Um grande susto
Lembram-se de vos falar num tal Fausto (ou Bouças) no texto de 16 de Dezembro último e que intitulei de “Natal e Ano Novo na grande família”?
Não?
Era o jovem empregado dos meus tios Simão e Bela que tinham a pensão onde decorriam as concorridas ceias da grande família.
Já se estão a recordar?
Exactamente!
Esse mesmo!
O que representava o papel de Pai Natal, de Ano Velho e Ano Novo para gáudio de miúdos e graúdos.
De seu nome Fausto Enes da Silva, filho de uma mãe de vários filhos, cada qual com seu pai, vivia miseravelmente num casebre lá em cima, no caminho do monte sobranceiro à terra piscatória: Vila Praia de Âncora.
Ainda muito jovem foi trabalhar para os meus tios e era o parceiro favorito do mais novo dos meus primos, o Nando, pois tinham a mesma idade.
Ali cresceu, dali partiu para a guerra, ali se fez homem e dali se fez marido e pai.
Como ando numa onda de histórias com mortes, alucinações e outras coisas mais ou menos macabras, lembrei-me de uma peripécia ocorrida com o Fausto.
Todas as noites ele saía já tarde do trabalho e subia, através de carreiros que muito bem conhecia, por entre silvados e muros ou muretes feitos de pedras graníticas, por zonas descampadas ou por quintais proibidos, até à pobre casa onde chegava com alguma comida para a mãe e os irmãos.
Foi numa noite invernosa, com chuva intensa e um vento cortante que, em certo ponto do percurso, sem iluminação pública e com a lua escondida deixando tudo mergulhado numa escuridão quasi total, sentiu ser-lhe arrancada a boina que lhe agasalhava a cabeça.
E o rapaz, que ao tempo deveria ter cerca de vinte anos, nem para trás olhou: correu tanto quanto pôde impulsionado pelo pavor de ser seguido por quem lhe havia roubado a útil peça da indumentária.
Chegou a casa a deitar os bofes pela boca.
Apagou as luzes, disse à mãe que tinha deixado cair o embrulho com a comida pelo caminho, trancou bem as portas e janelas, verificou que não havia ninguém nas proximidades e foi dormir.
Na manhã seguinte, acordou a pensar quem lhe teria arrancado a boina.
Vestiu-se e meteu pés ao caminho, monte abaixo, rumo à vila, seguindo o percurso habitual que era, naturalmente, o inverso do da véspera.
Eis que, ao desfazer uma curva do caminho, viu a sua boina pendente de um ramo do silvado, presa por um espinho, bamboleando ao sabor da brisa matinal.
Rui-se a bom rir do pânico em que ficara na noite anterior e quando chegou à pensão não resistiu a contar a história.
Escusado será dizer que nessa manhã, e durante algum tempo, esta desventura do Bouças foi motivo de chacota e gargalhadas em toda a vila.
Para finalizar, deixem-me fazer uma perguntinha inocente: e se isto tivesse acontecido consigo...sim, consigo...junto a um cemitério?
Não?
Era o jovem empregado dos meus tios Simão e Bela que tinham a pensão onde decorriam as concorridas ceias da grande família.
Já se estão a recordar?
Exactamente!
Esse mesmo!
O que representava o papel de Pai Natal, de Ano Velho e Ano Novo para gáudio de miúdos e graúdos.
De seu nome Fausto Enes da Silva, filho de uma mãe de vários filhos, cada qual com seu pai, vivia miseravelmente num casebre lá em cima, no caminho do monte sobranceiro à terra piscatória: Vila Praia de Âncora.
Ainda muito jovem foi trabalhar para os meus tios e era o parceiro favorito do mais novo dos meus primos, o Nando, pois tinham a mesma idade.
Ali cresceu, dali partiu para a guerra, ali se fez homem e dali se fez marido e pai.
Como ando numa onda de histórias com mortes, alucinações e outras coisas mais ou menos macabras, lembrei-me de uma peripécia ocorrida com o Fausto.
Todas as noites ele saía já tarde do trabalho e subia, através de carreiros que muito bem conhecia, por entre silvados e muros ou muretes feitos de pedras graníticas, por zonas descampadas ou por quintais proibidos, até à pobre casa onde chegava com alguma comida para a mãe e os irmãos.
