe dizer que hoje está dispensada mas pago-lhe o dia na mesma.
- Pois...é melhor! – repetiu a rapariga, visivelmente ensonada.
O Mário telefonou para o escritório, contou a mentira urdida e voltou para a cama.
- Que noite, meu amor! – disse ela.
E virando-se para o parceiro:
- E que manhã!...
Apesar da fadiga e do sono, ainda se amaram mais uma vez, como se a resistência humana não tivesse limites.
Só chegaram ao escritório depois de almoço; já passava das duas da tarde.
O ar de cansaço e as olheiras muito profundas chamaram a atenção de Ricardo que entrou no gabinete do sócio e comentou:
- Mas que grande noitada! Espero que não tenhas tirado o gesso para ser mais fácil!
E riu-se com sarcasmo.
- Não sei a que te referes! – disse, sorrindo, o mais alto dos homens.
- Podíeis ter ficado o dia todo! Uma vez não são vezes...
Quando, ao fim da tarde chegou a casa da mãe, Nanda contou-lhe o sucedido.
Esta ficou radiante, mas perguntou:
- E não te vai largar como tem feito às outras?
- Espero que não porque vou ficar a viver com ele. E sei que ele não vai resistir a querer casar comigo – disse, confiante, a sensual cabrita.
- Deus te oiça! Deus te oiça! – disse a quinquagenária.
- Agora vou dizer à Teresa!
E pegou no telefone, ligou para o telemóvel da irmã e contou-lhe o ocorrido deixando-a muito satisfeita.
Um mês depois do acidente, na última quinzena de Outubro, o gesso foi retirado não havendo necessidade de outra imobilização. Mas o ortopedista recomendou vinte sessões de fisioterapia em dias consecutivos para que tudo ficasse bem.
- Finalmente hoje vamo-nos estrear sem aquele trambolho! – desabafou o homem – Não sabes como me irritava querer abraçar-te a sério, com toda a força, e não poder!
- Até é bom assim! Vamos experimentando novas sensações – disse ela, olhando para o homem com um sorriso irresistivelmente malandro.
E assim Fernanda se tornou a dona da casa do Mário.
Da casa e do homem.
Cerca de duas semanas depois, o engenheiro decidiu finalmente dizer:
- Quero que cases comigo e sejas minha para sempre! – e entregou-lhe um estojo azul escuro que ela abriu e, com os olhos a brilhar, dele retirou um belo e caro anel de brilhantes que o seu homem fez questão de lhe colocar no dedo.
E selaram o momento com um beijo e mais uma gostosa e quente estadia em vale de lençóis.

Ana Maria, numa tarde fresca e chuvosa da segunda quinzena de Setembro, resolveu telefonar para a irmã.
Esta devia estar em aulas pois não atendeu e Ana deixou a seguinte mensagem no voicemail:
“Olá, Joana! Esta noite, depois de jantar, vou a vossa casa. Não há nada de especial, apenas me apetece conversar convosco. Se houver algum inconveniente, avisa-me, ok? Beijinhos”.
Passado algum tempo recebeu uma chamada da irmã mais nova.
- Olá, Aninhas! Já falei com o Manel e podes aparecer quando quiseres.
- Então estarei aí por volta das dez, dez e pico – programou a loira falsa.
- Mas não demores para além da meia-noite porque amanhã é dia de trabalho. Não te importas? – pediu a morena de longos cabelos.
- Com certeza! Eu também tenho trabalho. Então até logo.
- Adeus, Ana! Até logo.
Acabado o jantar na casa das Antas, Ana preparou-se para sair.
- Estás muito bonita – disse a mãe.
- Pois está – disse a avó que ainda estava sentada à mesa.
- Parece que hoje há encontro com gente interessante – insistiu a Lena.
- Um beijinho, Vó. Um beijinho, mãe – e com um beijo em cada uma as calou e saiu de casa.
- Nem se despediu da filha nem do pai! Não foi esta a educação que lhe demos – lamentou-se a mulher do Tó Zé.
- São outros tempos, filha! Isto também me faz uma certa confusão, mas já não me incomodo muito. Não vale a pena. E além disso não é minha filha – falou a anciã.
- Oh mãe! Não precisa de atirar piadinhas subtis – refilou a filha.
- Mas não era piada. Era a sério – e riu-se, a velha senhora.
Entretanto Ana Maria chegou ao estupendo apartamento de Leça da Palmeira.
Como não sabia o código da campaínha, e não reparou que ele estava escrito na caixa do correio, chamou pelo celular. A porta foi aberta, entrou, subiu no elevador e quando chegou ao 3º piso já Joana a esperava à porta.

29 Comments:

Blogger Fatyly said...

Bingo:):):)Acho que mais vale uma bela semana, um mês, um ano de felicidade e entrega total de que anos e anos de "casamentos engessados" do pára arranca. Seriam parvos se não o fizessem!!!!

