Eu sou louco!

Irreverência, humor, criatividade, non-sense, ousadia, experimentalismo. Mas tudo pode aparecer aqui. E as coisas sérias também. O futuro dirá se valeu a pena...ou melhor seria ter estado quietinho, preso por uma camisa de forças! (este blog está registado sob o nº 7675/2005 na IGAC - Inspecção Geral das Actividades Culturais)

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segunda-feira, janeiro 29, 2007

Histórias curtas VII - O "gang" dos pestaninhas

João, Mário e António eram três tipos que tinham o que poderei chamar de uma tara, perversão ou desvio sexual.
João, com trinta e poucos anos, era um velho viciado em espreitar outras pessoas em atitudes ou ambientes íntimos. Um voyeur! Desde há muitos anos que passava as horas livres à cata de casalinhos, ou nas dunas da praia, ou nos matagais, ou cocando para o interior das casas e dos prédios ou, principalmente, deitando o olho para dentro de carros onde estivessem parelhas em atitudes amorosas ou libidinosas. E a vida sexual dele resumia-se a isto e às masturbações que completavam o visionamento.
Mário e António eram dois rapazolas no final da adolescência que também se pelavam por umas espreitadelas para os sítios proibidos. Andavam quasi sempre juntos e travaram conhecimento com o João numa sessão nocturna em que estavam os três ao redor de uma única viatura da qual, em dado momento, saiu um tipo gigantesco que os fez fugir a toda a velocidade. Pararam a uns duzentos metros de distância, ofegantes. O João, o mais especializado, disse:
- Meus meninos! O que fizeram hoje nunca mais deve ser repetido. Quando tiverem de dar de frosques, deve ir cada um para o seu lado. Valeu?
Os outros concordaram e, enquanto se refaziam do esforço da corrida, foram conversando.
Desde essa noite que estes três pestaninhas, nome pelo qual são bastante conhecidos estes mirones compulsivos, passaram a andar muitas vezes juntos, sendo o João o líder natural, não só por ter a maior pancada na mona como por ser um profundo conhecedor das técnicas da espreitadela, minimizando os riscos, e ainda por saber de muitos outros locais onde poderiam ir exercer esta interessante prática sexual.
As sessões mais excitantes eram as que ocorriam à noite, em locais mal iluminados, onde estacionavam automóveis com duas pessoas. Normalmente eram um homem e uma mulher mas, algumas poucas vezes, calhava um par do mesmo sexo. E aí a excitação atingia o pico pois filmes desses eram mais raros e ainda mais estimulantes.
Era vê-los a correr muito agachados, tão velozes que mais pareciam grandes lebres, a procurarem o carro em que a visibilidade para o interior fosse melhor e os ocupantes estivessem mais distraídos para nem darem pela presença dos maganões.
Há alguns anos, um amigo do expert João tinha tido o azar de se distrair e o sujeito que estava dentro da viatura, já totalmente saturado de tanta pestanada, enfiou dois balázios na cachola do desgraçado que ficou logo ali esticado até chegar o delegado de Saúde. Fora uma noite trágica, mas memorável. Durante muitos meses a actividade baixou. Ou melhor, passou a ser exercida noutros locais e com muito maior discrição.