Foi numa noite invernosa, com chuva intensa e um vento cortante que, em certo ponto do percurso, sem iluminação pública e com a lua escondida deixando tudo mergulhado numa escuridão quasi total, sentiu ser-lhe arrancada a boina que lhe agasalhava a cabeça.
E o rapaz, que ao tempo deveria ter cerca de vinte anos, nem para trás olhou: correu tanto quanto pôde impulsionado pelo pavor de ser seguido por quem lhe havia roubado a útil peça da indumentária.
Chegou a casa a deitar os bofes pela boca.
Apagou as luzes, disse à mãe que tinha deixado cair o embrulho com a comida pelo caminho, trancou bem as portas e janelas, verificou que não havia ninguém nas proximidades e foi dormir.
Na manhã seguinte, acordou a pensar quem lhe teria arrancado a boina.
Vestiu-se e meteu pés ao caminho, monte abaixo, rumo à vila, seguindo o percurso habitual que era, naturalmente, o inverso do da véspera.
Eis que, ao desfazer uma curva do caminho, viu a sua boina pendente de um ramo do silvado, presa por um espinho, bamboleando ao sabor da brisa matinal.
Rui-se a bom rir do pânico em que ficara na noite anterior e quando chegou à pensão não resistiu a contar a história.
Escusado será dizer que nessa manhã, e durante algum tempo, esta desventura do Bouças foi motivo de chacota e gargalhadas em toda a vila.
Para finalizar, deixem-me fazer uma perguntinha inocente: e se isto tivesse acontecido consigo...sim, consigo...junto a um cemitério?
37 Comments:
em primeiro lugar evito passar sempre junto aos cemiterios. entrar neles nem me falem nisso. la dentro tudo se mexe e nada é de confiança.
quanto ao susto teria ficado sem voz e ter-me-ia dado uma síncope. não tenho dúvidas.
abraço da leonoreta
É sempre com prazer que leio o teu blog e admiro a tua capacidade narrativa.
As recordações são a única coisa que levamos deste mundo.
Abraço
antonio
fizeste-me rir com a ultima parte do teu comentario. quanto á primeira, obrigado como sempre pela tua gentileza.
mas eu corria á biqueirada os mortos?
bom! sabes que a minha escola ja foi muita coisa entre elas um posto de saude e ... imagina... uma igreja. a sala mortuaria é a sala onde dou aulas agora.
por acaso ainda nao me aparecebi de nada. também, com os gritos que eu dou as almas devem fugir todas a sete pés.
deves ter razao.
abraço da leonoreta
Já me ri :)
Se encontrasse a minha boina pendurada numa árvore de um cemitério ia ser uma grande problema.. tenho deamasiada imaginação e a minha cabeça não ia parar de pensar em todas as hipóteses. E pior que tudo, a incerteza ia moer-me o juizo eternamente. Gostei. Beijos
Querido António
Esta é a resposta que eu encontro dentro daquilo que eu sei e aprendi – sobre a pontuação
Peço imensa desculpa de ser longa – mas não consegui sintetizar – mais. Se te deres ao trabalho de ler
Aqui tens.
O emprego de travessões, de exclamações, de reticências para enfatizar idéias e emoções. Com relação aos poetas românticos e não só, é notável. Na escrita de Castro Alves, por exemplo, a grandiloquência e o tom hiperbólico, que o caracterizam, revelam-se também através da pontuação.
A exacerbação dos sentimentos, tão própria da poesia romântica e também na escrita surreal, encontra-se marcadamente demonstrada com o emprego de sinais combinados, como exclamação e reticências, revelando o esforço de externar a intensidade da emoção vivida.
É importante destacar que o uso dos sinais de pontuação implica também a supressão deles. Assim, não empregar os sinais esperados também pode constituir efeito estilístico, permitindo, inclusive, mais de uma leitura.
Entre os autores que utilizaram tal recurso, cita-se Mário de Andrade. Em “Macunaíma”, a enumeração com nomes de coisas da mesma espécie sem separação por vírgulas constitui um procedimento a destacar.
