Eu sou louco!

Irreverência, humor, criatividade, non-sense, ousadia, experimentalismo. Mas tudo pode aparecer aqui. E as coisas sérias também. O futuro dirá se valeu a pena...ou melhor seria ter estado quietinho, preso por uma camisa de forças! (este blog está registado sob o nº 7675/2005 na IGAC - Inspecção Geral das Actividades Culturais)

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quinta-feira, fevereiro 22, 2007

Histórias curtas IX - Uma avaria eléctrica

- Adriano! Está aqui um foco fundido – falou, num tom de voz mais alto que o costume, a Judite Sampaio.
- Diz, filha! – respondeu o marido que estava a vestir-se.
A mulher saiu do quarto de banho e, já perto do seu homem, repetiu:
- Está um foco fundido ali dentro, na casa de banho.
- Ah...logo, quando vier ao fim da tarde, eu substituo-o. Há luz suficiente e eu agora estou com pressa.
- Está bem, meu querido!
Passado pouco tempo ambos saíram de casa.
A mulher, com vinte e seis anos, alta e magra, mas de uma magreza sadia e que a fazia muito elegante, cabelo abaixo dos ombros, liso e pintado de loiro, cara bonita, ar sensual, foi para a escola onde teria o último dia de trabalho antes de umas curtas férias pascais.
O homem, Adriano Lopes, com quasi trinta anos mas parecendo mais velho, também alto e magro, com um ar macilento e cansado que acentuava as olheiras profundas, os olhos escuros e o cabelo liso e negro. Trabalhava no sector comercial de uma empresa pelo que saía bastante e, algumas vezes, pernoitava noutras paragens.
Quando regressou a casa já a sua Ju, com quem casara há três anos, o esperava deitada na cama. Era assim quasi sempre. A professora era mulher de intensa sexualidade e o Adriano via-se e desejava-se para a satisfazer minimamente. Talvez estivesse aí a origem do seu ar cansado e pálido.
- Meu amor! Anda cá! Vem apagar o fogo da tua mulherzinha que já está a arder.
E o Adriano lá se enfiava na cama para cumprir a sua obrigação conjugal. Às vezes não o conseguia pois a sua resistência tinha limites, mas o medo de que outro ocupasse o seu lugar, ou parte dele, impelia-o a dar o que tinha e o que não tinha. Até já usara Viagra!
Saciada a voracidade da sua mulher, foi buscar uma lâmpada de foco para substituir a que se finara de manhã.
Fez a mudança mas...nada! Repetiu a operação, fui buscar outro foco mas sempre sem resultado.
- Oh Ju! Há aqui um problema qualquer. É capaz de ser o transformador que está escondido no tecto falso que deu o berro. O melhor é chamar o electricista.
- Achas que sim? Então vou telefonar para o Sr. Manuel – disse ela.
- Está bem! Liga!
E a mulher pegou no telefone e seleccionou o nome de Manuel Electricista.
A conversa foi rápida. O Manuel gostava de ir àquele apartamento fazer arranjos pois o aspecto provocador da senhora fazia-o ter uma boa performance sexual ao chegar a casa, o que muito agradava à sua Maria.
Desligou o telefone, a Judite, e falou:
- Ele vem cá amanhã ao fim da tarde. Como sabes, já estarei de férias e não me custa estar aqui para lhe abrir a porta.
- Ok! Amanhã eu vou andar por fora e devo chegar só à noite, mas tarde. Portanto não contes comigo para o jantar.
- Já mo tinhas dito. Mas é pena, meu amor! Por isso, logo à noite vais ter de me compensar – desafiou ela.
- Se tiver forças, Ju!
- Se não tiveres eu uso os meus tónicos secretos e tu arrebitas logo.

