Eu sou louco!

Irreverência, humor, criatividade, non-sense, ousadia, experimentalismo. Mas tudo pode aparecer aqui. E as coisas sérias também. O futuro dirá se valeu a pena...ou melhor seria ter estado quietinho, preso por uma camisa de forças! (este blog está registado sob o nº 7675/2005 na IGAC - Inspecção Geral das Actividades Culturais)

A minha foto
Nome:
Localização: Maia, Porto, Portugal

quarta-feira, janeiro 17, 2007

Histórias curtas V - Viajando à boleia

Marta e Sandra eram duas jovens estudantes do 9º ano.
Estudantes é uma maneira eufemística de dizer pois, de facto, já ambas tinham dezanove anos e uma carreira académica a marcar passo.
Eram do tipo de adolescentes que se interessam mais por rapazes, música, charros, cervejas, chats, telemóveis, farras, discotecas, sexo, jogos de vídeo, cigarros, shots e outros assuntos bem mais enriquecedores do que estudar. Mas fizeram alguns esforços louváveis como “comer”, num espectacular ménage à trois, um professor ainda jovem, para este lhes dar uma nota que permitisse uma transição de ano. Pelo menos da fama não se livram.

Acabaram por ir para o curso nocturno.
Esta época escolar tinha terminado muito mal, para não variar.
Mas o que lhes interessava agora era cumprir um plano gizado durante o ano: percorrer o país à boleia.
Até já tinham previsto ir para o estrangeiro no ano seguinte.
Marta, baixa, roliça e loira com os cabelos curtos, era filha de uma mulher gorda que deixava vislumbrar como seria a filha uns anos mais tarde. Era divorciada do pai da azougada rapariga e tinha um filho, bastante mais novo que a moça, do homem que vivia lá em casa uns dias mas não outros. Trabalhava a dias em casas particulares.
Sandra, magra, morena, ar de cigana, vivia com a mãe e um pai muitas vezes ausente para cumprir uns tempos na prisão por furtos não muito graves. Tinha mais dois irmãos, rapazes, que andavam ao Deus dará consumindo drogas e seguindo as pisadas do pai, apesar de só terem mais dois e três anos que a rapariga. A mulher, muito magra, trabalhava como operária e era o pilar da família, se é que assim lhe podemos chamar.
Passada pouco mais de uma semana do fim das aulas, as amigas estavam na berma de uma estrada pedindo boleia.
Levavam um saco-cama cada uma, alguma coisa para comer e beber, preservativos, material para fazer uns charros, pouca roupa e ainda menos dinheiro: uns euros que para pouco chegariam. A ideia era irem sacando algum durante a aventura. A gorducha levava uma garrafa de whisky que, à socapa, retirara dum armário de casa.
Vestindo uns curtos calções de denin já coçado, umas shirts de alças (há quem lhes chame canotas) justas e curtas que deixavam antever uns seios opulentos mas bem firmes na rechonchuda e outros de pequeno volume mas com mamilos bem salientes na colega. Nenhuma delas usava soutien. Calçavam umas sapatilhas de qualidade razoável roubadas numa loja alguns dias antes.
Não lhes foi difícil que um carro parasse ao fim de poucos minutos.
Era uma viatura de gama alta conduzida por um tipo de uns cinquenta anos com uma magnífica aparência.
- Então para onde querem ir as meninas? – perguntou, enquanto apreciava as moças.
- Para onde calhar! Vamos dar a volta a Portugal à boleia – respondeu a faladora e extrovertida Marta.
- Então querem aventura? Podem entrar! – disse o condutor – Vamos conversando enquanto viajamos.
A redondinha entrou logo para a frente deixando que a morena fosse para trás.
Mal se sentou, a Sandra reparou que o casaco do homem estava pendurado junto à outra janela. E enquanto o incauto ía conversando com a loira, a amiga ía-se entretendo a verificar o dinheiro que havia na carteira que já palmara de dentro do casaco. E retirou cerca de metade das notas.
Pouco depois, disse:
- Oh Marta! Vamos ficar aqui e apanhamos uma boleia para a praia?
- Já? – perguntou o homem.
A amiga olhou para trás e percebeu um sinal da companheira.
- Pois! Senão passamos o tempo a andar de carro.
E apearam-se pouco depois. A pesca tinha sido rendosa.
Seguiu-se uma boleia com um camionista: rapaz novo, musculado e rude.