A supressão de sinais gráficos acha-se presente também em Clarice Lispector, como recurso de representação do fluxo do pensamento do personagem. E estava a esquecer-me de Mário de Sá Carneiro
Conclui-se, pois, que , no caso específico do texto literário, mostra-se frequente uma atitude caracteristicamente pessoal do uso da pontuação, na produção de efeitos expressivos. Portanto, do mesmo modo que existe uma língua literária dentro da língua escrita corrente, existe uma pontuação literária dentro do sistema de pontuação corrente.
Proceder o autor dentro de um padrão sintático-semântico ou rítmico-semântico, ao pontuar o texto, ou não fazer uso de qualquer sinal gráfico, dependerá da intenção daquele que produz o texto.
Beijinhos
(Eu já volto para comentar)
Meu querido: mais uma história escrita com toda a inspiração tua. Que sentiria eu? Junto ao cemitério? Numa noite invernosa de temporal? Não sei. Só quando passar pelo mesmo saberei. Beijos.
António, meu amigo,
de novo a ler-te e se tivesse boina eu mesmo a tirava, rendida pela tua escrita
e sem medos meu amigo
partilhas deliciosos momentos, onde a imaginação toma conta do subconsciente e viaja na tua bela escrita
não é normal ter ou sentir medos, enfrento tudo com muita calma
não ficava com medo, nem nada que se pareça, o cemitério é um lugar normal a qualquer hora do dia
abraço-te sempre com muita ternura
beijinhos meus
lena
De volta
Ao teu estilo. Ao bom estilo que tu nos habituaste
Pode ser deveras assustador__________para quem tem medo de cemitérios
Eu não tenho. Já fui a cemitérios (não em portugal) que são lugares bastantes aprazíveis – lindos - tanto de dia como de noite. Por isso o que de lá viesse não me iria assustar.
Beijinhos
Meu querido amigo!
Mais uma história rocambolesca bem ao estilo a que nos habituaste.Gostei imenso!Já to tinha dito, eu ou a minha prima, que escreves de uma forma simples, difícil de fazer, bem atractiva, que nos deixa suspensos até ao fim, sempre imprevisível.Leio de um trago estes contos curtos e mais leria se mais houvesse. Fazes um encadeamento do texto com uma maestria notável e suscitas no leitor uma curiosidade tão grande que , com toda a certeza, não há quem o leia na diagonal. Saboreio palavra a palavra, ideia a ideia,analiso as personagens e não dá para dizer que este Bouças era um medricas. Eu teria feito o mesmo se tivesse força para o fazer ou talvez tivesse desmaiado no local onde o ramo atrevido lhe tirara o boné. Quanto à última questão que aqui deixas, costumo dizer que só quem passa por elas é que sabe, mas eu,atrevo-me a dizer-te que correria a sete pés. A morte faz parte da vida mas não sei bem lidar com a vida para além da morte.
Beijinhos escritor! Continua a contar pedaços da vida com recortes de fantástico e atemorizador.
Louvo o teu poder criativo, bem como a especial subtileza com que narras os teus contos e nos brindas com as tuas histórias.
Fartei-me de rir imenso.
Um abraço e até breve e um bom fim de semana.
Um grande susto mesmo! Como sempre, um texto muito interessante numa linguagem simples, clara e cativante.
Este teu jeito "louco" para contar estas histórias não podia ser melhor.
Foi um susto muito bem pensado e ainda melhor escrito. Quanto ao fim, não sei se te diga se te conte, mas penso que pedia aquelas botas das sete léguas e corria a bom correr.
Beijinhos!!!!!
Rapaz, você é louco mesmo. Porquê? Porque esse blog é louco. E, um blog tão louco só pode vir de uma mente louca!
No bom sentido!