Numa quente noite de estio, no alto de uma arriba que tombava abrupta para um estreito areal junto ao mar e que era um dos locais favoritos para os mais ou menos apaixonados estacionarem, estava o espaço cheio de carros. Os três membros do gang dos pestaninhas lá apareceram dispostos a, mais uma vez, arrostarem com todos os perigos, quais Gamas ou Cabrais, e satisfazerem a sua doentia curiosidade.
Falavam pouco e baixinho, e entendiam-se sobretudo por gestos.
A visibilidade era boa, ao contrário do que acontecia no inverno em que o rápido e quasi total embaciamento dos vidros muitas vezes só permitia que estivesse disponível a parte áudio.
O João Pestana, como também era conhecido o sabidola, estava junto de um carro muito compenetrado na acção que decorria no seu interior e ía afagando-se como tanto gostava de fazer.
O António estava filado noutro par e o Mário num terceiro.
Eis que este fez sinal ao jovem parceiro para se aproximar.
- São dois gajos! Vamos ver o que fazem os paneleiros. Para já só estão a conversar, mas não deve demorar muito que entrem em acção – disse, quasi num sussurro.
E acrescentou:
- Aguenta aí um bocadito que eu vou chamar o João. Ele delira com estes casalinhos de rabetas.
- Ok! Vai, que eu aguento aqui os cavalos.
Pouco depois estavam os três reunidos junto do Volkswagen Golf à espera que os namorados iniciassem uma forma mais arrebatada de demonstrarem o seu amor e o seu desejo.
De repente abriram-se simultaneamente as quatro postas do carro, o que fez com que os dois mais novos caíssem ao chão, e de lá de dentro saíram quatro mangas que imediatamente agarraram um dos mirones. Foi o Mário, o azarado. Entretanto, os outros dois piraram-se a grande velocidade esquecendo-se por completo da amizade que tinham pelo parceiro.
E, na luta desigual de quatro contra um, ainda por cima sem poder gritar pois imediatamente lhe tinham colocado uma fita adesiva na boca, começaram a despi-lo e a lançar a roupa para o fundo do abismo até que o pobre coitado ficou nu.
Mas, não satisfeitos com isto, os quatro amarraram o desgraçado de mãos e pés, meteram-no na viatura (onde ele se vingou fazendo uma valente mijadela) e foram largá-lo, depois de desamarrado, no meio de uma praça que nessa noite estava cheia de gente a tentar refrescar-se com uma ligeira brisa que estava a começar a soprar das bandas do oceano.
Os sorrisos, as gargalhadas e alguns gritos histéricos acompanharam a fuga do Mário para casa correndo com as mãos a taparem os genitais.
- Em bem digo que o mundo está maluco!
- Mas que pouca-vergonha!
- Mas o gajo está mesmo nu!
- Tapa aí os olhos às crianças!
- Até tem um bom corpinho, o moço!
Foram algumas das exclamações que se puderam ouvir.
Entretanto o fugitivo chegou a casa, que era a dos seus pais, saltou o muro do quintal e entrou sorrateiramente logo se dirigindo para o seu quarto onde vestiu uns boxeurs e se deitou na cama.
Quando a mãe Amália, por volta da meia-noite e antes de ir para os seus aposentos, foi dar uma espreitadela ao quarto do seu Marinho, ficou admirada por ele já estar a dormir.
E a partir dessa noite, quebrado o código de honra, desfez-se o agrupamento dos três pestaninhas ficando o Mário a trabalhar por conta própria.

34 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Bem, caro vizinho, tenho o prazer de ser a primeira a comentar o seu conto ... achei-lhe um sabor todo especial! mas eu daria uma lição maior a esse pestaninha! Ainda que tivesse que usar umas caninhas!
Um abraço!

10:46 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Ainda devia ter sido melhor!! Uma valente carga de porrada aos 3 pestaninhas para lhes ficar de emenda a estupidez crassa de tais práticas! Acho que foste muito benévolo nesta história. Beijinhos.

9:43 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Gostei da história ,cada vez mais actualizada principalmente quando é referido que por vezes eram pares do mesmo sexo!
Pois é, pois é.....

Até breve
SE DEUS QUISER

10:18 da manhã  
Blogger Leonor said...

ola antonio

estou furiosa. tu nem sabes as vezes que eu comento e depois perco tudo. ja ameaçei o computador com um chapadão.

bom.

