Histórias curtas II - O crime perfeito
O Tenório era um finório.
Sempre vivera de expedientes, sem um trabalho seguro e consistente, e gostava de mostrar ser um macho. Dizia poder aquilo que não podia e ter aquilo que não tinha. Um bazófias.
E bem esperto fora ao casar-se, depois de vários anos de vida mais ou menos em comum, com a Miquelina.
Esta, trabalhadora e submissa, era o exemplo acabado de quem se deixou converter num ponto bem pequenino deixando para o seu amor de juventude o palco e as luzes.
Mas para o seu homem andar bem vestido, com os sapatos engraxados, brilhantina no cabelo e bigodinho de arame, esfalfava-se ela para ganhar um salário numa fábrica e para tratar da casa e do marido durante o resto do tempo.
Do Tenório e do filho Tiago, rapaz que não negava a paternidade ao navegar na vida como um barco que parava em cada mulher como se fosse um porto. Ultimamente andava metido com uma alternadeira dum bar manhoso que, segundo as más-línguas, o ía sustentando e aos seus vícios. Raramente vinha a casa dos pais e sabe Deus por onde andaria.
Também no prazer pelos copos os dois eram parecidos bem como no gosto de dar umas porradas nas mulheres.
Volta e meia, a Miquelina aparecia com um olho negro ou com umas nódoas noutras partes do corpo que, ao contrário do que dizia, não eram resultado de fogosas noites de sexo mas de umas “pancadinhas de amor”.
A diferença de gerações não era nada notória nos dois homens e para isso seguramente contribuíram os bons conselhos que o Tenório dera ao herdeiro. Alguns bons conselhos e muitos maus exemplos, diga-se.
Mas, com o passar do tempo, a Miquelina começou a detestar o amor da sua juventude e da sua vida. Começou a ficar farta do fala-barato e custa-caro. Cada vez mais saturada. Cheia até à ponta dos cabelos.
Numa tarde outonal de um domingo em que o homem ficara a dormir de tarde para curar a bebedeira do sábado à noite, e em que uma chuva miudinha afastava as pessoas das ruas daquele bairro de casas de renda económica, foi a mulher fechar a persiana da janela no quarto de casal do pequeno apartamento no 3º andar elevado onde viviam.
Mas não conseguiu.
Estava presa em cima e teimava em não obedecer aos puxões que a Miquelina dava na fita enroladora.
Só havia uma solução: tentar que o homem anuísse em dar uma ajuda.
Nessa altura já ele se levantara do sofá da sala onde adormecera e estava a engalanar-se para mais uma saída.
Mas, para não chamar alto e assim ferir os ouvidos sensíveis do consorte, ela preferiu chegar junto dele e dizer:
- Oh homem! A persiana do nosso quarto não desce. Podes ir lá dar um jeito?
- Não desce? E que raio é que tu fizeste para ela não descer? É sempre a mesma merda! Mexes numa coisa...estragas! – refilou o cada vez menos querido marido.
- Eu sei que faço muitas asneiras, Tenório, mas tu tens habilidade para arranjar estas coisas. Vai lá, está bem? – disse a mulher numa representação cénica de alto gabarito.
- Pronto! Eu vou já! – condescendeu o chefe da família.
E pouco depois a vidraça estava aberta e o homem sobre o parapeito da janela. Após algumas tentativas infrutíferas, berrou:
- Oh Lina! Traz-me a caixa das ferramentas e acende a luz.
Ela foi buscar o material e aproximou-se da janela entregando-lhe a velha peça de madeira carunchosa onde estavam guardadas as coisas com que eram feitos os arranjos em casa.
Ele segurou-a com uma mão e a Miquelina, rápida como um raio, deu-lhe um forte empurrão.
O corpo do Tenório tombou para o exterior e a força da gravidade fez o resto.
Ainda se ouviu um grito estridente mas que depressa se tornou abafado e, logo a seguir, um barulho surdo atestava que o homem tinha atingido o fim da viagem.
A Miquelina veio à janela e gritou:
- Socorro! Acudam! O meu homem caiu à rua!
E repetiu. E repetiu.
Mas interiormente, sorriu e pensou:
- Acabou a escravidão!
O Tenório jazia ensanguentado e um líquido vermelho ía lentamente tingindo o pavimento molhado junto do corpo inerte.
Alguém chamara o 112.
Depressa levaram o homem, mas já era cadáver.