Meu outro blog: http://umcasal.blogspot.net
"E assim continuas, António, numa de ilusões, alucinações, imaginações e outras que tais. Mas, o certo, o certo mesmo, é que continuas entusiasmado e a entusiasmar os teus assíduos leitores. Tens, além de um imaginário excelente, um jeito inato para este tipo de conto. Este e os outros, que aqui nos tens contado, podiam constar num interessante livro de contos da vida real que teria, com toda a certeza, tanto ou mais sucesso que outros que aparecem nos escaparates dos livreiros. Quanto ao nosso amigo Bouças não ganhou para o susto ainda que tenha rido a bom rir no dia seguinte. Junto de um cemitério ter-me-ia
deixado... Voltarei para reler. Beijinhos E porque tenho
dificuldade em publicar de outra maneira ,continuo a enviar assim o comentário.
p.s. Este foi o meu primeiro comentário a este post antes do António ter ficado tolhido na sua camisa de forças.E porque ele teve a amabilidade de mo enviar e eu já tinha feito outro, aqui ficam dois comentários de alguém que muito em breve terá de acabar com o blog. Só consigo comentar desta maneira!
Eu cá nem sei! Ou dava-me uma coisinha, ou então... Está a ver não está, ó vizinho António?... E logo eu que ando a ver uns filmes de espíritos, aqui na Tv! Agora parece que está na moda falar de espítos e de extraterrestres!Imagino como deve ter ficado o moço!
Obrigado pelas suas visitas. É para que vocemecê veja o raio de vizinhas que eu tenho!
Passe bem o domingo.
Confesso que não sei bem! Eu já estive sentada numas escadas à porta de um cemitério à meia noite na conversa com uma amiga... Daí... não sei mesmo!
Mais uma bela história!
António, foi giro o passeio. Tirei umas notas.
Abraço
Gargalhadas:)))
Pequeno conto cheio de humor:)))
Se fosse comigo parava, porque quando há algo que aos outros faz gritar ou correr, eu fico quieta .lololol
beijos
Amigo
Penso que já descobri como assinar correctamente com o nome do blog.
Assim sendo, vou ficando por aqui. É que isto está a dar uma trabalheira!Ora não acerto no nome do usuário, depois é a password, eu sei lá! Valha-me Santo Ambrósio!
Beijinhos
Olá António:
Há 5 anos em Oxford quando fui visitar a minha filha que vivia em Howard Street o caminho mais rápido para Madalen Street atravessava um cemitério que são bem diferentes dos nossos. Só o fiz de dia e acompanhada...
À noite por mais que ouvisse protestos ninguém conseguiu fazer-me atravessá-lo.
Beijo
Para "GR":
Olá Guida!
Obrigado pelo teu comentário.
Se precisares de agasalhos, diz.
Precisas de uma boina por causa do frio?
ah ah ah
Beijinhos
Bom dia António! Um bom domingo, apesar da chuva.
Beijinhos
Bom se me tivesse acontecido o mesmo que ao Fausto ... junto a um cemitério, ficava cheia de medo e "bazava" a bom bazar!!!!!
Em relação ao medo infundado, já me aconteceu (aos 15 anos)dirigir-me ao meu quarto, com a luz apagada, onde tinha um armário com espelho e vi uma figura reflectida que não distingia bem... fiquei momentaneamente aterrorizada com vontade de bazar, mas depois pensei iluminar o referido quarto e vi a minha imagem reflectida! hehehe!
Beijinhos!
Coitado do pobre Bouças, fartei-me de rir.
Quanto à tua pergunta: nunca tive medo dos mortos, não me incomoda nada cemitérios e afins, porque de facto nada me dizem. Em Angola havia alguns do meu grupo que tinham pavor dos cemitérios, sobretudo quando visualizavam as chamas que ocorriam esporadicamente devido à electricidade dos corpos. Pois bem, um dia desafiaram-me...ah não tens medo pois não? então à meia noite quero ver se entras...e o troco? um almoço.
Ficaram do lado de fora e fui. Um dos mais atrevidos pregou-me um susto e eu sem saber quem era, dei-lhe uma bolachada que fugiu. Lá voltei e ganhei a aposta. No almoço, eh pá que te aconteceu? tens a cara inchada, credo rapaz. Ahh caí e muito depois é que eu soube que fui eu a autora do hematoma:):):):)
Apanho sustos de outra forma, por exemplos con cretinos na estrada, mas nunca a pensar em almas de outro mundo lolll
Beijos e um Bom Domingo
Olá, António!