Mas...hummm o célebre estojo azul? casamento? Um deles está a dar um passo maior que o chinelo...aguardarei porque cheira-me a esturro.

Quanto ao resto...outra vertente e para mim Ana Maria não sairá da "nuvem"!

e...estarei atenta!

Beijos

7:22 da tarde  
Blogger Maria Carvalho said...

Aguardo o desenrolar...nem sequer o adivinho. Beijos.

8:41 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Olá António,

Afinal, trocaste-me as voltas rsss. E jeitosão e boazona acertam as agulhas e vão assinar.Mas ainda não estou convencida rsssss. É perfeito e fácil demais. E na vida real a perfeição é só aquilo que se pretende atingir,(que nos faz lutar e mexer), mas nunca acontece (ficamo-nos pela aproximação), rsssss. Apetece-me pôr aqui aquela frase que diz "ogni escritore escrive sé" rssssssss.

Quanto à Ana Maria...... ela é tramadita e não deixa os seus intentos por mãos alheias! Será? Será?

E a saga continua........

Beijinhos
Ana Joana

8:41 da tarde  
Blogger António said...

Para "ana joana":
Olá!
Agora estou a postar mais depressa...gostas?
ah ah ah
Obrigado pelos teus comentários que desta vez foram mais parcos em adivinhação...eh eh

Beijinhos

9:48 da tarde  
Blogger Peter said...

A Fernanda já meteu o passarinho na gaiola.
Já estou despistado. Quem são estas irmãs: Joana e Ana Maria?

11:19 da tarde  
Blogger wind said...

E já temos em perspectiva um casório como era de esperar, jogaram os dois muito bem:)
Agora a Ana Maria vai seduzir descaradamente o cunhado, (digo eu). Ehehehe
Beijos

1:21 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Claro que gostei que tivesses postado mais cedo. E não adivinhei muito porque mandei a bola de cristal para o polimento porque me esteve a dar pistas falhudas!!! eheheh

Beijinhossssss
Ana Joana

1:41 da manhã  
Blogger APC said...

Ehehehehe...
Por onde começo? "Há mais de uma semana que não', e como tal, para não ter que o fazer sozinho..." - mas, mas, mas... Bom, mas o que dizer, se resultou, né? (claro que um simples "vou sair com uma amiga" seria mais simpático; e/mas que, se o que pretendia era acicatá-la com uma tirada erotizada, talvez fosse mais sensual expressar-lhe o desejo de forma mais directa e assumida, sem aquele "intróito" que não faz dele grande D. Juan (na minha mui modesta opinião, claro-claro, que ele há gosto para tudo, prontxxx!).
"Vamos para o meu quarto"... Porquê?, não estavam bem ali? ;-)
E um anel caro... Bah! (lol).
"A quinquagenária?"... Ai, que dor no peito! Que deus me livre de ser, aos 50's, a "quinquagenária" para alguém (porque eu fuzilo-o!!!). Ok, tudo bem, vais dizer que não é mentira, que ela o é, e eu vou ter que me calar, ganhas sempre, bem sei! :-(
A avó, essa tem pinta!

... E tu também! :-*

2:14 da manhã  
Blogger APC said...

PS - Mas estive ali "agarrada", essa é que éssa! ;-)))

2:16 da manhã  
Blogger António said...

Para "ana joana":
Depois de polida a bola de cristal só podes olhar para ela com óculos escuros, não é?
eh eh

Beijinhos

9:47 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Olá António,

Já algum tempo que aqui não vinha de modo que li a tua fotonovela de uma acentada só, todas as doze partes.
Por isso achei talvez que tem personagens a mais, de repente já não nos lembramos de quem é quem, e qual era o percurso dessa personagem na história.
Mas continua muito bem pensada e muito bem escrita.Gostei.

Beijinhos

11:40 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Navegar para um rio? Claro que não? O rio ainda seca lá com as depressões do planete e ainda fico com o barco encalhado nalguma margem. Para encalhada já basto eu.

Jinhos da Marujinha

12:22 da tarde  
Blogger Papoila said...

CONTINUO A LER COM INTERESSE E DOU-TE OS PARABÉNS PELO FÔLEGO ANTÓNIO. Beijo

12:33 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Não gostei nada da atitude do Mário Jorge... mas admito que foste muito realista na descrição da situação... há homens assim, há!!! Tinha sido mais bonito se tivesse seduzido a Fernandinha sem esse "preâmbulo"...
E mais hei-de dizer... mas agora não dá!!! Só passei para te felicitar, António, por mais este post e para te dar um beijinho!

2:35 da tarde  
Blogger PF said...

Ha mt que ja naopassava aqui...gostei do que li.
Um episodio quente e sensual.
Um abraço

4:13 da tarde  
Blogger António said...