Depois, tudo se processou como mandam as regras: autópsia, luto, burocracias, funeral, investigação sumária e, como vira muitas vezes na televisão, a Miquelina achou que tinha cometido o crime perfeito.
Durante os dias em que tudo isso decorria, a persiana continuava teimosa, sem baixar.
Com a auto-estima no alto, certo dia a Miquelina decidiu-se.
- Raios partam a persiana que não desce! Mas eu trato do assunto.
E, resoluta, abriu a parte envidraçada e empoleirou-se no balcão para dar um esticão forte na maldita.
E conseguiu!
A teimosa cedeu e desceu, mas a Miquelina também desceu indo cair mesmo junto do sítio onde jazera o corpo do seu antigo amor.
Sempre vivera de expedientes, sem um trabalho seguro e consistente, e gostava de mostrar ser um macho. Dizia poder aquilo que não podia e ter aquilo que não tinha. Um bazófias.
E bem esperto fora ao casar-se, depois de vários anos de vida mais ou menos em comum, com a Miquelina.
Esta, trabalhadora e submissa, era o exemplo acabado de quem se deixou converter num ponto bem pequenino deixando para o seu amor de juventude o palco e as luzes.
Mas para o seu homem andar bem vestido, com os sapatos engraxados, brilhantina no cabelo e bigodinho de arame, esfalfava-se ela para ganhar um salário numa fábrica e para tratar da casa e do marido durante o resto do tempo.
Do Tenório e do filho Tiago, rapaz que não negava a paternidade ao navegar na vida como um barco que parava em cada mulher como se fosse um porto. Ultimamente andava metido com uma alternadeira dum bar manhoso que, segundo as más-línguas, o ía sustentando e aos seus vícios. Raramente vinha a casa dos pais e sabe Deus por onde andaria.
Também no prazer pelos copos os dois eram parecidos bem como no gosto de dar umas porradas nas mulheres.
Volta e meia, a Miquelina aparecia com um olho negro ou com umas nódoas noutras partes do corpo que, ao contrário do que dizia, não eram resultado de fogosas noites de sexo mas de umas “pancadinhas de amor”.
A diferença de gerações não era nada notória nos dois homens e para isso seguramente contribuíram os bons conselhos que o Tenório dera ao herdeiro. Alguns bons conselhos e muitos maus exemplos, diga-se.
Mas, com o passar do tempo, a Miquelina começou a detestar o amor da sua juventude e da sua vida. Começou a ficar farta do fala-barato e custa-caro. Cada vez mais saturada. Cheia até à ponta dos cabelos.
Numa tarde outonal de um domingo em que o homem ficara a dormir de tarde para curar a bebedeira do sábado à noite, e em que uma chuva miudinha afastava as pessoas das ruas daquele bairro de casas de renda económica, foi a mulher fechar a persiana da janela no quarto de casal do pequeno apartamento no 3º andar elevado onde viviam.
Mas não conseguiu.
Estava presa em cima e teimava em não obedecer aos puxões que a Miquelina dava na fita enroladora.
Só havia uma solução: tentar que o homem anuísse em dar uma ajuda.
Nessa altura já ele se levantara do sofá da sala onde adormecera e estava a engalanar-se para mais uma saída.
Mas, para não chamar alto e assim ferir os ouvidos sensíveis do consorte, ela preferiu chegar junto dele e dizer:
- Oh homem! A persiana do nosso quarto não desce. Podes ir lá dar um jeito?
- Não desce? E que raio é que tu fizeste para ela não descer? É sempre a mesma merda! Mexes numa coisa...estragas! – refilou o cada vez menos querido marido.
- Eu sei que faço muitas asneiras, Tenório, mas tu tens habilidade para arranjar estas coisas. Vai lá, está bem? – disse a mulher numa representação cénica de alto gabarito.
- Pronto! Eu vou já! – condescendeu o chefe da família.
E pouco depois a vidraça estava aberta e o homem sobre o parapeito da janela. Após algumas tentativas infrutíferas, berrou:
- Oh Lina! Traz-me a caixa das ferramentas e acende a luz.
Ela foi buscar o material e aproximou-se da janela entregando-lhe a velha peça de madeira carunchosa onde estavam guardadas as coisas com que eram feitos os arranjos em casa.
Ele segurou-a com uma mão e a Miquelina, rápida como um raio, deu-lhe um forte empurrão.
O corpo do Tenório tombou para o exterior e a força da gravidade fez o resto.