Então, depois de todas as partidas que por aqui andam, não me saiu uma idade, que deve ser maravilhosa, um quarto de milénio, um signo que não é o meu e tantas , tantas peripécias para contar?
Mas tu dás o desconto.
Beijinhos!
Isabel
Olá!
Bom trabalho.
Parabéns
Obrigada pelo elogio!
Um abraço
Olá, António!
Já eliminei a idade. Anos? Não caio na asneira de os fazer mas tu sabes que a meia centena já lá vai." Sou mecinha da tua geração"
Andámos na escola quase ao mesmo tempo.
Beijinhos
desde a mais tenra infância (lol, parece a entrada de um livro do século xix) que tenho visto mortos e gente a dar o último suspiro, pelo que os cemitérios em nada me assustam. de facto, vivi alguns anos junto de um.
no entanto, sublinho que respeito muito as experiências paranormais que pelas quais determinadas pessoas passam (mesmo os casos imaginados... eh eh eh!). mas a maior parte deles nem se dá junto a cemitérios, tanto quanto tenho ouvido contar. beijinhos.
Olá António,
Estou mesmo a imaginar o pobre Fausto eheheheh!
Quanto aos cemitérios, são locais que não me impressionam. Na minha adolescencia vivi em Tete (Moçambique) e o cemitério tinha uma localização previligiada. A vista ao por do sol era fabulosa e o rio Zambezi passava perto. Não esqueço os fins de tarde passados a brincar por lá e a apreciar aquela paisagem. Hoje continuo a não ter sentimento nenhum especial nesses locais essencialmente porque acredito que o que lá se encontra é mesmo aquilo que não presta. O que de bom cada um deixa cá, está guardado dentro do coração dos que privaram/conheceram/amaram enquanto sobreviverem.Para além disso ..... rssssss boinas na minha cabeça mal feitinha, nunca!
Beijinhos António e obrigada por me divertires com estes teus relatos.
Ana Joana
Para "ana joana":
Olá!
Obrigado pelo teu comentário.
Faz-te bem rir, segundo dizem, portanto ficas a dever-me um favor.
Sabes o que quero em troca?
Que ponhas uma boina na cabeça, tires uma foto e ma mandes...ah ah ah.
Beijinhos
depois desta historia, assomou-me logo ao espirito..se queres sair para curtir, chamó antonio..chamó antonio..(deixaste-me um sorrisinho malandreco)gira a historia, vou voltar.quanto ao cemitério,é um local de culto e de oração que me faz respeitá-lo.nunca medo, os meus fantasmas, consegui ultrapassá-los,agora dos vivos..isso sim,fujo de alguns a sete pés..ás vezes, nem com pés nem andarilhos..raaaspa-te..
Querido António,
As coisas que contas e da forma que contas. Oha estou aqui a morrer de rir porque a imaginar a cena.
Não há dúvida que o medo somos nós que o fabricamos dentro de nós.
Sempre achei e tu vens dar-me ainda mais razão.
Beijinhos
O pior foi quando no outro dia ao tirar a boina reparou bem nela. No forro em letras vermelhas, molhadas ainda, (Ou seria sangue?) a palavra: OBRIGADO.
Apalpou a cabeça, os cabelos… não estavam molhados.
Até breve
SE DEUS QUISER
Para "nena":
Nunca tinha visto este nick por aqui.
Obrigado pela visita e pelo comentário.
Volta sempre!
Beijinhos
Meu Caro António, nós os "owners", como nos chamas, somos:
"conversadores
Peter
Bluegift
Ant"
O A. Pinto Correia aí há uns 2 anos que não faz parte do blog.
Desculpa lá, mas "o seu a seu dono".
Abraço
Ai nena, só tu para me fazeres rir. António ela é boa cachopa mas levou com uma dose de gás hilariante para uns dias e anda inspirada..
Beijos para tu tambem.. essa dos vivos.. eu tenho pavor que me pelo do meu vizinho.. hehe é um morto vivo
Ai Homem ... eu tinha fanicado por três dias no mínimo...
xi
maria de são pedro
P.S. e sou eu uma mulher que anda no meio de lobos.
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