No dia seguinte pelas seis e meia da tarde, tocou a campaínha do apartamento.
- Olá, Sr. Manuel! Faça o favor de entrar – disse, com voz afectuosa, a dona da casa que estava vestida com um roupão de verão, semitransparente, que permitia ver parte das suas formosuras e adivinhar facilmente as outras.
- Com licença, senhora! – e o Manel passou para o interior da habitação com os olhos arregalados a ver aquele corpo em contraluz.
- Ah...deixe-me acender as lâmpadas! Até me esqueci com este calor! – desculpou-se a guerreira.
E continuou:
- Venha atrás de mim que eu levo-o ao quarto de banho onde há o problema.
- Sim senhora! – balbuciou o electricista.
- É aquele foco! – disse, apontando para o tecto.
- Estou a ver! – respondeu o artista – Posso usar este banquinho?
- Sim! Mas é melhor descalçar-se para não o estragar – sugeriu a Judite.
- Tem toda a razão! – e o Manel tirou as sapatilhas que usava.
- Enquanto o senhor arranja isso eu vou preparar uma banheira com gel de espuma para relaxar. Pode estar à vontade! – disse ela.
Mas o Manuel não ficou nada à vontade. Antes pelo contrário.
- Sim senhora! – gaguejou, desconcertado.
E enquanto tratava de reparar a avaria, ía ouvindo o barulho da água com espuma que enchia parte da banheira e dentro da qual se movia a mulher.
Ele deitava uma olhadela de vez em quando mas, a cortina fechada, não lhe permitia ver nada.
Até que:
- Está pronto, minha senhora! – avisou.
- Disse alguma coisa, Manuel? – questionou a dona com uma voz de tal forma sensual que até arrepiou o electricista.
- Sim senhora! Já está pronto! Tive de substituir o transformador.
- Então agora não se importa de me esfregar aqui um bocadinho as costas?
O sujeito, rapaz de vinte e poucos anos, alto e com uma boa figura, achou que aquilo era um descarado convite e respondeu:
- Com todo o prazer! Mas, para não molhar a roupa, vou ter de me despir.
- Claro! Dispa-se e entre aqui na banheira. Até fica a saber como é bom um banho nesta espuma.
E em alguns segundos o jovem estava a mostrar o seu corpo musculoso e o seu falo intumescido, de pé, dentro da banheira.
- Mas que homem, Manel! Deita-te aqui e brinca comigo.
E nem é possível descrever o que foi aquela meia hora seguinte pois, com tanta espuma, pouco se conseguiu ver. É preferível usar a imaginação.
Mas foi prazer carnal, total e absoluto, certamente.
Já saciados, ainda brincaram um pouco até que alguma coisa provocou uma forte irritação nos olhos da jovem.
- Ai! Os meus olhos! Não vejo nada! Esta espuma não costuma fazer-me arder tanto os olhos – queixou-se.
E, com as pálpebras cerradas, abriu uma parte da cortina para apanhar um lençol de banho.
Mas alguém se esquecera do secador de cabelo sobre a peça de pano turco e, pior do que isso, o aparelho eléctrico ficara ligado à tomada da corrente.
Ao puxar o toalhão, o secador caiu na água.
O curto-circuito iluminou todo o compartimento até tudo ficar escuro e em silêncio.
Só passados uns segundos, e refeito do susto, perguntou o Manel:
- A senhora está bem?
- Eu estou, embora a tremer. Nem sei como estou viva!
O homem puxou o fio do secador e desligou-o da tomada. Depois levantou-se e saiu da banheira dizendo:
- Vou enxugar-me e rearmar os disjuntores. É melhor a senhora sair da água e enxugar-se.
Pouco depois, já as luzes estavam acesas e os dois estavam-se secando quando ela perguntou:
- Oh Manuel! Não deveríamos ter morrido electrocutados?
- Felizmente a água é boa condutora e a banheira tinha ligação à terra. Assim, a descarga fez-se através dela e não dos nossos corpos – esclareceu o técnico.
- Graças a Deus! Ainda me custa acreditar que estou bem. Mas nos filmes as pessoas morrem electrocutadas, que eu já vi! – afirmou, ainda pouco esclarecida, a mulher.
- Isso é nos filmes! Actualmente, as regras de segurança, se forem cumpridas, evitam muitos acidentes – esclareceu o jovem.
E continuou:
- Bom! É melhor ir-me embora! A senhora fica bem, não fica?
- Acho que sim!
- Óptimo! Eu ainda demoro um bocadinho a arranjar-me. Mas depois posso ir sossegado?
- Sim! Mas tenho de lhe pagar! – lembrou-se a Judite.
- Um dia destes eu passo cá e trago-lhe a conta – respondeu o Manel.
- Está bem! Telefone-me que eu digo-lhe qual o dia e hora melhores para cá vir. Você é um tipo electrizante, Manel, e eu gosto de descargas!

34 Comments:

Blogger Maria Carvalho said...

António!!!! Ah ah ah se me visses a rir ao ler a tua história, aposto que rias ainda mais do que eu!!! Espectacular!! Adorei!!! Toda a descrição é fantástica, eu já estava a ver mesmo tudo (sem luz...). Só pensei que o final fossem os dois mortos na banheira! Mas isso seria um final evidente demais para ti! Adorei. Milhões de beijos, já que o nariz partido não me impede...eh eh eh ainda rio.