Ainda se ouviu um grito estridente mas que depressa se tornou abafado e, logo a seguir, um barulho surdo atestava que o homem tinha atingido o fim da viagem.
A Miquelina veio à janela e gritou:
- Socorro! Acudam! O meu homem caiu à rua!
E repetiu. E repetiu.
Mas interiormente, sorriu e pensou:
- Acabou a escravidão!
O Tenório jazia ensanguentado e um líquido vermelho ía lentamente tingindo o pavimento molhado junto do corpo inerte.
Alguém chamara o 112.
Depressa levaram o homem, mas já era cadáver.
Depois, tudo se processou como mandam as regras: autópsia, luto, burocracias, funeral, investigação sumária e, como vira muitas vezes na televisão, a Miquelina achou que tinha cometido o crime perfeito.
Durante os dias em que tudo isso decorria, a persiana continuava teimosa, sem baixar.
Com a auto-estima no alto, certo dia a Miquelina decidiu-se.
- Raios partam a persiana que não desce! Mas eu trato do assunto.
E, resoluta, abriu a parte envidraçada e empoleirou-se no balcão para dar um esticão forte na maldita.
E conseguiu!
A teimosa cedeu e desceu, mas a Miquelina também desceu indo cair mesmo junto do sítio onde jazera o corpo do seu antigo amor.
47 Comments:
Conclusão desta história:"não faças mal à espera que daí venha o bem!" Isto dizia a minha avó...
Mais uma história engraçada! Parabéns António e UM ÓPTIMO ANO DE 2007!
A desgraça deste crime perfeito ou mais que perfeito ... foi da autoria do Teótonio e da Miquelina!...complementavam-se...um ao outro!
E andam por aí tantos Tenórios com falta de uma Miquelina! Depois de um dia de trabalho , com as tarefas domésticas por fazer no regresso a casa ainda apanham estes machos, donos da pobre mulher que os ama e vá lá saber-se porquê ( no caso destas que ganham o pão na fábrica, nas tarefas domésticas, na limpeza de escritórios...) levam uma vida agarradas a quem as não merece. Contas a história de uma forma tão empolgante que até imaginei o Tenório, vi-o na minha frente,olhei a amargurada da Miquelina, submissa , quase sem voz, e com uma vontade enorme de " despachar a besta".
Deste um fim muito triste à Lina. Achaste que ela merecia acabar como fizera ao seu homem? Foi castigo?
Tu lá sabes António, mas contaste muito bem este crime perfeito,uma história curta de uma vida longa e penosa de um casal imperfeito.
Continua a dar-nos estes retratos fiéis da nossa sociedade com o teu discurso perfeito.
Beijinhos
Maria
O Teótonio afinal era o Tenório!mas como o nome do sujeito (julgava-se o chico esperto da história...)não é muito vulgar...ups... enganei-me!
O destino marcou a hora...como sabes é a minha ironia. Posso dizer?? Merda! No sentido que está espectacular o que escreveste. E o final...idem! Ora bem. Beijos.
Quem com ferro mata com ferro morre!! Deste ainda não tínhamos falado. Lembrei-me agora.
meu deus do céu!!!
ainda mal me refiz do sucedido. o desfecho da acção muda a cada parágrafo. quando pensamos numa coisa outra sucede-lhe o curso dos acontecimentos.
eu, toda contente com o destino do pulha e depois ela... coitada.
seja como for... vou preparar-me para novas surpresas do teu novo investimento ficcionista.
abraço da leonoreta
Obrigada pelas palavras deixadas no poemaseimagens. Sim, Albertokorda é o Vitor Lopes. Beijos meus.
Crime e castigo
antónio,
gostei, uma vez mais.
mas escapou-me algo, ou a história não é conclusiva quanto ao destino da Miquelina?
beijinhos.
Sinceramente quando comecei a ler, tive que interromper por diversas vezes, respirar fundo e pensar...já passou!
Mas para mim Miquelina nunca deveria ter feito o que fez e o fim dela surpreendeu-me, mas jamais considero esta história como "engraçada", mas "dramática" por ser a dura realidade de muitos homens e mulheres por esse mundo fora, numa vivência entre quatro paredes!
Beijos
Gargalhadas:)
Muito bom este conto e com muito humor:-)
beijos
Não há crime perfeito! Ou então os mortos também se vingam!!!
Mas foi pena, sabes... ambas as mortes.