é de louvar a tua imaginação profícua e a flexibildade da tua escrita... ora nos dás a ler coisas para chorar... ora para rir...

a juntar o vocabulário adequado para cada situação.
num comentário mais ligeiro: ele há cada um. as coisas que eu aprendo aqui no eu sou louco!

abraço da leonoreta

12:46 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Sim, vizinho, se és da Maia que eu conheço, Distrito do Porto...
Um abraço

5:57 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Mais uma história muito curiosa e engraçada.Mas que três pestaninhas, ou será, antes três pestinhas doentios...Também acho que o António foi muito benévolo, estou de acordo com a Paula, o que eles tinham falta era de uma carga de porrada que não se levantassem durante dois dias e lhes ficasse de emenda!!!!

8:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Felizmente que cada vez vao sendo menos estes "mirones" ou pelo menos eu acho.
É uam socidade como a nossa que fabrica estas personagens.
Ainda foi pouco o que lhe aconteceu...
Gostei da tua forma de contar, aliás como sempre!
Beijinhos

8:34 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

António:
Tu causas-me verdadeira admiração com a tua imaginação prodigiosa como nesta história dos "pestaninhas"... No fundo uns infelizes patifes que não deixam de sofrer pertubações psicológicas e muitas vezes depressão quer os "voyeur", quer os exibicionistas. São obviamente castigados pela sociedade e pelos visados com sovas ou castigos físicos que não servem de emenda e se não forem acompanhados por psiquiatria mais cedo ou mais tarde voltam a repetir os mesmos comportamentos.
Parabéns.
Beijo

10:30 da tarde  
Blogger wind said...

Gostei desta história real, mas que juntaste uma boa dose de humor:)
beijos

11:38 da tarde  
Blogger António said...

Porque será que, no Novo Blogger, a maior parte dos nomes dos comentadores foi substituído por "anonymous"?

12:27 da manhã  
Blogger Caiê said...

Tive o mesmo problema com o novo blogger... :(
Bem, realmente ri-me com os "pestaninhas" (inventaste o nome ou é gíria usada mesmo?).
Interrogo-me muitas vezes se a tua imaginação não se baseará, muitas vezes, em acontecimentos reais que enfeitas com certos dotes de ficcionista... mas, confessa lá, se o cerne do argumento não é verídico!?...
:)

12:38 da manhã  
Blogger Fragmentos Betty Martins said...

Querido António

Já Voltei:))

O meu comentário de hoje, tem que ser assim um simples – olá :)

E dizer que voltarei. pois claro!!!

Isto é para eu ter tempo de visitar a todos.

Beijos com muito carinho

1:30 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Olá , António!

O novo blogger está a deixar-me decepcionada. Um grande número de comentários aparece como anónimo mas, outros, como os que já tentei fazer com o meu nome, acabo por perder. A partir de agora ,identificar-me-ei sempre no fim.
Voltarei para comentar.
Beijinhos da Maria do Blugaridades

7:55 da manhã  
Blogger António said...

Agradeço a quem tiver dicas para me dar sobre os problemas com o novo Blogger o favor de o fazer.
Ok?

9:32 da manhã  
Blogger wind said...

António não e preocupes com os comentários que agora aparecem anónimos , aconteceu-me o mesmo. Foi na transição .
No próximo post já aparecem os nicks como deve ser:)
beijos

12:16 da tarde  
Blogger Fatyly said...

Descreves uma "forma sexual" das mais absurda que já vi, mas também te digo, nos tempos que correm há lugares para tudo evitando os tais "pestaninhas", assaltos e afins.
Na praça eheheheheh eu dava-lhe o arroz.
Gostei
Fatyly

12:56 da tarde  
Blogger Fragmentos Betty Martins said...

Querido António

Digo-te de verdade_________estava mesmo com saudades destas tuas histórias:))

A tua imaginação__________é uma fonte inesgotável de surpresas:))

Parabéns por esse teu dom!