Foram as duas para a frente, naturalmente.
Não tardou muito que o malandreco fizesse uma proposta.
- E que tal pararmos e vires comigo apanhar flores? – disse, dirigindo-se à loira, enquanto lhe punha uma mão na coxa – És muito boazona, sabias?
- E que ganho eu em apanhar flores? Nem tenho jarra para as pôr! – e riu-se, a rapariga.
- Que tal dez euros?
- Dez? Vinte e cinco é o mínimo – replicou a doidivanas.
E repetindo estas tácticas quasi diariamente, foram ganhando o suficiente para comerem, dormirem debaixo de um tecto, irem a umas discotecas e até comprarem umas roupinhas novas.
Às vezes uma delas passava a noite com um dos felizes incautos, que além de pagar pelo amor acabava mais leve, não só de notas mas de outros objectos que as arrojadas viajantes achavam bonitos ou valiosos.
Compraram umas sacas para lá porem esse espólio de que muito se orgulhavam.
- Oh minha! Isto é que tem sido umas férias bué de boas, heim? – perguntava uma.
- Demais, minha, demais. Nunca pensei que fosse tão fácil! – respondia a comparsa.
E prosseguiram felizes e contentes a sua volta a Portugal à boleia.
Num dia em que o sol já ía baixo mas o calor era ainda intenso, propôs a Sandra:
- Vamos dormir na praia?
- Bora lá miga! – concordou a gorducha.
Polegar em riste, coxas bem à mostra, e não tardou que parasse um sujeito, gordo como um chibo, cara vermelhuda e guiando um carro dos bons.
- Para onde querem ir? – perguntou.
- Para a praia – respondeu a magra, por esta vez.
- E tem onde dormir?
- Vamos dormir na areia que está bué de calor.
- E se dormíssemos os três? Mas num quarto bem ventilado – perguntou o tipo com a desfaçatez de homem vivido.
- Isso talvez se arranje! Mas não é de borla! – disse a loirita.
- Vinte e cinco euros para cada uma! – ofereceu o maganão.
- Cinquenta por uma bacanal com dois borrachos como nós? Nem pensar! Cinquenta, mas para cada uma. É pegar ou largar! – contrapôs a Marta.
O homem pensou só durante uns segundos.
- Ok! Mas pago metade antes e metade depois – disse o barrigudo.
Elas entreolharam-se e mais uma vez a gordefa falou:
- Está bem! Mas pagas o jantar às duas.
- Combinado! Entrem!
A pensão onde o automóvel parou não era muito longe.
Comeram bem, beberem melhor e, pouco depois, lá foram para o quarto.
Só o homem teve de se identificar, o que era a situação favorita das moças.
Ainda com as barriguinhas cheias, elas começaram a provocá-lo.
E não demorou muito que ele estivesse ao rubro.
Duas mocinhas assim novinhas, ovelhinhas de carne tão tenra e tão gostosa para ser comida eram uma sobremesa muito especial.
Tão especial que mal o homem explodiu de prazer, teve uma fortíssima pontada na cabeça. Só teve tempo para dizer:
- Ai a minha cabeça!
E ficou como morto.
Elas desataram aos gritos e acabaram por se escapulir no meio da confusão indo dormir numa praia, por ironia.
No dia seguinte, a autópsia revelaria que a causa da morte fora uma embolia cerebral, mas já as aventureiras íam a bordo de uma furgoneta guiada por um quarentão desprevenido.

44 Comments:

Blogger Maria Carvalho said...

Olha!! Queres que te diga??! Deixaste-me sem palavras. Estou a ficar cada vez mais apaixonada pelas tuas histórias cheias de imaginação e tão bem escritas, que nem sei que diga! Beijos meus.

5:36 da tarde  
Blogger Flor de Tília said...

E despachaste mais um! Assim é que é escritor.As tuas personagens masculinas têm um triste destino! Bem, vamos à história! Gostei. Continuo a ler-te com muito interesse. Quer os momentos descritivos,razoavelmente longos, quer os narrativos. História muito bem encadeada,cheia de peripécias de duas jovens estudantes com licença ilimitada.Com vencimento! Estás muito bem documentado no que a este tipo de juventude concerne. Vestuário, linguagem, hábitos...
Quanto às famílias das respectivas também não estiveste nada mal.
Descrição minuciosa!Muito boa!
Tens leitora atenta. Vai publicando, escritor!No quotidiano actual estás doutorado.Com distinção!
Beijinhos

7:46 da tarde  
Blogger Rosa Silvestre said...