3:15 da tarde  
Blogger Peter said...

Coitado do Adriano. Mas se calhar, com aquelas saídas e ar macilento, é bem capaz de ter trabalho extra.

Tal como a Paula Raposo, também pensei que o final fosse o marido encontrá-los aos dois electrocutados na banheira.

Já não se pode acreditar em livros ou filmes policiais e ainda bem para os dois.

RAG (Rir Às Gargalhadas)

4:10 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Olá, meu querido amigo!

Ainda não li a história, não tive oportunidade de rir como a Paula já o fez mas voltarei para te comentar.
Beijinhos

4:13 da tarde  
Blogger PoesiaMGD said...

Ai que eu já pensava que esta mulher também ia morrer!!!! Um homem fraquinho, pobre dele... e mulher do diabo!!! Má parelha! Costuma ser ao contrário, mas as tuas histórias são sempre o contrário do que a gente espera... aí é que está o encanto! Gostei muito!

7:48 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

"Tempos modernos"... antigamente seria o leiteiro.

8:02 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Se ao menos fosse possivel descrever em comentário uma gargalhada fenomenal.. António estas histórias são de chorar a rir e de chorar por mais!!
Mas a história da banheira colada à terra não engulo ahahhahaha, quiseste dar um final feliz aos "puritanos"!
Bjs adorei

8:23 da tarde  
Blogger Papoila said...

António:
Ah Ah ah... electrocudos não esperava mas lá que o Adriano foi encontrar a mulher mais calma, lá isso foi...Os electro choques são óptimos para sossegar o facho... ah ah ah... Nesta noite ela vao ter muito sonito... ah ah ah... Tu tens uma imaginação prodigiosa.
Beijo

9:01 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

seu malandreco!..a receber palmas e sorrisinhos maliciosos, hein?
merecidos!(vou andar toda a noite com esta na boca: "ai manel, muda-me aqui o casquilho!!)"

10:41 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Olá António!

Ganda Judite!!!! rssssss É assim mesmo rsssssss, quando a fomeca aperta, um bom ´"pão" é uma excelente opção! ahahahah Alèm disso, gostando ela do seu Adriano, deve preservá-lo, evitar esgotá-lo. Com o tempo ele vai ser o primeiro a sabotar o contador sempre que se sentir sem apetencia para a função.

Estás muito destemido Antoninho!

Beijinhos
Ana Joana

10:45 da tarde  
Blogger António said...

Para "jampg":
Isso era antes do Thomas Alva Edison...eh eh

Abraço

11:59 da tarde  
Blogger António said...

Para "nena":
Obrigado pelo teu comentário iluminado...eh eh.

Beijinhos

12:29 da manhã  
Blogger António said...

Para "ana joana":
Olá!
Obrigado pelo "comment".
Destemido, eu?
Eu que nem descrevi a cena quente dentro da banheira para não ter de pôr aqui uma bolinha vermelha?
Tu nem me queiras ver destemido que até te dá uma coisa má (ou boa)!
ah ah ah

Beijinhos

12:33 da manhã  
Blogger Flor de Tília said...

Ora bem, começar a manhã com uma história destas não está nada mal. Repito: estás um contador de histórias, genial! Essa arquitectura mental já faz de tudo.Com estilo! Com que então, desta vez um conto erótico onde deixaste o prazer da banheira ao correr da imaginação de cada um. E até nisso foste o máximo!Largas à imaginação debaixo da alva espuma do amor ardente. Quanto à Judite,iniciou os treinos para pôr o enfezadito do marido ainda mais debilitado. Não creio que só o electricista tome bem conta daquela fome devoradora mas que deu muito bem conta do recado pelo que descreveste é verdade.
Voltando à história, que cresceu um bocadinho mais, vá lá saber-se porquê, está muito bem contada. A descrição e a narração encadeiam de maneira a fazer um conjunto harmonioso neste conto bem divertido.
Mas , escritor, deixa-me dizer-te que esperava mesmo que ambos ficassem num banho de amor eterno. Isso não aconteceu. Voltaremos a ter a Judite com o electricista quando ele lhe vier apresentar a conta?
Verdade, verdadinha, não me parece. Já deves estar noutra.
Beijinhos

7:48 da manhã  
Blogger amigona avó e a neta princesa said...