Beijinhos
B.resto.semana

8:17 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Mais uma história bem engraçada contada ao teu jeito, onde sobressai um nível de linguagem popular que ainda a enriquece mais. Foste muito moderado na atribuição do castigo ao jovenzito apanhado mas que pregaste-lhe um valente vergonhaço de que não se esquecerá na vida.
Desconhecia que estes " voyeurs" eram conhecidos por pestaninhas, uma alcunha que até acho impregnada de uma certa ternura para quem se dedica a uma prática tão censurável. Desvio sexual, tara ou mania, ou aquilo que lhe queiras chamar não é assim tão rara quanto isso. Lembrei-me de alguns programas de televisão em que havia um apelo ao voyeurismo através da observação de casalinhos fechados numa casa durante algumas semanas. O certo porém é que há a obtenção do prazer sexual através desta prática. Os voyeurs masturbam-se durante ou após a observação do casalinho que pratica o amor. Creio que a situação de risco em que o observador se encontra também constiui um estímulo para ele. Quem pratica este tipo de observação? Ou aqueles já " entradotes" na idade com dificuldade em enconrar parceiro ou o jovens no início da sua vida sexual.
Em suma, gostei da história, do seu traçado " arquitéctónico" , da criatividade e do vocabulário que utilizaste.
Vamos a elas, António? Às histórias curtas! Tão engraçadas!
Beijinhos

9:50 da tarde  
Blogger Peter said...

O comportamento de pessoas como os "pestaninhas", que tão bem descreves, mete-me nojo.
Eu sei. Sou um tipo antiquado, mas sou como sou.

Ao ler os comentários, tomei conhecimento de queixas que já tinham chegado até mim: as anomalias provocadas pela instalação do novo Blogger e que eu, à cautela, não instalei.

Abraço

10:51 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

O meu comentário, não aparece!!!
Não que tenha muita importância, mas…
Talvez porque escrevi muito???
Dizia que adorei a tua magnífica história.

GR

9:56 da tarde  
Blogger PoesiaMGD said...

Realmente, o meu comentário passou a anónimo! Mas não te sei ajudar, infelizmente! A respeito de Lobo Antunes, podes crer tem obras fantásticas, mas não muito fáceis de ler! E são sempre extensas! Os livros dele parecem dicionários... mas eu adoro. A pior coisa que eu penso que ele fez foi autorizar a publicação dos aerogramas de guerra que enviou à mulher! Achei de um profundo mau gosto pelo que têm de íntimo e verdadeiro. Chocou-me saber o que dois apaixonados de carne e osso se diziam no auge da saudade e do desejo! Eu prefiro mesmo a ficção! Aquilo deveria ser só para eles! Para mais, estando a esposa já morta!
Quanto a Saramago se quiser comece pelo Memorial do convento, excepcional! Para mim, a melhor obra que escreveu. Mais recente "As intermitências da morte" tem uma mistura de crítica política com uma ficção perfeitamente sui generis! Vale a pena!
Bem, vizinho, já me alonguei em demasia neste comentário! Mas tenho paixão por leitura. Descubro coisas lindíssimas nos blogs. Se quiser ler coisas lindas dê uma vista de olhos pelos meus links! Hei-de lá colocar mais alguns que entretanto descobri!
Um abraço do concelho vizinho!

10:06 da tarde  
Blogger António said...

Para "GR":
De facto não vi o teu comentário.
Até já tinha estranhado. Sério!
Provavelmente escreveste mas depois não publicaste.
Já me aconteceu isso algumas vezes (e aquelas eu que não topei o engano nem devem ter conta)
Obrigado pelos dois.

Beijinhos, Guida

11:09 da tarde  
Blogger Isamar said...