A 1ª. porque ela afinal poderia com um pouco de força de vontade, ter"despachado" o Tenório pela porta fora... talvez se o tivesse feito, o destino não se vingasse!
Tens razão! Nunca escreveria uma estória como esta...
A minha vocação é realmente, escrever estórias de amor...
até porque sou uma apaixonada por vocação...
Um belo texto, sem dúvida... mas realmente, o crime não compensa!
Beijinho e tem um bom 2007, especialmente com AMOR!!
António:
Uma história muito bem contada com um fim inesperado. O Tenório, a Miquelina, a persiana e o "fado"...
Beijo
Um fim surpreendente, que não esperava! É das tuas melhores histórias!... Arrisco a dizer que é uma história verídica! Será?... ;)
Mais uma magnífica história,(só a minha grande gripe me autorizou a lê-la hoje).
Bem retratada. Sem lamechice, muito real!
Infelizmente, uma história séria. Talvez até verídica!!!
Somos o país da Europa que mais mal trata as mulheres (as crianças estão em primeiro lugar. Uma vergonha!) O espanhol está à nossa frente nas tareias, porradinha que baste, os portugueses nos homicídios (domésticos).
Um tipo de homem e de comportamentos que novamente se começam a ver.
Um excelente texto, para ser discutido em escolas, entre amigos, organizações, etc.
Foca vários temas importantíssimos e sempre actuais; a falta de auto-estima, a violência doméstica, a instabilidade económica, a prostituição, a regressão social!
Parabéns, este é mais um texto, magnificamente bem escrito .
Bjs,
GR
Para "GR":
Olá, Guida!
Obrigado pelo comentário.
Tudo o que disseste está certo. Todos esses aspectos são aflorados.
Mas quando imaginei a história fartei-me de rir.
Mas eu sou louco, não é?
E sádico também!
E um tanto satírico.
ah ah ah
Beijinhos
Olá António,
Varios conceitos se misturam neste teu texto. Valores morais, sociais e éticos são aqui confrontados fornecendo vasto(s) tema(s) para debate.
Interessante esta história por deixar a cada um "trabalhinho" para fazer em casa rsssss.
Beijinhos
Ana Joana
Para "ana joana":
Obrigado pela visita e pelo comentário.
Como já disse à GR, deu-me muito gozo escrever este pequeno texto.
Acho que estou ficando muito sádico.
ah ah ah
Beijinhos
Para já, e sem ter lido o texto, adorei o nome da personagem: Tenório....
Faz-me lembrar o Ambrósioooooooo.
looool
Bem, até já!
Bjinhos
Retiro o que disse. O Tenório não tem nada a ver com o Ambrósioooooo.
É muito bom este texto não só pelo final surpreendente, mas especialmente pelo retrato escrito de tantos casos verídicos de agressões, prepotência, machismo, e de um acomodar-se a uma vida amorfa e sofrida.
Gosto muito destes teus contos, são excelentes.
Um bjinho grande e que 2007 te sorria (também nas letras).
...Bom Ano meu A.!
Que seja imenso em coisas boas...luminosas e doces.
Muita Saúde A....muito A.mor.
A.braço tamanho do mundo.
(...por lá algum sossego.)
:)
Tenório Finório...
Feliz 2007! :)
Olá
gostei
UM BOM ANO NOVO
beijo
Eis o que se chama um final feliz.
Gostei do desenrolar da historia, mas eu dava-lhe um outro final.Contudo foste tu quem a escreveu e não eu. ~
Votos de um ano "recheado" de coisas maravilhosas............
Intemporal.blogs.sapo.pt
Para "intemporal":
Obrigado pela visita e um FELIZ 2007 para ti.
Olá!
Quanto ao texto, é um espectáculo.
Quanto a seres louco, ai de nós que não fôssemos. Estávamos perdidos.
Abraços.
Parabéns António.... Mais um ano, mais uma velinha.... E que tal um texto alusivo à data? Ou é só nos aniversários de casamento??? eheheh
Beijinhos da tua amiga que anda fugida...
....mas que não se esquece do teu aniversário... para que todos saibam aqui no blog... 6 de Janeiro! Só podia ser não é? UM verdadeiro rei!
Mais beijinhos....
Abram alas
Abram portas
Os reis magos acabam de chegar!
Para oferecer uma prenda
Ao António que nasceu
Num dia frio de rachar!
Não rima mas é verdade!