Para "becas":
Olá, amiguinha querida!
Tu não gostaste do forma como ele deu a volta à rapariga.
Pois...mas deu!
Ela tinha sido vivaça...agora foi a vez dele...eh eh.
E quando é que dizes o tal mais?
ah ah ah

Beijinhos

6:05 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Olá,

Obrigada pela tua visita.
As orações coordenadas adversativas estabelecem uma oposição ao que foi afirmado na oração anterior. Ora é tentares fazer orações, baseadas na tua pesso,a que sejam coordenada adversativas, eu penso que consegui, mas não achei muito fácil tendo em conta que pode ser também um caminho de auto-descoberta.

Beijinhos

7:50 da tarde  
Blogger Leonor said...

"ela teve vontade de lhe dar um murro". mas nao deu. provavelmente guardou a concretização dessa vontade para uma oportunidade mais oportuna.

eu ter-lhe-ia dado um murro? talvez nao.
eu ter-me-ia ido embora sem uma palavra deixando-o a falar sozinho? talvez sim.

pensemos melhor. o melhor, aquilo que nunca deixaria remorsos, porque violencia fisica por violencia verbal mais vale a primeira: as sequelas são instantaneas e fica sempre marcas: dava-lhe uma cacetada em cima do braço engessado. e prontos. caso resolvido

abraço da leonoretta

8:28 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Querido António!
...e lá teceste mais um bocadinho da manta de retalhos da vida desta família burguesa. E muito bem tecida, não haja dúvida!
Beijinhos

9:07 da tarde  
Blogger António said...

Para "marujinha":
Ó marujinha!
A mulher era calculista.
Perante o choque reagiu de forma calculada.
Qualquer outro comportamento poderia deitar a perder o que habilmente tinha já conquistado.
E resultou...

Beijinhos

10:31 da tarde  
Blogger Fragmentos Betty Martins said...

Bom! Este Mário é de cair de tanto romantismo, mas ela por sua vez também não é nada convencida! Os deuses devem estar loucos!!!

Parabéns António, é um enredo e pêras.

Beijinhos

12:58 da manhã  
Blogger APC said...

Eu cá não gosto de flores nem de bombons (brincando com o comentário da Marujinha), mas de um homem inteiro, e a esse falta parte do encéfalo! A quem deste o que lhe falta, cirurgião? :-)

2:25 da manhã  
Blogger António said...

Para "apc":
Definitivamente não gostaste deste episódio.
Tu e muitos outros leitores (eu diria leitoras).
Já percebi isso muito bem!
Mas foi assim que ele foi pensado, escrito e publicado.
(as pessoas não tem de ter, e não tem, comportamentos padronizados; as personagens de ficção ainda menos)

Beijinhos

10:05 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Bom dia Antonio,
Começo logo a rir-me do teu comentario à APC. Com que então achas que as pessoas/leitoras, não gostaram da atitude do Márinho por ela fujir dos canones ehehehheh. Não tens nada de "gaja" nesta apreciação. É que a atitude do Márinho é mesmo a mais frequente, e daquelas que mais nos "irrita". Enquanto nós, gajas, argumentamos até à exaustão, vocês não estão para isso e vão directo ao assunto assumindo uma posição de "força" na forma de chantagem - caso do Mário, ou de desconversa.

E o facto de não gostarmos (desculpa APC por estar a juntar-me à tua "causa" sem previa autorização rssssss)da atitude do(s) Mário(s) não quer dizer que não tivessemos gostado do episódio. E nem quer dizer que não gostemos (mais uma vez colo-me à APC) de Homens. Ficamos sempre é a sonhar que nos apareça um que tenha crescido o suficiente para não necessitar de usar estes recursos tão pequininininhos rssssss para nos tirarem do sério. Alem disso António, de uma coisa não podes ter duvidas: para além de tudo GOSTAMOS DE TI, não é APC?

Beijinhos e aproveita bem este dia maravilha (pelo menos aqui em Lisboa está fantástico!)

Ana Joana

11:23 da manhã  
Blogger António said...

Para "ana joana":
E usando a mesma técnica do Mário consegui um comentário "à maneira".
Ah ah ah
Obrigado!
Deste gostei mesmo e aprendi com ele.

Beijinhos

1:30 da tarde  
Blogger Flor de Tília said...

Gostei e aguardo o desenrolar ou o desfecho.
Um beijo

6:58 da tarde  
Blogger Amita said...

Pois é, António. A APC e a Ana Joana disseram tudo.
Quando comecei a ler o Mário, saiu-me "Que lata!" e a seguir uma boa gargalhada.
Vou mais acima que já se faz tarde.
Um bjinho e até já

1:00 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

O Mário podia ter sido mais cortês.
Se queria ir directamente ao assunto, não devia ter sido tão indelicado!
Afinal a Fernanda trabalhou bem para o final que sempre ambicionou.
Francamente gostei de ver os dois juntos, mas será que pela parte da Fernanda, há amor ou é tudo logro?
A mana Ana, vai fazer asneira!!!
Gostei muito deste episódio.

Bjs,

GR

7:04 da tarde  
Blogger António said...

Para "GR":
Tinhas falhado a parte XII?

10:21 da tarde  

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