Oi António, não sei se vou conseguir postar mas recebi uma dica do amigo rodas.
Tenho passado por aqui vezes sem conta apesar dos problemas com a net. Mais tarde passo para ler a história...Beijo de saudades...

10:20 da manhã  
Blogger Cusco said...

E quando lá vou voltou (esquecera-se de telefonar avisando!!) nas escadas ao encontrar o homem do gás perguntou-lhe: Então a senhora está em casa?
-Sim mas já eu tive de esperar que pagasse ao canalizador..não sei se hoje consegues alguma coisa..!

bom-fim-semana e até breve
SE DEUS QUISER

11:48 da manhã  
Blogger Outsider said...

Um conto erótico, hein? Muito bem contada esta história, só tive pena que a devassa rapariga não tivesse castigo, mas isso seria previsível demais. Pobre Adriano...
Um Abraço.

4:47 da tarde  
Blogger lena said...

Ai António, meu amigo

isto é para rir e eu apesar de andar em baixo ri e muito,
já imaginava os dois com o "pernil" esticado, ou encolhido e o Adriano chegar e ver o espectáculo

mas tu como sempre soubeste dar a volta e surpreender-nos com o tal fio terra

a minha imaginação é fértil e consegui através das tuas palavras, sentir a água tépida a correr, encher a banheira, uma espuma deliciosa e envolvente, mas isso é mérito teu que com palavras fazes que viagem no tempo

e não digo mais, pois a imaginação ainda deu para mais

tu arranjas cada história e és um excelente contador, António

parabéns por nos ofereceres momentos como estes, tão bem narrados, é delicioso ler-te

abraço-te como sempre, com um grande carinho

beijinhos para ti

lena

4:56 da tarde  
Blogger Isamar said...

Estás cá um contador de histórias! Exímio!Ludibrias a imaginação de qualquer leitor! Nesta , a previsibilidade indicava a morte por electrocução dos dois amantes mas com os teus conhecimentos electrotécnicos e químicos optaste por uma solução pouco viável para leigos em matéria de electricidade. Nem me passava pela cabeça que a única hipótese não tivesse sido a morte dos dois amantes. Pois tu, que até já "mataste" alguns, salvaste-nos de mais dois finados, protegidos de Eros, para que no futuro pudessem ter novos encontros, à luz , de outras fantasias da "tua" Ju.
Estás um contador de policiais, de fantásticos, de eróticos e de sei lá que mais. Não páras de nos surpreender. Estou expectante quanto ao próximo. É que isto vai num crescendo tal e leio com tanto interesse que, mal acabo um, quero outro. Mãos à obra, António! Continua, que leitores não te faltam.
Beijinhos

6:29 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Fartei-me de rir e essa mulher não fazia mais nada???? chiça, pobre do marido, cumprindo????? e mesmo assim ah ah ah!!!!
Desconhecia essas regras de segurança nas banheiras.
Foi um belo momento de descontracção!

7:47 da tarde  
Blogger Leonor said...

antonio!!!
palavra de honra.
tu gostas de abanar as pessoas. quem te lê e as coitadas que saem do teu taclado, porque hoje em dia quem é que escreve à mão? - eu, no barco ou no comboioo.

por diversas vezes pus-me a adivinhar o fim mas penso que ja te preveniste contra os espertinhos como eu.

foi um susto com o secador. um espanto com a continuidade da vida e um deboche com aqueles dois.
contudo, ele nunca quebrou o verniz: chamou-a de senhora até ao fim.
seja como for, criaste um espaço para nos descontrair e isso é bom.
abraço da leonoreta

11:14 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Boa António,

Electricistas de vinte anos, encartados e já com toda a experiencia tecnica, teorica e profissional, já deve ser produto dos novos metodos de ensino profissional.
Tambem já tem noção de tecnicas comerciais, como pagamentos diferidos, especie de garantia, sempre se vai mantendo a cliente, e um banhinho ao fim de um dia de trabalho, realmente nunca fez mal a ninguem!!.

Bom fim de semana.

JMC

3:29 da tarde  
Blogger António said...

Para "jmc":
Claro que o nosso electricista teve formação específica.
Mas em cursos de formação profissional promovidos pelas associações patronais que são os melhores e dão garantia de emprego quasi a 100%.
Estou certo ou estou errado?
Obrigado pela visita.

Uma abraço

3:39 da tarde  
Blogger wind said...