Outra história com um lado bem comico, uma descrição minuciosa que já vai sendo habitual, onde nem faltam os hábitos e maneira de pensar dos jovens (não sabia que as shirts de alças se chamavam canotas!) embora tivesse morrido mais um, como vai sendo habitual!As moças,oriundas de famílias destruturadas, tentam sobreviver como podem ou como lhes dá na "real gana" e acredito que existem por aí muitas Martas e Sandras que secalhar têm um fim mais dramático!

9:29 da tarde  
Blogger david santos said...

Olá!
Ó António, tens aí um "relambório", mas com muita qualidade. Permite que te diga: bem escrito e de uma imaginação espectacular. Olha que não é nenhum "nabo" que te está a dizer isto. Podes crer!
Parabéns.

10:16 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Boa! Esta está porreira! Mas havia necessidade de fazer embarcar o bacano...?

10:54 da tarde  
Blogger Peter said...

O que descreves e muito bem, não é ficção, é a realidade.

10:55 da tarde  
Blogger Caiê said...

Ri-me imenso, apesar da história não ser para rir... Mas a verdade é que certas vidas - como a destas moças - dão nisto... Não há, propriamente, outra solução: as pessoas seguem na vida, quase sempre, o que viram antes...Com dignas excepções. Tentam melhorar o estilo, afastar-se da onda, mas a base lá está.
Sem querer ser fatalista... ;) Beijinhos.

1:37 da manhã  
Blogger Leonor said...

ola antonio
ia para a missa quando decidi virar por este atalho e olha... deparei-me com nova historia.

foi uma sorte que se me alertou para o facto de , se nao estiver atenta provavelmente deixarei passar alguma historia e ai a sorte torna-se em azar.

bom.
que dizer mais depois de comentarios tao bons que ja te fizeram?
a descriçao optima como sempre. fiel ao teu estilo minucioso que leva o leitor facilmente a visuar a situação no seu todo.

a imaginaçao fertil e fantastica. adorei.
e desculpa a minha pobreza comentadora.

abraço da leonoreta

9:09 da manhã  
Blogger António said...

Para "jampg":
Obrigado pelo comentário.
Como ando com tendências homicidas, agora despacho os gajos todos.
ah ah ah
Porque não haveria de o matar?
É uma opção mais dramática que faz do texto uma tragicomédia...eh eh.

Um abraço

9:49 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Olá António,

Pelo andar da carruagem, estás a contribuir para os objectivos do governo: reduzir as despesas com os reformados eheheheheh - lá mataste mais um ahahah!

Outra história divertida, com linguagem bem enquadrada e descrições comportamentais adequadas. Só estranhei uma coisa rssssss - aí no norte os verbos são devidamente utilizados. Estranhei que não dissessem "para onde ides?" ou "tendes onde dormir?" rsssss

Vou estar ausente 15 dias, de modo que não vou poder estar nos proximos funerais ahahahah. Mas deixo já as flores....

Beijinhossssss

Ana Joana

12:15 da tarde  
Blogger António said...

Para "ana joana":
Obrigado pela visita.
Se fores de férias, goza bem as duas semanas.
Se não fores, goza na mesma.
Prometo que não mato ninguém enquanto estiveres ausente pois não te quero privar de ir aos funerais.
No norte sabe-se falar bem o português.
Os gajos da TV é que parece que escolhem a dedo os mais broncos para exibirem...eh eh.
Acho que faz parte da grande conspiração sulista.
ah ah ah
E o gordo era devasso mas instruído...ah ah ah.

Beijinhos

12:50 da tarde  
Blogger António said...

Para "jampg":
Só mais uma nota relevante:
Quando escrevi isto estava a imaginar que o passo seguinte seria usar este tema para escrever o guião para um filme.
Não dava um filme porreiro?

Um abraço

12:52 da tarde  
Blogger António said...

Para "ana joana":
Mas quem é que te disse que as personagens eram do norte?
Eu não fui!
ah ah ah

Beijinhos

12:54 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

eheheheheh, vais-te aguentar sem matar mais nenhum nos proximos 15 dias????? E tudo isso para que eu possa estar presente nas cerimónias funebres? Ganda honra!ahahahahahahah

Vou de férias, aquecer. Frio não faz mesmo o meu género e o Alentejo nesta altura é insuportável.

Beijinhos
Ana Joana

1:32 da tarde  
Blogger António said...

Para "ana joana":
Então aquece bem!
ah ah ah

Beijinhos

1:48 da tarde  
Blogger Cusco said...