António, Feliz Aniversário!
Mil bjs,
GR
Parabéns, António!
58 anos! Bonita idade! Não há idades feias nem tão pouco idade para se ter juizo e tu "perdeste a cabeça" por um blog em muito boa hora.Pudemos, assim, conhecer-te e passar a partilhar contigo momentos muito bonitos da tua vida.Hoje é um desses momentos.
Esta de em Dia de Reis nascer foi uma "ideia brilhante". Presentinho especial para os pais que te foram presenteando muito ao longo da vida. Presentes embrulhados em carinho, amizade, alegria, honestidade, simpatia...
Oxalá continues a fazê-los por muitos anos, com saúde, e conta sempre com a minha amizade. É recente mas já é forte.
Beijinhos
Maria
No dia de Reis envio-te os meus parabéns pelo teu aniversário!! Um dia muito feliz. Muitos beijos meus.
Vim dar-te os parabéns:)
Muitas felicidades e continua a escrever estas "estórias", que tão bem o sabes fazer:)
beijinhos*
Pois é, uma historia de ficção aqui contada e cheia de emoção linha-a-linha, deve haver contudo, muitas parecidas por aí, mas reais, apenas a parte final não é coincidente porque não são todas as pessoas que tem a coragem de executar a sentença final.
Bom fim de semana.
JMC
BOM DIA!HOJE VENHO EXPRESSAMENTE DIZER-TE PARABÉNS ANTÓNIO!!! PARABÉNS A VOCÊ! UM DIA MUITO FELIZ!!!
Beijo
Querido amigo,
Venho aqui não para comentar o blog, mas para lembrar este dia tão especial do teu aniversário!
Muitos parabéns!
Muita saúde, amor, paz e alegria, são os votos sinceros desta amiga que te admira e te adora, de coração.
Paula
Rastaparta o estore que estragou o arranjinho à mulher!O Tenório já estava despachado, podia ter deixado estore para outro que também fosse para lá a armar-se aos cucos! Ai, vizinho, isto não é bem assim! Não fique a pensar que eu sou uma exterminadora, mas olhe que há gajos que merecem... E gajas também! Enfim, essa teve azar!
Beijinhios!
Não sei porquê o meu comentário não apareceu, de maneira que, resolvi repeti-lo.
Considero este teu conto um dos melhores. Não esperava este desfecho e fez-me lembrar dum filme antigo (não me recordo do nome) em que ela matava o marido com a perna congelada dum borrego. Perna essa que, depois de assada no forno, foi comida por ela e pelas amigas. Daí a arma do crime ter ido à vida.Pensei que a Miquelina ia ter a mesma sorte, mas enganei-me...
Um abraço
O crime não compensa! De verdade!
Cada vez me parece mais que podia perfeitamente publicar um livro de contos!
Parabéns!
poesiamgd.blogspot.com
Olá António
Para que não se escape o dia que nem só de Reis é feito, venho trazer-te um grande "xi" com muita amizade e carinho e desejar-te um dia cheiinho de doces sorrisos.
PARABÉNS
e que daqui a um ano estejamos por aqui a comemorar.
Um bjinho grande e uma flor
António, sem dúvida um crime perfeito e muito bem escrito, como já é teu hábito
mas hoje o dia é diferente para ti, hoje fazes anos, os Reis já chegaram, já deram os seus presentes
eu espero que continues a somar muitos mais anos como este, com muita felicidade misturada
Parabéns, meu bom amigo, por mais um aniversário
deixo-te um abraço meu e beijinhos
lena
Para "becas":
És uma querida!
Muito obrigado.
Beijinhos
Para "GR":
És uma querida!
Muito obrigado.
Beijinhos
Para "JMC":
Obrigado pelo comentário.
Volta sempre.
Um abraço
Para "poesiamgd";
Obrigado pela visita e pelo comentário.
Volta sempre!
O trânsito por aqui esteve difícil!!
Coloquei-me na fila (sim, porque o que eu ia dizer poder ser mal interpretado...eheh)mas acho que estava ali um calmeirão que não me deixava entrar!!
Então não estive com rodeios... dei a volta ao quarteirão e aqui estou só para te deixar um abraço de PARABÉNS!
Bem... já se apagaram as luzes da festa e o meu bolo e a minha taça de espumoso??
Prontos! Para o ano faço fila mais cedo e ninguém me arranca daqui sem...pois é isso...
Beijitos ;)
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