Gargalhadas, muito me ri neste teu mini-conto:))))
Arranjas sempre artimanhas novas.ehehehhe
beijos

4:44 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Esta tua história fez-me lembrar uma anedota genial :-)
Ele para ela:
- Olha, querida! Já sabes! Estamos casados, mas a minha vida é super ocupada!
- Claro, Amorzito!
- À 2ª vou jantar com os colegas ao clube dos empresários, chego tarde, ok?
-Tudo bem!
-À 3ª não posso perder o golfe!
-Mas claro, Amor, chegas tarde, não é?
-À 4ª, reunião na empresa. Boss é boss, querida. Deita sempre para as tantas. Não contes comigo!
- Oh, meu doce, eu entendo!
-À 5ª temos que rever os objectivos, ver o que há ainda para cumprir. Janto qualquer coisa no bar da empresa.
-Amorzinho, eu adoro-te!
-À 6ª vamos todos lá do escritório ver como está a andar a construção do pavilhão novo!
E antes que ele dissesse o programa para o fim de semana ela diz-lhe, nas calmas:
- Olha, meu doce, é muito simples!Estejas ou não estejas, todas as noites, ficas já a saber, há "queca" cá em casa.

Beijicos e bom fim de semana.
Tu lembras-te de cada uma, António!
Só tu para me fazeres rir.
Desculpa a brejeirice mas não resisti :-)

6:02 da tarde  
Blogger Caiê said...

Homem! Estou sem palavras, coisa que raramente me acontece!
Era óbvio que ela ia dormir com o electricista, mas... essa da descarga eléctrica, seguida de ele ainda a continuar a tratar por senhora ( "a senhora está bem?") e, finalmente, de ela querer que ele lá volte porque gosta de descargas electrizantes... está DEMAIS! ah ah ah! Tiveste uma imaginação fenomenal, um fino corte satírico, e muito bom final. E tudo isto se podia passar, atenção--- ;)

7:55 da tarde  
Blogger António said...

Para "gr":
Olá, Guida!
Obrigado pela tua apreciação a este meu texto.
Todavia, recomendo que não tentes fazer a experiência com o secador em tua casa.
ah ah ah

Beijo meu

10:23 da tarde  
Blogger Isamar said...

Passei para reler e desejar-te uma boa noite.
Beijinhos

11:21 da tarde  
Blogger Rosa Silvestre said...

Que grande avaria eléctrica!
Olá António, belo conto erótico, um pouco apimentado...mas o que fazer a uma "chica caliente" e a um companheiro que não "dá conta do recado" na sua própria casa.
Heheheh!
Pensava que, no fim, morriam os dois electrocutados, mas escaparam a esse fim trágico.
Belo conto, onde me fartei de rir!Um beijinho!

11:26 da manhã  
Blogger Fragmentos Betty Martins said...

Querido António

Que electrizante história:))

Bem humorada escrita e descrita - com a riqueza dos teu detalhes, que não deixas falhar nada!!!

Beijinhos com carinho
BDomingo

4:18 da tarde  
Blogger Da Casa da Mathilde said...

Um conto interessante. Bem escrito. Com graça.
Um abraço

7:42 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Ai António oque me ri com a tua história. Como sempre contas tão bem, com tantos pormenores e bom ritmo que até me fazes entrar na história e imaginar a cena toda!!!
Beijinhos

9:23 da tarde  
Blogger LUIS MILHANO (Lumife) said...

O REGRESSO

Os amigos insistiram no regresso do “BEJA”.

O desejo íntimo também era grande…

Porque não dar vida de novo a este projecto?

Além das notícias do Alentejo voltamos a ter outros

temas interessantes e sempre a lembrança dos

bons Poetas Alentejanos e não só.

Assim decidimos voltar e esperar o bom acolhimento

de sempre dos Amigos que aqui encontrei e dos

novos que porventura nos visitem.

Abraços amigos

10:41 da tarde  
Blogger GP said...

Como o tempo é pouco só li meia dúzia de frases. E gostei. Prometo que quando o Sócrates me der a reforma, que almejo, vou ler tudo. Ainda por cima fala da terra (Matosinhos) que adoptei como minha, apesar de ser tripeira de gema (nascida na Rua de Sá da Bandeira).
Parabéns!
Graça Pimentel

10:15 da tarde  
Blogger Teresa said...

assanhada essa senhora, hein!
...mas verdade seja dita, quem não gosta de umas descargas de vez em quando? ;)
beijinhos

10:50 da tarde  

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