Boa história! Seriam estas as moças que eu encontrei ali perto de Sagres? Ainda bem que não parei!

Cumprimentos

3:56 da tarde  
Blogger António said...

Para "sonamaia":
Olá, minha querida!
Tens andado afastada.
Mas o bom filho a casa torna e é sempre bem recebido como o foi o filho pródigo.
Gosto que tenhas gostado do que leste neste post e no anterior.
Mas se quiseres pôr a leitura em dia ainda tens mais umas coisinhas com que te entreter.
E não te vais arrepender, digo eu, o basófias.
ah ah ah
Volta sempre!

Beijinhos

6:51 da tarde  
Blogger wind said...

Gargalhadas:)
Muito bem contada esta história, muito realista e só pergunto porque deste em matar pessoas no dim?
eheheheh:)))))
beijos

8:33 da tarde  
Blogger wind said...

errata:fim

8:34 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Agradecemos as palavras que nos deixaste no nosso espaço.

10:44 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Por momentos, deixei de ter frio!
A narração está tão realista que me senti no Verão.
Realista mesmo, ao ponto de dizer que é uma forma de enveredar por uma vida marginal, cheia perigos e tristes desaires.
Porém, não deixa de ser mais uma magnífica história com cor, astúcia, movimento e humor.
Parabéns, por mais uma deliciosa história.

Bjs,

GR

1:27 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

A alegria é um dom que se adquire a arte a tristeza que se transpira
em beleza...
Eu volto
Beijinhos
Belo
Conceição Bernardino

10:22 da manhã  
Blogger António said...

Para "GR":
Olá, Guida!
Obrigado pela tua presença e quente comentário.
Volta sempre!
(eu sei que voltas...eh eh)

Beijinhos

12:58 da tarde  
Blogger Toze said...

António: Não foste louco o suficiente para aceitares o desafio que tenho lá no Ministério...19 Palavras soltas à espera de um conto, passa por lá :)

Abraço

4:58 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

A mortandade continua à solta! Coitados dos homens! Sempre a morrerem por culpa das malditas mulheres!

8:35 da tarde  
Blogger Fatyly said...

Gostei da narrativa de uma realidade praticada por alguns jovens oriundos até de familias nobres, mas não havendo oferta não haveria procura e os velhos, ah velhos dum raio julgam-se os maiores e pimba!
Parabéns mais uma vez!
Beijos

8:56 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Mas até onde vai a tua imaginação, Amigo?
Saudades que eu tinha de te ler!

Beijo e tem um bom fim de semana.

Cris

12:28 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

António:
Mais uma das tuas histórias com todos os condimentos para me deixares pregada à tela a ler-te. As personagens a sua característica o encadeamneto, o desfecho...
Parabéns.
Beijo

10:04 da manhã  
Blogger amigona avó e a neta princesa said...

Eh!Eh! Vou ler mais vezes!!!!

4:58 da tarde  
Blogger Isamar said...

Acabada de nascer, eis que encontro alguém que diz ser louco. Louco pela escrita! Só pode mesmo ser!
Gostei desta loucura.Tantas peripécias na Primavera da vida! E eles enlouquecem por elas!
Um história bem construída e interessante,amigo.Canotas, com que então!Gostei do termo, desconhecida pela sulista recém-nascida.
Voltarei. Para reler!
Beijinhos

6:40 da tarde  
Blogger margusta said...

Querido antónio,
...realmente só tu....a tua imaginação é demais!!!
Gostei muito!!!
Sempre que te leio, as imagens desfilam perante os meus olhos , de tão bem que fazes as descrições dos personagens, do espaço e das situações vividas.

Coitados dos homens...nas tuas histórias estão a marchar que nem patinhos ;) será que não te chegam as 7 mulheres e meia que dizem que já existe para cada homem ;)

Beijinho grnade e bom fim de semana!

6:45 da tarde  
Blogger Leonor said...

ola antonio. agradeço o teu comentario.
nao concordo contigo quando dizes que quando escrevemos nao conseguimos transmitir a mensagem. claro que conseguimos. nao conseguimos é transmitir a todos da mesma maneira.

por exemplo, no final dizes "E, neste domínio, o prazer pode ser igual para ambos".

pois!

foi isso mesmo que eu quis transmitir. afinal consegui transmitir a mensagem.

ora viu!?

abraço da leonoreta

8:31 da tarde  
Blogger Su said...

gosto de ler.te..sabes disso..