Crê-se que o voyeurismo é tão velho quanto o homem e , como relatas,consiste no acto de observar pessoas, geralmente estranhos, sem suspeitar que estejam a ser observados. Estes podem estar nus ou não, mas envolvidos em atividades sexuais. O acto de observar tem como objectivo a obtenção da excitação sexual,embora não haja interacção com as pessoas observadas. O orgasmo é atingido através da masturbação do observador, durante ou após o acto.Os olhos são, por assim dizer, os órgãos copuladores.
O voyeurismo inclui homens e mulheres, mas, no entanto, a porcentagem é maior entre os homens. Faz parte das fantasias sexuais dos humanos mas, contudo, devem ser tratadas se persistirem durante muito tempo.
Quanto ao conto, António, está excelente.Os temas tratados não podiam ser melhores.E leio-te com muito interesse.És um engenheiro , também, no campo das ideias e na forma como as expões.
Beijinhos

7:59 da manhã  
Blogger Isamar said...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

7:59 da manhã  
Blogger Peter said...

Olá António

Já comentei os "pestaninhas".
Hoje venho agradecer-te a forma amiga como tens acompanhado o n/blog.

Também te quero dizer que não tenho quaisquer problemas com o "upgrade" do Blogger, pois eu e a "bluegift" resolvemos já tudo até cerca das 03h00 e eu, pois ela anda muito ocupada, estamos ao teu inteiro dispor.

10:37 da manhã  
Blogger Leonor said...

ola antonio
como mais ou menos postamos na mesma altura, passei por aqui para ler e para agradecer o teu comentario do qual eu gostei bastante.
obrigado. palavras como aquelas que escreveste sao sempre um incentivo para continuar.
quanto ao blogger, tu nao me assustes. eu detesto novidades que nao controlo. so admito as novidades que eu sei que á partida irao funcionar.
enfim, manias...

abraço da leonoreta

12:49 da tarde  
Blogger Su said...

o que se aprende por aqui:)))))))))

jocas maradas escritor

10:05 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Olá, António!

Também me tenho confrontado com sérias dificuldades desde que fui obrigada a mudar para o novo blogger. A maior parte das vezes não consigo identificar-me como detentora de blog. Quanto ao comentário, posso fazer um novo. Não há problema. Ter-se-á o blogger assustado com a tua história?
Beijinhos

11:20 da tarde  
Blogger António said...

ESTOU COM PROBLEMAS MUITO GRAVES NO BLOG.
POSSO TER DE CRIAR UM NOVO.

2:35 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Também estou com sérios problemas. Umas vezes consigo escrever, outras não.
Não desistas de escrever.Nunca. Espero por ti.E pelo teu novo blog.
Beijos

8:00 da manhã  
Blogger António said...

ATENÇÃO!
MUITA ATENÇÃO!

Se não resolver os graves problemas que tenho no blog (e acho que não), no dia 7, 4ª feira, quando fará 2 anos de existência o "Eu sou louco!", lançarei o "Eu sou louco!(II)".
Se não houver complicações ao abrir um novo, pois neste momento acho que tudo é possível.
Se houver, terei de procurar um novo hospedeiro para o blog.

Saudações

10:03 da manhã  
Blogger Leonor said...

que maçada antonio.
uma pessoa vicia-se no blog e depois sofre quando algo corre mal.
penso que nao será preciso dizer-te para fazeres uma copia do template.
de qualquer modo se fizeres um novo blog quando fizeres dois anos nada se perde. em vez de irmos á rua tal vamos para outra morada.
se calhar é melhor pensares nisso já para nao haver surpresas de ultima hora.
por mim, com estas noticias já estou em panico com a possibilidade de um novo blog que nao funciona
abraço da leonoreta

11:06 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Sabes o que mais me irrita? Isto, a propósito deste teu conto tão real, é claro! É que os maiores voyeurs são os que deveriam zelar pela segurança de todos nós.
Estão em todo lado, à cata de "parzinhos" e quando deles precisas, demoram, porque ainda andam às voltas com o "zip" das calças!...
Gosto sempre muito, muito, de te ler.
Actual, com uma pitada de humor q.b., enfim, o meu Contador de Histórias preferido!

Beijos,

Cris

12:34 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

tens toda a razão, António, vale a pena voltar atrás e ler mo que para aqui vai. Ri-me que nem uma perdida com este texto.. e sem mais comentários!

11:56 da manhã  

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