..continuas igual:))))))))
escritor........


jocas maradas

10:48 da tarde  
Blogger lena said...

António,meu amigo, uma imaginação fértil, além de estar muito bem escrito, está ao mesmo tempo bem descrita em referência aos hábitos da juventude de uma forma que caracteriza muito bem este tipo de jovens

uma descrição perfeita,

não quero acreditar é que algures em algum lugar possam existir casos assim, mas lamentavelmente existem certamente muito parecidos

eu gosto de te ler e a tua qualidade prende , acabo sempre por visualizar momento a momento, pela bela transcrição que fazes

parabéns!


um abraço meu

beijinhos

lena

12:20 da manhã  
Blogger Fallen_Angel said...

OWa:o)

que dizer mais, assino por baixo de todos os comentarios :o)

BEijinhoooooooo e boa semana

6:40 da tarde  
Blogger José Faria said...

Desculpa lá meu amigo, se calhar meu conterrãneo maiato.
Ó António; Deus te livre do Demónio e das más tentaões e do caldo sem feijões. É só para te lembrar que morei em Beirões e para estar à tua beira mora agora na Arroteita.
Mas pedroucense e maiato como sempre.
O teu Blog tem "pano para mangas" e para mais que haja. Estás em cima.
Força, continua e deixa uma dica no ZÉMAIATO para facilitar o contacto e a aproximação. Afinal somos maiatos! Nè!
José Faria

6:45 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Ola António!!!

Eu n desisti do meu blog,a penas como estou grvida iniciei um novo e tenho dado mais atenção a este blog. Sabes cm é, uma mulher gravida é sempre assim, todas as atenções vão p o futuro rebento.

Beijos.
Cláudia.

8:50 da tarde  
Blogger APC said...

Eheheheheheh... Já estou como a Caiê: fartei-me de rir!!! :-)
"Não é, ó minha?"; "Pois é, ao minha!"! :-P

E os soutiens [vou parar nesta, hoje]... Para que servem os soutiens, afinal?
Vejamos: podem servir para muitas coisas: ou para moldar e levantar um peito menos hirto; ou para suster e arrumar melhor um peito demasiado opulento, ou para compensar um peito muito pequeno, ou para o acomodar e proteger dos movimentos e exercícios que o possam partir (no desporto, por ex.); já, muito eventualmente, para o disfarçar um pouco, impedindo que todos os seus contornos saltem desmedidamente à vista; e [estarei decerto a esquecer-me de qualquer outra, mas depois completarás] apenas como peça estética de valor sensual e/ou erótico (ainda que, naturalmente, possa ter tanto de bem-vindo como de dispensável). Ah, e, mais recentemente, os wonderbra, para erguer e juntar ainda mais os seios, dando um efeito, ainda que menos natural, mais sugestivo, quasi explosivo.
E eu pergunto: na ausência dessas necessidades, é ou não é de todo inútil?

Pronto, era só isto! Apeteceu-me pseudo-neo-teorizar contigo hoje.

Lolololol (nem imaginas o que me fartei de rir, não; apesar da seriedade do tema, sublinhe-se).

Mas agora muito a sério e em resumo: gostei imenso da tua história, do mote, do cenário, das sequências, do exercício literário...

Daqui a nada volto, pode ser? :-))

Um beijinho fraterno!

9:31 da tarde  
Blogger magarça said...

Olá António! Tenho andado ausente da blogosfera e nada melhor para o regresso como as tuas histórias...que dupla esta!

9:41 da tarde  
Blogger Loucura said...

Olá!
Obrigado pela mensagem.
Muito sinceramente deixei de ter alguma paciencia para escrever, mas visito sempre os cantinhos de todos. Pode ser que um dia destes me sente ao compuitador e volte a escrever...Mas de resto está tudo em ordem...
Beijinhos!

10:37 da tarde  
Blogger Peter said...

Obrigado pela tua longa visita. Longa, por teres tido a paciência de ler todos os artigos, deixando comentários.
Estive ausente uns dias a despoluir.
Boa semana.

Abraço

12:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Olha que boa ideia!!! Sabes que se fosse assim mais moçoila ainda aproveitava a tua sugestão. :))))
Muito bem sim senhor, grande imaginação!
Agora a sério. Está muito boa como sempre, esta história.
Beijinhos

9:44 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

ao menos o homem morreu feliz ;)

12:07 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Escrita de cota. Previsível e cheia de clichés! tem que ser mais criativo

1:23 da manhã  

Enviar um comentário

<< Home